Histria Natural da Doena A histria natural da

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História Natural da Doença

História Natural da Doença

A história natural da doença: • Importante para avaliar como intervir para modificá-la •

A história natural da doença: • Importante para avaliar como intervir para modificá-la • Como detectar uma doença em fase mais inicial da sua história natural para maximizar a eficácia do tratamento • Descrever a severidade da doença para estabelecer prioridades para os programas de saúde pública.

História natural da doença É dividia em dois períodos principais: - pré-patogênico - patogênico

História natural da doença É dividia em dois períodos principais: - pré-patogênico - patogênico

HND: período patogênico Fase pré-clínica Fase clínica ________________ ___ Inicio Evidência biológico patológica da

HND: período patogênico Fase pré-clínica Fase clínica ________________ ___ Inicio Evidência biológico patológica da doença Sinais Procura Diagnóstico Tratamento e sintomas por cuidado da doença médicos

óbito Intensidade do processo Evolução clínica Invalidez Cronicidade Limiar ou horizonte clínico Evolução subclínica

óbito Intensidade do processo Evolução clínica Invalidez Cronicidade Limiar ou horizonte clínico Evolução subclínica Tempo

Prevenção: Ação antecipada, tendo por objetivo interceptar ou anular a evolução de uma doença

Prevenção: Ação antecipada, tendo por objetivo interceptar ou anular a evolução de uma doença na comunidade ou no indivíduo.

Medidas preventivas de doenças Período pré-patogênico Interação agente-sujeito Promoção da Saúde Proteção Específica Prevenção

Medidas preventivas de doenças Período pré-patogênico Interação agente-sujeito Promoção da Saúde Proteção Específica Prevenção primária Período Patogênico Alterações Primeiros Doença Precoces sintomas avançada Diagnóstico e tratamento precoce Prevenção secundária Medidas Preventivas Adaptado de Leavell & Clark (1965) Limitação de dano Convalescença Reabilitação Prevenção terciária

Prevenção • Identifica riscos, atua sobre eles, mas não considera de sua alçada a

Prevenção • Identifica riscos, atua sobre eles, mas não considera de sua alçada a gênese desses riscos

Prevenção de Doenças Crônicas: Uma abordagem ao longo da vida Desenvolvimento de Doenças Crônicas

Prevenção de Doenças Crônicas: Uma abordagem ao longo da vida Desenvolvimento de Doenças Crônicas Vida Fetal Fatores Maternos Peso ao nascer Infância Adolescência Vida Adulta CSE Obesidade Doenças Falta de AF Taxa de crescimento Tabagismo Fatores de Risco Comportamentais e biológicos estabelecidos na Vida Adulta Risco Variação Baixo Idade CSE: Condição Sócio-Económica Fonte: Aboderin, 2002 Alto AF: Actividade Física

Promoção da saúde • População como um todo • Dirigida a ação sobre determinantes

Promoção da saúde • População como um todo • Dirigida a ação sobre determinantes – Causalidade: social econômica cultural política ambiental Conceito moderno: políticas públicas saudáveis e intersetoriais que atuem nesses determinantes do processo saúde e doença

1) Prevenção primária Ø Moradia adequada Ø Escolas Ø Alimentação adequada Ø Atividade física

1) Prevenção primária Ø Moradia adequada Ø Escolas Ø Alimentação adequada Ø Atividade física Ø Trabalho Ø Exames periódicos

Também: Ø Saúde ocupacional Ø Proteção contra acidentes Ø Aconselhamento genético Ø Saneamento ambiental

Também: Ø Saúde ocupacional Ø Proteção contra acidentes Ø Aconselhamento genético Ø Saneamento ambiental

2) Prevenção secundária a) Diagnóstico precoce e tratamento oportuno: Ø Inquéritos para descoberta de

2) Prevenção secundária a) Diagnóstico precoce e tratamento oportuno: Ø Inquéritos para descoberta de casos na comunidade Ø Exames periódicos, individuais, para detecção precoce dos casos Ø Tratamento para evitar a progressão da doença b) Limitação da incapacidade

3) Prevenção terciária: Ø Reabilitação Ø Prevenção da incapacidade Ø Fisioterapia Ø Terapia ocupacional

3) Prevenção terciária: Ø Reabilitação Ø Prevenção da incapacidade Ø Fisioterapia Ø Terapia ocupacional

Como decidir se um diagnóstico precoce deve ser tentado? 1. O diagnóstico precoce vai

Como decidir se um diagnóstico precoce deve ser tentado? 1. O diagnóstico precoce vai de fato melhorar o resultado clínico (em termos de sobrevida, função e qualidade de vida) ? 2. Existe possibilidade de atender a todas as pessoas cujo diagnóstico é feito precocemente?

3) O transtorno causado pela doença compensa o esforço para o diagnóstico precoce? 4)

3) O transtorno causado pela doença compensa o esforço para o diagnóstico precoce? 4) Os custos, a acurácia e a aceitabilidade do teste são adequados para seu propósito?

Diagnóstico precoce sempre vai parecer melhorar a sobrevida, mesmo quando a terapia não modifica

Diagnóstico precoce sempre vai parecer melhorar a sobrevida, mesmo quando a terapia não modifica a História Natural da Doença.

sobrevida ______________________re s 1987 Início biológico da doença 1991 Diagnóstico e tratamento 1995 Morte

sobrevida ______________________re s 1987 Início biológico da doença 1991 Diagnóstico e tratamento 1995 Morte

sobrevida ______________________re s 1987 1989 Início biológico Diagnóstico e da doença tratamento 1995 Morte

sobrevida ______________________re s 1987 1989 Início biológico Diagnóstico e da doença tratamento 1995 Morte

Ponto crítico na História Natural da Doença é aquele antes do qual a terapia

Ponto crítico na História Natural da Doença é aquele antes do qual a terapia é mais eficaz ou mais fácil de ser utilizada do que após este ponto

Apenas quando o ponto crítico está depois do ponto do diagnóstico clínico vale a

Apenas quando o ponto crítico está depois do ponto do diagnóstico clínico vale a pena a “procura” pelo diagnóstico precoce.

Quantificação da História Natural da Doença: • Descrever a severidade da doença para estabelecer

Quantificação da História Natural da Doença: • Descrever a severidade da doença para estabelecer prioridades para os serviços clínicos e programas de saúde pública. • Pacientes em geral fazem perguntas com relação ao prognóstico.

 • Estabelecer uma base para a história natural, para poder avaliar novas terapêuticas

• Estabelecer uma base para a história natural, para poder avaliar novas terapêuticas disponíveis • Comparar diferentes tipos de terapia e suas eficácias.

Diagnóstico precoce após o nível crítico de doença pode ter consequências a serem consideradas.

Diagnóstico precoce após o nível crítico de doença pode ter consequências a serem consideradas. • Pode modificar a qualidade de vida da pessoa • Adoção do “papel de doente” • A terapia pode ter efeitos colaterais