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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) Campus Camaçari Biologia Geral

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) Campus Camaçari Biologia Geral Embriologia Humana Profª: Ana Paula Miranda Guimarães

Roteiro da aula q Histórico da formação do embrião; q Fecundação; q Conceitos de

Roteiro da aula q Histórico da formação do embrião; q Fecundação; q Conceitos de embriogênese; q Fases do Desenvolvimento embrionário; q Exercício.

Histórico ü Gregos (Hipócrates Aristóteles) 460 -322 teorias epigenistas; e a. C: ü A

Histórico ü Gregos (Hipócrates Aristóteles) 460 -322 teorias epigenistas; e a. C: ü A partir de 1600 surge teoria da pré-formação: óvulo ou espermatozóide continha um embrião pré-formado ou “homúnculo”. Figura 1: Desenho feito em 1694

HISTÓRICO ü A partir de 1800: microscópios mais potentes e teoria celular (Schleiden e

HISTÓRICO ü A partir de 1800: microscópios mais potentes e teoria celular (Schleiden e Schwann) - embriões tomavam forma em série de estágios e divisões celulares. União dos núcleos dois gametas.

Reprodução União de dois indivíduos da mesma espécie Gerar novos indivíduos Perpetuar a espécie

Reprodução União de dois indivíduos da mesma espécie Gerar novos indivíduos Perpetuar a espécie Indivíduos variados (sexuada)

Fecundação Óvulo (1 n) + Espermatozóide (1 n) = Zigoto (2 n)

Fecundação Óvulo (1 n) + Espermatozóide (1 n) = Zigoto (2 n)

Gravidez O que inicialmente ocorre no corpo da mulher? INUNDAÇÃO DE HORMÔNIOS ü Progesterona;

Gravidez O que inicialmente ocorre no corpo da mulher? INUNDAÇÃO DE HORMÔNIOS ü Progesterona; ü Estrogênio; MÃE ü Gonadotropina coriônica humana (HCG); ü Somatomamotropina coriônica humana (HCS). FETO

Testes de gravidez Como funciona? Mede o nível de HCG na urina da mulher

Testes de gravidez Como funciona? Mede o nível de HCG na urina da mulher

GRAVIDEZ ü Continuação da gravidez. . . ü Pode ocorrer normalmente; a continuação da

GRAVIDEZ ü Continuação da gravidez. . . ü Pode ocorrer normalmente; a continuação da gravidez ü Apenas 1 embrião normal; ü Gêmeos. ü Pode ocorrer problemas e malformações devido a fatores teratogênicos.

Embriogênese ü Depois da formação do zigoto desenvolvimento embrionário ou EMBRIOGÊNESE; ü Processo de

Embriogênese ü Depois da formação do zigoto desenvolvimento embrionário ou EMBRIOGÊNESE; ü Processo de multiplicação e diferenciação celular; ü Do zigoto ao nascimento; ü Há três estágios principais: ü ü ü Clivagem; Gastrulação; Organogênese.

Clivagem ou Segmentação ü Após 24 h zigoto sofre clivagens (mitoses) sucessivas; ü Novas

Clivagem ou Segmentação ü Após 24 h zigoto sofre clivagens (mitoses) sucessivas; ü Novas células = blastômero; ü Embrião de algumas células = mórula; ü Após 7 dias embrião chega ao útero = blastocisto; Implantação no endométrio

ESTÁGIO CLIVAGEM Divisão Mórula Blastocisto

ESTÁGIO CLIVAGEM Divisão Mórula Blastocisto

ESTÁGIO CLIVAGEM

ESTÁGIO CLIVAGEM

Implantação

Implantação

Gastrulação ü Reorganização das células do blastocisto; ü Mecanismos: ü Mobilidade celular; ü Mudança

Gastrulação ü Reorganização das células do blastocisto; ü Mecanismos: ü Mobilidade celular; ü Mudança na forma das células; ü Mudança na adesão celular. ü Embrião = gástrula; ü Células movem-se formando 3 camadas = folhetos embrionários; ü Ectoderme= camada externa; ü Endoderme= reveste trato digestivo embrionário; ü Mesoderme= preenche o espaço entre ecto e endo;

Organogênese ü Formação dos órgãos; ü Densa aglomeração, divisões e dobras órgãos.

Organogênese ü Formação dos órgãos; ü Densa aglomeração, divisões e dobras órgãos.

ü Os 3 folhetos embrionários diferenciam-se e originam os diversos tecidos, órgãos e sistemas;

ü Os 3 folhetos embrionários diferenciam-se e originam os diversos tecidos, órgãos e sistemas; ü 3 semana à 8 semana; ü Período crítico do desenvolvimento; ü Com o final da 8 semana acaba o período embrionário e começa o período fetal.

