UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP Campus de BauruSP FACULDADE
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP - Campus de Bauru/SP FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Civil 2156 - ALVENARIA ESTRUTURAL MODULAÇÃO Prof. Dr. PAULO SÉRGIO DOS SANTOS BASTOS (wwwp. feb. unesp. br/pbastos) Bauru - Set/19 1
AMARRAÇÃO ENTRE PAREDES 2
AMARRAÇÃO ENTRE PAREDES Existem dois tipos: direta e indireta. Direta: ocorre o entrosamento alternado dos blocos das paredes que se interceptam, entre as fiadas. Indireta: não ocorre o entrosamento alternado dos blocos das paredes que se interceptam. Ocorre uma junta a prumo entre as paredes. 3
AMARRAÇÃO DIRETA 4
AMARRAÇÃO INDIRETA 5
AMARRAÇÃO DIRETA 6
AMARRAÇÃO DIRETA 7
AMARRAÇÃO DIRETA 8
AMARRAÇÃO DIRETA 9
AMARRAÇÃO DIRETA 10
AMARRAÇÃO DIRETA 11
AMARRAÇÃO DIRETA 12
AMARRAÇÃO DIRETA Fonte: Tauil, C. A. ; Nese, F. J. M. Alvenaria estrutural – Metodologia de projeto, Detalhes, Mão de obra, Normas e ensaios. São Paulo, Ed. Pini, 2010, 183 p. 13
AMARRAÇÃO INDIRETA 14
AMARRAÇÃO INDIRETA 15
AMARRAÇÃO INDIRETA 16
AMARRAÇÃO INDIRETA (TAUIL e NESE, 2010) 17
AMARRAÇÃO INDIRETA (TAUIL e NESE, 2010) 18
AMARRAÇÃO ENTRE PAREDES A amarração direta possibilita a interação entre as paredes, onde a carga de uma parede se espalha para as paredes adjacentes que a interceptam. A interação leva à tendência de uniformização de tensões nas paredes, ao longo da altura do edifício, o que é altamente benéfico, estruturalmente e economicamente. 19
AMARRAÇÃO ENTRE PAREDES É muito importante ressaltar que as paredes verticais dos blocos de uma fiada devem apoiar-se sobre paredes verticais dos blocos da fiada inferior, para assim ocorrer a transferência das cargas verticais. Isso leva à perfeita coincidência dos septos (vazios) ao longo das fiadas. 20
AMARRAÇÃO ENTRE PAREDES A junta a prumo (junta numa mesma linha reta vertical) deve ser evitada tanto quanto possível na parede, principalmente em edifícios de vários pavimentos, pois diminui as resistências das paredes. Em construções de pequeno porte é às vezes utilizada por questões estéticas. 21
MODULAÇÃO A modulação é imprescindível ao projeto, fundamental para a Alvenaria Estrutural resultar econômica e racional. Modular um arranjo arquitetônico significa acertar suas dimensões em planta e também o pé-direito da edificação, em função das dimensões das unidades de alvenaria. A modulação evita espaços vazios e corte dos blocos. 22
MODULAÇÃO Coordenar modularmente é organizar ou arranjar peças e componentes, de forma a atenderem a uma medida de base padronizada. (Tauil e Nese, 2010) 23
MODULAÇÃO “A prática da modulação tem reflexo em praticamente todas as fases do empreendimento, pois simplifica a execução do projeto, permite a padronização de materiais e procedimentos de execução, facilita o controle da produção e aumenta a precisão com que se produz a obra, além de reduzir os problemas de interface entre os componentes, elementos e sistemas. ” http: //www. comunidadedaconstrucao. com. br/sistemasconstrutivos/1/modulacao/projeto/16/modulacao. html 24
MODULAÇÃO O módulo horizontal, ou módulo em planta, é definido pelo comprimento e pela largura da unidade (bloco). A altura do bloco define o módulo vertical, considerado nas elevações. A NBR 158734 define o módulo (M) como a distância entre dois planos consecutivos do sistema que origina o reticulado espacial modular de referência. 25
MODULAÇÃO Na modulação longitudinal de 15 cm (M -15) são utilizados blocos com 14 cm de largura e comprimentos de 14, 29 e 44 cm. Nesses blocos, a largura nominal (15 cm) é igual ao módulo (M 15). Blocos da família 14 (largura) comprimento de 29 cm e bloco especial. 26
MODULAÇÃO Módulo M-15 com blocos comprimento de 29 cm. da família 14 http: //www. comunidadedaconstrucao. com. br/sistemasconstrutivos/1/modulacao/ projeto/16/modulacao. html e 27
