TECNOLOGIA ASSISTIVA TA EQUIPE Isadora Cruz Jad Salustiano
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TECNOLOGIA ASSISTIVA (TA)
EQUIPE Isadora Cruz Jad Salustiano Marília Sena ORIENTADOR Prof. Menandro Ramos
Tecnologia Assistiva Assistência
O QUE É? "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, [. . . ]" (ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas - CAT). • Recursos e Serviços Os serviços de Tecnologia Assistiva são transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como: Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Educação, Psicologia, Enfermagem, Medicina, Engenharia, Arquitetura, Design, entre outros.
OBJETIVOS Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade. “Para a maioria das pessoas, a tecnologia torna a vida mais fácil. Para uma pessoa com necessidades especiais, a tecnologia torna as coisas possíveis. ” (Francisco Godinho em seu livro On line: Internet para necessidades especiais)
QUEM APOIA A (TA) ü Centros de Apoio Pedagógico Especializados (CAPEs); ü SAPEs - Serviços de Apoio Especializado(Salas de Recursos, Classes Regidas por Professores Especializados, Serviço Itinerante e Classes Hospitalares); ü Programa de Apoio à Educação de Alunos com Deficiência Visual e o Programa de Apoio à Educação de Alunos com Surdez; ü Centros de Vida Independente (CVIs); ü Comitê de Ajudas Técnicas – CAT; ü Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; ü Secretaria Nacional de Promoção das Pessoas com Deficiência (SNPD).
CATEGORIAS A classificação que segue foi escrita originalmente em 1998 e sua última atualização é de 2017. Ela tem uma finalidade didática e em cada tópico considera a existência de recursos e serviços. A importância das classificações no âmbito da tecnologia assistiva se dá pela promoção da organização desta área de conhecimento e servirá ao estudo, pesquisa, desenvolvimento, promoção de políticas públicas, organização de serviços, catalogação e formação de banco de dados para identificação dos recursos mais apropriados ao atendimento de uma necessidade funcional do usuário final. São 11 categorias: ü Auxílios para vida diária (tarefas rotineiras como comer, cozinhar, vestir-se); ü CAA (CSA) Comunicação Aumentativa (Suplementar) e Alternativa; ü Recursos de acessibilidade ao computador (síntese de voz, reconhecimento de voz); ü Sistemas de controle de ambiente;
CATEGORIAS ü Projetos arquitetônicos para acessibilidade; ü Órteses e próteses (troca ou ajuste de partes do corpo faltantes ou de funcionamento comprometido por membros artificiais); ü Adequação Postural (Adaptações para cadeira de rodas ou outro sistema de sentar); ü Auxílios de Mobilidade (Cadeiras de rodas manuais e motorizadas, bases móveis, andadores, scooters de 3 rodas); ü Auxílios para cegos ou com visão subnormal (Braile, lupas e lentes); ü Auxílios para surdos ou com déficit auditivo; ü Adaptações em veículos.
COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA E ALTERNATIVA A comunicação eficaz ocorre quando a intenção e significado de um indivíduo é compreendido por outra pessoa. Concordam?
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA É a área da Tecnologia Assistiva voltada especificamente à ampliação de habilidades de comunicação. A Comunicação Alternativa destina-se à pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever.
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA A CA pode acontecer sem auxílios externos e, neste caso, ela valoriza a expressão do sujeito, a partir de outros canais de comunicação diferentes da fala: gestos, sons, expressões faciais e corporais podem ser utilizados e identificados socialmente para manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos, tais como: sim, não, olá, tchau, banheiro, estou bem, sinto dor, quero (determinada coisa para a qual estou apontando), estou com fome e outros conteúdos de comunicação necessários no cotidiano.
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA Com o objetivo de ampliar ainda mais o repertório comunicativo que envolve habilidades de expressão e compreensão, são organizados e construídos auxílios externos como cartões de comunicação, pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio computador que, por meio de software específico, pode tornar-se uma ferramenta poderosa de voz e comunicação. Os recursos de comunicação de cada pessoa são construídos de forma totalmente personalizada e levam em consideração várias características que atendem às necessidades deste usuário.