Períodos críticos do desenvolvimento “Tudo-ou-nada” Teratogênese

Períodos críticos do desenvolvimento “Tudo-ou-nada” Teratogênese

Responder (UFCE) Durante o desenvolvimento embrionário, o período de organogênese é particularmente vulnerável à

Responder (UFCE) Durante o desenvolvimento embrionário, o período de organogênese é particularmente vulnerável à ação de determinados fatores, como infecções, drogas e deficiências alimentares maternas. Justifique essa vulnerabilidade.

Roteiro da aula q Anexos embrionários; q Fase fetal; q Formação de gêmeos; q

Roteiro da aula q Anexos embrionários; q Fase fetal; q Formação de gêmeos; q Exercícios.

Anexos embrionários ü Presente em todos os embriões dos vertebrados; Peixes, anfíbios, répteis, aves

Anexos embrionários ü Presente em todos os embriões dos vertebrados; Peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. ü Estruturas que se destinam a servir os embriões durante o seu desenvolvimento embrionário; ü Estruturas que derivam dos folhetos germinativos, mas que não fazem parte do corpo do embrião; ü Começam a surgir na gastrulação; ü São elas: ü ü ü Vesícula vitelínica; mnio; Córion; Alantóide; Placenta; ü Cordão umbilical.

Origem dos anexos Trofoblasto: camada externa do blastocisto, que originará a placenta. Embrioblasto: massa

Origem dos anexos Trofoblasto: camada externa do blastocisto, que originará a placenta. Embrioblasto: massa celular interna, que originará o embrião e membranas extra embrionárias.

Vesícula vitelínica ü ü Origem do folheto endoderma; É o 1º anexo a surgir;

Vesícula vitelínica ü ü Origem do folheto endoderma; É o 1º anexo a surgir; Função: armazenar o vitelo (reserva nutritiva); Estrutura em forma de saco; ü Desenvolvida ü Peixes ü Répteis ü Aves ü Mamíferos não placentários ü Mamíferos placentários: § Muito reduzida; § Origina as 1º hemácias.

 mnio ü Origem do folheto ectoderma; ü Fina membrana que delimita uma bolsa

mnio ü Origem do folheto ectoderma; ü Fina membrana que delimita uma bolsa repleta de líquido (líquido amniótico); ü Funções: ü Evitar o desidratação do embrião; ü Proteger contra choques mecânicos; ü Impedir infecções externas; ü Estabilizar temperatura interna; ü Permitir que feto mova-se. ü Existente nos ü Répteis ü Aves ü Mamíferos

Importância Evolutiva No mecanismo da evolução das espécies, o âmnio veio desempenhar papel decisivo

Importância Evolutiva No mecanismo da evolução das espécies, o âmnio veio desempenhar papel decisivo para a libertação dos vertebrados em relação à água no seu processo de desenvolvimento. ü Importante adaptação dos répteis a vida terrestre junto com a fecundação interna; ü Faz parte do chamado ovo terrestre (ovo amniótico); ü Esse anexo permitiu aos répteis avançar em terras secas; ü Independência da água para a reprodução; Amniotas = répteis, aves e mamíferos. Anamniotas = peixes e anfíbios.

Importância Médica AMNIOCENTESE ü O que é? exame invasivo diagnóstico. ü Procedimento: colhe-se uma

Importância Médica AMNIOCENTESE ü O que é? exame invasivo diagnóstico. ü Procedimento: colhe-se uma amostra do líquido amniótico inserindo uma agulha oca através da parede abdominal anterior da mãe e da parede uterina até a cavidade amniótica e furando o córion e o âmnio. ü O que é estudado? material genético das células fetais. ü Finalidade: detecção de distúrbios genéticos, defeitos congênitos, revela o sexo do bebê e a maturidade dos pulmões. ü Riscos: sempre tem riscos. Cerca de uma em cada 200 mulheres acaba sofrendo uma infecção ou algum outro tipo de complicação, levando à perda do bebê.

Figura: Procedimento – Amniocentese

Figura: Procedimento – Amniocentese

Córion ü Origem do folheto ectoderma; ü Membrana fina que envolve os outros anexos,

Córion ü Origem do folheto ectoderma; ü Membrana fina que envolve os outros anexos, sendo a mais externa; ü Junta-se com a membrana do alantóide = alantocórion com função respiratória em aves e répteis; ü Nos mamíferos vai formar as vilosidades coriônicas, que formará mucosa uterina, participando junto com o alantóide para a formação da placenta.

Alantóide ü Origem do folheto endoderma; ü Surge de uma evaginação da parte posterior

Alantóide ü Origem do folheto endoderma; ü Surge de uma evaginação da parte posterior do intestino do embrião; ü Possui forma de bolsa; ü Nos répteis e aves: ü funciona como órgão da respiração e da excreção. ü absorve os minerais (cálcio) presente na casca do ovo, promovendo a partir daí a formação do esqueleto. Esse processo facilita o rompimento da casca por ocasião do nascimento. ü Nos mamíferos associa-se ao córion para formar a placenta e o cordão umbilical.

