ESTRUTURA SOCIAL SUJEITO E HISTRIA Primeira Unidade Comunicao
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� ESTRUTURA SOCIAL, SUJEITO E HISTÓRIA
� Primeira Unidade: Comunicação Razão, História e
Sociologia e Modernidade � � Ianni – A Sociologia e Mundo Moderno: “A Sociologia nasce e desenvolve-se com o Mundo Moderno. Reflete as suas principais épocas e transformações. Em certos casos, parece apenas a sua crônica, mas em outros desvenda alguns dos seus dilemas fundamentais. Volta-se principalmente sobre o presente, procurando reminiscências do passado, anunciando ilusões do futuro. Os impasses e as perspectivas desse Mundo tanto percorrem a Sociologia como ela percorre o mundo. Se nos debruçamos sobre os temas clássicos da Sociologia, bem como sobre suas contribuições teóricas, logo nos deparamos com as mais diversas expressões desse Mundo. Sob diversos aspectos, ela nasce e desenvolve-se com ele. Mais que isso, o Mundo Moderno depende da Sociologia para ser explicado, para compreender-se. Talvez se possa dizer que sem ela esse Mundo seria mais confuso, incógnito. (. . . ) a Sociologia é uma espécie de fruto muito peculiar desse Mundo. No que ela tem de original e criativa, bem como insólita e estranha, em todas as suas principais características, como forma de pensamento, é um singular produto e ingrediente desse Mundo. ” (Ianni, 1989, p. 7 -8)
� � Giddens – Caracterização da Modernidade: (. . . ) O que é modernidade? Como uma primeira aproximação, digamos simplesmente o seguinte: "modernidade" refere-se a estilo, costume de vida ou organização social que emergiram na Europa a partir do século XVII e que ulteriormente se tornaram mais ou menos mundiais em sua influência. Isto associa a modernidade a um período de tempo e a uma localização geográfica inicial, mas por enquanto deixa suas características principais guardadas em segurança numa caixa preta. (. . . )"(Giddens, 1991, p. 11)
� � Löwy - Modernidade como progresso, industrialização e suas conseqüências: (. . . ) palavra vem do latim modo, que significa recentemente. O moderno seria portanto tudo aquilo que é de uma época relativamente recente ou então atual, contemporâneo. (. . . ) Entretanto, o dicionário nos dá outra indicação mais interessante: moderno é o que se beneficia dos progressos recentes da técnica e da ciência. O conceito de modernidade estaria portanto estreitamente ligado ao de progresso, isto é, à valorização positiva da modernidade. Desde o século XVIII, o progresso pôr excelência é aquele que se manifesta na novidade industrial, técnica e científica – assim como nas transformações sociais, políticas e culturais correspondentes: urbanização, racionalização, democratização, secularização etc. (Löwy, 1992, p. 119)
� � Berman - Modernidade como um tipo de experiência: "Existe um tipo de experiência vital – experiência de tempo e espaço, de si mesmo e dos outros, das possibilidades e perigos da vida – que é compartilhada por homens e mulheres em todo o mundo hoje. Designarei esse conjunto de experiências como "modernidade". Ser moderno é encontrar-se em um ambiente que promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformação e transformação das coisas em redor - mas ao mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos. A experiência ambiental da modernidade anula todas as fronteiras geográficas e raciais, de classe e nacionalidade, de religião e ideologia: nesse sentido, pode-se dizer que a modernidade une a espécie humana. Porém, é um unidade paradoxal, uma unidade de desunidade: ela nos despeja a todos num turbilhão de permanente desintegração e mudança, de luta e contradição, de ambigüidade e angústia. Ser moderno é fazer parte de um universo no qual, como disse Marx, "tudo que é sólido desmancha no ar". " (Berman, 1986, p. 15).
� � � � Século XX: Progresso e barbárie; Ciência e técnica como poder e dominação; Cultura como Ideologia; Violência em escala inédita; Aprofundamento do Capitalismo; Crise da alternativa socialista; Proletariado e mistificação das massas;
� � � Diferentes caminhos da crítica no interior da imaginação sociológica; Escola de Frankfurt; Michel Foucault; Pierre Bourdieu; Debate contemporâneo: Sociologia da crítica ou Teoria Crítica? Boltanski x Honneth, paradigmas em disputa;
Escola de Frankfurt � � Ao mesmo tempo indica um grupo de intelectuais e uma teoria social; Instituto de Pesquisa Social sediado em Frankfurt; Centro de pesquisas marxistas, teóricas e empíricas; Revista de Pesquisa Social;
Escola de Frankfurt � � � � Walter Benjamin (1892 -1940); Max Horkheimer (1895 -1973); Herbert Marcuse (1898 -1979); Erich Fromm (1900 -1980); Theodor Adorno (1903 -1969); Jürgen Habermas (1929 - ); Axel Honneth (1949 - ); Thomas Lemke (1963 - );
� � � � Marx – Economia Política; Weber – Racionalização; Freud – Inconsciente, Repressão; Ideologia – Alienação – Reificação; Capitalismo Tardio – Capitalismo Avançado – Sociedade Industrial Avançada; Integração e Cultura; Busca de uma sociedade futura de homens livres e emancipados;
� � � � Crítica racional da razão; Dialética das luzes e do ofuscamento; Introduzir no pensamento social crítico a face sombria da história; História e possibilidade de regressão; Pensamento não pode deter-se diante do dado; Cultura e indistinção das massas; Indústria cultural x cultura de massas;
� � Experiência nos Estados Unidos e instrumentalização da razão; Razão assume controle técnico da natureza e dos homens e se transforma em racionalidade instrumental; Dialética negativa; Democracia x indústria cultural;
Desafios da Sociedade Industrial Avançada � � � � Confronto com a crítica de Marx: Pauperização x melhoria no padrão de vida; Acentuação do conflito x colaboração; Consciência revolucionária x conformismo; Solidariedade internacional x nacionalismo; Estagnação e crise x estabilização e crescimento; Bipolarização x novas classes médias;
� � � Guerras Mundiais; Socialismo, Nazismo, Fascismo; Holocausto; Hiroshima e Nagasaki; Socidade Industrial Avançada; Maio de 1968;
Introdução: Os Pensadores � � Suicido de Benjamin em 1940 na fronteira com a Espanha, perseguido pelos nazistas; Situação limite na metade do século; Corrente de pensamento em torno da Revista de Pesquisa Social; Autores na linha de frente da reflexão crítica sobre os principais aspectos da economia, da sociedade e da cultura do século XX;
� � � Fundação do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt em 1924; Com ascensão do nazismo em 1933, transferência para Genebra, Paris e depois Nova York; Reorganização do instituto na Alemanha em 1950;
� � � Característica do pensamento dos autores: autonomia intelectual, análise crítica e protesto humanístico; Oposição aos periódicos e instituições de caráter acadêmico; Vinculação à tradição da esquerda alemã: continuidade em relação ao marxismo e à ciência social anticapitalista;
� � � Experiências negativas da República de Weimar, do nazismo, do estalinismo e da guerra fria; Teoria crítica como expressão da crise teórica e política do século XX; Outros colaboradores: Herbert Marcuse, Siegfried Kracauer, Leo Löwenthal etc.
