UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CINCIAS AGRRIAS E

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS CAMPUS DE JABOTICABAL MÁQUINAS DISTRIBUIDORAS

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS CAMPUS DE JABOTICABAL MÁQUINAS DISTRIBUIDORAS DE ADUBOS E CORRETIVOS JABOTICABAL - SP Setembro - 2016

INTRODUÇÃO Como aplicar

INTRODUÇÃO Como aplicar

INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES: Corretivo: neutralizar acidez dos solos. Ex: calcário. Fertilizante/adubo: mineral ou orgânico, natural

INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES: Corretivo: neutralizar acidez dos solos. Ex: calcário. Fertilizante/adubo: mineral ou orgânico, natural ou sintético, fornece um ou mais nutrientes para as plantas. Alto custo! Necessidade do solo/planta. Vazão: massa do produto liberada por unidade de tempo. kg min-1 ou g min-1. Dose: massa do produto liberada por unidade de área. kg ha-1 ou g m-2.

INTRODUÇÃO Ø Fertilizantes: q Orgânicos: - Sólidos - Pastosos - Líquidos q Químicos: -

INTRODUÇÃO Ø Fertilizantes: q Orgânicos: - Sólidos - Pastosos - Líquidos q Químicos: - Sólidos (Granulados) - Líquidos - Gasosos Ø Corretivos: q Sólidos

INTRODUÇÃO Consumo de fertilizantes - Brasil SENAR Paraná, 2012

INTRODUÇÃO Consumo de fertilizantes - Brasil SENAR Paraná, 2012

INTRODUÇÃO Influência do fertilizante no custo de produção Ø A calagem e adubação são

INTRODUÇÃO Influência do fertilizante no custo de produção Ø A calagem e adubação são responsáveis por aproximadamente 50% dos ganhos de produtividade.

INTRODUÇÃO Brasil: 70% de importação de fertilizantes 40% 92% 80%

INTRODUÇÃO Brasil: 70% de importação de fertilizantes 40% 92% 80%

INTRODUÇÃO Ø A forma de distribuição do produto no solo, principalmente a uniformidade de

INTRODUÇÃO Ø A forma de distribuição do produto no solo, principalmente a uniformidade de distribuição, pode ser tão importante quanto sua dose. Ø Máquina que distribui adubo no solo: q DISTRIBUIDORA q ADUBADORA

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DOSADOR: - Define a vazão do produto.

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DOSADOR: - Define a vazão do produto.

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DOSADOR 1. Gravitacionais: Abertura regulável e agitador 1 - Reservatório 2 -

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DOSADOR 1. Gravitacionais: Abertura regulável e agitador 1 - Reservatório 2 - Dosador gravitacional 3 - Agitador mecânico 4 - Alavanca reg. vazão 5 - Pêndulo Balastreire & Coelho (1992)

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DOSADOR 2. Volumétricos: Retirada contínua a) Esteira: 1 - Mecanismo dosador 2

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DOSADOR 2. Volumétricos: Retirada contínua a) Esteira: 1 - Mecanismo dosador 2 - Chapa raspadora 3 - Cardan 4 - Mecanismo distribuidor Mialhe (1986)

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DOSADOR 2. Volumétricos: b) Rosca sem-fim:

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DOSADOR 2. Volumétricos: b) Rosca sem-fim:

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DOSADOR 2. Volumétricos: c) Rotor dentado

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DOSADOR 2. Volumétricos: c) Rotor dentado

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DISTRIBUIDOR: - Define a forma e a largura da deposição.

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DISTRIBUIDOR: - Define a forma e a largura da deposição.

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DISTRIBUIDOR 1. Queda livre: 1 - Alavanca reguladora Vazão 2 - Reservatório

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DISTRIBUIDOR 1. Queda livre: 1 - Alavanca reguladora Vazão 2 - Reservatório 3 - Torre acoplamento 4 - roda acionamento agitadores 5 - Apoio

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DISTRIBUIDOR 2. Força centrífuga:

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DISTRIBUIDOR 2. Força centrífuga:

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DISTRIBUIDOR 3. Pendular:

CLASSIFICAÇÃO: MECANISMO DISTRIBUIDOR 3. Pendular:

TIPOS DE DISTRIBUIDORES/ADUBADORES:

TIPOS DE DISTRIBUIDORES/ADUBADORES:

TIPO: 1. A LANÇO: Ø Ø Otimização do processo com mecanismos simples Compactos Aplicam

