A Moderna Teoria Crtica Textual Uma Anlise Tcnica

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A Moderna Teoria Crítica Textual Uma Análise Técnica

A Moderna Teoria Crítica Textual Uma Análise Técnica

É fato ou Teoria? • Uma teoria é isto mesmo: • Uma teoria •

É fato ou Teoria? • Uma teoria é isto mesmo: • Uma teoria • Veja-se o exemplo da teoria da evolução (mais ou menos contemporânea da teoria crítica textual).

Teoria da Evolução Uma tentativa de tirar Deus da equação da vida

Teoria da Evolução Uma tentativa de tirar Deus da equação da vida

Teoria da Evolução

Teoria da Evolução

Teoria da Evolução

Teoria da Evolução

Teoria da Evolução

Teoria da Evolução

Teoria da Evolução

Teoria da Evolução

Bases do Texto Grego • Texto Recebido: • Mais de 5. 000 testemunhas •

Bases do Texto Grego • Texto Recebido: • Mais de 5. 000 testemunhas • Unidade de texto, com pouquíssimas discordâncias. • Texto dominante nas Igrejas no decorrer da história. • Qualidade superior de leitura.

Bases do Texto Grego • Textos Críticos: • Poucos manuscritos usados como base (cerca

Bases do Texto Grego • Textos Críticos: • Poucos manuscritos usados como base (cerca de 45 no total) • Sendo que a maior parte dos textos críticos se baseiam em apenas 2 MSS: Sinaíticus (Aleph) e Vaticanus (B).

Bases do Texto Grego • Textos Críticos: • Os MSS de base divergem fortemente

Bases do Texto Grego • Textos Críticos: • Os MSS de base divergem fortemente entre si, sendo que, por exemplo, entre Aleph e B, somente nos quatro evangelhos há mais de 8. 000 palavras discordantes.

Bases do Texto Grego • Textos Críticos: • São manuscritos fortemente rasurados e reescritos.

Bases do Texto Grego • Textos Críticos: • São manuscritos fortemente rasurados e reescritos. • Códice Sinaiticus - Rasura em Lucas 10: 38

Bases do Texto Grego • Textos Críticos: • Códice Vaticanus- Rasura em Mateus 16:

Bases do Texto Grego • Textos Críticos: • Códice Vaticanus- Rasura em Mateus 16: 20

Bases do Texto Grego • Textos Críticos: • A teoria em que se baseiam

Bases do Texto Grego • Textos Críticos: • A teoria em que se baseiam estes textos foi primeiramente proposta por Westcott e Hort em 1881. • Existe hoje uma enorme quantidade de textos chamados críticos (só da linha de Nestlé-Aland já temos 27 edições diferentes). • E as traduções em geral não usam nenhum deles completamente, mas partes de cada um deles (misturando inclusive em alguns casos com o TR)

Necessidade da Moderna Teoria Crítica Textual • A maior causa é justamente a forte

Necessidade da Moderna Teoria Crítica Textual • A maior causa é justamente a forte divergência entre os manuscritos. Há um enorme número de “variantes textuais” que precisam ser analisadas para se “escolher” qual delas seria o texto original.

Teoria Crítica Textual Pressupostos • Ecletismo: • Este processo se baseia na escolha de

Teoria Crítica Textual Pressupostos • Ecletismo: • Este processo se baseia na escolha de uma ou outra variante para uma passagem quando há diferenças entre os manuscritos eleitos para base do texto sendo confeccionado. . .

Teoria Crítica Textual Pressupostos • Ecletismo: • Assim, através do método eclético, cada tradutor

Teoria Crítica Textual Pressupostos • Ecletismo: • Assim, através do método eclético, cada tradutor busca encontrar qual passagem melhor se enquadra dentro de determinado contexto, e aplica a variante que achar conveniente ao caso.

