Depreciao Conceito Depreciao a despesa com a perda

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Depreciação Conceito • • “Depreciação é a despesa com a perda de valor de

Depreciação Conceito • • “Depreciação é a despesa com a perda de valor de bens tangíveis do ativo imobilizado, sujeitos ao desgaste pelo uso, ação da natureza ou por se tornarem obsoletos”, Ferrari (2012, p. 289). A perda desse valor está relacionada proporcionalmente ao prazo de vida útil do bem.

Critérios de Depreciação • • Para fins tributários os critérios são regidos pelos art.

Critérios de Depreciação • • Para fins tributários os critérios são regidos pelos art. 305 a 323 do Decreto nº 3000/99(RIR/99) e também pela Instrução Normativa SRF nº 162/98 O valor a ser registrado na escrituração da pessoa jurídica, é previsto no prazo de vida útil e nas taxas de depreciação previstas pela legislação fiscal.

Exemplos de Quota TAXA ANUAL ANOS DE VIDA ÚTIL Edifícios 4% 25 Veículos 20%

Exemplos de Quota TAXA ANUAL ANOS DE VIDA ÚTIL Edifícios 4% 25 Veículos 20% 5 Móveis e Utensílios 10% 10 Instalações 10% 10 Máquinas e Equipamentos 10% 10 Fonte: IUDÍCIBUS et al. (2010, p. 249)

Depreciação • Não há qualquer problema para o Fisco na adoção de taxas percentuais

Depreciação • Não há qualquer problema para o Fisco na adoção de taxas percentuais inferiores que as previstas na legislação, porém se as mesmas forem adotadas com valores superiores previstos legalmente, é exigível a apresentação de um laudo pericial do INT.

Valor Depreciável • “O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução

Valor Depreciável • “O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução do seu valor residual, ” onde, “o valor residual e a vida útil de um imobilizado deve ser periódica e regularmente revisados no mínimo uma vez ao ano. ” CPC 27 – Ativo Imobilizado (2009, p. 13)

Estimativa de Vida Util x Taxa A vida útil do item depende: 1. De

Estimativa de Vida Util x Taxa A vida útil do item depende: 1. De sua utilidade no ativo para a entidade; 2. Pode ser estimado pelo período de tempo em que a entidade utiliza o ativo, número de produção de unidades que o bem produz, ou semelhantes. •

Métodos de Depreciação O valor depreciável de um ativo ao longo de sua vida

Métodos de Depreciação O valor depreciável de um ativo ao longo de sua vida útil pode ser calculado através de mais de um metódo, sendo alguns deles: 1. Depreciação em Linha Reta: Método mais utilizado e aceito pela legislação fiscal. Possui quotas constantes e sofre desgastes constantes. 2. Soma dos dígitos: Consiste na soma dos dígitos de vida útil do bem. 3. Unidades Produzidas: A quota é obtida entre uma relação entre o número de produção do bem e o seu período de vida útil.

Depreciação em Linha Reta n Valor de Depreciação Acumulada Residual 0 - x -

Depreciação em Linha Reta n Valor de Depreciação Acumulada Residual 0 - x - R$ 400. 000, 00 1 R$ 70. 000, 00 R$ 330. 000, 00 2 R$ 70. 000, 00 R$ 140. 000, 00 R$ 260. 000, 00 3 R$ 70. 000, 00 R$ 210. 000, 00 R$ 190. 000, 00 4 R$ 70. 000, 00 R$ 280. 000, 00 R$ 120. 000, 00 5 R$ 70. 000, 00 R$ 350. 000, 00 R$ 50. 000, 00