TIPO: 1. A LANÇO: Ø Ø Otimização do processo com mecanismos simples Compactos Aplicam o corretivo em faixa maior que a largura do mesmo Grande capacidade de trabalho

TIPO: 1. A LANÇO: a) Pendular: Ø Menor uniformidade quando o adubo adere no

TIPO: 1. A LANÇO: a) Pendular: Ø Menor uniformidade quando o adubo adere no interior do pêndulo Ø Largura de trabalho: função do comprimento do tubo Ø Média de 12 m de largura de trabalho Ø Acionamento TDP

TIPO: 1. A LANÇO: b) Discos: Ø Ø Ø Um ou mais discos com

TIPO: 1. A LANÇO: b) Discos: Ø Ø Ø Um ou mais discos com defletores Discos giram em sentidos opostos Largura de trabalho pode superar 20 m (adubo granulado) Irregularidade na distribuição (velocidade e tamanho dos grânulos) Queda em locais diferentes do disco

TIPO: 1. A LANÇO: b) Discos: Ø Dose depende: Ø Abertura da comporta Ø

TIPO: 1. A LANÇO: b) Discos: Ø Dose depende: Ø Abertura da comporta Ø Rotação dos discos Ø Inclinação dos defletores Posição 1: maior densidade, menor alcance Posição 2: maior alcance

TIPO: 1. A LANÇO: Ø Largura de distribuição ≠ Largura de trabalho Ø Necessidade

TIPO: 1. A LANÇO: Ø Largura de distribuição ≠ Largura de trabalho Ø Necessidade de sobreposição entre passadas. Depende: • mecanismo de projeção (discos ou pendulares) • tipo de adubo

TIPO: 1. A LANÇO: De arrasto Montados Autopropelidos

TIPO: 1. A LANÇO: De arrasto Montados Autopropelidos

TIPO: 2. EM FAIXAS: a) Gravitacionais: Ø Ø Queda livre do depósito Distribui em

TIPO: 2. EM FAIXAS: a) Gravitacionais: Ø Ø Queda livre do depósito Distribui em filetes Dosagem por comportas reguláveis Acionamento por rodas da máquina (dosagem proporcional com a velocidade)

TIPO: 2. EM FAIXAS: a) Gravitacionais: Ø Ø Boa uniformidade de distribuição Faixa de

TIPO: 2. EM FAIXAS: a) Gravitacionais: Ø Ø Boa uniformidade de distribuição Faixa de deposição é igual a largura do reservatório Baixa capacidade de trabalho (largura da máquina) Problemas para passar em porteiras

TIPO: 2. EM FAIXAS: b) Helicóide: Ø Ø Ø Queda livre do depósito (maior)

TIPO: 2. EM FAIXAS: b) Helicóide: Ø Ø Ø Queda livre do depósito (maior) Saídas laterais – transporte por helicóide Rotação da helicóide Aumenta capacidade de trabalho Saídas laterais dobram, facilitando transporte

TIPO: 3. EM LINHAS INDIVIDUAIS: Cultivadores 1 - Chassi 2 - Pneu acionamento 3

TIPO: 3. EM LINHAS INDIVIDUAIS: Cultivadores 1 - Chassi 2 - Pneu acionamento 3 - Engate 3 pontos 4 - Variador velocidade 5 - Descanso 6 - Linha adubo (disco duplo desencontrado) 7 - Adubadora 8 - Mexedor 9 - Mangueira

TIPO: 3. EM LINHAS INDIVIDUAIS: Semeadoras adubadoras

TIPO: 3. EM LINHAS INDIVIDUAIS: Semeadoras adubadoras

TIPO: 4. ORG NICO:

TIPO: 4. ORG NICO:

TIPO: 5. LÍQUIDO:

TIPO: 5. LÍQUIDO:

AGRICULTURA DE PRECISÃO? 4 ton ha-1 2 ton ha-1 0 ton ha-1

AGRICULTURA DE PRECISÃO? 4 ton ha-1 2 ton ha-1 0 ton ha-1

AGRICULTURA DE PRECISÃO!

AGRICULTURA DE PRECISÃO!