MODULAÇÃO Na modulação longitudinal de 20 cm (M -20), os blocos usuais tem comprimento de 39 cm, nas larguras de 14 ou 19 cm. Para a largura de 14 cm é frequente o uso do bloco especial comprimento de 34 cm. Nesses blocos, a largura nominal (15 cm) é menor que o módulo (M-20). 28
MODULAÇÃO Blocos da família 14 com 39 cm de comprimento e bloco especial. 29
UNIDADES PARA PAREDES ESTRUTUAIS Blocos de concreto 30
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Ligação em L, módulo 15 cm (bloco família 14 e comprimento 29 cm) 31
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Ligação em L, módulo 20 cm (bloco família 19 e comprimento 19 cm) (TAUIL e NESE, 2010) 32
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Ligação em T, módulo 15 cm (bloco família 14 e comprimento 29 cm) 33
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Ligação em T, módulo 15 cm (bloco família 14 e comprimento 29 cm) Borda com bloco especial de três módulos (44 cm - M-15) 34
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Ligação em T, módulo 15 cm (bloco família 14 e comprimento 29 cm) 35
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Ligação em T - Módulo 15 (bloco família 14 e comprimento 29 cm) 36
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Ligação em L e T, módulo 15 cm (bloco família 14 e comprimento 29 cm) http: //www. selectablocos. com. br/alvenaria_estrutural_detalhes_construtivos_02. html 37
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Ligação em L e T, módulo 15 cm (bloco família 14 e comprimento 29 cm) 38
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Exemplo com módulo 15 cm (bloco família 14 e comprimento 29 cm) http: //www. selectablocos. com. br/alvenaria_estrutural_detalhes_construtivos_02. html 39
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Exemplo com módulo 15 (bloco família 14 e comprimento 29 cm) Primeira fiada: 40 http: //www. selectablocos. com. br/alvenaria_estrutural_detalhes_construtivos_02. html
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Exemplo com módulo 15 (bloco família 14 e comprimento 29 cm) Segunda fiada: 41 http: //www. selectablocos. com. br/alvenaria_estrutural_detalhes_construtivos_02. html
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Exemplo com módulo 15 (bloco família 14 e comprimento 29 cm) Primeira fiada: http: //www. selectablocos. com. br/alvenaria_estrutural_detalhes_construtivos_02. html 42
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Módulo 15 – (bloco família 14 e comprimento 29 cm) 43
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Módulo 15 – (bloco família 14 e comprimento 29 cm) 44
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Módulo e Largura Iguais Módulo 15 – (bloco família 14 e comprimento 29 cm) 45
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Largura Menor que o Módulo Ligação em L, módulo 20 cm com bloco família 14 e comprimento 39 cm Não é indicado: septos não coincidem 100 %. 46
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Largura Menor que o Módulo Ligação em L, módulo 20 cm com bloco família 14 e comprimento 39 cm Uso de bloco especial [comprimento de 34 cm - um furo – maior – correspondente ao módulo (M-20), e outro menor correspondente à largura do bloco (14)]. Avaliar a disponibilidade do bloco especial. 47
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Largura Menor que o Módulo Ligação em L, módulo 20 cm com bloco família 14 e comprimento 39 cm 48 (TAUIL e NESE, 2010)
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Largura Menor que o Módulo Ligação em T, módulo 20 cm com bloco família 14 e comprimento 39 cm 49
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Largura Menor que o Módulo Ligação em T, módulo 20 cm com bloco família 14 e comprimento 39 cm Antes de projetar é necessário avaliar a disponibilidade deste bloco especial de três furos. 50
