FAMLIAS EMPRESRIAS PSICOLOGIA SCIOHISTRICA PSICODRAMA CECLIA ANDRADE JUNHO

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FAMÍLIAS EMPRESÁRIAS PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA / PSICODRAMA CECÍLIA ANDRADE JUNHO /2016 2013

FAMÍLIAS EMPRESÁRIAS PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA / PSICODRAMA CECÍLIA ANDRADE JUNHO /2016 2013

PSICOLOGIA POR QUÊ E PARA QUÊ? Interesse genuíno pelo ser humano: dramas, biografias, relações,

PSICOLOGIA POR QUÊ E PARA QUÊ? Interesse genuíno pelo ser humano: dramas, biografias, relações, sofrimentos, limitações, desejos e possibilidades. Para ajudar, intervir, responder, ensinar, orientar, revelar, descobrir, curar, transformar. . .

História de vida e contexto familiar AVÔ RICO FILHA NOBRE NETA POBRE. . .

História de vida e contexto familiar AVÔ RICO FILHA NOBRE NETA POBRE. . .

Propósito pessoal e profissional Como contribuir para a humanização dos contextos de trabalho e

Propósito pessoal e profissional Como contribuir para a humanização dos contextos de trabalho e dos negócios e para o entendimento entre as pessoas e as famílias, por meio do comportamento e da comunicação?

C o n h e c i m e n t o M e

C o n h e c i m e n t o M e s t r e s Vistage (Ferrão/Cortese) SBDG (o grupo/Mauro/Genira ) Doutorado / Psic. sócio-histórica (Silvia Lane) The Human Element (Ailish e Will Schutz) Mestrado (Ciampa ) Psic. transpessoal (Eliana) Biográfico (Dra Gudrun) Psicodrama (Marisa Greeb) Relações no trabalho (Artur) Antroposofia (Dr Lanz) / Terapia (M/S/R/E) Psic. organiz. (S. Malvezzi) Grafologia (Piragine) 1975 Indiferenciação inquietação Autoconhecimento

Relacionamentos de ajuda e aprendizagem EDUCAÇÃO MENTORING COUNSELING Cuida de questões subjacentes significativas de

Relacionamentos de ajuda e aprendizagem EDUCAÇÃO MENTORING COUNSELING Cuida de questões subjacentes significativas de natureza profunda pessoal e arraigadas na emoção TERAPIA Cria novas possibilidades para substituir comportamentos inefetivos diante de conflitos e situações problemáticas ´´ Conte a ele tudo que sabe `` ( coach de aprendizado ) COACHING TREINAMENTO Tentativa de implementação de aprendizado de técnicas, comportamentos, métodos, ou hábitos novos. O coaching pode ocorrer pós treinamento para incentivar e solidificar o que foi aprendido CONSULTORIA O coaching é um subconjunto da consultoria ü O coach aceita o que o cliente quer ü O consultor desafia o que o cliente quer em nome de um sistema maior

COMUNICAÇÃO / COMPORTAMENTO EMOÇÕES / AUTOESTIMA PATRIMÔNIO Bens materiais Planejamento financeiro FAMÍLIA Vínculos afetivos

COMUNICAÇÃO / COMPORTAMENTO EMOÇÕES / AUTOESTIMA PATRIMÔNIO Bens materiais Planejamento financeiro FAMÍLIA Vínculos afetivos União Confiança Respeito RELAÇÕES INTERPESSOAIS GESTÃO DA CARREIRA / NEGÓCIOS Conhecimento / experiência HISTÓRIA GERAÇÕES PERPETUIDADE

Explícito Tácito Não consciente

Explícito Tácito Não consciente

O QUE É O FENÔMENO PSICOLÓGICO? QUAL É O OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA?

O QUE É O FENÔMENO PSICOLÓGICO? QUAL É O OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA?

Séculos XIII / XIX Paradigma do conhecimento ocidental: 2 polos • Ciências objetivas sob

Séculos XIII / XIX Paradigma do conhecimento ocidental: 2 polos • Ciências objetivas sob o amparo da física e a visibilidade dos objetos de estudo e da linguagem quantitativa. • A filosofia, a religião, as artes, o direito, a musica, o senso comum, marcados pela linguagem qualitativa e por temas relacionados à subjetividade humana. Nesse contexto, em 1875 – Psicologia surge como ciência, a partir da observação da experiência consciente – Wundt – Laboratório de Leipzig, Alemanha.

