SINAIS DE ALERTA EM CARDIOLOGIA PEDITRICA Patrcia Guedes

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SINAIS DE ALERTA EM CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA Patrícia Guedes de Souza Departamento de Cardiologia SBP

SINAIS DE ALERTA EM CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA Patrícia Guedes de Souza Departamento de Cardiologia SBP pat. guedes@uol. com. br

PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES DE CARDIOPATIAS NA CRIANÇA

PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES DE CARDIOPATIAS NA CRIANÇA

CIANOSE § Coloração azulada em pele e mucosas Sinal Clínico § Detecção clínica Hb

CIANOSE § Coloração azulada em pele e mucosas Sinal Clínico § Detecção clínica Hb reduzida > 4 g/dl Sat O 2 < 85%

CIANOSE CENTRAL X PERIFÉRICA § Central (Hipoxemia): “Shunt” direita-esquerda Recém-nascido: PO 2<45 mm. Hg

CIANOSE CENTRAL X PERIFÉRICA § Central (Hipoxemia): “Shunt” direita-esquerda Recém-nascido: PO 2<45 mm. Hg (Sp. O 2 <90%) Crianças maiores: PO 2<65 mm. Hg (Sp. O 2 <90%) Adultos: PO 2<80 mm. Hg (Sp. O 2 <92%) § Periférica (PO 2 normal com Sp. O 2 ↓) Má perfusão periférica Hipotermia Metemoglobinemia Policitemia

AVALIAÇÃO DA CRIANÇA COM CIANOSE Diferenciar cianose central x periférica Verificar PO 2, Sp.

AVALIAÇÃO DA CRIANÇA COM CIANOSE Diferenciar cianose central x periférica Verificar PO 2, Sp. O 2 e Hb Oximetria de pulso e PA nos segmentos superior e inferior Cianose diferencial: Hipertensão pulmonar persistente, Interrupção do arco aórtico com PCA e HP, TGA com Co. Ao ou PCA e HP Verificar sinais de desconforto respiratório Dx diferencial com pneumopatias Ausculta cardíaca Alterações nas bulhas ou presença de sopros sugerem cardiopatia Baqueteamaneto digital Cianose crônica (> 6 meses de evolução)

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA § Quadro clínico: Feto: Hidropisia fetal RN e lactentes Taquipnéia e alteração

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA § Quadro clínico: Feto: Hidropisia fetal RN e lactentes Taquipnéia e alteração do padrão respiratório Taquicardia Cansaço às mamadas Ganho ponderal inadequado. Estatura preservada Sudorese acentuada Crianças (2 -10 anos) Cansaço e intolerância ao exercício Crescimento (ponderal e estatural) inadequado Sinais de congestão venosa sistêmica (edemas)

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA § BAIXO DÉBITO SISTÊMICO: Cardiopatias com obstrução ao fluxo sistêmico Quadro clínico:

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA § BAIXO DÉBITO SISTÊMICO: Cardiopatias com obstrução ao fluxo sistêmico Quadro clínico: Taquidispnéia Cansaço aos esforços (ex: mamadas) Palidez cutânea, sudorese acentuada Hipotensão arterial Síncope

SOPRO CARDÍACO § A presença de sopro cardíaco nem sempre está acompanhada de doença

SOPRO CARDÍACO § A presença de sopro cardíaco nem sempre está acompanhada de doença cardíaca! § Várias cardiopatias congênitas não apresentam sopro cardíaco! § Hiperfonese da 2ª bulha na área pulmonar às vezes é mais importante que a presença de sopro cardíaco!