SISTEMA DE SÍMBOLOS GRÁFICOS Para a confecção de recursos de comunicação alternativa como cartões de comunicação e pranchas de comunicação são utilizados os sistemas de símbolos gráficos, que são uma coleção de imagens gráficas que apresentam características comuns entre si e foram criados para responder a diferentes exigências ou necessidades dos usuários.
CARTÕES DE COMUNICAÇÃO A imagem apresenta vários cartões de comunicação com símbolos gráficos representativos de mensagens. Os cartões estão organizados por categorias de símbolos e cada categoria se distingue por apresentar uma cor de moldura diferente.
PRANCHA DE COMUNICAÇÃO Uma pasta do tipo arquivo, contendo várias páginas de sacos plásticos transparentes, e cada página representa uma prancha de comunicação temática e na imagem visualizase a prancha com o tema "animais“.
PRANCHA DE COMUNICAÇÃO ALFABÉTICA Sobre uma mesa está uma pasta de comunicação e nela, há uma prancha que contém as letras do alfabeto e os números.
VOCALIZADOR É um recurso eletrônico de gravação/reprodução que ajuda a comunicação das pessoas em seu dia-a-dia. Através dele, seu usuário expressa pensamentos, sentimentos e desejos pressionando uma mensagem adequada que está pré-gravada no aparelho. As mensagens são acessadas por teclas sobre as quais são colocadas imagens (fotos, símbolos, figuras) ou palavras, que correspondem ao conteúdo sonoro gravado.
PCS Um dos sistemas simbólicos mais utilizados em todo o mundo é o PCS, que no Brasil o PCS foi traduzido como Símbolos de Comunicação Pictórica O sistema PCS possui como características: desenhos simples e claros, fácil reconhecimento, adequados para usuários de qualquer idade, facilmente combináveis com outras figuras e fotos para a criação de recursos de comunicação individualizados. São extremamente úteis para criação de atividades educacionais. O sistema de símbolos PCS está disponível no Brasil por meio do software Boardmaker.
PRANCHA COM SÍMBOLOS PCS
O QUE É O SOFTWARE BOARDMAKER? O Boardmaker é um programa de computador que foi desenvolvido especificamente para criação de pranchas de comunicação alternativa. Ele possui em si a biblioteca de símbolos PCS e várias ferramentas que permitem a construção de recursos de comunicação personalizados.
ATIVIDADES EDUCACIONAIS ACESSÍVEIS Com o software Boardmaker são confeccionados recursos de comunicação ou materiais educacionais que utilizam os símbolos gráficos e que serão posteriormente impressos e disponibilizados alunos. É importante a interlocução entre o professor do Atendimento Educacional Especializado, que construirá os recursos de acessibilidade, e o professor da sala de aula comum. objetivos e atividades previstas, será impossível propor, construir e disponibilizar os recursos de acessibilidade para o aluno. O professor especializado deverá também ensinar as estratégias de utilização destes recursos para o aluno, seu professor, para os colegas, comunidade escolar e família. Desta forma ajudará a todos a entender e a utilizar estas ferramentas de acessibilidade.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO Atendimento Educacional Especializado (AEE) O atendimento educacional especializado (AEE) é um serviço da educação especial que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008).
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO Sala de Recursos Multifuncionais – SRMF As SRMF São espaços físicos localizados nas escolas públicas onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado - AEE. Possuem mobiliário, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento dos alunos que são público alvo da Educação Especial e que necessitam do AEE no contraturno escolar.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA. . .
ESCOLA INCLUSIVA EDUCAÇÃO INCLUSIVA supõe a disposição da escola de atender a diversidade total das necessidades dos alunos nas escolas comuns. A INCLUSÃO pressupõe uma escola que se ajuste a todas as crianças, em vez de esperar que uma determinada criança com deficiências se ajuste a escola. Uma escola inclusiva deve ser capaz de orientar o ensino e a formação, tendo em vista a cidadania, imbuída de uma clara noção de que A EXCELÊNCIA HUMANA É SUPERIOR A EXCELÊNCIA PURAMENTE ACADÊMICA.
