Teoria Crtica e Teoria da Representao 3 Teoria

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Teoria Crítica e Teoria da Representação

Teoria Crítica e Teoria da Representação

3. Teoria crítica da informação • Postura crítica • Origem: Heráclito, Hegel, Marx •

3. Teoria crítica da informação • Postura crítica • Origem: Heráclito, Hegel, Marx • Continuadores: Gramsci, Adorno, Althusser, Bourdieu, Mattelart • Pressupostos: totalidade, historicidade, tensionalidade • Na CI, área de “informação social”

Evolução das preocupações • Década de 1970: desigualdade dos fluxos; extensão • Década de

Evolução das preocupações • Década de 1970: desigualdade dos fluxos; extensão • Década de 1980: ação cultural • Década de 1990: “sociedade da informação” – novo paradigma técnico • Crítica às concepções determinísticas e evolucionistas da sociedade • Cinco características da sociedade da informação: penetrabilidade, redes, flexibilidade, convergência, informação como insumo • Reações: medo; fascinação infantil; desafio (visões idealizadas) - questão ética • Hoje: lei de acesso à informação; inclusão digital; controle da internet; Wiki. Leaks

Terminada a última guerra mundial foi encontrada, num campo de concentração nazista, a seguinte

Terminada a última guerra mundial foi encontrada, num campo de concentração nazista, a seguinte mensagem dirigida aos professores: “Prezado professor, Sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos testemunharam o que nenhum homem deveria ver. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas por médicos diplomados. Recém -nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim, tenho minhas suspeitas sobre a educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e aritmética só são importante para fazer nossas crianças mais humanas”. Saber utilizar as tecnologias não é apenas um problema técnico.

Relatório das Nações Unidas, 1998 – Prioridades do mundo? “Não se conseguem os 6

Relatório das Nações Unidas, 1998 – Prioridades do mundo? “Não se conseguem os 6 bilhões de dólares que seriam necessários para colocar nas escolas quem está fora delas, no planeta; tampouco se conseguem os 9 bilhões para assegurar água e saneamento para todos, ou os 13 bilhões necessários para assegurar saúde básica e nutrição para todos. Mas se conseguem 8 bilhões para cosméticos nos EUA, 11 bilhões para sorvete na europa, 17 bilhões de ração para animais de estimação, 50 bilhões para cigarros na Europa, 400 bilhões para narcóticos e 780 bilhões para gastos militares no mundo”.

4. Teoria da Representação • • • O que é representar/classificar Objetivo das representações

4. Teoria da Representação • • • O que é representar/classificar Objetivo das representações Caráter arbitrário É criada e não descoberta Tipos: sociais, filosóficas, bibliográficas, arquivísticas, museológicas • A contribuição da Filosofia e da Lógica: gênero, espécie, diferença, propriedade, acidente

“Em suas remotas páginas está escrito que os animais se dividem em (a) pertencentes

“Em suas remotas páginas está escrito que os animais se dividem em (a) pertencentes ao Imperador, (b) embalsamados, (c) domesticados, (d) leitões, (e) sereias, (f) fabulosos, (g) cães vadios, (h) aqueles incluídos nesta classificação, (i) que se agitam como loucos, (j) inumeráveis, (k) desenhados com um pincel finíssimo de pêlo de camelo, (l) etcétera, (m) que acabam de quebrar o jarro, (n) que de longe parecem moscas”.

 • Conceitos individuais e gerais (intensão e extensão) • Princípios lógicos: gerar mais

• Conceitos individuais e gerais (intensão e extensão) • Princípios lógicos: gerar mais de uma espécie, completude, irredutibilidade, exclusividade mútua • A contribuição da Semiótica: índice, ícone e símbolo • Na Biblioteconomia: classificações hierárquicas e facetadas • Na Arquivologia: proveniência, temporalidade, sigilo (ultrassecreto, até 25 anos; secreto, até 15 anos; reservado, até 5 anos) • Na Museologia: documentação e inventário

0. Generalidades. Ciência e conhecimento. Ciências da informação. Informática. Documentação. Biblioteconomia 1. Filosofia e

