Programa de Ps Graduao em Cincias Sociais UNESPMarlia

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Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais UNESP/Marília Disciplina semestral/2015 Linha 2 Identidade, Memória

Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais UNESP/Marília Disciplina semestral/2015 Linha 2 Identidade, Memória e Cultura Profª Drª. Lidia M. V. Possas

Campo Histórico É um enfoque- modo de ver “Rearranjos” historiográficos É o método: modo

Campo Histórico É um enfoque- modo de ver “Rearranjos” historiográficos É o método: modo de fazer a história É um tema, uma escolha: sujeito/objeto

Perspectivas: • Escola Inglesa Marxista: E. THOMPSON C. HILL • Georg LUKACS • Antonio

Perspectivas: • Escola Inglesa Marxista: E. THOMPSON C. HILL • Georg LUKACS • Antonio GRAMSCI Objetos da História Cultural Anos 70 Polissêmica noção de “ cultura” Estudo da dimensão Cultural • Produção de objetos cultu • Mecanismos de recepção • Escola de Frankfurt: • T. ADORNO • H. MARCUSE • W. BEMJAMIN • J. HABERMAS Abordagem dialógi e polifônica da cultura: • M. BAKHTIN • T. TODOROV • M. de CERTEAU • R CHARTIER

HISTÓRIA CULTURAL NOÇÕES COMPLEMENTARES Práticas Sociais “modos de fazer” representações re es õ ç

HISTÓRIA CULTURAL NOÇÕES COMPLEMENTARES Práticas Sociais “modos de fazer” representações re es õ ç ta representações n se e r p Representações : São “ modos de ver” Versões da realidade encarnadas por imagens, condensadas por palavras, carregadas de significações. . Expressam os indivíduos e grupos. . . JODELET, 2001

AURELL. JAUME. A ESCRITA DA HISTÓRIA. SÃO PAULO, SITA-BRASIL, 2010

AURELL. JAUME. A ESCRITA DA HISTÓRIA. SÃO PAULO, SITA-BRASIL, 2010

HISTÓRIA CULTURAL Matéria prima da história cultural � Sujeitos, : Processos e Agencias: sistema

HISTÓRIA CULTURAL Matéria prima da história cultural � Sujeitos, : Processos e Agencias: sistema Educacional, Meios de comunicação, Industria cultural, Receptores e Produtores “os intelectuais” � Padrões e Práticas : modos de pensar e agir. Visões de mundo, sistemas simbólicos, casamentos, tradições, comemorações

ORIGENS DA HISTÓRIA SOCIAL DA CULTURA FUNDAMENTOS DO MATERIALISMO HISTÓRICO Georg Lukácz ( 1885

ORIGENS DA HISTÓRIA SOCIAL DA CULTURA FUNDAMENTOS DO MATERIALISMO HISTÓRICO Georg Lukácz ( 1885 -1971) “ História e Consciência de Classe ( 1922) � Antonio Gramsci ( 1891 -1937 ) � “ Os Intelectuais e a Formação as Cultura ( 1949) �

A ESCOLA INGLESA DO MARXISMO DOS ANOS 70 � revisão �de conceitual “ classe

A ESCOLA INGLESA DO MARXISMO DOS ANOS 70 � revisão �de conceitual “ classe social” uma categoria abstrata/coisa para algo observado nas relações de homens e mulheres, de suas experiências , ideias, medos, receios e imaginários

AUTORES � Edward Thompson ( 1924 -1993) � “ Sem produção não há história,

AUTORES � Edward Thompson ( 1924 -1993) � “ Sem produção não há história, e sem cultura não há produção”( 1977) “ Formação da Classe Operaria Inglesa”( 1987) “ Folklore, anthropology an social history estudo sobre cultura popular tradicional” Eric Hobsbawn( 1917 - 2012) “ A Era dos Extremos. . . ( 1995) � Christhopher Hill ( 1912 - 2003) “ O mundo de Ponta Cabeça”, 1991 “ Os eleitos de Deus”, ( 1971), 2011

Hayden White (1928 -. . . ) Raymond Willians ( 1 926 - 1988)

Hayden White (1928 -. . . ) Raymond Willians ( 1 926 - 1988) Michel Foucault ( 1 926 -1984) Roland Barthes ( 1915 -1980) Pierre Bourdieu ( 1930 -2002) Jacques Derrida ( 1 930 -2004) ) Thomas Kuhn ( 1 922 -1996) Marshall Sahlins ( 1 930 -. . . ) Richard Rorty ( 1 931 - 2007) Clifford Geertz ( 1 926 - 2006)

Os Anos 80 novas tendências no campo da História - Giro Cultural Problematizações �

Os Anos 80 novas tendências no campo da História - Giro Cultural Problematizações � O advento da história cultural , como fonte de pesquisa e interesse acadêmico e os autores que lhes fornecem referencias; � As contribuições do cultural turn , segundo SUNY, ( 2002); � A relevância da obra de Lynn Hunt ( 1989) intitulada “A Nova Historia Cultural , publicada no Brasil pela Ed. Martins Fontes, 1992/

RONALD G SUNY - BACK AND BEYOND: REVERSING THE CULTURAL TURN ( 2002) 1ª.

