Panorama das Doenas Transmissveis Maria Clara Padoveze EEUSP

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Panorama das Doenças Transmissíveis Maria Clara Padoveze EEUSP 2012

Panorama das Doenças Transmissíveis Maria Clara Padoveze EEUSP 2012

DOENÇA TRANSMISSÍVEL (DT) Qualquer doença (ou infecção) causada por um agente infeccioso específico, ou

DOENÇA TRANSMISSÍVEL (DT) Qualquer doença (ou infecção) causada por um agente infeccioso específico, ou seus produtos tóxicos, que se manifesta pela transmissão de uma pessoa/animal infectado/reservatório a um hospedeiro suscetível, direta ou indiretamente por um hospedeiro intermediário, de natureza vegetal ou animal, de um vetor ou do meio ambiente inanimado (OPAS).

História “Natural” Doença Iceberg Início dos sintomas Exposição Frequente diagnóstico Alterações patológicas suscetibilidade subclínica

História “Natural” Doença Iceberg Início dos sintomas Exposição Frequente diagnóstico Alterações patológicas suscetibilidade subclínica Doença e óbitos INFECÇÃO INAPARENTE recuperação, cronicidade, doença incapacidades ou morte

Enfermagem Saúde Coletiva (. . . o retorno) Forma como o ser humano se

Enfermagem Saúde Coletiva (. . . o retorno) Forma como o ser humano se apropria da natureza para transformá-la, buscando atender necessidades. CONCEPÇÃO SAÚDE E DOENÇA (TRANSMISSÍVEL) Intervenções sobre a realidade

Concepção saúde doença Teoria da Determinação Social do Processo Saúde -Doença Sociedade – Formas

Concepção saúde doença Teoria da Determinação Social do Processo Saúde -Doença Sociedade – Formas de organização Grupos sociais distintos de acordo com inserção no sistema produtivo Produção social Genótipo/fenótipo Fisiológicos e fisiopatológicos Crenças, valores Reprodução social Fortalecimento e desgaste Perfis epidemiológicos individuais e coletivos

Teoria da Determinação Social do Processo Saúde-Doença “O modo específico pelo qual ocorre nos

Teoria da Determinação Social do Processo Saúde-Doença “O modo específico pelo qual ocorre nos grupos, o processo biológico de desgaste e reprodução, destacando como momentos particulares a presença de um funcionamento biológico diferente, com conseqüências para o desenvolvimento regular das atividades quotidianas, isto é, o surgimento da doença” (LAURELL, 1983)

Pop: 186. 258. 291 habitantes (5º. Mais populoso, mas baixa den, 22 hab/km 2)

Pop: 186. 258. 291 habitantes (5º. Mais populoso, mas baixa den, 22 hab/km 2) 5. 564 municípios, 47% do território sul americano, 8ª economia mundial, PIB 2006 = 1, 803 trilhão USD, 1ª. Am Lat. IDH = 0, 870 – elevado Esperança vida = 72, 19 anos MI = 25, 8/1000 nasc

MORTALIDADE POR DIFERENTES DT E PIB, 2004 LANCET 2011

MORTALIDADE POR DIFERENTES DT E PIB, 2004 LANCET 2011

Brasil – 1950 -2012 ü Criação do MS – 1953 – modernização do Estado

Brasil – 1950 -2012 ü Criação do MS – 1953 – modernização do Estado Brasileiro ü Migração áreas urbanas, ü Melhoria acesso saneamento ü Desmatamento – alteração ambiental

Brasil – 1950 -2012 q Centro de Investigações Epidemiológicas (1968) q q q –

Brasil – 1950 -2012 q Centro de Investigações Epidemiológicas (1968) q q q – notificação regular Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (1975) – federal e estadual Centro de Vigilância Epidemiológica do ESP (1985) Conferência Nacional de Saúde (1986) SUDS (1987) Constituição Federal (1988) SUS (Lei 8080/1990 e 8142/1990) – Pactos (2006) – Decreto 7508/2011

Redução mortes por DT Brasil LANCET 2011

Redução mortes por DT Brasil LANCET 2011

Mortes por diferentes DT Respiratórias adultos HIV Respiratórias/criança LANCET 2011 diarréias chagas tuberculose

Mortes por diferentes DT Respiratórias adultos HIV Respiratórias/criança LANCET 2011 diarréias chagas tuberculose

Ações de controle EXITOSAS ü Doenças e infecções imunopreveníveis por vacina: Varíola, tuberculose meningea,

Ações de controle EXITOSAS ü Doenças e infecções imunopreveníveis por vacina: Varíola, tuberculose meningea, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, difteria, coqueluche, tétano, haemophilus influenzae tipo b; hepatite B, febre amarela, rotavirus e meningites bacterianas