Wundt sugeriu 2 Psicologias: uma experimental e outra, social, de modo a revelar as

Wundt sugeriu 2 Psicologias: uma experimental e outra, social, de modo a revelar as dicotomias natural / social, autonomia / determinação, interno / externo, psíquico, /orgânico, comportamento/vivências subjetivas. . . O fenômeno psicológico é, em si, contraditório, porém, seus elementos não podem ser vistos em oposição.

Vigotski / Vygotsky Nova referência teórica e metodológica, que “resolveu” a crise da Psicologia

Vigotski / Vygotsky Nova referência teórica e metodológica, que “resolveu” a crise da Psicologia (a visão dicotômica) para contemplar seus contrários sem colocar em oposição suas diversas facetas.

Psicologia, uma ciência por inteiro? Críticas à falta de unidade e a coexistência, não

Psicologia, uma ciência por inteiro? Críticas à falta de unidade e a coexistência, não articulada, de vários sistemas ou concepções. Distintas correntes desenvolveram seus próprios conceitos e métodos, frequentemente em oposição aos outros; dados muito heterogêneos e leis divergentes. Impacto na prática profissional : o que escolher? Como se posicionar?

Três premissas base: 1. Psicologia do homem normal / introspectiva / da consciência. Método

Três premissas base: 1. Psicologia do homem normal / introspectiva / da consciência. Método da reflexão ou da percepção interior: introspecção 2. Ciência do comportamento / reflexologia. Nega-se uma causa mental para o comportamento 3. Abstração primária do inconsciente. Realidade psíquica com base em fatos inacessíveis ao individuo. Três temas científicos diferentes, para cada corrente elaborar seu próprio principio de explicação: consciência / comportamento / inconsciência

LEV VIGOTSKI / VYGOTSKY ü Orscha / Gomel / Moscou ( família judia -

LEV VIGOTSKI / VYGOTSKY ü Orscha / Gomel / Moscou ( família judia - 1896 – 1934 ) ü Casado com Smechova, 2 filhas; ( Gita – 1925 e Asja 1930 ) ü Viveu e trabalhou no período da revolução russa ( Marx e Espinosa ), foi critico teatral e artístico, economista político, psicólogo , educador, estudou direito, filosofia, literatura, artes, história ü Doutorado: reações e mecanismos psicológicos - obras de arte. ü Instituto de Psicologia de Moscou – nova psicologia orientada por princípios marxistas – Luria e Leontiev – Núcleo Troika ü Anos 20 – é perseguido e seus trabalhos saem de circulação. ü Academia de psiconeurologia da Ucrânia, em Charkow ü Anos 70 – reconhecido como o fundador da escola histórico-cultural em psicologia; suas ideias são reconhecidas e aceitas no mundo ocidental: estudar o homem e seu mundo psíquico como construções históricas e sociais da humanidade

Para a Psicologia Sócio-Histórica não há como compreender um indivíduo sem conhecer o seu

Para a Psicologia Sócio-Histórica não há como compreender um indivíduo sem conhecer o seu mundo. O que cada um de nós sente, pensa e como age é função do mundo social no qual estamos imersos e do qual somos construtores. Por isso é preciso investigar os valores sociais, as formas de relação e de produção da sobrevivência de nosso mundo e as formas de ser do nosso tempo. ( de onde se fala – família – diversos “chips’ no modo de trabalhar)

Fenômeno Psicológico Registro da realidade e das experiências vividas, sem dissociá-lo do mundo social

Fenômeno Psicológico Registro da realidade e das experiências vividas, sem dissociá-lo do mundo social e cultural onde o homem encontra todas as suas possibilidades de ser e seus limites. É a expressão subjetiva do mundo objetivo, a conversão do social em individual. Não é preexistente, se desenvolve ao longo do tempo. Não pertence à natureza humana, mas à sua condição. Reflete a condição social, econômica e cultural em que vivem os homens.

O fenômeno psicológico deve ser entendido como construção, no nível individual, do mundo simbólico,

O fenômeno psicológico deve ser entendido como construção, no nível individual, do mundo simbólico, que é social. O mundo psicológico é um mundo em relação dialética com o mundo social. Falar do fenômeno psicológico, portanto, é falar da sociedade! ( Bock, 2001)

Com essa descoberta, Vigotski propõe que a Psicologia deveria produzir um conhecimento a partir

Com essa descoberta, Vigotski propõe que a Psicologia deveria produzir um conhecimento a partir do conteúdo real dos conceitos, observando e agindo sobre a realidade. Ou seja, o conhecimento científico existe sempre sob a forma de fato real e seus correspondentes pensamentos conceituais, tendo o psiquismo conceito psicológico de base.