� � Benjamin, Adorno, Horkheimer e Habermas como um grupo mais coeso; possível identificar um pensamento dotado de maior unidade teórica; Benjamin como a personalidade mais enigmática do grupo, com interesses contraditórios;
� � � Carreira universitária truncada em 1928; dedica -se à crítica jornalística e traduções; Refugiado em Paris em 1935; Adorno: estudo composição musical com Alban Berg; Refugiado em Oxford em 1937; Horkheimer: professor em Frankfurt em 1930; Lecionou em Columbia a partir de 1934;
� � � Habermas é considerado herdeiro da escola; Trabalhou no instituto entre 1956 a 1959; Transferiu-se para Nova York em 1968;
� � � Muitos interesses dos autores da escola; Não se constitui numa “escola” no sentido tradicional; Muito mais uma postura de análise crítica e uma perspectiva aberta para os problemas da cultura do século XX;
� � Benjamin: as técnicas de reprodução da obra de arte, sobretudo do cinema; Adorno e a indústria cultural; Horkheimer e a teoria crítica; Habermas, ciência e técnica como ideologia;
� � � Benjamin, A Obra de Arte na Época de sua Reprodutibilidade Técnica; Teoria materialista da arte; Causas e consequências da destruição da “aura” que envolve as obras de arte; Estreita relação entre as transformações técnicas da sociedade e as modificações da percepção estética; Outro relacionamento possível das massas com a arte;
� � � Adorno: racionalidade da técnica identifica-se com a racionalidade da própria dominação; Cinema e rádio não devem ser tomados como arte; “Indústria cultural” em oposição a “cultura de massa”; Portadora da ideologia dominante; Novo engodo: progresso da dominação técnica;
� � � Indústria cultural impede a formação de indivíduos autônomos; Indústria cultural administra o mundo social; Refúgio na criação artística;
� � Controle técnico da natureza; Teoria tradicional não se ocupa da gênese social dos problemas; Caráter histórico do objeto percebido e do órgão que percebe; Teoria tradicional: único critério de verdade é o valor operativo, seu papel de dominação do homem e da natureza;
� � Razão se desembaraça da reflexão sobre os fins e torna-se incapaz dee dizer que um sistema econômico ou político é irracional; Habermas: imbricamento entre ciência e técnica; Complexo ciência-técnica-indústria-exércitoadministração; Ciência e técnica torna-se a primeira força produtiva, subordinando todas as demais;
Teoria Tradicional e Teoria Crítica � � � Teoria crítica: ponto de partida o marxismo; Oposta à “teoria tradicional”; Não pretende qualquer visão concludente da totalidade; Preocupa-se com o desenvolvimento concreto do pensamento; Teoria tradicional remonta ao Discurso do Método de Descartes (1596 -1650) Ciência como sistema dedutivo;
� � � Controle técnico da natureza; Força produtiva imediata; Teoria tradicional não se preocupa com a gênese social dos problemas; Razão subjetiva, formal e instrumental; Único critério de verdade é o valor operativo; Teoria crítica: protesto contra a aceitação resignada da ordem totalitária;
Teoria Tradicional e Teoria Crítica (texto) � � Teoria tradicional: sinopse de proposições de um campo especializado; hipotética e dedutiva; Ciências do homem têm seguido o modelo das ciências naturais; Progressos técnicos da idade burguesa são inseparáveis deste tipo de funcionamento da ciência; Conexão com os processos sociais reais;
� � Mudança da estrutura científica depende da situação social; Representação tradicional da teoria é abstraída do funcionamento da ciência de acordo com a divisão do trabalho; Ciência é parte da práxis social geral; Mundo que existe deve ser aceito;
� � Situação do proletariado não constitui garantia para a gnose correta; Tensão entre o teórico e a classe; Pensamento crítico questiona o existente, tal como admitido pela teoria tradicional; A teoria que impulsiona a transformação do todo social tem como consequência a intensificação da luta;
� � � Nem enraizada como a propaganda totalitária, nem livre flutuante como a intelligentsia liberal; Antes da transformação geral da história, a verdade pode refugiar-se nas minorias; Não existem critérios gerais para a teoria crítica como um todo;
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