PROTÓTIPO

PROTÓTIPO

REGULAGENS Ø Alinhamento Ø Nivelamento Longitudinal Tranversal

REGULAGENS Ø Alinhamento Ø Nivelamento Longitudinal Tranversal

REGULAGENS Cardan RPM Ideal

REGULAGENS Cardan RPM Ideal

REGULAGENS Dose: kg ha-1 Q (kg min-1) = D (kg ha-1) x V (km

REGULAGENS Dose: kg ha-1 Q (kg min-1) = D (kg ha-1) x V (km h-1) x L (m) / 600 Q = Vazão D = Dose de adubo V = Velocidade de trabalho L = Largura de trabalho

REGULAGENS Exemplo: Aplicar 500 kg ha-1 de adubo (dosagem) Velocidade de 6 km h-1

REGULAGENS Exemplo: Aplicar 500 kg ha-1 de adubo (dosagem) Velocidade de 6 km h-1 Largura de trabalho: 12 m Vazão? ? ? Q (kg min-1) = D (kg ha-1) x V (km h-1) x L (m) / 600 Q = 500 x 6 x 12 / 600 Q = 60 kg min-1

REGULAGENS • Coletar 60 kg em 1 minuto • Trator parado com apenas TDP

REGULAGENS • Coletar 60 kg em 1 minuto • Trator parado com apenas TDP acionada • Pode-se usar lona

REGULAGENS Ø Qual dose a máquina está aplicando? • Coletar com lona a quantidade

REGULAGENS Ø Qual dose a máquina está aplicando? • Coletar com lona a quantidade de adubo • 1 minuto • Pesar Exemplo: Coleta: 65 kg min-1 Velocidade de 6 km h-1 Largura de trabalho: 12 m Q (kg min-1) = D (kg ha-1) x V (km h-1) x L (m) / 600 D = [65 x 600] / [6 x 12] D = 542 kg ha-1

REGULAGENS CAPACIDADE DE CAMPO: A capacidade de campo é aplicada a máquinas e implementos

REGULAGENS CAPACIDADE DE CAMPO: A capacidade de campo é aplicada a máquinas e implementos que, para executarem uma operação agrícola, devem se deslocar cobrindo uma determinada área. Ø CCt (Teórica): Largura teórica x veloc. teórica Ø CCe (Efetiva): Área trabalhada / tempo de produção o Eficiência de campo: tempo efetivamente trabalhado no campo: o Para distribuidores de fertilizantes e corretivos: 75%; o Largura efetiva deverá ser obtida por meio de testes em campo, lembrando-se da sobreposição (10%). Cce Largura de distribuição (m) x Velocidade (km/h) x eficiência de campo (%) = 1000

REGULAGENS CAPACIDADE DE CAMPO: Exemplo: Largura de distribuição = 12, 6 m Velocidade =

REGULAGENS CAPACIDADE DE CAMPO: Exemplo: Largura de distribuição = 12, 6 m Velocidade = 6 km/h Eficiência de campo = 75% Largura de distribuição (m) x Velocidade (km/h) x eficiência de campo (%) Cce = 1000 12, 6 x 6, 0 x 75 Cce = 1000 CCe = 5, 67 hectares/hora (ha/h)

REGULAGENS TEMPO TOTAL DE OPERAÇÃO Exemplo: Propriedade de 680 ha Quanto tempo levarei para

REGULAGENS TEMPO TOTAL DE OPERAÇÃO Exemplo: Propriedade de 680 ha Quanto tempo levarei para concluir esta operação? ? Área de 680 hectares 1 hora ____ 5, 67 hectares X horas _______ 680 hectares X = 680 / 5, 67 Tempo total = 120 horas

REGULAGENS CAPACIDADE DO DEPÓSITO Exemplo: Capacidade do depósito = 7. 500 kg Dose =

REGULAGENS CAPACIDADE DO DEPÓSITO Exemplo: Capacidade do depósito = 7. 500 kg Dose = 1. 500 kg/ha Quantos hectares a máquinas conseguirá aplicar? ? 1. 500 kg ______ 1 hectare 7. 500 kg ______ X hectare X = 7. 500 / 1. 500 X = 5 hectares

REGULAGENS Largura de trabalho: Ø Adubadoras Gravitacionais: - igual largura da máquina (uniformização entre

REGULAGENS Largura de trabalho: Ø Adubadoras Gravitacionais: - igual largura da máquina (uniformização entre passadas) Ø Adubadoras a lanço: - Alcance do adubo não é constante - Influenciado: - velocidade dos elementos de projeção - granulometria do adubo - Vento (intensidade e direção) - Necessário calibração!

COMO TRABALHAR

COMO TRABALHAR

NÃO DEIXE DE CONSULTAR! Manual do proprietário

NÃO DEIXE DE CONSULTAR! Manual do proprietário