Para Vigotski, o psiquismo nunca reflete a realidade, seu papel consiste em distorcê-la em

Para Vigotski, o psiquismo nunca reflete a realidade, seu papel consiste em distorcê-la em favor do organismo, construindo ilhotas de segurança, transformando nossa percepção de mundo, de modo que seja possível continuar a agir e a viver. Nesse sentido há uma distância entre o psiquismo e o mundo. É um órgão de seleção, de filtro, mas também de um funil que se estreita. Ele escolhe alguns elementos, os retém e deixa passar outros.

O psicólogo tem acesso ao psiquismo sob a forma de fragmentos. Para Vigotski, a

O psicólogo tem acesso ao psiquismo sob a forma de fragmentos. Para Vigotski, a tarefa do Psicólogo, consiste na transformação da série psíquica, sempre dada como finita, em infinita. A psicologia vigotskiana não tem apenas o objetivo de conhecer, mas de intervir

Se a vida psíquica é formada por fragmentos, precisamos de “pontes”que possam fazer a

Se a vida psíquica é formada por fragmentos, precisamos de “pontes”que possam fazer a comunicação entre eles para que haja compreensão do mundo interno ( psicológico ) e também do mundo externo ( social ), pois, de forma dialética, são dois aspectos do mesmo movimento. Essas “pontes” são chamadas por Vigotski de mediadores. Ø Pensamento Ø Linguagem ( palavra como instrumento de intervenção do homem no universo ) Ø Emoções Ø Grupos sociais ( papéis, posições, relações interpessoais)

O psiquismo humano não representa o mundo, mas trabalha o mundo, por meio de

O psiquismo humano não representa o mundo, mas trabalha o mundo, por meio de categorias: Consciência ( interpretação da vida ) Atividade ( produzir a própria existência, produzindo a si mesmo ) Afetividade ( guia os contatos humanos ) Identidade ( metamorfose / sou o que faço ) ( sexualidade)

CONSCIENTE EGO Regido pelo princípio da realidade PRÉ-CONSCIENTE Atos Falhos e sonhos Barreira Contra

CONSCIENTE EGO Regido pelo princípio da realidade PRÉ-CONSCIENTE Atos Falhos e sonhos Barreira Contra Catética (censura) SUPEREGO Regido por valores morais ID Regido pelo princípio do prazer INCONSCIENTE

CONSCIÊNCIA SOCIAL GRUPOS IDENTIDADE ATIVIDADE CONSCIÊNCIA AFETIVIDADE SENTIDO SIGNIFICADO PAPÉIS / POSIÇÕES RELAÇÕES INTERPESSOAIS

CONSCIÊNCIA SOCIAL GRUPOS IDENTIDADE ATIVIDADE CONSCIÊNCIA AFETIVIDADE SENTIDO SIGNIFICADO PAPÉIS / POSIÇÕES RELAÇÕES INTERPESSOAIS PENSAMENTO LINGUAGEM EMOÇÕES IDEOLOGIA DISTRIBUIÇÃO SOCIAL DO CONHECIMENTO MEIOS / ESPAÇOS E DIVISÃO DO TRABALHO LUTA DE CLASSES CULTURA NECESSIDADES FUNDAMENTAIS AO DESENVOLVIMENTO DO HOMEM: PENSAR, AGIR, IMAGINAR, AMAR INCONSCIÊNCIA SOCIAL

O PSICODRAMA Jacob Levy Moreno ( 1989 – 1974 ) Nasceu na Bulgária, mas

O PSICODRAMA Jacob Levy Moreno ( 1989 – 1974 ) Nasceu na Bulgária, mas viveu na Austria, Viena Estudou teatro e formou-se em medicina em 1917 Conheceu Freud e discordava do método terapêutico de “confessionário” Emigrou para os Estados Unidos em 1925, onde conheceu cineastas e diretores de teatro que se interessaram pela técnica do teatro espontâneo. Psicodrama : origem no teatro espontâneo ou da improvisação, Viena, 1921. Rompia tacitamente com os modelos teatrais da época, propondo uma encenação onde tudo era improvisado e criado no momento, não só em seu caráter, mas também em sua forma e conteúdo. O ator que improvisa, é o criador da personagem e o produtor da improvisação ( ou o autor ), deve sintetizar os processos de cada personagem em sua totalidade