RONALD G SUNY - BACK AND BEYOND: REVERSING THE CULTURAL TURN ( 2002) 1ª. Não existe instituições e nem culturas atemporais ou a históricas: há que estudá-las à luz de um tempo ; � 2ª. O poder da cultura como fonte de compreensão histórica; � 3ª. A noção holística de cultural através do processo de Problematização; � 4ªO Conceito de agency. Identidades, grupos sociais, e dinâmicas do poder � 5ª Buscar o sistema de significados à exploração dos regimes de dominação e poder - gender history �

RONALD G SUNY, 2002 � 6ª. Reintrodução da narrativa para descrever a experiência social.

RONALD G SUNY, 2002 � 6ª. Reintrodução da narrativa para descrever a experiência social. O relato resgata as experiências de múltiplos sujeitos e da micro-história. � 7ª. Aproximação com a antropologia, a sua dimensão etnográfica relacionando o tempo e espaço em sua análise ;

. . . �O advento da historia cultural nos coloca diante de um paradoxo:

. . . �O advento da historia cultural nos coloca diante de um paradoxo: de um lado a pretensão de uma historia total defendida desde os Analles e de outro a visão poliédrica da realidade, conforme defende. � Em síntese o autor nos coloca a seguinte afirmação - A compreensão prevalece sobre a explicação, a narração sobre a estrutura e a hermenêutica sobre a analise causal no acesso ao conhecimento do passado(p. 181)

MARSHALL SAHLINS "PESSIMISMO SENTIMENTAL" E A EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA: POR QUE A CULTURA NÃO É

MARSHALL SAHLINS "PESSIMISMO SENTIMENTAL" E A EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA: POR QUE A CULTURA NÃO É UM "OBJETO" EM VIA DE EXTINÇÃO” MANA VOL. 3 N. 1 RIO DE JANEIRO APR. 1997 � (. . . )cultura" não pode ser abandonada, sob pena de deixarmos de compreender o fenômeno único que ela nomeia e distingue: a organização da experiência e da ação humanas por meios simbólicos. As pessoas, relações e coisas que povoam a existência humana manifestam-se essencialmente como valores e significados que não podem ser determinados a partir de propriedades biológicas ou físicas.

JODELET, DENISE ( ORG). REPRESENTAÇÕES SOCIAIS. RIO DE JANEIRO, EDUERJ, 2001, P. 17 -44

JODELET, DENISE ( ORG). REPRESENTAÇÕES SOCIAIS. RIO DE JANEIRO, EDUERJ, 2001, P. 17 -44 • Atualmente é professora titular da Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales. • Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social. • Seus temas de estudo: Teoria das Representações Sociais, Saúde mental, Alteridade e Cultura "Interacción entre el estudio de las representaciones sociales… video de sua palestra disponivel.

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS � São formas de conhecimento, socialmente elaboradas construindo uma realidade comum a

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS � São formas de conhecimento, socialmente elaboradas construindo uma realidade comum a um conjunto social; � Designada como saber de senso comum ou saber ingênuo, natural; � Diferencia-se do conhecimento cientifico e possui instrumentos conceituais e metodológicos próprios; � Reúne elementos informativos, cognitivos, ideológicos, normativos, crenças, valores , atitudes opiniões e imagens organizados em forma de um “ saber”;

EXPLICAÇÕES: � DURKHEIN( 1895) – produções mentais sociais � MOSCOVICI ( 1961) –as especificidades

EXPLICAÇÕES: � DURKHEIN( 1895) – produções mentais sociais � MOSCOVICI ( 1961) –as especificidades dos fenômenos representativos � Sistemas de interpretação que regem as relações com o mundo e as pessoas, orientando condutas; � Constituem processos, produtos e conteúdos que emanam do seu caráter social; � Trazem a marca do sujeito e de sua atividade sendo parte de sua reconstrução, interpretação do objeto e de expressão;

Metodologia: a abordagem da história Cultural Um novo Olhar!!! Elementos Simbólicos Representações Realidade é

Metodologia: a abordagem da história Cultural Um novo Olhar!!! Elementos Simbólicos Representações Realidade é plural Imagens Construção de Discursos Narrativas e dos relatos TEMPORALIDADES práticas sociais Signos HUNT, Lynn. A Nova História Cultural. São Paulo, Martins Fontes, 1992.

Categoria Gênero Década de 70: a ação das Feministas Acadêmicas Explicar ? ? ?

Categoria Gênero Década de 70: a ação das Feministas Acadêmicas Explicar ? ? ? Por que e como as desigualdades entre Mulheres e Homens foram construídas? 1. 2. 3. 4. nos símbolos culturalmente disponíveis Na formulação de conceitos e interpretações Na política e na referência às instituições Na identidade subjetiva vivida historicamente

Gênero: desnaturalizar as diferenças COMO? � Demonstrar a construção social das diferenças entre os

Gênero: desnaturalizar as diferenças COMO? � Demonstrar a construção social das diferenças entre os sexos � Rejeitar o fundacionalismo biológico. � Evidenciar os significados e as relações de poder. � Apontar para a questão Cultural que é reforçada por um Sistema Simbólico. � Pensar na multiplicidade de sujeitos ! SOIHET, Rachel. & PEDRO, Joana M. A emergência da pesquisa da Historia das Mulheres e das Relações de Gênero. In: Revista Brasileira de História,