Reformas estruturais nos 90 a privatizao Amaury Gremaud

  • Slides: 36
Download presentation
Reformas estruturais nos 90: a privatização Amaury Gremaud Economia Brasileira Contemporânea

Reformas estruturais nos 90: a privatização Amaury Gremaud Economia Brasileira Contemporânea

Objetivos • Avaliar as transformações que a atuação do Estado sofreu ao longo da

Objetivos • Avaliar as transformações que a atuação do Estado sofreu ao longo da historia recente • Nova configuração atual: Privatização

Estatais sempre existiram • Brasil – colônia – Serviço Postal (1663) – Casa da

Estatais sempre existiram • Brasil – colônia – Serviço Postal (1663) – Casa da Moeda da Bahia (1694) • Com vinda da Família Real – Banco do Brasil – Imprensa Régia – Real Fábrica

A fase agroexportadora (1) ØColônia e Império: o dirigismo estatal • Fase colonial: forte

A fase agroexportadora (1) ØColônia e Império: o dirigismo estatal • Fase colonial: forte presença governamental. Praticamente todas as atividades desenvolvidas no Império português sofria a intervenção do governo. • Império brasileiro: o governo continuou dispondo dos direitos de conceder autorização para o funcionamento de diversas atividades

A fase agroexportadora (2) • República Velha: tida por muitos como um período liberal.

A fase agroexportadora (2) • República Velha: tida por muitos como um período liberal. – Os principais serviços públicos (ferrovias e portos) eram providos por empresas privadas • Mas o que dizer das políticas de defesa do café adotadas desde 1906 ? èA intervenção governamental na República Velha tinha por objetivo tornar a economia nacional menos vulnerável frente ao mercado internacional

A fase agroexportadora (3) • Na República Velha o Banco do Brasil se torna

A fase agroexportadora (3) • Na República Velha o Banco do Brasil se torna o principal banco nacional – financiamento agrícola – Especialmente depois da 1ª GM: apoio à industrialização por meio de empréstimos subsidiados. • É importante também destacar a emergência já nos anos 20 dos bancos públicos estaduais com papel importante no financiamento agrícola regional.

O Estado desenvolvimentista (1) • Nos anos 30 a presença do Estado na economia

O Estado desenvolvimentista (1) • Nos anos 30 a presença do Estado na economia é mais evidente com – a ampliação da política de defesa do café. – a maior utilização dos mecanismos disponíveis para fomentar as atividades de cunho doméstico.

O Estado desenvolvimentista (2) èA partir dos anos 30 e especialmente depois da II

O Estado desenvolvimentista (2) èA partir dos anos 30 e especialmente depois da II Guerra Mundial, o sentido da intervenção do Estado brasileiro passa a ser o de alterar o próprio modelo de desenvolvimento do país

Quatro grandes espaços de atuação do Estado Desesenvolvimentista (1) 1. Estado Condutor da industrialização

Quatro grandes espaços de atuação do Estado Desesenvolvimentista (1) 1. Estado Condutor da industrialização – utilização dos instrumentos de política económica com o intuito deliberado de promover/ auxiliar a industrialização – Política externa: Controle cambial, políticas tarifária, – política monetária/creditícia: teto aos juros, empréstimos favorecidos

Quatro grandes espaços de atuação do Estado Desesenvolvimentista (2) 2. Estado Regulamentador dos conflitos

Quatro grandes espaços de atuação do Estado Desesenvolvimentista (2) 2. Estado Regulamentador dos conflitos intercapitalistas e das relações entre as classes operárias e patronal. l Fixação de preços, autarquias reguladoras l Sindicalismo pelego / CLT / Ministério e Justiça do Trabalho

Quatro grandes espaços de atuação do Estado Desesenvolvimentista (3) 3. Estado Produtor – serviços

