O TEXTO DISSERTATIVO O texto dissertativo de natureza
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O TEXTO DISSERTATIVO
• O texto dissertativo é de natureza teórica e visa discutir minuciosamente um tema, desdobrando-o em todos os seus aspectos. • O autor de um texto dissertativo pode, entre outras coisas, propor reflexões, defender um ponto de vista, expor uma ideia, levantar polêmicas, criar debates ou procurar questionar formas de se pensar. • Em termos básicos o texto dissertativo vai defender uma ideia através de argumentos e explicações de fatos e dados.
• O texto dissertativo é considerado expositivo, ou seja, ele deve expor uma ideia, trabalhar em cima de argumentos a partir de causas e consequências e por fim propor uma conclusão. • Ele geralmente é escrito em terceira pessoa, de forma que o ‘eu’ preferencialmente ficará de fora, mas é imprescindível que sua visão sobre o que você está escrevendo seja exposta clara e objetivamente.
• O único momento onde o ‘eu’ poderá aparecer é na conclusão, onde você irá expor ao leitor sua visão sobre tudo que você argumentou. • A conclusão não deve ser muito extensa, nem tampouco incluir novos itens ou ideias. • A conclusão precisa ser concisa, direto ao ponto e fechar seu argumento de uma maneira que seu leitor consiga entender o ‘por que’ de seu texto.
• A estrutura de um texto dissertativo é dividida em três partes: Introdução, desenvolvimento e conclusão. • Na introdução você deve expor seu argumento de forma objetiva e, preferencialmente, cativar seu leitor, ou seja, fazer com que ele/a tenha vontade de continuar lendo seu texto. • Geralmente a primeira frase de sua introdução deve conter a ideia central de seu argumento. Caso sua ideia central não apareça na primeira frase é imprescindível que ela apareça no primeiro parágrafo, lembre-se: seja objetivo!
• O ideal é que a introdução contenha todos os seus argumentos. Ou seja, depois de lê-la eu já tenho que saber sobre o que é o texto, qual a sua posição diante do que será exposto e para onde você irá conduzir seu argumento. • Embora pequena, a introdução deve conter o DNA do seu texto: O micro contêm o macro. • É na introdução que você vai expor sua hipótese.
• No Desenvolvimento do texto é onde você vai apresentar os dados, os fatos, as ideias que sustentam seu argumento. • Como diz o próprio nome, é aqui onde você vai desenvolver a ideia central do texto. • Procure não sustentar seu argumento em ‘achismos’, (“Eu acho que isso é bom. . . ”) em ‘senso comum’ (“Todo mundo sabe que. . . ”) ou em fontes duvidosas (“O blog do meu sobrinho diz que. . . ”)
• Procure fontes confiáveis, procure relacionar seus argumentos e ideias com os de especialistas no assunto. • Durante o desenvolvimento é desejável que você também apresente uma visão contrária à sua visão. • Isso não significa invalidar seu argumento, pelo contrário, isso dá riqueza ao seu argumento. • Você expõe um argumento contrário, mas também discute quais são os problemas desse argumento contrário.
• Expor um argumento contrário ao seu é bom, pois em um texto dissertativo você está trabalhando em cima de conceitos e ideias e não em cima de absolutismos – se você está falando sobre algo que todo mundo já sabe, que já foi comprovado, então por que você está escrevendo sobre aquilo? • Expor um argumento contrário é um sinal de que você está bem informado sobre opiniões divergentes e que você é capaz de mostrar quais são os problemas dessas opiniões.
• Assim, é importantíssimo que você faça um levantamento de dados, que você traga mais de uma visão para seu argumento, que você cite pessoas que também tem seu ponto de vista. • Durante o desenvolvimento você estará expondo sua metodologia, ou, o processo que estrutura seu argumento, a lógica e a coerência de seu argumento.
• Por fim, você deve expor sua conclusão, onde você faz um breve apanhado sobre o que você falou e, agora sim, expõe sua voz. • Na conclusão você jamais deve trazer novas ideias para seu argumento, o lugar dessas ideias é no desenvolvimento. A conclusão deve ser ‘voltada para trás’ de forma geral. • A única ‘nova ideia’ que sua conclusão pode conter é com relação a prognósticos, ou seja, ‘daqui pra frente. . . ’ ou ‘a partir disso tudo. . . ’ • Ou seja, no desenvolvimento você faz um diagnóstico para fazer um prognóstico na conclusão.
• A conclusão é o último capítulo da novela, nada pode ficar escondido, nada pode ficar sem explicação e nada pode ficar de fora. • Acaso eu leia sua conclusão e veja que você não conseguiu explicar seu argumento, você falhou! Mesmo que eu não concorde com você, ainda assim eu preciso entender sua visão, saber seu raciocínio/lógica. • Você pode também optar por dar futuras indicações na conclusão, o que é bem diferente de expor novas ideias!
• Dicas do tio Matias: • Jamais confundir causa com consequência, ou, como os psicólogos gostam de falar, problema com sintoma. • Ex: Um dos maiores problemas atuais do Brasil é a intolerância. • Um instante maestro, a intolerância é causa ou consequência? Ela pode causar várias coisas, mas ela não é uma causa em si. Ela é consequência de diversos outros fatores que se encontram muito mais aprofundados em nossa sociedade.
• Evite basear seu argumento em apenas uma fonte, ou em uma ideia. • Seja plural, múltiplo, afinal o mundo atual, nossas sociedades são plurais, o ser humano é múltiplo. • Traga várias visões que sustentem seu argumento e, se possível, use visões contrárias à sua para engrandecer sua ideia – o bom e velho método socrático!
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