TEXTO ARGUMENTATIVO DISSERTATIVO Argumentao arte de persuadir RETRICA

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TEXTO ARGUMENTATIVO DISSERTATIVO Argumentação, arte de persuadir

TEXTO ARGUMENTATIVO DISSERTATIVO Argumentação, arte de persuadir

RETÓRICA – Gregos e Latinos Os autores antigos que criaram escolas de argumentação: Sócrates,

RETÓRICA – Gregos e Latinos Os autores antigos que criaram escolas de argumentação: Sócrates, filósofo grego (470 -400 a. C), Aristóteles, filósofo grego (384 -322 a. C), Cícero, o mais eloqüente dos oradores romanos (106 -43 a. C), entre outros. Aristóteles definiu a argumentação como a: "arte de falar de modo a convencer". n

Dissertar e Argumentar n NA DISSERTAÇÃO tem como propósito principal expor ou explanar, explicar

Dissertar e Argumentar n NA DISSERTAÇÃO tem como propósito principal expor ou explanar, explicar ou interpretar idéias. n n dissertação podemos expor, sem combater idéias de que discordamos ou que nos são indiferentes NA ARGUMENTAÇÃO visa, sobretudo, a convencer, persuadir ou influenciar o leitor ou ouvinte. n convencer ou tentar convencer mediante a apresentação de razões em face da evidência das provas e a luz de um raciocínio coerente e consistente.

Estrutura do texto argumentativo n n n INTRODUÇÃO – apresentar o problema e a

Estrutura do texto argumentativo n n n INTRODUÇÃO – apresentar o problema e a tese (opinião). DESENVOLVIMENTO – argumentos que defende seu ponto de vista. CONCLUSÃO - retomar seu problema e apresentar saídas

INTRODUÇÃO n INTRODUÇÃO - deve conter a idéia principal a ser desenvolvida ( geralmente

INTRODUÇÃO n INTRODUÇÃO - deve conter a idéia principal a ser desenvolvida ( geralmente um ou dois parágrafos. ) É a abertura do texto, por isso é fundamental. Deve ser clara e chamar a atenção para dois itens básicos: os objetivos do texto e o plano do desenvolvimento. Contém a proposição do tema, seus limites, ângulo de análise e a hipótese ou a tese a ser defendida.

DESENVOLVIMENTO n n DESENVOLVIMENTO - exposição de elementos que vão fundamentar a idéia principal

DESENVOLVIMENTO n n DESENVOLVIMENTO - exposição de elementos que vão fundamentar a idéia principal que pode vir especificada através da argumentação, da ilustração, da causa e da conseqüência, das definições, dos dados estatísticos, da ordenação cronológica e por argumento de autoridade. No desenvolvimento são usados tantos parágrafos quantos forem necessários para a completa exposição da ideia. E esses parágrafos podem ser estruturados das cinco maneiras expostas acima.

CONCLUSÃO - é a retomada da ideia principal, que agora deve aparecer de forma

CONCLUSÃO - é a retomada da ideia principal, que agora deve aparecer de forma muito mais convincente, uma vez que já foi fundamentada durante o desenvolvimento da dissertação. (um parágrafo). Deve, pois, conter de forma sintética, o objetivo proposto na instrução, a confirmação da hipótese ou da tese, acrescida da argumentação básica empregada no desenvolvimento. Portanto. . .

PLANEJAMENTO n n n Para construir um bom texto se deve, antes de tudo,

PLANEJAMENTO n n n Para construir um bom texto se deve, antes de tudo, um planejamento. Pois escrever constitui uma tarefa difícil principalmente para aqueles que não tem o hábito da leitura. Como dizia o poeta João Cabral de Melo Neto: “Para escrever um texto se deve ter 1% de inspiração e 99% de transpiração” Portanto, escrever pressupõe pesquisa, reescrita e finalmente surge o TEXTO.

UM MÉTODO n n EVIDÊNCIA – considerada por Descartes como o critério da verdade

UM MÉTODO n n EVIDÊNCIA – considerada por Descartes como o critério da verdade – é a certeza manifesta, a certeza a que se chega pelo raciocínio (evidência de razão) ou pela apresentação dos fatos ( evidência de fatos ), independentemente de toda teoria. São cinco os tipos mais comuns de evidência: os fatos propriamente ditos, os exemplos, as ilustrações, os dados estatísticos (tabelas, números, mapas, etc. ) e o testemunho.

O fato n n Os fatos termo de sentido muito amplo, com que se

O fato n n Os fatos termo de sentido muito amplo, com que se costuma até mesmo designar toda a evidência constituem o elemento mais importante da argumentação. Mas nem todos os fatos são irrefutáveis; seu valor de prova é relativo, sujeitos como estão a evolução da ciência da técnica e dos próprios conceitos ou preconceitos de vida: O que era verdade ontem pode não ser hoje. De forma que é indispensável levar em conta essa relatividade para que eles sejam convincentes, funcionem realmente como prova.

CUIDADO COM A GENERALIZAÇÃO n n Daniella Cicarelli ao participar do programa do Jô,

CUIDADO COM A GENERALIZAÇÃO n n Daniella Cicarelli ao participar do programa do Jô, em meados de setembro de 2005, proferiu a seguinte pérola: “Mas roubo profissionalmente. Parece que nasci em Brasília”. Na época Cicarelli falava se sua arte de jogar cartas. Sua fala foi infeliz, gerou protestos de muitos moradores de Brasília e também de políticos. Resultado!