Quatro grandes espaços de atuação do Estado Desesenvolvimentista (3) 3. Estado Produtor – serviços públicos e de infra-estrutura: ferrovias, transporte marítimo, água, energia, comunicações etc. – Bens intermediários/insumos básicos (Petrobras, CSN, CNA, Vale minerais, ferro /aço)

Quatro grandes espaços de atuação do Estado Desesenvolvimentista (4) 4. Estado Financiador - captar

Quatro grandes espaços de atuação do Estado Desesenvolvimentista (4) 4. Estado Financiador - captar os recursos disponíveis do Brasil e direcioná-los para os setores de interesse – amplia o papel do Banco do Brasil (carteira de Crédito Agrícola e Industrial) – BNDE

Razões para estatização • Estatização: debate entre a) fruto de uma ideologia de intervenção

Razões para estatização • Estatização: debate entre a) fruto de uma ideologia de intervenção do Estado (Martins) b) fruto da sobreposição de movimentos desconectados e/ou ocupação de espaços vazios (Baer, Cardoso, Simonsen) Ø Diferentes motivações setoriais • • • visão Ideológicas : Keynesianismo, Estruturalismo Problemas técnicos: monopólios, economias de escala, externalidades Tarifas / preço dos bens Fragilidade/desinteresse do Capital nacional Resistência do/ao capital estrangeiro Problemas de financiamento

Armando Castellar Pinheiro 1. Desenvolvimentismo – decisão de instalar no Brasil uma indústria diversificada,

Armando Castellar Pinheiro 1. Desenvolvimentismo – decisão de instalar no Brasil uma indústria diversificada, com a criação de estatais em setores nos quais o setor privado não demonstrava interesse ou condições de investir. • Ex: setor siderúrgico e rodovias. 2. Segurança nacional com três vertentes principais: a) a preocupação com a falta de vários produtos importantes no período da II Grande Guerra; b) o desejo de manter sob controle público indústrias consideradas estratégicas; e c) a opção por limitar a participação de empresas estrangeiras na economia brasileira. • • Ex: Fábrica Nacional de Motores, a Álcalis, o Lloyd, o Serviço de Navegação da Bacia do Prata e a Embraer O nacionalismo econômico, refletido na orientação de manter a exploração do subsolo nas mãos de brasileiros, marcou a criação da Vale do Rio Doce e da Petrobras. 3. Falta de investimento - setores cuja regulação não foi eficiente para viabilizar seu rápido crescimento. – a nacionalização de empresas privadas estrangeiras • Esse foi o caso dos setores de ferrovias, comunicações e eletricidade

Armando Castellar Pinheiro 4. A verticalização e a diversificação de atividades de grandes empresas

Armando Castellar Pinheiro 4. A verticalização e a diversificação de atividades de grandes empresas estatais – Esse processo foi motivado pelo objetivo de ocupar espaços vazios e aumentar a lucratividade, com a criação de subsidiárias em setores com taxas de retorno elevadas, processo facilitado pela elevada capacidade de autofinanciamento de várias estatais e estimulado pela criação de grandes holdings setoriais. • Esse processo foi, em particular, importante após a reforma administrativa (Decreto-Lei 200) e a recuperação tarifária do final dos anos 60. • Palatnik e Orenstein (1979, ) chamaram a esse processo de “a fase heróica de constituição e planejamento de empresas sob controle do Estado”. • Setores como de celulose, papel, petroquímica, alumínio, transportes etc. 5. Estatização de empresas mal administradas – embora situadas em setores estranhos às atividades do setor público. Tais empresas acabaram mostrando surpreendente resistência em retornar ao setor privado • hotéis, usinas de açúcar, editoras. • Setenta e seis das 268 estatais federais existentes em 1979 haviam se tornado de propriedade do Estado dessa forma, contra um total de 40 estatais criadas por lei.

