Tratamento da Espondilite Anquilosante Reumatologia Dra Maria Eugnia

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Tratamento da Espondilite Anquilosante Reumatologia Dra. Maria Eugênia Lulini Cintra Médica

Tratamento da Espondilite Anquilosante Reumatologia Dra. Maria Eugênia Lulini Cintra Médica

Tratamento Os objetivos do tratamento da EA são: • Alívio sintomático • Melhora da

Tratamento Os objetivos do tratamento da EA são: • Alívio sintomático • Melhora da capacidade funcional • Minimizar as manifestações extra-articulares • Prevenir as deformidades articulares e suas possíveis complicações

Tratamento Clínico Não Farmacológico • Os pacientes devem ser encorajados à: • Manter uma

Tratamento Clínico Não Farmacológico • Os pacientes devem ser encorajados à: • Manter uma postura ereta • Dormir em decúbito dorsal em colchão firme • Praticar exercícios físicos regulares de baixo impacto (ex. : natação) • Abordagem multiprofissional, tratamento fisioterápico principalmente com • Exercícios respiratórios • Os pacientes não devem fumar, pois já possuem uma expansibilidade torácica reduzida

Tratamento Farmacológico • AINE (Anti-Inflamatórios Não Esteroidais) • São comprovadamente efetivos no controle da

Tratamento Farmacológico • AINE (Anti-Inflamatórios Não Esteroidais) • São comprovadamente efetivos no controle da dor e rigidez da doença • Terapia de primeira linha para todos pacientes sintomáticos com EA • Dados recentes apontam que o uso contínuo de AINE pode retardar a progressão radiográfica da doença • Ex. : indometacina (75 a 150 mg/dia)

Tratamento Farmacológico • Os glicocorticoides sistêmicos (prednisona) não devem ser prescritos • Podem piorar

Tratamento Farmacológico • Os glicocorticoides sistêmicos (prednisona) não devem ser prescritos • Podem piorar a osteoporose vertebral e justarticular relacionada à doença • Já os corticoides intra-articulares podem ser usados em alguns casos de artrite periférica ou sacroileíte refratária

Tratamento Farmacológico • A sulfassalazina (2 -3 g/dia) pode ser utilizada, com discreto benefício,

Tratamento Farmacológico • A sulfassalazina (2 -3 g/dia) pode ser utilizada, com discreto benefício, principalmente em pacientes com artrite periférica • O metotrexato, apesar de amplamente utilizado, não apresenta evidências consistentes de sua eficácia • A leflunomida, a talidomida e o pamidronato já foram sugeridos como tratamentos alternativos com discreto benefício

Tratamento Farmacológico • O advento dos agentes biológicos neutralizadores do TNF -α propiciou o

Tratamento Farmacológico • O advento dos agentes biológicos neutralizadores do TNF -α propiciou o sucesso terapêutico da EA. • Demonstrou: • Melhora dos sintomas • Melhora radiográfica • Melhora dos indicadores objetivos e subjetivos

Tratamento Farmacológico • O uso de agentes anti-TNF-α está indicado para pacientes com doença

Tratamento Farmacológico • O uso de agentes anti-TNF-α está indicado para pacientes com doença ativa que não obtiveram resposta ao uso de pelo menos dois AINEs diferentes • Antes do início do tratamento, todos os pacientes devem realizar teste tuberculínico (PPD) e radiografia de tórax

Tratamento Farmacológico • Os efeitos colaterais do uso dos agentes anti-TNF-α são: • Infecções

Tratamento Farmacológico • Os efeitos colaterais do uso dos agentes anti-TNF-α são: • Infecções graves • Distúrbios hematológicos • Distúrbios dismielinizantes • Piora da insuficiência cardíaca congestiva • Aparecimento de autoanticorpos para LES • Doença hepática grave

Tratamento Cirúrgico • A indicação mais comum para cirurgia nos pacientes com EA é

Tratamento Cirúrgico • A indicação mais comum para cirurgia nos pacientes com EA é artrite grave da articulação do quadril • Dor e rigidez geralmente são aliviadas pela artroplastia total do quadril • Raros pacientes podem se beneficiar da correção cirúrgica de deformidades extremas em flexão da coluna ou da subluxação atlantoaxial

Prognóstico • A maioria dos doentes com EA apresenta enfermidade de controle relativamente fa

Prognóstico • A maioria dos doentes com EA apresenta enfermidade de controle relativamente fa cil • Alguns pacientes apresentam restric a o musculoesquele tica mais grave ou complicac o es extraarticulares da doenc a • Assim, antes de detalhar o tratamento desses doentes torna-se necessa rio discutir a evoluc a o e o progno stico da mole stia

Prognóstico • O grau de incapacidade induzido pela EA varia entre os pacientes de

Prognóstico • O grau de incapacidade induzido pela EA varia entre os pacientes de forma individual, sendo o envolvimento da coluna vertebral e das articulações coxofemorais o mais incapacitante. • Entre estes, podem-se citar: • Deformidade em flexão da coluna cervical dificuldade em olhar para frente • Rigidez da coluna vertebral e dor articular • Deformidade em flexão das articulações coxofemorais transtornos de marcha

Prognóstico • Indicadores de pior prognóstico: • Artrite coxofemoral • Dedos em salsicha •

Prognóstico • Indicadores de pior prognóstico: • Artrite coxofemoral • Dedos em salsicha • Resposta ruim a anti-inflamato rios na o hormonais (AINHs) • VHS > 30 mm/h • Limitac a o na mobilidade lombar • Oligoartrite perife rica • Ini cio antes dos 16 anos de idade

Obrigada

Obrigada