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Largura Menor que o Módulo Ligação em L, módulo 20 (bloco família 14 e comprimento 39 cm) http: //www. selectablocos. com. br/alvenaria_estrutural_detalhes_construtivos_02. html 51
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Largura Menor que o Módulo Ligação em T, módulo 20 (bloco família 14 e comprimento 39 cm) http: //www. selectablocos. com. br/alvenaria_estrutural_detalhes_construtivos_02. html 52
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Largura Menor que o Módulo Exemplo com módulo 20 (bloco família 14 e comprimento 39 cm) Primeira fiada: http: //www. selectablocos. com. br/alvenaria _estrutural_detalhes_construtivos_02. html 53
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Largura Menor que o Módulo Ligação em T, módulo 20 (bloco família 14 e comprimento 39 cm) Segunda fiada: http: //www. selectablocos. com. br/alvenaria _estrutural_detalhes_construtivos_02. html 54
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Largura Menor que o Módulo 20 (bloco família 14 e comprimento 39 cm) 55
MODULAÇÃO HORIZONTAL – Largura Menor que o Módulo 20 (bloco família 14 e comprimento 39 cm) 56
MODULAÇÃO VERTICAL 57
MODULAÇÃO VERTICAL 58
MODULAÇÃO VERTICAL http: //www. selectablocos. com. br/alvenaria_estrutural_detalhes_construtivos_10. html 59
MODULAÇÃO VERTICAL 60
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL ALVARENGA, R. C. S. S. ; SERON, C. S. ; PAES, J. L. R. ; SILVA, R. C. Utilização de plataforma CAD para modulação automática de edifícios em Alvenaria Estrutural. Prisma - soluções construtivas com pré-fabricados de concreto, n. 24, set/2007, p. 33 -38. 61
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (ALVARENGA ; SERON ; PAES ; SILVA, 2007) 62
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (ALVARENGA ; SERON ; PAES ; SILVA, 2007) 63
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (ALVARENGA ; SERON ; PAES ; SILVA, 2007) 64
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (ALVARENGA ; SERON ; PAES ; SILVA, 2007) 65
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (ALVARENGA ; SERON ; PAES ; SILVA, 2007) 66
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL SAUD FILHO, I. C. ; VERNEY, J. C. K. ; GREVEN, H. A. O uso da coordenação modular no processo projetual. Prisma - soluções construtivas com pré-fabricados de concreto. Ano VII, n. 32, out/2009, p. 39 -44. 67
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (SAUD FILHO ; VERNEY ; GREVEN, 2009) 68
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (SAUD FILHO ; VERNEY ; GREVEN, 2009) 69
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL Figura 6: Malha modular aplicada sobre o projeto original tomado para estudo de caso. (SAUD FILHO ; VERNEY ; GREVEN, 2009)v 70
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (SAUD FILHO ; VERNEY ; GREVEN, 2009) 71
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (SAUD FILHO ; VERNEY ; GREVEN, 2009) 72
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (SAUD FILHO ; VERNEY ; GREVEN, 2009) 73
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (SAUD FILHO ; VERNEY ; GREVEN, 2009) 74
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (SAUD FILHO ; VERNEY ; GREVEN, 2009) 75
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (SAUD FILHO ; VERNEY ; GREVEN, 2009) 76
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (SAUD FILHO ; VERNEY ; GREVEN, 2009) 77
EXEMPLO DE MODULAÇÃO HORIZONTAL (SAUD FILHO ; VERNEY ; GREVEN, 2009) 78
CÁLCULO DE COTAS M é a dimensão real do bloco acrescida de 1 cm (j = junta de argamassa). 79
CÁLCULO DE COTAS Figura 27 – Exemplos de comprimento de cotas em função de M. 80
CÁLCULO DE COTAS Figura 27 – Exemplos de comprimento de cotas em função de M. 81
- Slides: 81