FEM Faculdade de Engenharia Mecnica EM 974 Mtodos

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FEM – Faculdade de Engenharia Mecânica EM 974 – Métodos Computacionais em Engenharia Térmica

FEM – Faculdade de Engenharia Mecânica EM 974 – Métodos Computacionais em Engenharia Térmica e Ambiental Trabalho Final – Transferência de calor através de feixes de tubos em arranjo alinhado Guilherme B. M. de Campos – RA: 033090 Mario Sergio Helmeister Jr – RA: 045301 Campinas, 22. 06. 09 © 2009 Accenture – Todos os direitos reservados. Accenture, seu logotipo e Accenture Resultado Alta Performance são marcas registradas da Accenture.

Agenda Introduçao Metodologia Conclusões 2

Agenda Introduçao Metodologia Conclusões 2

Introdução Motivadores Objetivos - Transferência de calor para ou a partir de um feixe

Introdução Motivadores Objetivos - Transferência de calor para ou a partir de um feixe de tubos no escoamento cruzado é relevante em numerosas aplicações indústriais. - Comparar os dados experimentais obtidos na literatura com um caso prático feito no phoenics - Conceito novo visto na disciplina EM 670 (Transferência de Calor 2) que tivemos interesse em aprofundar - Aliar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de transferência de calor e mecânica dos fluídos aos novos conhecimentos adquiridos na disciplina EM 974 do pacote computacional phoenics. Exemplos - Geração de vapor em uma caldeira - Resfriamento de ar na serpentina de um condicionador de ar - Trocadores de Calor - Selecionar um dos exercícios do final de capítulo 7 (Escoamento Externo) do livro de Transferência de Calor , Fundamentos de Transferência de Calor e Massa, de Frank P. Incropera e David P. De. Witt que trata sobre o assunto proposto. - Comparar a teoria com a prática Princípio de Funcionamento - Um fluido se move sobre os tubos, enquanto um segundo fluido a uma temperatura diferente passa através dos tubos. 3 - Resolver teoricamente o exercício proposto, analisar os resultados, desenhar esse problema no phoenics simulando as condições dadas e comparar os dois resultados, tirando as coclusões relevantes

Agenda Contexto Metodologia Teoria Prática Conclusões 4

Agenda Contexto Metodologia Teoria Prática Conclusões 4

Os tubos podem estar alinhados ou em quincôncio O coeficiente de transferência de calor

Os tubos podem estar alinhados ou em quincôncio O coeficiente de transferência de calor por convecção associado com um tubo é determinado por sua posição no banco. O coeficiente para um tubo na primeira fileira é aproximadamente igual ao de um único tubo no escoamento de corrente cruzada, enquanto coeficientes de transferência de calor maiores estão associados a tubos nas fileiras internas. Os tubos das primeiras fileiras atuam como uma rede de turbulência, que aumenta o coeficiente de transferência de calor para os tubos nas fileiras seguintes. 5

Exercício Proposto Um banco de tubos utiliza um arranjo alinhado com tubos de 30

Exercício Proposto Um banco de tubos utiliza um arranjo alinhado com tubos de 30 mm de diâmetro, com ST = SL = 60 mm e 1 m de comprimento. Há 10 fileiras de tubos na direção do escoamento, ou seja, NL= 10 e 7 tubos por fileira (NT = 7). Ar em condições a montante com T∞ = 27°C e V=15 m/s escoa em corrente cruzada sobre os tubos, enquanto a temperatura da parede do tubo de 100°C é mantida pela condensação de vapor no interior dos tubos. Determine a temperatura do ar na saída do banco de tubos, a queda de pressão através do banco e a potência necessária do ventilador. 6

Metodologia de resolução 1. Cálculo do número de Reynolds Equação 2. 1 7. Cálculo

Metodologia de resolução 1. Cálculo do número de Reynolds Equação 2. 1 7. Cálculo do coeficiente de transferên cia de calor 2. Cálculo da velocidade máxima de fluxo (Vmax) Equação 2. 2 8. Cálculo da temperatur a na saída do banco de tubos Temperatura do ar. Utilizar a equação 2. 6 3. Escolher equação adequada do número de Nusselt Através dos requisitos do problema e do número de Reynolds calculado 9. Obter os valores de feχ Através da figura 4, com o valor de Reynolds calculado 7 4. Verificar se um fator de correção é necessário Através dos requisitos do problema e com a ajuda da equação 2. 4 10. Cálculo da queda de pressão Equação 2. 8 5. Obter os valores de C, m e C 2 Tabelas 1 e 2 11. Cálculo da potência do ventilador 6. Cálculo do número de Nusselt Equação 2. 3 12. Cálculo da taxa de transferên cia de calor Equação 2. 7

