EFEITOS FISIOLGICOS DA IMERSO gua aquecida Exerccio Efeitos

  • Slides: 40
Download presentation
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO -Água aquecida -Exercício

EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO -Água aquecida -Exercício

Efeitos fisiológicos variam com: • Temperatura da água; • A duração do tratamento; •

Efeitos fisiológicos variam com: • Temperatura da água; • A duração do tratamento; • O tipo; • A intensidade do exercício.

Sistema cardiovascular • Empuxo • Pressão Hidrostática • Temperatura • Água termoneutra: pressão hidrostática

Sistema cardiovascular • Empuxo • Pressão Hidrostática • Temperatura • Água termoneutra: pressão hidrostática – empuxo (700 ml de sangue para região torácica), aumento da atividade sistólica e diastólica, diminuição da FC ( diminuição da gravidade sobre a resistência periférica ).

 • Temperatura da água – vasos sanguíneos ( vasoconstrição ou vasodilatação ) •

• Temperatura da água – vasos sanguíneos ( vasoconstrição ou vasodilatação ) • O débito cardíaco aumenta progressivamente com o aumento da temperatura da água. • Aumento de 30% a 33 graus • Aumento de 121% a 39 graus

Efeitos da água sobre o sistema cardiovascular • A pressão hidrostática pressiona o sangue

Efeitos da água sobre o sistema cardiovascular • A pressão hidrostática pressiona o sangue dos MMII para a região abdominal e daí para a região do tórax • A pressão no átrio direito aumenta de 14 a 18 mm. Hg com a imersão no nível cervical. • Como o volume das câmaras cardíacas aumenta, há um alongamento das fibras musculares que ganham mais força para a contração (Lei de Starling).

Efeitos da água sobre o sistema cardiovascular • O débito cardíaco aumenta em 23%

Efeitos da água sobre o sistema cardiovascular • O débito cardíaco aumenta em 23% com a imersão ao nível cervical • A resistência periférica dimimui em função da diminuição da força da gravidade e causa uma queda na pressão sanguínea; • A resistência periférica também reduz pela temperatura da água aumentada.

Efeitos cardiovasculares • Imersão no nível do tórax ou mais altopressão hidrostática aumenta. Compressão

Efeitos cardiovasculares • Imersão no nível do tórax ou mais altopressão hidrostática aumenta. Compressão venosa e linfática- aumenta o volume sanguíneo central – aumenta a pressão atrial, a pressão pulmonar arterial e o volume cardíaco aumentam – aumenta o volume sistólico e o débito cardíaco

Sistema cardiovascular • Fluxo sanguíneo central aumenta: 60% - Coração: um terço vai para

Sistema cardiovascular • Fluxo sanguíneo central aumenta: 60% - Coração: um terço vai para o coração- 27 a 30% com a imersão até a região cervical. Lei de Starling ( em repouso o débito cardíaco é de 5 l de sangue por minuto no adulto jovem, em atletas bem treinados durante o exercícios extremos é de 40 litros por minuto. Com imersãoaté a cervical, 100 ml batida, com pulso em repouso de 86 bpm, teremos um débito cardíaco de 8, 6 litros por minuto (exercício cardíaco) - Pulmões: aumento do fluxo sanguíneo de dois terços, aumento da pressão sanguínea (artéria pulmonar de 5 mm. Hg para 22 mm. Hg), com imersão até o pescoço. - Obs: maior parte do volume sanguíneo aumentado vai para os grandes vasos, pequena quantidade para os capilares , razão pela qual a difusão aumenta muito pouco, ou até mesmo pode ficar estável.

Sistema cardiovascular • Débito cardíaco: graças ao volume sistólico chega-se a um aumento no

Sistema cardiovascular • Débito cardíaco: graças ao volume sistólico chega-se a um aumento no débito de forma eficaz, tanto que em atletas em treinamento a FC aumenta pouco e o volume sistólico aumenta em maiores proporções, sendo que o contrário ocorre com indivíduos sedentários ou portadores de patologias cardíacas. • Volume sistólico aumentam com a profundidade de imersão, FC diminui, dependendo da temperatura da água. • Águas frias redução da FC (25ºC ocorre queda de 12 a 15 bpm), água termoneutra redução da FC em menores proporções( menor que 15%), mas com águas quentes aumenta-se a FC (causa do aumento do débito cardíaco).