Soma dos Dígitos Quota de depreciação = Qt = Vbem – VR x (n+1

Soma dos Dígitos Quota de depreciação = Qt = Vbem – VR x (n+1 – t) 1+2+3+4+5+…+n • Determinado equipamento com vida útil de 5 anos é adquirido por R$ 250. 000. Sabendo que o valor residual estimado é de R$ 50. 000, calcule o plano de depreciação pelo método da soma dos dígitos. Q 1 = (250. 000 – 50. 000). (5+1 – 1) = 66. 666, 67 1+2+3+4+5 Q 2 = (250. 000 – 50. 000). (5+1 – 2) = 53. 333, 33 1+2+3+4+5 Q 3 = (250. 000 – 50. 000). (5+1 – 3) = 40. 000, 00 1+2+3+4+5 Q 4 = (250. 000 – 50. 000). (5+1 – 4) = 26. 666, 67 1+2+3+4+5 Q 5 = (250. 000 – 50. 000). (5+1 – 5) = 13. 333, 33 1+2+3+4+5

Soma dos Dígitos • Determinado equipamento com vida útil de 5 anos é adquirido

Soma dos Dígitos • Determinado equipamento com vida útil de 5 anos é adquirido por R$ 250. 000. Sabendo que o valor residual estimado é de R$ 50. 000, calcule o plano de depreciação pelo método da soma dos dígitos. (Síntese) Ano Valor não depreciado Quota de depreciação Depreciação acumulada 0 250. 000, 00 1 183. 333, 33 66. 666, 67 2 130. 000, 00 53. 333, 33 120. 000, 00 3 90. 000, 00 40. 000, 00 160. 000, 00 4 63. 333, 33 26. 666, 67 186. 666, 67 n= 5 50. 000, 00 13. 333, 33 200. 000, 00 0

Método das Unidades Produzidas • O método é baseado numa estimativa do número total

Método das Unidades Produzidas • O método é baseado numa estimativa do número total de unidades que devam ser produzidas pelo bem a ser depreciado. Fonte: IUDÍCIBUS et al. (2010, p. 252) “

Recuperação do Custo pela venda • • Deve-se prever a recuperação de uma parcela

Recuperação do Custo pela venda • • Deve-se prever a recuperação de uma parcela X do bem por meio de sua venda, logo devemos depreciar o mesmo subtraindo do seu custo de aquisição. Caso não considerarmos essa expectativa para recuperação o valor residual será igual a ZERO e será apurado o ganho de capital. Exemplo: Uma máquina no valor de R$100. 000, 00 tem vida útil de 5 anos e sua expectativa de venda é R$20. 000, 00. (100. 000, 00 – 20. 000, 00) / 5 anos = R$ 16, 000. 00 ao ano Logo, o valor residual no final do periodo é igual ao valor de venda, então, não há ganho no capital.

Fins Contábeis Deve-se fazer um registro contábil para a atividade de depreciação, lançando o

Fins Contábeis Deve-se fazer um registro contábil para a atividade de depreciação, lançando o valor do encargo. • O registro contábil deve ser feito: 1. Debitando de uma conta de custo ou despesa operacional como depreciação de máquinas ou equipamentos 2. Em forma de crédito da conta redutora no ativo imobilizado, nomeado como depreciação acumulada. •

Referências Bibliográficas • • • ___, CPC 27: ativo imobilizado. Brasília, 2009. Disponível em:

Referências Bibliográficas • • • ___, CPC 27: ativo imobilizado. Brasília, 2009. Disponível em: http: //www. cpc. org. br/pdf/CPC 27. pdf. Acesso em : 22 set. 2013. ___, Depreciação: Cálculo e Registro Contábil, Salvador, 2013. Disponível em http: //www. lgncontabil. com. br/Lancamentos. Contabeis/DEPRECIACA O-calculo-e-registro. pdf. Acesso em: 20 set. 2013. Ferrari, E. L. Contabilidade Geral: teoria e mais de 1000 questões. Rio de Janeiro: Impetus, 2012. IUDÍCIBUS, S. . MARTINS, E. ; GELBECKE, E. R. ; SANTOS. A. Manual de Contabilidade Sociertária: aplicável a todas as sociedades de acordo com as normas internacionas e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010. KUHNEN, OSMAR LEONARDO. Matemática Financeira aplicada e Análise de Investimentos. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2001.