TECNOLOGIA ASSISTIVA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA ü A tecnologia assistiva numa proposição de educação para autonomia; ü A tecnologia assistiva como conhecimento aplicado para resolução de problemas funcionais enfrentados pelos alunos; ü A tecnologia assistiva promovendo a ruptura de barreiras que impedem ou limitam a participação destes alunos desafios educacionais.
NÚMEROS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Cegueira: Total de 9. 206 matrículas sendo 5. 207 (56, 5%) em escolas e classes especiais e 3. 999 (43, 5%) em escolas regulares/classes comuns; Baixa Visão: Total de 60. 632 matrículas sendo 7. 101 (11, 7%) em escolas e classes especiais e 53. 531 (88, 3%) em escolas regulares/classes comuns; Deficiência Auditiva: Total de 21. 439 matrículas sendo 6. 825 (31, 8%) em escolas e classes especiais e 14. 614 (68, 2%) em escolas regulares/classes comuns; Surdez: Total de 47. 981 matrículas sendo 26. 750 (55, 7%) em escolas e classes especiais e 21. 231 (44, 3%) em escolas regulares/classes comuns; Surdo-Cegueira: Total de 2. 718 matrículas sendo 536 (19, 7%) em escolas e classes especiais e 2. 182 (80, 3%) em escolas regulares/classes comuns; Deficiência Mental: Total de 291. 130 matrículas sendo 197. 087 (67, 7%) em escolas e classes especiais e 94. 043 (32, 3%) em escolas regulares/classes comuns. Fonte: Censo Escolar (MEC/INEP)
NÚMEROS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Deficiência Múltipla: Total de 74. 605 matrículas sendo 59. 208 (79, 3%) em escolas e classes especiais e 15. 397 (20, 7%) em escolas regulares/classes comuns; Deficiência Física: Total de 43. 405 matrículas sendo 13. 839 (31, 8%) em escolas e classes especiais e 29. 566 (68, 2%) em escolas regulares/classes comuns; Altas Habilidades/Superdotação: Total de 2. 769 matrículas sendo que todas estão em escolas regulares/classes comuns; Condutas Típicas: Total de 95. 860 matrículas sendo 22. 080 (23%) em escolas e classes especiais e 73. 780 (77%) em escolas regulares/classes comuns; Autismo: Total de 11. 215 matrículas sendo 7. 513 (67%) em escolas e classes especiais e 3. 702 (33%) em escolas regulares/classes comuns; Síndrome de Down: Total de 39. 664 matrículas sendo 29. 342 (74%) em escolas e classes especiais e 10. 322 (26%) em escolas regulares/classes comuns. Fonte: Censo Escolar(MEC/INEP)
LEGISLAÇÃO Decreto Nº 3. 956, de 08 de outubro de 2001. • Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Decreto Nº 5. 296 de 02 de dezembro de 2004. • Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Decreto Nº 6. 949, de 25 de Agosto de 2009. • Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Decreto Nº 7. 612, de 17 de novembro de 2011. • Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite.
BIBLIOGRAFIA ü A importância da tecnologia assistiva no processo de inclusão escolar. Disponível em: http: //fundacaotelefonica. org. br/promenino/trabalhoinfantil/colunistas/a-importancia -da-tecnologia-assistiva-no-processo-de-inclusao-escolar/. Acesso em: ü Assistiva: Tecnologia e Educação. Disponível em: http: //www. assistiva. com. br/. Acesso em: ü Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Disponível em: http: //www. planalto. gov. br/ccivil_03/decreto/2001/d 3956. htm. Acesso em: ü Normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Disponível em: http: //www. planalto. gov. br/ccivil_03/_ato 2004 -2006/2004/decreto/d 5296. htm. Acesso em:
BIBLIOGRAFIA ü Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Disponível em: http: //www. planalto. gov. br/ccivil_03/_ato 20072010/2009/decreto/d 6949. htm. Acesso em: ü Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite. Disponível em: http: //www. planalto. gov. br/ccivil_03/_Ato 20112014/2011/Decreto/D 7612. htm. Acesso em:
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