Nélson Rodrigues já dizia. . . n Toda unanimidade é burra "Na hora de

Nélson Rodrigues já dizia. . . n Toda unanimidade é burra "Na hora de odiar, ou de matar, ou de morrer, ou simplesmente de pensar os homens se aglomeram. (. . . ) A opinião unânime está a um milímetro do erro, do equívoco, da iniqüidade. (. . . ) Toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar. " (Nélson Rodrigues)

EXEMPLOS n n Exemplos são fatos típicos ou representativos de determinada situação. O fato

EXEMPLOS n n Exemplos são fatos típicos ou representativos de determinada situação. O fato de o professor fulano de tal se ver na contingência de dar, em colégios particulares dez ou mais aulas diárias é um exemplo típico dos sacrifícios a que estão sujeitos os membros do magistério no Brasil.

ILUSTRAÇÕES n n Quando o exemplo se alonga em narrativa detalhada e entremeada de

ILUSTRAÇÕES n n Quando o exemplo se alonga em narrativa detalhada e entremeada de descrições, tem-se a ilustração. Há duas espécies de ilustração: a hipotética e a real. A primeira, como o nome diz, é invenção, é hipótese: narra o que poderia acontecer ou provavelmente acontecerá em determinadas circunstâncias. Mas nem por ser imaginaria, prescinde da condição de verossimilhança e de consistência, para não falar da adequação à idéia que se defende.

DADOS ESTATÍSTICOS n n Dados estatísticos são também fatos, mas fatos específicos. Tem grande

DADOS ESTATÍSTICOS n n Dados estatísticos são também fatos, mas fatos específicos. Tem grande valor de convicção, constituindo quase sempre prova ou evidência incontestável. Entretanto, é preciso ter cautela na sua apresentação ou manipulação, já que sua validade é também muito relativa.

O TESTEMUNHO DE AUTORIDADE n n Uma colação por intermédio de terceiros. Se autorizado

O TESTEMUNHO DE AUTORIDADE n n Uma colação por intermédio de terceiros. Se autorizado ou fidedigno, seu valor de prova é inegável. Entretanto, sua eficácia é também relativa. Tem-se feito experiências para provar como o testemunho pode ser falho (refiro-me, evidentemente, ao testemunho “visual”, e não ao “autorizado”): o mesmo fato presenciado por várias pessoas pode assumir proporções e versões as mais diversas. Entretanto, apesar das suas falhas ou vícios, o testemunho continua a merecer fé até mesmo nos tribunais. Sua presença na argumentação em geral constitui, assim, desde que fidedigno ou autorizado, elemento de prova.

Gêneros textuais n Segundo Bronckart (1999), as condutas humanas são mediadas e organizadas pela

Gêneros textuais n Segundo Bronckart (1999), as condutas humanas são mediadas e organizadas pela linguagem. Nessa perspectiva, a linguagem é uma forma de ação, que se realiza através do discurso, socialmente situado partilhado. O que isso significa? Isso significa que a língua não é fruto de construção individual, descontextualizada, mas é prática social, ou seja, se realiza como ação conjunta e partilhada entre sujeitos e entre sujeito e o mundo.

O DISCURSO ARGUMENTATIVO n n n CONTEXTUALIZAÇÃO (contexto no qual emerge a questão polêmica)

O DISCURSO ARGUMENTATIVO n n n CONTEXTUALIZAÇÃO (contexto no qual emerge a questão polêmica) QUESTÃO POLÊMICA (possível de ser traduzida em forma de pergunta) POSIÇÃO/TESE* (posição adotada frente à questão polêmica) CONTRAPOSIÇÃO (posição contrária à tese) JUSTIFICATIVA* (argumentos e/ou contra-argumentos) CONCLUSÃO (síntese ou convite à reflexão)

INTERNET EMBURRECE? n CONTEXTUALIZAÇÃO n As vagas oferecidas por empresas para seleção de estagiários

INTERNET EMBURRECE? n CONTEXTUALIZAÇÃO n As vagas oferecidas por empresas para seleção de estagiários e trainees não foram preenchidas, mesmo havendo um grande número de candidatos.

INTERNET EMBURRECE? n QUESTÃO POLÊMICA O excesso de internet emburrece os jovens? n POSIÇÃO/TESE

INTERNET EMBURRECE? n QUESTÃO POLÊMICA O excesso de internet emburrece os jovens? n POSIÇÃO/TESE O uso excessivo de internet traz efeitos negativos aos jovens

JUSTIFICATIVA n Argumento por citação, que faz referência a depoimentos, citações de pessoas respeitadas

JUSTIFICATIVA n Argumento por citação, que faz referência a depoimentos, citações de pessoas respeitadas no assunto, retiradas de outras fontes: expresso nos depoimentos avaliativos da psicóloga sobre o desempenho dos candidatos, na referência à pesquisa do autor Mark Bauerlein, professor da Universidade de Emory (EUA).

Argumento por comprovação, n Argumento por comprovação, que faz referência a dados estatísticos, percentuais:

Argumento por comprovação, n Argumento por comprovação, que faz referência a dados estatísticos, percentuais: expresso na apresentação de dados quantitativos referentes ao número de aprovações e reprovações, aos dados da pesquisa desenvolvida nos EUA sobre uso da internet por adolescentes.

Argumentação por exemplificação n Argumentação por exemplificação, que baseia-se em fatos concretos, não em

Argumentação por exemplificação n Argumentação por exemplificação, que baseia-se em fatos concretos, não em impressões pessoais: expresso pela decisão do autor por tratar a questão polêmica com base em fatos relatados na mídia.

CONCLUSÃO n. O jovem está confuso e demanda cada vez mais a intermediação de

CONCLUSÃO n. O jovem está confuso e demanda cada vez mais a intermediação de gente em que possa confiar para ajudá-lo na seleção de informações. A escola e a mídia têm esse desafio pela frente.