Biolocus Aves ASCENDNCIA DAS AVES AVES descendem de

Biolocus Ø Aves

ASCENDÊNCIA DAS AVES • AVES descendem de répteis Diapsida; • MAMÍFEROS da linhagem Sinapsida. • Archaeopteryx é o mais antigo fóssil conhecido de ave (140 milhões de anos atrás), do período Jurássico. Biolocus Ø Aves

pouco maior que uma pomba , cauda longa, percorrida pela coluna vertebral, como os répteis, dentes, dedos individualizados com garras; penas do corpo e penas de vôo assimétricas (indícios de que esse animal era capaz de voar). Biolocus Ø Aves

Filogenia dos grupos atuais de aves ainda está pouco elucidado, sendo difícil afirmar quais os grupos ancestrais e quais os mais derivados e de quem descendem. Atualmente aceitam-se dois grandes grupos de aves: Paleornithes (ratitas – aves nãovoadoras) e Neornithes (carinatas). Biolocus Ø Aves

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Morfologia externa Ø CABEÇA, PESCOÇO longo e flexível e CORPO fusiforme. Aramides saracura (Saracura-domato) Biolocus Ø Aves Ø 2 ASAS (membros posteriores) revestidos por penas. Membros inferiores com poucos músculos revestida com escamas córneas e 4 artelhos com garras córneas. Ø CAUDA curta com leque de penas longas, abaixo o NUS. Ø BOCA projeta-se um bico córneo, maxilar superior 2 narinas.

Olhos com pálpebras superior e inferior com membrana nictante. Abertura do ouvido abaixo e atrás de cada olho. Crista mediana carnosa, as barbelas laterais na cabeça e os esporões cornificados das pernas (galos, faisões). Endotérmicos e homeotérmicos. TEGUMENTO. PELE mole, flexível e presa frouxamente a musculatura subjacente. GL NDULA UROPIGIAL – acima base cauda – secreta substância oleosa – impermeabiliza as penas e evitar ressecamento bico. Biolocus Ø Aves

PENAS • estruturas epidérmicas, resistentes, espaços aéreos úteis como isolante; • penas finas achatadas e sobrepostas das asas e da cauda – superfícies de sustentação durante o voo. TIPOS BÁSICOS DE PENAS: • Penas de contorno (penas do corpo e de voo) • RÊMIGES - penas das asas • RECTRIZES - penas da cauda – grandes, rijas penas de contorno modificadas para o voo Biolocus Ø Aves com

Cálamo- EIXO OCO base curta - tubular – emerge do folículo pele Raque – HASTE - longa e afilada com ramificações laterais as BARBAS sendo que a mais inferior demarca o limite entre o cálamo e a raque. Barbas – de cada lado da raque é VEXILO. Bárbulas – mantém o caráter penáceo dos vexilos da pena. Barbas Bárbulas Raque Barbas Cálamo Biolocus Ø Aves

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Semiplumas: Penas cujas barbas não são mantidas juntas Escondidas sob penas de contorno Funções- isolamento térmico e preencher contorno do corpo Biolocus Ø Aves

Plúmulas (peito e abdome) Raque mais curta do que a barba maior ou ausente Função – conservar o calor Plúmulas da glândula UROPIGIAL – associada a glândula sebácea – ajuda a transferir substâncias oleosas. Biolocus Ø Aves

Plúmulas de Pó (altamente modificadas) Produzem pó branco, fino, grânulos de queratina, supõese que forneça outro tipo de cobertura a prova d’água. Extremidade desintegra num pó fino quando cresce = aspecto metálico Função: Limpeza isolamento das penas para lubrificá-las, do corpo e manutenção do aquecimento dos ovos na incubação. Mais desenvolvida nas garças, socós, gaviões e papagaios. Biolocus Ø Aves

Cerdas • Raque rígida e barbas– na parte • Penas especializadas proximal • bico, redor dos olhos (pestana), cabeça ou artelhos, parte distal colorida repelem partículas externas ; • narinas pica-paus, olhos – órgãos sensoriais • redução penas cabeça do urubu a cerda é vantajosa para espécies que se alimentam de carniça; • cerdas nas corujas auxilia a detectar os lados ninhos, buracos no solo ou obstáculos. Biolocus Ø • FUNÇÃO TÁCTIL é assegurada pela presença de receptores de vibrações e de pressão perto dos folículos das penas. Aves

Penas degeneradas, similares a pelos, finas, apilares, poucas, barbas curtas ou bárbulas na ponta; Crescem sobre as penas de contorno; São estruturas sensoriais – papel manter penas de contorno no lugar, ajustando-as ao vôo, de isolante térmico, banho e exibição. Biolocus Ø Aves