Do teatro da Espontaneidade, que pretendia por fim à repetição da conserva cultural, abandonar

Do teatro da Espontaneidade, que pretendia por fim à repetição da conserva cultural, abandonar os clichês dos papéis, permitir à contribuição ser inteiramente criadora e espontânea e desenvolver papéis in status nascendi, nasceu o teatro terapêutico, depois o Psicodrama. Representação improvisada de situações da vida geradoras de conflitos provocam catarse

Psicodrama: via de investigação da alma humana mediante a ação. Método de pesquisa e

Psicodrama: via de investigação da alma humana mediante a ação. Método de pesquisa e intervenção nas relações interpessoais, nos grupos, entre grupos ou de uma pessoa consigo mesma. Mobiliza para vivenciar a realidade a partir do reconhecimento das diferenças e dos conflitos e facilita a busca de alternativas para a resolução do que é revelado, expandindo os recursos disponíveis. (Federação Brasileira de Psicodrama)

“O Psicodrama representa o ponto decisivo na passagem do tratamento do indivíduo isolado para

“O Psicodrama representa o ponto decisivo na passagem do tratamento do indivíduo isolado para o tratamento do indivíduo em grupos, do tratamento com métodos verbais para o tratamento com métodos de ação”. (J. L. Moreno – 1961).

. . . o individuo é colocado em seu meio e não é tratado

. . . o individuo é colocado em seu meio e não é tratado como um ser isolado e sim interagindo com um grupo que expressa suas inter-relações. Dessa maneira, investigam-se ao máximo os vínculos e suas características. Não se detém no vínculo bipessoal, mas, além dele, estuda e investiga os vínculos multipessoais e suas influências conjuntas, “in toto”, sem separá-las, num processo simultâneo com todos os personagens atuando ao mesmo tempo, tal como aconteceu, e não apenas sucessivo num relato linear. . .

A teoria moreniana é basicamente dialógica. Nunca o EU poderá encontrar-se por meio de

A teoria moreniana é basicamente dialógica. Nunca o EU poderá encontrar-se por meio de si mesmo, só poderá se encontrar através de um outro, do TU.

A vivência do momento atual é um convite a uma comunicação humana transformadora: é

A vivência do momento atual é um convite a uma comunicação humana transformadora: é a tentativa de “desintelectualizar” o ser humano para um contato mais verdadeiro, mais emocional, mais pessoal – o encontro consigo mesmo e também o encontro com seu semelhante. O EU passa a ser TU; o TU se transforma em EU. O intercâmbio através do diálogo atinge sua plenitude. O encontro é um frente a frente, um cara a cara, dinâmico e vivenciado, é a base de toda ação terapêutica genuína.

Essência do psicodrama a) o conjunto de papéis que o individuo representa na vida;

Essência do psicodrama a) o conjunto de papéis que o individuo representa na vida; b) a rede de interações de todas as pessoas com as quais está em relação; c) seu “átomo social” e sua “placenta social “ou seja, seu mundo pessoal afetivo e familiar; d) seu “status sociométrico”, ou seja, sua cota de amor nos grupos a que pertence. Seu ser no mundo se manifestaria também por seu grau de espontaneidade e de comunicação verdadeira (tele).

CONCEITOS CENTRAIS Ø Papéis: “unidades culturais de conduta”. O homem sofre por não poder

CONCEITOS CENTRAIS Ø Papéis: “unidades culturais de conduta”. O homem sofre por não poder realizar todos os papéis que tem internalizados em si e dessa tensão interna surge a angústia. “Todo papel é uma experiência interpessoal, uma resposta a outro, de outra pessoa. Não existe papel sem contra papel. Além disso, todo papel tem um denominador coletivo e um diferencial individual” (Fonseca-1980).