Teoria Crítica Textual Pressupostos • Westcott e Hort (mais especificamente Hort) partiram do pressuposto

Teoria Crítica Textual Pressupostos • Westcott e Hort (mais especificamente Hort) partiram do pressuposto básico de que o Novo Testamento deveria ser tratado como qualquer outro livro comum. . .

Teoria Crítica Textual Pressupostos • Não será inapropriado adicionar aqui uma distinta expressão de

Teoria Crítica Textual Pressupostos • Não será inapropriado adicionar aqui uma distinta expressão de que cremos que, mesmo entre as numerosas leituras inquestionavelmente espúrias do Novo Testamento, não há nenhum sinal de falsificação deliberada do texto em favor de propósitos dogmáticos (WESTCOTT e HORT 1881, Introduction, p. 141 § 369)

Teoria Crítica Textual Pressupostos • Mas, Irineu, Clemente de Alexandria, Tertuliano, Eusébio, e muitos

Teoria Crítica Textual Pressupostos • Mas, Irineu, Clemente de Alexandria, Tertuliano, Eusébio, e muitos outros Pais da Igreja acusaram os hereges de terem adulterado as Escrituras com a finalidade de prover apoio para seus pontos de vista particulares. (METZGER, The Text, p. 201 apud PICKERING 2001, p. 20).

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Genealogia • O método adequado de Genealogia consiste na

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Genealogia • O método adequado de Genealogia consiste na recuperação mais ou menos completa de textos de ancestrais sucessivos pela análise e comparação das variantes textuais de seus respectivos descendentes (WESTCOTT e HORT 1881, Introduction).

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Genealogia • Através deste método Hort reduziu o número

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Genealogia • Através deste método Hort reduziu o número total de vozes testemunhando do texto do Novo Testamento a apenas quatro: “Neutra”, “Alexandrina”, “Ocidental”, e “Síria” (Bizantina) • E depois Neutra e Alexandrina foram consideradas como uma mesma família. • Logo a contagem ficou “ 2 x 1” contra o texto bizantino, e não “ 5. 400 x 45” a favor do texto bizantino.

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Genealogia • Desta forma os manuscritos são organizados como

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Genealogia • Desta forma os manuscritos são organizados como pertencendo a um dos “tipos textuais” estabelecidos por Westcott e Hort a partir das suas variantes comuns. • Descarta-se assim o poder da multidão de vozes bizantinas.

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Genealogia • Mas, segundo Scrivener: “O sistema do Dr.

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Genealogia • Mas, segundo Scrivener: “O sistema do Dr. Hort, é inteiramente destituído de fundamento histórico”

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Genealogia • Pois, conforme Colwell: • As demonstrações ou

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Genealogia • Pois, conforme Colwell: • As demonstrações ou ilustrações do método genealógico, como aplicado aos manuscritos do Novo Testamento pelos seguidores de Hort da mesma forma (que Hort fez) usam manuscritos hipotéticos, e não códices verdadeiros.

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Genealogia • Aliás, até Aland (defensor do TC) afirma

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Genealogia • Aliás, até Aland (defensor do TC) afirma que o método “não pode ser aplicado ao Novo Testamento” (ALAND, The Significance of the Papyri, p. 341 apud PICKERING 2001, p. 24).

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Conflação • Conflação é a combinação de leituras de

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Conflação • Conflação é a combinação de leituras de duas ou mais fontes documentais. Ela era reputada como prevalecente entre manuscritos da era bizantina, não ocorrendo, todavia, em documentos alexandrinos e ocidentais.

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Conflação • Este argumento supõe ser o texto bizantino

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Conflação • Este argumento supõe ser o texto bizantino de idade recente, havendo surgido das combinações de leituras dos tipos de texto mais antigos” (BENÍCIO 2003, p. 13)

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Conflação • Texto Alexandrino: • euvlogou/ntej to. n qeo,

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Conflação • Texto Alexandrino: • euvlogou/ntej to. n qeo, n • (bendizendo a Deus) • Texto Ocidental: • aivnou/ntej to. n qeo, n • (louvando a Deus) • Texto Bizantino: • aivnou/ntej kai. euvlogou/ntej to. n qeo, n • (louvando e bendizendo a Deus) • Exemplo de alegada conflação em Lucas 24: 53

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Conflação • Mas, neste caso houve a omissão de

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Conflação • Mas, neste caso houve a omissão de uma parte do verso pelos manuscritos Alexandrinos e de outra pelos manuscritos Ocidentais e não conflação nas centenas de manuscritos Bizantinos.

