Representao de um Algoritmo na Forma de Pseudocdigo

Representação de um Algoritmo na Forma de Pseudocódigo onde: Ø Algoritmo é uma palavra que indica o início do algoritmo. Ø <nome_do_algoritmo> é um nome simbólico dado ao algoritmo. Ø <declaração_de_variáveis> consiste em uma porção opcional onde são declaradas as variáveis globais usadas. Ø <subalgoritmos> consiste de uma porção opcional do pseudocódigo onde são definidos os subalgoritmos. Ø Início e Fimalgoritmo são respectivamente as palavras que delimitam o início e o término do conjunto de instruções do corpo do algoritmo.

Representação de um Algoritmo na Forma de Pseudocódigo Ø Exemplo: Ø Na construção do algoritmo utilizar indentação para facilitar a sua leitura.

Componentes do Algoritmo Ø Todo o trabalho realizado por um algoritmo é baseado na manipulação de dados e instruções. Ø Os dados propriamente ditos, que correspondem à porção das informações a serem processadas. Ø As instruções, que comandam o funcionamento da máquina e determinam a maneira como devem ser tratados os dados.

Tipo de Dados Ø Todo dado a ser tratado num algoritmo deve pertencer a algum tipo, que irá determinar o domínio de seu conteúdo. Os tipos mais comuns de dados são: inteiro, real, caractere e lógico. Ø Inteiro: todo e qualquer dado numérico que pertença ao conjunto de números inteiros relativos (negativo, nulo ou positivo). Exemplos: 15, -5, 0, 234. Ø Real: todo e qualquer dado numérico que pertença ao conjunto de números reais (negativo, nulo ou positivo). Exemplos: 15, 34 123, 08 0, 005 -12.

Tipo de Dados Ø Caractere: todo e qualquer dado composto por um conjunto de caracteres alfanuméricos (números, letras e caracteres especiais). Este tipo de dado também é conhecido como alfanumérico, string, literal ou cadeia. Exemplos: “Snoopy”, “ 5555 -0101”, “@#$”, “ 1040”, “Rua 30”. Ø Lógico: São caracterizados como tipos lógicos os dados com valor verdadeiro e falso, sendo que este tipo de dado poderá representar apenas um dos dois valores. Ele é chamado por alguns de tipo booleano.

Variável Ø A variável tem como finalidade guardar os dados temporariamente. Ø Durante o processamento o conteúdo da variável pode ser modificado. Ø As variáveis que serão utilizadas nos algoritmos devem ser declaradas inicialmente. A declaração de uma variável indica o nome e o tipo de dado que ela pode “guardar”. Ø Obviamente é interessante adotar nomes de variáveis relacionados a essência dos dados armazenados.

Variável Ø Regras para definir o nome da variável: Ø Um nome de variável deve necessariamente começar com uma letra; Ø Um nome de variável não deve conter nenhum símbolo especial, exceto a sublinha ( _ ) e nenhum espaço em branco; Ø Um nome de variável não poderá ser uma palavra reservada para um comando do algoritmo. Ø Essas regras também são adotadas para nome de constante.

Variável Ø Nos algoritmos, todas as variáveis utilizadas serão definidas no início do mesmo, por meio de um comando de uma das seguintes formas: Ø Exemplo:

Constante Ø A constante tem como finalidade guardar os dados de forma que seu conteúdo não se altere durante o processamento do algoritmo. Ø Nos algoritmos, todas as constante utilizadas serão definidas no início do mesmo, por meio de um comando da seguinte forma: Ø Exemplo:

Operadores Ø Operadores são elementos fundamentais que atuam sobre operandos e produzem um determinado resultado. Ø A depender do tipo de dados de seus operandos e do valor resultante os operadores se classificam como: Ø Aritmético; Ø Lógico ou booleano; Ø Literal; Ø Relacional; Ø Atribuição.

Operadores de Atribuição Ø Serve para atribuir um valor a uma variável ou constante. Ø Em Algoritmo usamos o operador de atribuição: <-- ou : = Exemplo: Ø Esse operador permite atribuir um valor para uma certa variável, onde o tipo do dado atribuído para a variável deve ser compatível com o tipo declarado para a variável.