Casos de pólio no Estado de São Paulo – 1960 a 2006 Poliomielite: Casos

Casos de pólio no Estado de São Paulo – 1960 a 2006 Poliomielite: Casos Epidemia Vacinação de rotina Correntes migratórias: estados vizinhos com baixa coberturas e epidemias Dias Nacionais de Vacinação Fonte: Divisão de Hídrica/CVE Anos

Sarampo Situação Epidemiológica do Estado de São Paulo *Suscetíveis (falha cobertura vacinal)+ pop. migrante

Sarampo Situação Epidemiológica do Estado de São Paulo *Suscetíveis (falha cobertura vacinal)+ pop. migrante

Cobertura PNI, por grupos socieconômicos (criança 18 meses, capitais de estados e DF do

Cobertura PNI, por grupos socieconômicos (criança 18 meses, capitais de estados e DF do Br, 2007 -8)

Ações de controle EXITOSAS ü Diarréia e Cólera Reidratação oral, ampliação acesso serviços saúde,

Ações de controle EXITOSAS ü Diarréia e Cólera Reidratação oral, ampliação acesso serviços saúde, melhoria ações de vigilância sanitária e epidemiológica, saneamento (tratamento água, esgoto, lixo, etc), vacina Rotavirus ü Doença Chagas controle de vetor, controle de sangue e hemoderivados (doadores)

Ações de controle sucesso parcial ü HIV/aids http: //www. aids. gov. br/publicacao/boletim-epidemiologico-2010

Ações de controle sucesso parcial ü HIV/aids http: //www. aids. gov. br/publicacao/boletim-epidemiologico-2010

Ações de controle sucesso parcial ü Hepatites A, B e C - Inquérito nacional

Ações de controle sucesso parcial ü Hepatites A, B e C - Inquérito nacional de prevalência de hepatites virais • alta concentração de casos de hepatite A • baixa concentração de casos de hepatite B, exceção Norte • intermediária da hepatite C Revista Fapesp set 2011

MORTES POR TIPO DE HEPATITES – Br 1999 a 2010 Revista Fapesp set 2011

MORTES POR TIPO DE HEPATITES – Br 1999 a 2010 Revista Fapesp set 2011

Os vírus e suas características Revista Fapesp set 2011

Os vírus e suas características Revista Fapesp set 2011

Ações de controle sucesso parcial - HANSENÍASE

Ações de controle sucesso parcial - HANSENÍASE

Ações de controle sucesso parcial - hanseníase

Ações de controle sucesso parcial - hanseníase

HANSENÍASE

HANSENÍASE

HANSENÍASE

HANSENÍASE

Ações de controle sucesso parcial - tuberculose

Ações de controle sucesso parcial - tuberculose

Ações de controle sucesso parcial - tuberculose

Ações de controle sucesso parcial - tuberculose

Tuberculose

Tuberculose

Tuberculose

Tuberculose

Tuberculose

Tuberculose

. . . outros sucesso parcial ü Esquitossomose ü Malária ü Febre amarela

. . . outros sucesso parcial ü Esquitossomose ü Malária ü Febre amarela

MALÁRIA

MALÁRIA

FEBRE AMARELA

FEBRE AMARELA

Ações de controle Fracassos ü Dengue

Ações de controle Fracassos ü Dengue

Incidência dengue – município residência, 2008 Fonte: SVS/SES

Incidência dengue – município residência, 2008 Fonte: SVS/SES

Dengue

Dengue

Número de mortes – dengue - Br Fonte: MS

Número de mortes – dengue - Br Fonte: MS

Ações de controle Fracasso - Leishmanioses

Ações de controle Fracasso - Leishmanioses

Ações de controle Fracasso - Leishmanioses

Ações de controle Fracasso - Leishmanioses

Leishmaniose Tegumentar Americana Situação Epidemiológica do Estado de São Paulo DISTRIBUIÇ O DO CASOS

Leishmaniose Tegumentar Americana Situação Epidemiológica do Estado de São Paulo DISTRIBUIÇ O DO CASOS NOTIFICADOS DE LTA ESTADO DE SÃO PAULO - 1998 à 2006 Pirassununga Ubatuba Caraguatatuba São Paulo FONTE: DIV. ZOONOSES / CVE Eldorado

Leishmaniose Visceral Situação Epidemiológica do Estado de São Paulo COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA (por 100000

Leishmaniose Visceral Situação Epidemiológica do Estado de São Paulo COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA (por 100000 hab) E LETALIDADE DE LVA NO ESTADO DE SÃO PAULO – 1999 a 2006 FONTE: DIV. ZOONOSES / CVE