11 5 3 6 1 8 4 3 7 12 3 10 4 11

11 5 3 6 1 8 4 3 7 12 3 10 4 11 4 Legenda 1. Limite do si mesmo 4 2. Eu 4 3 3. Papel 9 4. Papel pouco desenvolvido 13 5. Papel complementar 6. Relação papel complementar si mesmo 7. Vínculo 8. Objeto intermediário 9. Pseudopapel 10. Inter-relação de papéis 11. Expansão do si mesmo em estados de alarme 12. Contração do si mesmo 13. Contexto que mantém o pseudopapel 3 5

Papel pouco desenvolvido Papel b em des envolvid o TU EU pa vínculo pe

Papel pouco desenvolvido Papel b em des envolvid o TU EU pa vínculo pe l "si mesmo" "si mesmo” contraído por “aquecimento” Expansão do "si mesmo” por alarme

Ø Matriz de identidade : “placenta social”, onde se aprende os papéis sociais. O

Ø Matriz de identidade : “placenta social”, onde se aprende os papéis sociais. O sentimento de realização pessoal surge da concretização da capacidade criadora através dos papéis sociais, isto é, quando ao estereótipo social são dadas tais características que levam o indivíduo a identificar-se com ele e a senti-lo como uma criação pessoal. A rejeição e a negação dos papéis que diariamente o individuo deve assumir conduzem a uma maior insatisfação pessoal, diante da incapacidade de modificar o papel ou desprender -se dele e escolher ou desenvolver um mais adequado. “ ( Bermudez , 77)

Ø Tele: “conjunto de processos perceptivos que permite uma valorização correta do mundo circundante”.

Ø Tele: “conjunto de processos perceptivos que permite uma valorização correta do mundo circundante”. ( Rojas Bermudez – 1985) O encontro é um fenômeno télico. É a reciprocidade, não só de atração, como também de rechaço, de excitação, de inibição e de indiferença. “Tele é um tipo de relação espontânea, não cristalizada, uma abertura ao outro que se desdobra numa abertura do outro, onde ambos os sujeitos são capazes de viver a realidade presente, mergulhando a fundo na relação que se dá. E onde se impõe um mútuo reconhecimento do outro: um encontro de dois, olho a olho, cara a cara”. (Naffah Neto, 1979 ).

E quando estiveres perto, arrancarei teus olhos e os colocarei no lugar dos meus;

E quando estiveres perto, arrancarei teus olhos e os colocarei no lugar dos meus; e tu arrancarás meus olhos e os colocarás no lugar dos teus; então te olharei com teus olhos e tu me olharás com os meus”.

Moreno opõe ao conceito de transferência de Freud o conceito de tele. A transferência,

Moreno opõe ao conceito de transferência de Freud o conceito de tele. A transferência, no sentido moreniano, é a patologia da tele porque permite um pseudorelacionamento e não o verdadeiro encontro

INSTRUMENTOS Protagonista ou paciente Cenário Egos auxiliares Diretor ou terapeuta Auditório

INSTRUMENTOS Protagonista ou paciente Cenário Egos auxiliares Diretor ou terapeuta Auditório

TÉCNICAS Desdobramento do eu ( adotar a atitude postural e afetiva do protagonista )

TÉCNICAS Desdobramento do eu ( adotar a atitude postural e afetiva do protagonista ) Inversão de papéis ( trocar o papel que o protagonista está fazendo com o de seu interlocutor) Solilóquio ( dizer em voz alta o que se está pensando ) Espelho ( imitação ) Auto-apresentação ( representação simples das personagens e situações da vida do protagonista) Interpolação de resistência ( modificação da cena) Realização simbólica ( acontecimentos não reais que simbolizem outros acontecimentos – crianças ) Sem palavras( alegorias, fantasias. . . ) Marionetes

Case 29 anos – sexo masculino Soube de sua verdadeira história aos 7 anos

Case 29 anos – sexo masculino Soube de sua verdadeira história aos 7 anos Herdou uma fortuna em imóveis Foi “ convocado” pela mãe a organizar o que o pai deixou, após seu falecimento, aos 17 anos Bloco I – Convite ao diálogo e ao entendimento ( nem luta / nem fuga ) Espontaneidade: ser como se é. . . Abertura para falar o que pensa e sente

Bloco II Categorias da Psicologia Sócio-Histórica Atividade : “ dediquei-me a entender e resolver”.