Operadores Aritméticos Ø Os operadores aritméticos se relacionam às operações aritméticas básicas, conforme a tabela abaixo:

Operadores Aritméticos Ø Hierarquia das Operações Aritméticas: Ø 1 º Exponenciação; Ø 2 º Multiplicação, divisão, MOD ou DIV (o que aparecer primeiro); Ø 3 º + ou – (o que aparecer primeiro). Obs. : A hierarquia pode ser mudada com o uso dos parênteses.

Operadores Relacionais Ø Os operadores relacionais são utilizados para efetuar comparações. As comparações só podem ser feitas entre objetos mesmo tipo de dado. Ø O resultado de uma comparação é sempre um valor lógico.

Operadores Relacionais Ø Exemplos:

Operadores Lógicos Ø Os operadores lógicos ou booleanos são usados para combinar expressões relacionais. Também devolvem como resultado valores lógicos verdadeiro ou falso.

Operadores Lógicos Ø Tabela verdade para cada um dos operadores.

Operadores Literais Ø O operador mais comum e mais usado é o operador que faz a concatenação de strings: toma-se duas strings e acrescenta-se (concatena-se) a segunda ao final da primeira. Ø O operador que faz esta operação é: + Ø Por exemplo, a concatenação das strings “ALGO” e “RITMO” é representada por: “ALGO” + ”RITMO” e o resultado da sua operação é: “ALGORITMO”.

Expressão Ø É formado por um conjunto de operadores e operandos. A depender do tipo de retorno a expressão pode ser classificada em: aritmética, lógica e literal. Ø Expressões aritméticas são aquelas cujo resultado da avaliação é do tipo numérico. Somente o uso de operadores aritméticos, variáveis numéricas e parênteses são permitidos em expressões deste tipo (EX. : 100^2 + 20 / (5 DIV 5) ). Ø Expressões literais são aquelas cujo resultado da avaliação é um valor literal (caractere). Neste tipo de expressões só é usado o operador literal (+) (Ex. : “Nome” + “ Sobrenome”).

Expressão Ø Expressões lógicas são aquelas cujo resultado da avaliação é um valor lógico. Nestas expressões são usados os operadores relacionais e os operadores lógicos, podendo ainda serem combinados com expressões aritméticas (Ex. : 950 = 10 * 2 E (30 < 50 OU “A” = “A”). Ø Quando forem combinadas duas ou mais expressões que utilizem operadores diferentes, deve seguir as regras abaixo: Ø Os parênteses usado em expressões tem o poder de “roubar” prioridade dos demais operadores. Ø Os operadores aritméticos e literais devem ser avaliados primeiro; a seguir, são avaliadas as subexpressões com operadores relacionais e, por último os operadores lógicos são avaliados.

Comentário Ø A fim de dar ao seu algoritmo um entendimento melhor adota-se a prática de comentá-lo. Para inserir um comentário utilizaremos os caracteres // (barra e barra). O que vier escrito depois deve ser interpretado comentário e não haverá ação alguma por parte do Algoritmo. Exemplo:

Comando de Saída Ø Na prática de construção de programas é muito comum o uso de comandos que proporcionam a saída de dados. Em Algoritmo utilizaremos o comando Escreva. Ø Há quatro sintaxes possíveis para esta instrução:

Comando de Saída Ø O outro comando de saída é o Escreval que além de exibir os dados desloca o curso para próxima linha. Daremos preferência para utilizar este comando.

Comando de Saída Ø Exemplo:

Comando de Entrada Ø Na prática de construção de programas é muito comum o uso de comandos que proporcionam a entrada de dados. Em Algoritmo utilizaremos o comando Leia. Ø Há duas sintaxes possíveis para esta instrução: Ø No programa de computador os dados são fornecidos por meio de um dispositivo de entrada e armazenados nas posições de memória das variáveis.

Comando de Entrada Ø Exemplo: Ø Um bom profissional deve se preocupar em conceber um programa “amigo do usuário”, ou seja, estabelecer uma comunicação clara entre o usuário e o programa.

Comando de Entrada Ø Duas medidas que tornam o diálogo entre o usuário e o programa mais fácil: Ø Toda vez que um programa estiver esperando que o usuário forneça um determinado dado, o programa deve antes enviar uma mensagem dizendo ao usuário o que ele deve digitar; Ø Antes de enviar qualquer resultado ao usuário, um programa deve escrever uma mensagem explicando o significado do mesmo.

Comando de Entrada