MUDAS Pena estrutura morta após seu desenvolvimento; • Muda processo altamente ordenado; • Exceto Pingüins – muda é simultânea para evitar o aparecimento de áreas nuas; Penas de vôo das asas e da cauda – perdidas aos pares – manter equilíbrio; • Algumas aves aquáticas – perdem todas as penas (rêmiges) simultaneamente e ficam incapazes de voar; Isolam-se em locais com alimento abundante e ausência de predadores. • Uma muda por ano – final do verão após nidificação Biolocus Ø Aves

BICO - modificação da maxila inferior e superior, Formato do bico = reflete os hábitos da espécie. Função: busca de alimento, alisamento das penas. Defesa, construção do ninho Biolocus Ø Aves

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Esqueleto Ø Ossos ocos e cheios de ar (pneumáticos). Ø Pneumatização mais desenvolvida em aves grandes. Ø Ex: Pinguins e mergulhões – aves mergulhadoras pouca pneumatização Ø A distribuição da pneumatização entre ossos varia. Ø crânio pneumático (quase todas as aves), Ø esterno , cintura escapular e úmero pneumático fazem parte do sistema interconectado de sacos aéreos que permitem fluxo de ar em uma direção através dos pulmões. Biolocus Ø Aves

Cintura pélvica: ísquio e íleo alargado e unem-se formando o SINSACRO (10 a 23 vért) Esterno Pigóstilo Quilha Biolocus Ø Aves

Cintura pélvica alongada: ísquio e íleo alargado e unem-se formando o SINSACRO (fusão de 10 a 23 vértebras) Cauda curta – vértebras caudais livres e PIGÓSTILO Asas – posicionadas acima do centro da gravidade Esterno expandido com uma quilha – origem dos músculos grande peitoral. Biolocus Ø Aves

SISTEMA MUSCULAR Ø Músculos locomotores das asas – maciços para suprir a demanda do voo. Ø Maior – PEITORAL – abaixa as asas Ø SUPRACORACÓIDEO – eleva a asa – não se localiza na coluna vertebral – sim posicionado sob músculos peitorais – ligado por tendão porção superior do úmero. Biolocus Ø Aves

Ø AVES CORREDORAS distinguem-se das VOADORAS pelo tipos de fibras MUSCULARES e pelas ROTAS METABÓLICAS. Ø Os galináceos voam raramente e andam e correm por períodos longos. Ø A cor dos músculos das pernas é escuro revelando a presença de mioglobina (proteína que se liga ao oxigênio acelerando sua difusão no sangue) e alta capacidade de metabolismo aeróbico. Ø O músculo branco não apresenta mioglobina e pouca capacidade para metabolismo aeróbico. Biolocus Ø Aves

PESCOÇO – Sistema muscular complexo – máximo de flexibilidade Coxas – músculos bem desenvolvidos Pernas – tendões se prolongam nos pés – quase sem músculos Pés – altamente resistentes ao congelamento – por serem compostos basicamente de tendões, ossos e pele rígida escamada. Biolocus Ø Aves

Ave empoleirada – ativado um mecanismo de fechamento dos dedos Ø Permite ave se mantenha no poleiro adormecida; Ø Permite que garras de gavião ou coruja penetrem profundamente em suas presas. Ø Biolocus Ø Aves

Ø Aves perderam cauda dos répteis – substituída por COXIM MUSCULAR; Ø Semelhante almofada de alfinetes – inseridas penas da cauda; Ø Contém + ou – 1000 músculos – dependendo da espécie – controlam as penas da cauda. Biolocus Ø Aves

Locomoção Ø Correr ou andar Ø avestruz – 2 artelhos, ema - 3 artelhos Biolocus Ø Aves

Saltar Ø gralhas e aves arborículas – pássaros Ø Empoleirar em galhos (pé especializado) Ø 4 artelhos livres (1 artelho posterior bem desenvolvido e 3 artelhos anteriores CONDIÇÃO ANISO-DÁCTILO Biolocus Ø Aves

Condição zigodáctila 2 artelhos anteriores e 2 posteriores. Tendões flexionam artelhos, travam o pé – aperto forte não permitindo que o animal caia quando relaxa ou dorme. Ex: papagaio e pica-paus. Biolocus Ø Aves

Escalar Ø troncos de árvores ou superfícies verticais – usando os pés, caudas, bicos e raramente membros anteriores. Ø EX: Pica-paus e araras Biolocus Ø Aves

Natação modificação dos membros posteriores. Pés – membranas interdigitais – 3 artelhos – PALMADOS ex. Pato; Pés com membranas interdigitais – 4 artelhos – TOTIPALMADOS ex. biguá Biolocus Ø Aves

Referências: AMABIS, J. M. ; MARTHO, G. R. Biologia - Biologia das células. v. 1. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2010.
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