INFLUENZA gripe Infeco respiratria aguda Afeta humanos aves

  • Slides: 43
Download presentation
INFLUENZA (gripe)

INFLUENZA (gripe)

- Infecção respiratória aguda - Afeta humanos, aves e vários mamíferos - Distribuição mundial

- Infecção respiratória aguda - Afeta humanos, aves e vários mamíferos - Distribuição mundial - Ocorrência anual, com picos sazonais - Alta morbidade/manutenção na população 1. Alta transmissibilidade; 2. Variabilidade antigênica; 3. Vacinação incipiente - Geralmente benigna, mas pode complicar

O AGENTE

O AGENTE

Vírus da Influenza (Flu virus) -Vírus RNA, polaridade negativa, - Família Orthomyxoviridae - Genoma

Vírus da Influenza (Flu virus) -Vírus RNA, polaridade negativa, - Família Orthomyxoviridae - Genoma segmentado (8 segmentos) - Envelopado (glicoproteínas HA e NA) - Alta variabilidade antigênica (HA) - Três tipos: Influenza A, B e C

O GENOMA e as PROTEÍNAS 16 tipos 9 tipos

O GENOMA e as PROTEÍNAS 16 tipos 9 tipos

EPIDEMIOLOGIA

EPIDEMIOLOGIA

Também: Cães, felinos, mamíferos marinhos Hospedeiros naturais Aves aquáticas

Também: Cães, felinos, mamíferos marinhos Hospedeiros naturais Aves aquáticas

GENÉTICA do vírus da INFLUENZA

GENÉTICA do vírus da INFLUENZA

DRIFT ANTIGÊNICO

DRIFT ANTIGÊNICO

SHIFT ANTIGÊNICO

SHIFT ANTIGÊNICO

Pandemias de INFLUENZA -1918 – Gripe espanhola – 40 milhões de mortos -1957 –

Pandemias de INFLUENZA -1918 – Gripe espanhola – 40 milhões de mortos -1957 – Influenza asiática - > 1 milhão de mortos - 1968 – Flu Hong Kong - > 300. 000 mortos - 1977 – Rússia – > 100. 000 - 1997 – atual – H 5 N 1 (gripe do frango) – restrita a alguns países, transmissão entre humanos é restrita. -2009 – H 1 N 1 (gripe A, suína) – até hoje – tornou-se endêmica

H 2 N 2 vírus aviário H 1 N 1 vírus humano H 3

H 2 N 2 vírus aviário H 1 N 1 vírus humano H 3 vírus aviário H 2 N 2 vírus humano Transmissão ave-humano do vírus H 1 N 1 Ressortimento hemaglutinina neuraminidase Ressortimento

TRANSMISSÃO

TRANSMISSÃO

Replica no trato Respiratório superior Excretado em secreções respiratórias/ expectorações

Replica no trato Respiratório superior Excretado em secreções respiratórias/ expectorações

- Transmissão aérea (gotículas em espirros/tosse) - Contato direto Beijo, aperto de mãos, contato

- Transmissão aérea (gotículas em espirros/tosse) - Contato direto Beijo, aperto de mãos, contato de mucosas (olhos, nariz) com secreções, mãos com secreções, etc - Indireto – contato com superfícies, corrimãos, maçanetas, utensílios/objetos, botões de elevador, etc - As pessoas levam a mão aos olhos/nariz/boca – 20 a 30 vezes/h

VIABILIDADE DO VÍRUS - Superfícies lisas (aço) – até 48 -72 h (até 10

VIABILIDADE DO VÍRUS - Superfícies lisas (aço) – até 48 -72 h (até 10 min nas mãos) - Superfícies porosas (lenços, roupas) 12 h (5 min nas mãos) - Protegido por muco, ao abrigo do sol/dessecação – 2 semanas ou mais

PATOGENIA

PATOGENIA

-Penetração -Replicação primária e secundária - Sinais clínicos -Resposta imunológica - Complicações

-Penetração -Replicação primária e secundária - Sinais clínicos -Resposta imunológica - Complicações

SINAIS CLÍNICOS - Febre - Cefaléia - Letargia - Faringite - Tosse seca (ou

SINAIS CLÍNICOS - Febre - Cefaléia - Letargia - Faringite - Tosse seca (ou produtiva) - Congestão/corrimento nasal - Dores musculares - Duração: 2 -3 dias até duas semanas - Casos graves - pneumonia imunomediada - H 1 N 1 – infecção respiratória grave – mortalidade 0, 2 - 0, 5%

INFLUENZA A (H 1 N 1) – gripe suína - Surgiu no México (2009)

INFLUENZA A (H 1 N 1) – gripe suína - Surgiu no México (2009) - Causou uma Pandemia! - Milhões de doentes – dezenas de milhares de mortes - Reassortante triplo (genes de ave, suino, humano) - Similar ao vírus de 1918!! - Mortalidade similar a gripe sazonal, mas. . - Doença mais grave – jovens, mulheres grávidas, obesos, diabéticos - Replicação maciça nos pulmões – imunopatologia!

DIAGNÓSTICO

DIAGNÓSTICO

- Clínico-epidemiológico – sugestivo (gripe) - Confirmatório (H 1 N 1) Suabe nasal/nasofaringeal –

- Clínico-epidemiológico – sugestivo (gripe) - Confirmatório (H 1 N 1) Suabe nasal/nasofaringeal – PCR em tempo real

TRATAMENTO - Sintomático -Analgésicos, antitérmicos, descongestionantes, Também: - Repouso - Alimentação leve - Ingestão

TRATAMENTO - Sintomático -Analgésicos, antitérmicos, descongestionantes, Também: - Repouso - Alimentação leve - Ingestão de muita água - Específico Tamiflu (oseltamivir) - Max. 48 h após sinais - 2 x/dia por 5 dias

OSELTAMIVIR(TAMIFLU)

OSELTAMIVIR(TAMIFLU)

CONTROLE E PREVENÇÃO

CONTROLE E PREVENÇÃO

- Evitar aglomerações, ambientes fechados - Evitar contato com pessoas doentes - Isolar pessoas

- Evitar aglomerações, ambientes fechados - Evitar contato com pessoas doentes - Isolar pessoas doentes (trabalho, escola) - Lavar frequentemente as mãos (álcool-gel) - Evitar levar a mão à boca/olhos/nariz - Vacinação anual

VACINA - Vacina trivalente de subunidade (HA, NA) - Sanofi-Pasteur, Smith-Kline e Novartis -

VACINA - Vacina trivalente de subunidade (HA, NA) - Sanofi-Pasteur, Smith-Kline e Novartis - Eficácia de > 95% - Oferecida pelo SUS a grupos de risco - Idosos, gestantes, indígenas, crianças de 6 m a 2 anos, portadores de doenças crônicas, adultos de 20 -39 anos, trabalhadores em saúde - Efeitos colaterais leves: dor, febre baixa, dores musculares, náuseas, cefaléia, diarréia

Até outubro 2012 608 doentes 359 mortos Ásia e Oriente Médio 14 países

Até outubro 2012 608 doentes 359 mortos Ásia e Oriente Médio 14 países