O Estado nos governos militares • Não houve alterações essenciais no papel do Estado

O Estado nos governos militares • Não houve alterações essenciais no papel do Estado nos governos militares dentro do processo de desenvolvimento brasileiro. • Existem reformas que ampliam a capacidade de intervenção do Estado e seu financiamento – Reforma Monetária/ financeira – financiamento déficit público – Reforma trabalhista (Fundo de Garantia, PIS/PASEP FAT) – Reforma tributária (ver gráfico a seguir)

Governos Militares: anos 60 e 70 • A criação do BNH vem aumentar a

Governos Militares: anos 60 e 70 • A criação do BNH vem aumentar a capacidade estatal de captação e distribuição de recursos, já exercidos pelas Caixas, BB e BNDE. • Aumento no número de Estatais e ampliação do volume de investimentos – Passam a agir fora da lógica empresarial – perseguem objetivos nacionais (endividamento, redução receitas operacionais, preços e tarifas manipulados) • Controle de Preços - CIP • Ampla utilização de instrumentos com isenções fiscais e subsídios creditícios

Anos 70 – inicio das críticas • 1975 – jornal “O Estado de São

Anos 70 – inicio das críticas • 1975 – jornal “O Estado de São Paulo” – Reportagens sobre os caminhos do Estatização • Mesmo período: empresariado – Critica ao excesso de estatismo – Na verdade critica: • Desprivatização do Estado - perda de participação no processo decisório (participação no CDE por exemplo) • Empresariado paulista e carioca – em função das alterações na política de industrialização durante II PND e perda de alguns incentivos • A privatização não era uma prioridade para o empresariado • Estatais – conduzidas fora da lógica empresarial – Imposição de Investimentos (empréstimos) e preços

Final dos 70 e inicio dos 80 • Ao final da década de 70,

Final dos 70 e inicio dos 80 • Ao final da década de 70, a situação macroeconômica se agrava necessário priorizar o controle da inflação e o equilíbrio das contas – Expansão do setor produtivo estatal era inconsistente com o objetivo de estabilização. – Idéia de privatização já começa a fazer parte do discurso governamental, ainda que não na prática da política econômica. • Adotam-se medidas com vistas a rever a participação das estatais: – O principal objetivo era desacelerar a expansão do setor produtivo estatal e controlar seus déficits - empresas estatais tinham saído do controle. • estabelecidos tetos para os gastos correntes, de capital e com importações das estatais – Discussão não era o de ineficiência do setor público, visão predominante ainda rejeita a hipótese de que a produção privada é intrinsecamente mais eficiente que a pública. – ênfase está na criação de órgãos de controle e se dá pouca importância às agências responsáveis pela alienação dos ativos estatais. • Programa Nacional de Desburocratização • Secretaria Especial de Controle das Empresas Estatais (Sest) – Só em 81 - decreto presidencial (86. 215/81) cria a Comissão Especial de Desestatização

Comissão Especial de Desestatização de 1981 • Objetivos: – fortalecer o setor privado, –

Comissão Especial de Desestatização de 1981 • Objetivos: – fortalecer o setor privado, – limitar a criação de novas empresas estatais e – fechar ou transferir para o setor privado as empresas estatais cujo controle pelo setor público não fosse mais necessário ou justificável. • Comissão identificou 140 estatais prontas para serem privatizadas a curto prazo. – 1981 – 1984: 20 empresas vendidas a agentes privados (uma alugada e oito incorporadas a outras instituições públicas) • seis outras empresas em situação falimentar passaram para o controle do BNDES, por meio das chamadas “operações-hospital”. – receita total de apenas US$ 190 milhões - ativos de US$ 274 milhões e empregavam no total menos de cinco mil trabalhadores. – As empresas eram, em geral, empresas sendo reprivatizadas e não incluíam nenhuma das grandes empresas estatais. • A maior receita (US$ 77, 5 milhões) - Rio. Cell (celulose), também empresas de tecelagem Luftfalla

Privatização – governo Sarney • Privatização não era uma prioridade – maior parte das