Solução Teórica Hipóteses: Regime permanente Radiação desprezada Pressão do ar é 1 atm Temperatura

Solução Teórica Hipóteses: Regime permanente Radiação desprezada Pressão do ar é 1 atm Temperatura uniforme na superfície do tubo Propriedades (Tabela A 4* para Ar a 300 K e 1 atm): ρ = 1, 1614 kg/m³ cp = 1007 J/kg. K ν = 15, 89 E-6 m²/s k = 0, 0263 W/m. k Pr = 0, 707 Prs = 0, 695 (T=373 K) Equações Utilizadas: 8

Solução Teórica Tabelas e figuras utilizadas: 9

Solução Teórica Tabelas e figuras utilizadas: 9

Solução Teórica Tabelas e figuras utilizadas: 10

Solução Teórica Tabelas e figuras utilizadas: 10

2 1 Resolução 4 5 3 6 7 8 9 1 0 1 1

2 1 Resolução 4 5 3 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 11

Respostas Teóricas Respostas: To = 39°C (Temperatura do ar na saída do banco de

Respostas Teóricas Respostas: To = 39°C (Temperatura do ar na saída do banco de tubos) Δp = 0, 00993 bar (Queda de pressão) P = 6, 26 k. W (Potência necessária do ventilador) q = 88, 4 k. W (Taxa de transferência de calor) 12 Serão comparadas com as soluções obtidas no phoenics

Agenda Contexto Metodologia Teoria Prática Conclusões 13

Agenda Contexto Metodologia Teoria Prática Conclusões 13

Solução Prática - Modelagem no Phoenics • Definição dos eixos • Definimos o eixo

Solução Prática - Modelagem no Phoenics • Definição dos eixos • Definimos o eixo X como o eixo longitudinal de 10 tubos • Definimos o eixo Z como o eixo transversal de 7 tubos • Definimos o eixo Y como o comprimento de 1 m dos tubos • A distancia entre cada tubo é de 60 mm de todos os lados • O diâmetro dos tubos é de 30 mm • Para melhor simular o problema vamos deixar um espaçamento de 100 mm entre o Inlet e os tubos e também 100 mm entre os tubos e o Outlet

Solução Prática – Modelagem no Phoenics

Solução Prática – Modelagem no Phoenics

Solução Prática – Modelagem no Phoenics

Solução Prática – Modelagem no Phoenics

Solução Prática – Modelagem no Phoenics • Fluido do domínio é o ar •

Solução Prática – Modelagem no Phoenics • Fluido do domínio é o ar • O material dos tubos é “ 100 Alumínio a 27°C” • O formato dos tubos é “cylinder” • O tipo dos tubos é PCB • Definimos a fonte de transferência de calor como temperatura constante a 100°C • Nosso Inlet tem entrada a 15 m/s no eixo X a 27°C

Solução Prática – Distribuição de temperatura

Solução Prática – Distribuição de temperatura

Solução Prática – Distribuição de Pressão

Solução Prática – Distribuição de Pressão

Solução Prática – Distribuição da Velocidade

Solução Prática – Distribuição da Velocidade

Solução Prática – Outra Abordagem • Para saber se as suposições de modelagem foram

Solução Prática – Outra Abordagem • Para saber se as suposições de modelagem foram corretas para representar o problema vamos mudar a forma do tubo de “cylinder” para “tube”, assim só teremos a parede dos tubos a 100°C e poderemos ver que importância da transferência de calor por convecção é muito superior que a transferência por condução.

Solução Prática – Outra Abordagem

Solução Prática – Outra Abordagem

Agenda Introdução Metodologia Conclusões 23

Agenda Introdução Metodologia Conclusões 23

Conclusões • A temperatura de saída do ar no banco de tubos é de

Conclusões • A temperatura de saída do ar no banco de tubos é de 38, 62°C com os tubos de formato “cylinder” • O resultado da análise teórica é de 39°C • Temos uma diferença de 0, 38°C , que representa 0, 9% que é uma diferença pequena, então podemos considerar a modelagem correta. • A temperatura de saída do ar no banco de tubos é de 38, 59°C com os tubos no formato “tube” • A diferença entre os resultados das duas modelagens é de 0, 03°C , que é muito pequena, assim vemos que neste problema a transferência de calor ocorre por convecção da parede dos tubos para o ar, e a transferência por condução é quase desprezível.