Sistema cardiovascular • Gradientes pressóricos: - Pressão sistólica: menor que 130 mm. Hg em

Sistema cardiovascular • Gradientes pressóricos: - Pressão sistólica: menor que 130 mm. Hg em repouso; - Pressão diastólica: o sangue permanece sob pressão, relaxamento ventricular, devido ao fechamento da válvula mitral, e devido às propriedades elásticas do sistema arterial, pressão mantém em cerca de 60 a 70 mm. Hg Obs: Estes parâmetros são no indivíduo adulto normotenso

Sistema cardiovascular • A) B) A pressão diastólica é determinada por: Sistema nervoso autônomo;

Sistema cardiovascular • A) B) A pressão diastólica é determinada por: Sistema nervoso autônomo; Sistema vascular periférico ( músculos lisos dentro das paredes arteriais) – criando a resistência periférica. Gradientes pressóricos venosos: -São bem menores que os arteriais; -Dependendo de sua relação vertical com o coração; -Sistema controlado pelas válvulas; -Pressão máxima periférica é de 30 mm. Hg - Esta pressão reduz gradativamente, sendo que no átrio direito esta pressão chega através das veias com cerca de -2 a -4 mm. Hg

Sistema cardiovascular • Portanto o sistema venoso é muito susceptível a variações externas de

Sistema cardiovascular • Portanto o sistema venoso é muito susceptível a variações externas de pressão: - Pressão Hidrostática; - Pressão exercida pelos músculos em atividade. Exemplo: bombeamento de tornozelo

EFEITOS RENAIS DA IMERSÃO • O aumento da quantidade de sangue na região torácica,

EFEITOS RENAIS DA IMERSÃO • O aumento da quantidade de sangue na região torácica, causa implicações na atividade renal. • Em decorrência da hipervolemia, este sistema deve sofrer uma adaptação para tentar normalizar e manter a volemia.

EFEITOS RENAIS DA IMERSÃO • DIURESE, NATRIURESE, POTASSIURESE • SUPRESSÃO DO ADH, RENINA E

EFEITOS RENAIS DA IMERSÃO • DIURESE, NATRIURESE, POTASSIURESE • SUPRESSÃO DO ADH, RENINA E ALDOSTERONA • IMERSÃO EM ÁGUA FRIA POTENCIALIZA ESTA RESPOSTA

MECANISMO COMPENSADOR HOMEOSTÁTICO • HIPERVOLEMIA CENTRAL – DIURESE DE IMERSÃO • A DIURESE É

MECANISMO COMPENSADOR HOMEOSTÁTICO • HIPERVOLEMIA CENTRAL – DIURESE DE IMERSÃO • A DIURESE É PROVOCADA NO INTUITO DE CONTRABALANÇAR RECEPTORES CARDÍACOS DISTENDIDOS. • DESTA FORMA HÁ UMA REDUÇÃO DA SOBRECARGA CARDÍACA , REDUZINDO A DISTENSÃO ATRIAL DIREITA.

MECANISMOS • DURANTE A IMERSÃO, A PRESSÃO CONTRAPÕE-SE AO ACÚMULO DE SANGUE NOS MEMBROS.

MECANISMOS • DURANTE A IMERSÃO, A PRESSÃO CONTRAPÕE-SE AO ACÚMULO DE SANGUE NOS MEMBROS. • A CENTRALIZAÇÃO DO VOLUME SANGUÍNEO É O GATILHO PARA DISPARAR O REFLEXO DA DIURESE.

A DIURESE VARIA DE ACORDO COM : • • A TEMPERATURA A HORA DO

A DIURESE VARIA DE ACORDO COM : • • A TEMPERATURA A HORA DO DIA A DENSIDADE DO LÍQUIDO HIDRATAÇÃO IDADE EMOÇÃO EXERCÍCIO

FATORES NEUROHORMONAIS • ADH – IMERSÃO SUPRIME A SECREÇÃO DE ADH, AUMENTANDO A DIURESE.

FATORES NEUROHORMONAIS • ADH – IMERSÃO SUPRIME A SECREÇÃO DE ADH, AUMENTANDO A DIURESE. • FNA – A LIBERAÇÃO DE FNA É INFLUENCIADA PELA CARGA DE SAL, PRESSÃO ARTERIAL AUMENTADA, EXERCÍCIOS FÍSICOS E DISTENSÃO OU PRESSÃO ATRIAL SECUNDÁRIAS A HIPERVOLEMIA CENTRAL.

FATORES NEUROHORMONAIS • O FNA CONTRIBUI PARA A DIURESE, NATRIURESE, VASODILATAÇÃO, SUPRESSÃO DA ALDOSTERONA,

FATORES NEUROHORMONAIS • O FNA CONTRIBUI PARA A DIURESE, NATRIURESE, VASODILATAÇÃO, SUPRESSÃO DA ALDOSTERONA, ADH E DA SEDE. • SISTEMA RENINA- ANGIOTENSINA – ALDOSTERONA : CONTRABALANÇA O SISTEMA FNA- ADH. A SUPRESSÃO DURANTE A IMERSÃO AUMENTA A DIURESE.