Placenta ü Exclusiva dos mamíferos (marsupiais e eutérios); ü Órgão fetomaterno; ü Estrutura de

Placenta ü Exclusiva dos mamíferos (marsupiais e eutérios); ü Órgão fetomaterno; ü Estrutura de origem mista • mãe (endométrio - decídua basal) + • feto (vilosidades coriônicas) Funções: • Troca de gases; • Troca de nutrientes e excretas; • Transmissão de anticorpos maternos; • Produção de hormônios (progesterona).

Importante: sangue fetal e o materno não se misturam.

Importante: sangue fetal e o materno não se misturam.

Importância Evolutiva ü Representa o principal passo evolutivo dos mamíferos no que se refere

Importância Evolutiva ü Representa o principal passo evolutivo dos mamíferos no que se refere a reprodução; ü Puderam explorar novos habitats; ü Aumentaram eficiência de reprodução: ü Formação de menos descendentes; ü Com maior cuidado e chances de vida.

Importância Médica ERITROBLASTOSE FETAL ü ü Mãe = Rh negativo → Feto = Rh

Importância Médica ERITROBLASTOSE FETAL ü ü Mãe = Rh negativo → Feto = Rh positivo; Segunda gravidez para ter produzido os anticorpos anti-Rh; Falha na placenta: acidentes vasculares. Incompatibilidade sanguínea → 20 a 25% das gestações; Rh- Rh+

Cordão Umbilical ü Origem: parede do âmnio, saco vitelino e alantóide; ü Estrutura: uma

Cordão Umbilical ü Origem: parede do âmnio, saco vitelino e alantóide; ü Estrutura: uma veia (que conduz sangue arterial) e duas artérias (que conduz sangue venoso); ü Função: ligar a placenta ao embrião.

OVO ÚTERO

OVO ÚTERO

Período Fetal ü A partir da 9 semana; ü Chama-se feto; ü Começa a

Período Fetal ü A partir da 9 semana; ü Chama-se feto; ü Começa a maturação dos tecidos e dos órgãos; ü Rápido crescimento do corpo. Comentar trimestres da gravidez!!

Formação de Gêmeos Monozigóticos ou Univitelinos Dizigóticos, Bivitelinos ou fraternos

Formação de Gêmeos Monozigóticos ou Univitelinos Dizigóticos, Bivitelinos ou fraternos

FORMAÇÃO DE GÊMEOS Gêmeos Monozigóticos Dois Botões germinativos Fecundação Mórula Geneticamente iguais Blástula

FORMAÇÃO DE GÊMEOS Gêmeos Monozigóticos Dois Botões germinativos Fecundação Mórula Geneticamente iguais Blástula

GÊMEOS MONOZIGÓTICOS Fecundação Mórula Geneticamente iguais

GÊMEOS MONOZIGÓTICOS Fecundação Mórula Geneticamente iguais

Gêmeos Dizigóticos Fecundação Mórula Geneticamente diferentes

Gêmeos Dizigóticos Fecundação Mórula Geneticamente diferentes

Gêmeos Siameses Figura: Chang e Eng, 1811 – Primeira ocorrência registrada.

Gêmeos Siameses Figura: Chang e Eng, 1811 – Primeira ocorrência registrada.

GÊMEOS SIAMESES ü Ocorre com gêmeos monozigóticos; ü Atraso na divisão inicial (+12 dias);

GÊMEOS SIAMESES ü Ocorre com gêmeos monozigóticos; ü Atraso na divisão inicial (+12 dias); ü A gravidade depende dos órgãos e partes grudadas.

Responder 1 - (UFBA- 2010) Há mais de 120 milhões de anos, enquanto gigantescos

Responder 1 - (UFBA- 2010) Há mais de 120 milhões de anos, enquanto gigantescos dinossauros destroçavam as florestas em combates titânicos, um drama mais silencioso se desenrolava sob os arbustos do Cretáceo: uma linhagem de seres minúsculos e peludos parou de por ovos e deu à luz seres jovens. Foram os progenitores de praticamente todos os mamíferos modernos. (CASTELVECCHI, 2009, p. 68). No contexto da história reprodutiva dos vertebrados, a) identifique o órgão que torna possível “dar à luz seres jovens”, caracterizando -o quanto à origem embriológica. b) explique o significado evolutivo do órgão referido, destacando as vantagens que ele confere aos mamíferos em relação aos organismos que põem ovos com casca. 2 - (VUNESP) Recentemente, os meios de comunicação noticiaram o caso de uma mulher norte-americana que, impossibilitada de ter filhos por anomalia no útero, teve seu óvulo fertilizado "in vitro", e este foi implantado no útero de sua mãe. Assim, quem engravidou e deu à luz foi a mãe da referida mulher. Responda: a) Do ponto de vista genético, quem é a mãe da criança? Justifique. b) Qual a porcentagem de genes herdados da parturiente que se encontram no patrimônio genético da criança?