Bloco II Categorias da Psicologia Sócio-Histórica Atividade : “ dediquei-me a entender e resolver”. . . Consciência: “ sempre que eu começava a construir. . seu comportamento me afetava. . . “ Identidade: “ achei melhor sair de casa. . . ” Afetividade: “ eu me sentia atacado, ferido. . . ” “Sofrendo. . . preocupado. . . sugeri que buscássemos ajuda. . . ( mediação da emoção / pensamento / linguagem) Dialética : fenômeno psicológico : Ação ( convite ) / reação ( recusa )

Bloco III: nova espiral ( atividade / consciência / identidade / afetividade ): diante

Bloco III: nova espiral ( atividade / consciência / identidade / afetividade ): diante de suas recusas, constatei que se quisesse mudar algo. . . Me sinto mais forte. . . Estou me apropriando da pessoa que sou. . . Família desestruturada. . . traz sofrimento. . . ( pensamento / linguagem / emoção / grupo - família ) Novamente a dialética: novo convite para a mãe, dessa vez. . consentiu. . . A volta: Á despeito de sua opinião, me dediquei ao processo. . .

Bloco IV: dialética: novo convite para a mãe e novamente a reação da mãe.

Bloco IV: dialética: novo convite para a mãe e novamente a reação da mãe. . . Atividade. . . Procurei um médico, agendei. . . Consciência. . . avaliou o fato como sempre faz. . . Afetividade. . . ultrajes difíceis e doídos. . . Identidade. . . “Filho cuidador”

Bloco V: dialética: impacto das atitudes da mãe e do ambiente sobre si. Mediações

Bloco V: dialética: impacto das atitudes da mãe e do ambiente sobre si. Mediações (pensamento / linguagem / emoção / grupo – família, relações, papéis ). Categorias Identidade: filho gestor / conciliador / Consciência: “ esse foi um dos dias. . meu castelinho de areia se desmoronou”. . . Afetividade: “. . . Minha decepção”. . .

Bloco VI: “O homem é a atividade que desenvolve, é a consciência que reflete

Bloco VI: “O homem é a atividade que desenvolve, é a consciência que reflete o mundo e é a afetividade, que ama e odeia o mundo, e, com essa bagagem, ele é identificado e se identifica mediante aqueles que o cercam”. “O homem, sente, age, pensa e fala como sujeito da história da sociedade na qual realiza sua existência. Por meio da dialética, constrói sua história no mundo e é construído por ela”. ( Lane, 94 )

Bloco VII Mediações ( pensamento / linguagem / emoções / grupo ) Categorias (

Bloco VII Mediações ( pensamento / linguagem / emoções / grupo ) Categorias ( identidade / consciência / atividade / afetividade ) A construção da identidade como metamorfose : “ quem eu quero ser. . . ”

Bloco VIII: papéis , herdeiro, sócio ou gestor? Consequências para escolha. . .

Bloco VIII: papéis , herdeiro, sócio ou gestor? Consequências para escolha. . .

Bloco IX: Qual é minha real identidade? Ovelha negra? Golpe? . . . Eu

Bloco IX: Qual é minha real identidade? Ovelha negra? Golpe? . . . Eu fui e. . . continuo sendo. . . Sinto que fiz e tenho feito bem o meu papel. . . Sentido e significado: . . . “ honrar o nome do meu pai. . . Consciência: “. . . O fato real e incontestável é que. . . consegui resolver 99% dos problemas. . . A dialética : linguagem, emoção, pensamento, grupo familiar (E o que devo fazer? ) A pergunta implícita aponta para “qual deve ser a minha nova identidade ( metamorfose )

Bloco X “ o rumo de nossa vida depende das decisões que tomamos”. .

Bloco X “ o rumo de nossa vida depende das decisões que tomamos”. . . Identidade: “qual papel devo assumir”. . . Afetividade: “ fico muito aborrecido”. . . Dialética: Pensamento e linguagem: “ não quero mais ser o responsável por sua vida financeira”. . . “ gostaria que você refletisse. . . quem você quer. . . Emoção: “ amo você”. .

Conclusão: A diferenciação da matriz de identidade ( psicodrama) “ Acredito ter construído um

Conclusão: A diferenciação da matriz de identidade ( psicodrama) “ Acredito ter construído um histórico de quem sou”. . . Revela a capacidade de caminhar. . . apesar da mãe!! Apropriação de sua identidade e novas decisões ( aguardando a resposta da mãe)

OBRIGADA! ceciliacarmenandrade@gmail. com 11 -98259 -0644

OBRIGADA! ceciliacarmenandrade@gmail. com 11 -98259 -0644