SISTEMA PULMONAR • AFETADO PELA IMERSÃO DO CORPO AO NÍVEL DO TÓRAX • MUDANÇA

SISTEMA PULMONAR • AFETADO PELA IMERSÃO DO CORPO AO NÍVEL DO TÓRAX • MUDANÇA DO SANGUE PARA A CAVIDADE TORÁCICA : AUMENTO DO TRABALHO RESPIRATÓRIO E ALTERAÇÃO DA DIN MICA RESPIRATÓRIA

Sistema pulmonar • Indivíduo em repouso respirando normalmente: Inspiração e Expiração normais: volume corrente

Sistema pulmonar • Indivíduo em repouso respirando normalmente: Inspiração e Expiração normais: volume corrente (VC); Ao final da expiração não forçada, permanece um volume de ar nos pulmões pode-se expelir este volume de ar através de uma expiração forçada: volume de reserva expiratório (VRE); Uma quantidade de ar não pode ser expelida voluntariamente após esta expiração forçada e é chamado de : Volume Residual (VR)

Sistema Pulmonar • A soma do VRE mais VR é chamada de Volume Residual

Sistema Pulmonar • A soma do VRE mais VR é chamada de Volume Residual Funcional; • Após uma inspiração normal , há espaço para a inalação de mais ar, é o que chamamos de Volume de reserva inspiratório (VRI); • Somando-se o VC +VRI+VRE temos a Capacidade vital (CV)

ALTERAÇÕES PULMONARES DECORRENTES DA IMERSÃO • IMERSÃO AO NÍVEL DO PROCESSO XIFÓIDE- CAPACIDADE RESIDUAL

ALTERAÇÕES PULMONARES DECORRENTES DA IMERSÃO • IMERSÃO AO NÍVEL DO PROCESSO XIFÓIDE- CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL REDUZ 54% • VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIOREDUZ 75%

ALTERAÇÕES PULMONARES DECORRENTES DA IMERSÃO • VOLUME RESIDUAL CAI 15% • REDUÇÃO DA CAPACIDADE

ALTERAÇÕES PULMONARES DECORRENTES DA IMERSÃO • VOLUME RESIDUAL CAI 15% • REDUÇÃO DA CAPACIDADE VITAL • DIMINUIÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA TORÁCICA • CAPACIDADE VITAL VARIA COM A TEMPERATURA DA ÁGUA

Exercício de leg-press

Exercício de leg-press

Exercício com contração concêntrica e excêntrica

Exercício com contração concêntrica e excêntrica

ALTERAÇÕES PULMONARES DECORRENTES DA IMERSÃO • CAPACIDADE DE DIFUSÃO DIMINUI • DIMINUIÇÃO DAS TAXAS

ALTERAÇÕES PULMONARES DECORRENTES DA IMERSÃO • CAPACIDADE DE DIFUSÃO DIMINUI • DIMINUIÇÃO DAS TAXAS DE FLUXO EXPIRATÓRIO • DIMINUIÇÃO DA COMPLACÊNCIA DA PAREDE TORÁCICA • AUMENTO DO TRABALHO RESPIRATÓRIO

IMERSÃO COM A ÁGUA AO NÍVEL CERVICAL • AUMENTO DO VOLUME SANGUÍNEO CENTRAL •

IMERSÃO COM A ÁGUA AO NÍVEL CERVICAL • AUMENTO DO VOLUME SANGUÍNEO CENTRAL • AUMENTO DO PREENCHIMENTO DOS VASOS SANGUÍNEOS PULMONARES • DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DE DIFUSÃO, ou MANUTENÇÃO. • DIMINUIÇÃO DA EFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA E DIMINUIÇÃO DA PO 2

EFEITOS DA IMERSÃO COM A ÁGUA AO NÍVEL CERVICAL • AUMENTO DA PRESSÃO NA

EFEITOS DA IMERSÃO COM A ÁGUA AO NÍVEL CERVICAL • AUMENTO DA PRESSÃO NA PAREDE TORÁCICA • DIMINUIÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA TORÁCICA • AUMENTO DA RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS • DIMINUI A TAXA DE FLUXO RESPIRATÓRIO

EFEITOS DA IMERSÃO COM A ÁGUA AO NÍVEL CERVICAL • AUMENTO DA COMPRESSÃO ABDOMINAL

EFEITOS DA IMERSÃO COM A ÁGUA AO NÍVEL CERVICAL • AUMENTO DA COMPRESSÃO ABDOMINAL • AUMENTO DA ALTURA DO DIAFRAGMA • DIMINUI O VOLUME PULMONAR E A CAPACIDADE VITAL

EFEITO PRINCIPAL COM A IMERSÃO • AUMENTO DO TRABALHO RESPIRATÓRIO EM 60%

EFEITO PRINCIPAL COM A IMERSÃO • AUMENTO DO TRABALHO RESPIRATÓRIO EM 60%

Aferir a P. A.

Aferir a P. A.

Realizar exercícios de forma segura tanto em solo quanto na água

Realizar exercícios de forma segura tanto em solo quanto na água

Controlar os parâmetros cardiovasculares, renais e pulmonares

Controlar os parâmetros cardiovasculares, renais e pulmonares