Privatização – governo Sarney • Privatização não era uma prioridade – maior parte das vendas - BNDES, busca se livrar de empresas problemáticas – Ainda não existe uma nova percepção do governo sobre os papéis dos setores público e privado no modelo de desenvolvimento do país. • 42 empresas alienadas: ativos de US$ 2, 5 bilhões e empregavam 27, 6 mil pessoas – – Vendidas: 18 empresas, avaliadas em US$ 533 milhões, Transferidas para Estados: 18 empresas duas incorporadas a outras instituições federais Quatro desativadas. • Na sua maior parte, tratava-se de empresas pequenas e médias, situadas em setores nos quais a presença do setor privado é predominante e cuja privatização foi uma decorrência do processo de saneamento financeiro da BNDESPAR. – A maior venda, em termos de receitas, foi a da participação do BNDES na Aracruz Celulose. – Em termos de ativos: maior foi Caraíba Metais – Por número de empregados: maior foi a siderúrgica Cimetal

A mudança com Collor • o papel do Estado na economia brasileira começou a

A mudança com Collor • o papel do Estado na economia brasileira começou a mudar entre os anos 70 e 80 – Com a exaustão do longo ciclo de crescimento e a crise fiscal – anos mais de retórica e resultados modestos que afetaram de forma marginal a participação do Estado na economia. • empresas pequenas, em setores onde não deveria ter ocorrido, • não havia um firme compromisso político com a privatização – Em 1989 o Congresso rejeitou a Medida Provisória 26, que tornava passíveis de privatização todas as empresas estatais, exceto aquelas que não poderiam ser alienadas em função de restrições constitucionais. – a Constituição de 1988 era claramente estatizante, estabelecendo monopólios públicos nos setores de telecomunicações, petróleo e distribuição de gás e colocando barreiras à participação estrangeira em mineração e eletricidade. • Em 1990 - Collor lançava o Programa Nacional de Desestatização (PND), – Amplia significativamente o alcance da privatização no Brasil. Ø O que causou essa grande reorientação na visão oficial sobre o papel do setor estatal na economia brasileira?

Passagem dos anos 80 para os 90 • Crise no setor público – Problema

Passagem dos anos 80 para os 90 • Crise no setor público – Problema do financiamento / endividamento – Desgaste dos instrumentos de ação – a deterioração do desempenho das estatais • Mau desempenho da economia como um todo. – limita os graus de liberdade do governo na condução de políticas intervencionistas, – Aumenta a necessidade de controlar os gastos das estatais, quando empresas precisavam de massivos investimentos para aumentar a eficiência e a produção. • Mudanças ideológicas – Afastamento dos militares – diminui importância das ideologias de segurança nacional e nacionalistas – Ascensão internacional de ideário liberal (fim do conflito Leste – Oeste) – “Nova estratégia” de desenvolvimento • Ênfase sai da acumulação para produtividade e a eficiência • crises limitam a capacidade de o Estado continuar liderando o processo de acumulação • Alterações técnicas: externalidades, monopólios • Mudanças financeiras

Passagem dos anos 80 para os 90 De forma geral as reformas promovidas na

Passagem dos anos 80 para os 90 De forma geral as reformas promovidas na gestão estatal nos últimos anos significaram o: desmonte de boa parte da institucionalidade criada desde os anos 30.

O fim do Estado desenvolvimentista (1) O papel de Estado condutor, regulamentador e produtor

O fim do Estado desenvolvimentista (1) O papel de Estado condutor, regulamentador e produtor foram fortemente modificados: O Estado condutor: intervém bem menos para promover setores ou atividades específicas. A regulamentação dos setores e do próprio mercado de trabalho também está sendo paulatinamente reformulado – criação das agencias setoriais – Fim de monopólios públicos nos setores de açúcar, álcool, café, trigo etc. (depois petróleo) – O controle de preços deixou de ser uma atribuição do governo, este passou a ser um indutor da concorrência - CADE.