SOPRO CARDÍACO Vibrações semelhantes às das bulhas, porém de longa duração, que surgem com

SOPRO CARDÍACO Vibrações semelhantes às das bulhas, porém de longa duração, que surgem com a turbulência do fluxo sanguíneo ↑ velocidade ↑ turbulência λ de pressão

APRESENTAÇÃO CLÍNICA DAS CARDIOPATIAS NA CRIANÇA § Exame cardiovascular Inspeção e palpação precordial Ausculta

APRESENTAÇÃO CLÍNICA DAS CARDIOPATIAS NA CRIANÇA § Exame cardiovascular Inspeção e palpação precordial Ausculta Cardíaca Bulhas • 1ª bulha AT e AM • 2ª bulha AP e AAo Sopros Palpação dos pulsos arteriais (MMSS e MMII)

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS CARDIOPATIAS § Cianose ü Necessário 4 a 5 g de hemoglobina

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS CARDIOPATIAS § Cianose ü Necessário 4 a 5 g de hemoglobina reduzida para produzir cianose visível ü Sat O 2 80 -95% não se evidência cianose ü Dificuldade de identificação na raça negra § Insuficiência Cardíaca ü Diagnóstico diferencial com insuficiência respiratória no lactente § Sopro cardíaco ü Diagnóstico diferencial com sopro inocente

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS COM OBSTRUÇÃO ESQUERDA § RN a termo, Apgar 9 e 10, alta

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS COM OBSTRUÇÃO ESQUERDA § RN a termo, Apgar 9 e 10, alta bem no 2º dia de vida. No 5º dia de vida percebido cansaço e palidez as mamadas, procura PS. Ao exame Sat O 2=90%, FR=80 inc/min, FC=170 bat/min. Hiperfonese de B 2, sem sopros. Creptos pulmonares. Pulsos não palpáveis, má perfusão periférica

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS COM OBSTRUÇÃO ESQUERDA § RN com quadro de choque ü Séptico ?

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS COM OBSTRUÇÃO ESQUERDA § RN com quadro de choque ü Séptico ? ü Cardiogênico ?

Atresia aórtica/Hipoplasia VE Retorno venoso pulmonar direcionado para AD ( CIA) Dilatação AD e

Atresia aórtica/Hipoplasia VE Retorno venoso pulmonar direcionado para AD ( CIA) Dilatação AD e VD DC total no tronco pulmonar Fluxo sistêmico (Qs) Fluxo pulmonar(Qp) (Canal arterial) (Artérias pulmonares)

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS COM OBSTRUÇÃO ESQUERDA § Coarctação da Aorta grave § Interrupção do Arco

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS COM OBSTRUÇÃO ESQUERDA § Coarctação da Aorta grave § Interrupção do Arco Aórtico § Estenose Aórtica Crítica ↓ Fechamento do Canal Arterial Choque

ANOMALIA DE CONEXÃO VENOSA PULMONAR § Lactente com 4 meses de idade, historia de

ANOMALIA DE CONEXÃO VENOSA PULMONAR § Lactente com 4 meses de idade, historia de dificuldade de ganho ponderal e irritabilidade atribuída de DRGE. Procura serviço de emergência por taquidispnéia, aumento da irritabilidade e recusa alimentar. Sat O 2=90%, FR=70 inc/min, B 2 hiperfonética com desdobramento fixo, SS++/VI suave em BEE, pulsos + nos 4 membros, amplitude normal, boa perfusão periférica.

ANOMALIA DE CONEXÃO VENOSA PULMONAR

ANOMALIA DE CONEXÃO VENOSA PULMONAR

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CIANÓTICAS Transposição das Grandes Artérias § Cianose § Hiperfonese de B 2

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CIANÓTICAS Transposição das Grandes Artérias § Cianose § Hiperfonese de B 2 § Sopro cardíaco pode ou não estar presente

CARDIOPATIAS GRAVES QUE PODEM CURSAR SEM SOPRO CARDÍACO! Transposição grandes artérias, Conexão anômala de

CARDIOPATIAS GRAVES QUE PODEM CURSAR SEM SOPRO CARDÍACO! Transposição grandes artérias, Conexão anômala de veias pulmonares SHCE, Co. Ao, IAAo Ventrículo único funcional sem estenose pulmonar CIV grande, Tronco arterial comum Miocardiopatias

DADOS QUE AUMENTAM A PROBABILIDADE DE CARDIOPATIA História familiar de Marfan ou morte súbita

DADOS QUE AUMENTAM A PROBABILIDADE DE CARDIOPATIA História familiar de Marfan ou morte súbita em jovens Síndrome genética ou malformações Aumento da atividade precordial Diminuição de pulsos femurais B 2 anormal