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Conflação • É bem sabido e visto que os

Teoria Crítica Textual Pressuposto da Conflação • É bem sabido e visto que os manuscritos Alexandrinos omitem com muita freqüência várias palavras. • Conforme nos elucida BURGON em 1896, p. 268.

Teoria Crítica Textual Brevior lectio potior • No Novo Testamento, como em quase todos

Teoria Crítica Textual Brevior lectio potior • No Novo Testamento, como em quase todos os escritos em prosa que têm sido muito copiados, adulterações por interpolação são muitas vezes mais numerosas que adulterações por omissão (Hort 1881)

Teoria Crítica Textual Brevior lectio potior • Mas, existem estudos sobre escritos gregos e

Teoria Crítica Textual Brevior lectio potior • Mas, existem estudos sobre escritos gregos e latinos que provam exatamente o contrário.

Teoria Crítica Textual Brevior lectio potior • Segundo Clark: • Em nenhum outro lugar

Teoria Crítica Textual Brevior lectio potior • Segundo Clark: • Em nenhum outro lugar fica mais evidente a falsidade da máxima brevior lectio potior que no Novo Testamento. O processo tem sido de contração, não de expansão. O texto primitivo é o mais longo e não o mais curto (CLARK 1914, p. iii-vi).

Teoria Crítica Textual Proclivi lectioni praestat ardua • A leitura mais difícil deve ser

Teoria Crítica Textual Proclivi lectioni praestat ardua • A leitura mais difícil deve ser a preferida. • A base para esta afirmação é a de que os copistas simplificariam ou alterariam o texto ao encontrarem uma suposta dificuldade ou algo que não entendiam.

Teoria Crítica Textual Proclivi lectioni praestat ardua • Citando Jerônimo: “Os copistas escrevem não

Teoria Crítica Textual Proclivi lectioni praestat ardua • Citando Jerônimo: “Os copistas escrevem não o que encontram, mas aquilo que pensam ser o intencionado: e enquanto tentam retificar os erros dos outros, meramente expõem os seus próprios”

Teoria Crítica Textual Proclivi lectioni praestat ardua • Conforme o próprio Hort: • Em

Teoria Crítica Textual Proclivi lectioni praestat ardua • Conforme o próprio Hort: • Em si próprias, as leituras Sírias quase nunca ofendem à primeira vista. Com raras exceções, elas fluem agradável e facilmente quanto à forma e imediatamente oferecem, mesmo a um leitor descuidado, um sentido razoável, livre de surpresas e aparentemente transparente.

Concluindo • Esta análise da Teoria Crítica Textual desenvolvida por Hort com o objetivo

Concluindo • Esta análise da Teoria Crítica Textual desenvolvida por Hort com o objetivo de desacreditar o testemunho bizantino provou-a incoerente e inconsistente, para dizer o mínimo! • Pickering a reporta como “errônea em cada ponto”

Concluindo • Em suma há claras razões para que o texto Bizantino seja tido

Concluindo • Em suma há claras razões para que o texto Bizantino seja tido como prioritário e como a testemunha preponderante dos autógrafos originais.

Concluindo • Deste modo o Textus Receptus (o Texto Bizantino recebido através dos séculos,

Concluindo • Deste modo o Textus Receptus (o Texto Bizantino recebido através dos séculos, o Texto Majoritário) reassume seu lugar de honra como fiel testemunha de um tipo textual antigo, completo, harmonioso e claro, como é de se esperar de qualquer texto que se arrogue o título de Escritura Sagrada.