O fim do Estado desenvolvimentista (2) Estado financiador: apesar das privatizações dos bancos estatais

O fim do Estado desenvolvimentista (2) Estado financiador: apesar das privatizações dos bancos estatais ainda não foi desmantelada a ação do Estado como captador e repassador de poupança. Estado Produtor: privatização é a marca mais evidente do ponto de vista histórico da reversão do papel do Estado em curso atualmente.

Anos 80 e 90 novamente Ø Podemos perceber duas grandes linhas de ação nas

Anos 80 e 90 novamente Ø Podemos perceber duas grandes linhas de ação nas reformas do Estado: 1. Racionalização e controle financeiro e administrativo do setor público nacional 2. Redefinição do papel do estado na economia e privatização de empresas públicas.

Racionalização e controle do setor público • Depois da criação da SEST • Unificação

Racionalização e controle do setor público • Depois da criação da SEST • Unificação dos Orçamentos • Redefinição das atribuições da Autoridades Monetárias e Fiscais: – fim da Conta Movimento, enxugamento do CMN, transferência da administração da dívida pública para o Tesouro, criação do STN • Implantação do Caixa único e do SIAFI (sistema integrado de administração financeira) • Instituição de limites a gastos (folha) e endividamento – Lei de Responsabilidade Fiscal

Privatização: razões 1. ineficiência das empresa públicas: • • existência de déficit financeiros; baixa

Privatização: razões 1. ineficiência das empresa públicas: • • existência de déficit financeiros; baixa qualidade dos serviços ü Inerente, regras, ingerência (política), • Fomentar ampliação do ambiente competitivo 2. diminuição da capacidade estatal em fazer investimentos necessários como a ampliação dos serviços e atualização tecnológica das empresas; 3. mudança no quadro tecnológico e financeiro • Inclui idéia de estimular mercado de capitais interno 4. necessidade de gerar receitas para se abater a elevada dívida estatal • Importância da privatização para a estabilização

Privatização: fases e modelos Ø 4 fases A) Reprivatização: anos 80 / início 90

Privatização: fases e modelos Ø 4 fases A) Reprivatização: anos 80 / início 90 B) PND – 1ª fase – Collor/ siderurgia, petroquímica, fertilizantes C) PND – 2ª fase Itamar – participação capital estrangeiro – mesmos setores D) FHC: Serviços Públicos, financeiro e empresas estaduais • Quebra de monopólios públicos

Importância macroeconômica da privatização • Inicio do PND – ligado à estabilização – Plano

Importância macroeconômica da privatização • Inicio do PND – ligado à estabilização – Plano Collor – Gostaria de ter sido mais rápido (usar recursos retidos), não foi possível – processo demorado • Estatais não prontas para privatização - 1ª venda 1991 (marco Usiminas) • Incertezas decorrentes do ambiente econômico e político (Itamar) – Collor/Itamar: 33 empresas: 8, 6 bi mais 3, 3 bi de dividas • Setores competitivos – afetados por liberalização comercial • Marco 1993: CSN • Reaceleração da privatização depois do 1º ano de FHC – Dificuldades de ajuste fiscal e crescimento da dívida pública e necessidade de capital externo para fechar BP – Plano Real – cacife para mudanças legais (constitucionais) • Lei de concessões, quebra de monopólios (telecomunicações, petróleo e gás), mudanças na legislação para permitir capital estrangeiro – mineração e geração eletricidade – Marcos: Light (96), CVRD (97), Telebrás (98) – Ajuste dos Estados

Privatização: resultados • Total US$ 103 bilhões - uma das mais importantes transições para

Privatização: resultados • Total US$ 103 bilhões - uma das mais importantes transições para o setor privado mundial • Participação estrangeira - 3ª fase em diante • Temas/Problemas/Críticas – Moedas da privatização (moedas podres) – Pulverização x venda de controle – efeitos fiscais do processo – Eficiência / desempenho pós privatização – preparo das agencias controle / regulamentação? • Estado financiador continua – papel do BNDES