0. Generalidades. Ciência e conhecimento. Ciências da informação. Informática. Documentação. Biblioteconomia 1. Filosofia e psicologia 2. Religião. Teologia. 3. Ciências sociais. Sociedade. Política. Economia. Comércio. Direito. Seguro. Educação. Folclore. Estatística 4. Classe vaga. Não atribuída. Provisoriamente não ocupada. 5. Matemática e ciências naturais. Ciências puras 6. Ciências aplicadas. Medicina. Saúde. Tecnologia. Agricultura. Cozinha e culinária. 7. Belas artes. Arquitetura. Música. Recreação. Turismo. Diversões. Esportes. Jogos. 8. Linguagem. Língua. Lingüística. Filologia. Literatura. 9. Geografia. Biografia. História.

 TABELAS DE AUXILIARES COMUNS SINAIS AUXILIARES COMUNS + Coordenação. Adição (sinal de mais).

TABELAS DE AUXILIARES COMUNS SINAIS AUXILIARES COMUNS + Coordenação. Adição (sinal de mais). Tabela 1 a / Extensão consecutiva (sinal de barra oblíqua). Tabela 1 a : Relação simples (sinal de dois pontos). Tabela 1 b : : Ordenação (sinal de dois pontos duplos). Tabela 1 b [] Subagrupamento (sinal de parênteses rectos). Tabela 1 b * Introdução de notações exteriores à CDU (sinal de asterisco). Tabela 1 h A/Z Especificação alfabética (A/Z). Tabela 1 h COMMON AUXILIARY NUMBERS =. . . Auxiliares comuns de língua. Tabela 1 c (0. . . ) Auxiliares comuns de forma. Tabela 1 d (1/9) Auxiliares comuns de lugar. Tabela 1 e (=. . . ) Auxiliares comuns de grupos humanos, etnias e nacionalidade. Tabela 1 f ". . . ” Auxiliares comuns de tempo. Tabela 1 g -0. . . Auxiliares comuns de características gerais. Propriedades, Materiais, Relações/Processos e Pessoas. Tabela 1 k

Classificação Facetada

Classificação Facetada

Tabela de Temporalidade - Arquivologia

Tabela de Temporalidade - Arquivologia

Sistema de Documentação Museológica 1. IDENTIFICAÇÃO denominação termo vernacular acessórios autor/fabricante marca nº de

Sistema de Documentação Museológica 1. IDENTIFICAÇÃO denominação termo vernacular acessórios autor/fabricante marca nº de série casa comercial inscrições origem cronologia estilo 2. SITUAÇÃO RG localização coleção conjunto subconjunto 3. DADOS TÉCNICOS função material dimensões (cm; kg) altura, largura, espessura, diâmetro, comprimento, peso, calibre, profundidade, outros. 4. DESCRIÇÃO negativo nº cópia-empréstimo 5. HISTÓRICO 6. CONSERVAÇÃO estado intervenções sofridas recomendações 7. REGISTROS nº MP nº RUSP denominação anterior nº anteriores nº processo doação ( ) compra ( ) outros doc nº fonte data valor (R$) termos de aquisição avaliação US$ avaliador data 8. CIRCULAÇÃO 9. DESCRITORES 10. BIBLIOGRAFIA 11. REFERÊNCIAS 12. OBSERVAÇÕES 13. COMPILADOR(ES) / DATA(S) supervisor

Categorias de descrição –Van Mensch 1) Propriedades físicas dos objetos – (Descrição Física) a)

Categorias de descrição –Van Mensch 1) Propriedades físicas dos objetos – (Descrição Física) a) composição, material b) construção, técnica c) morfologia, subdividida em : - forma espacial, dimensões - estrutura da superfície - cor - padrões de cor, imagens - texto, se existente 2) Função e significado - (Interpretação) a) significado principal - significado da função - significado expressivo – valor emocional b) significado secundário - significado simbólico - significado metafísico 3) História a) gênese – processo de criação no qual idéia e matéria se transformam num objeto b) uso: - inicial, geralmente de acordo com as intenções do criador (fabricante) - reutilização c) deterioração (marcas do tempo) - fatores endógenos - fatores exógenos d) Conservação, restauração