DIDTICA Professor Jos Medina medinaanhanguera com DIDTICA E
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DIDÁTICA Professor José Medina medina@anhanguera. com
DIDÁTICA E O PENSAMENTO PEDAGÓGICO
MODELO CLÁSSICO Mesmo apresentando problemas. . . Todos os modelos de ensino surgiram como uma solução para um sistema arcaico que se baseava no Modelo Clássico de Educação = “Modelo Cafézinho” Partia do pressuposto de que a informação era transmitida de professor para aluno – da mesma maneira que um garçom serve um café para um cliente
MODELO CLÁSSICO O modelo clássico de educação, infelizmente, ainda está enraizado em alguns professores. . . Esquecem –se da importância de estimular o raciocínio, o pensamento ativo, a reflexão e a descoberta pelo aluno. Se fixam na “transmissão” do conteúdo e nunca reavaliam sua postura como professor, e seu método de ensino. Se o aluno não aprendeu é considerado culpado, como se tivesse algum tipo de “deficiência” cognitiva.
DIFERENTES CONCEPÇÕES Estudiosos pensaram em diferentes concepções sobre a aquisição dos conhecimentos. . . Essa investigação dura mais de 2 mil anos. Não tem previsão para acabar. Gera inúmeras indagações para estudiosos das mais variadas áreas de conhecimento humano Estimula milhares de estudos, palestras, publicações e etc.
DIFERENTES CONCEPÇÕES Esse desafio de dois milênios pode ser resumido em duas perguntas. . . COMO O SER HUMANO APRENDE? COMO CRIAR AS MELHORES CONDIÇÕES POSSÍVEIS PARA QUE O APRENDIZADO OCORRA NA ESCOLA?
A BASE DAS CONCEPÇÕES ENSINO-APRENDIZAGEM PLATÃO ARISTÓTELES PIAGET INATISMO EMPIRISMO CONSTRUTIVISMO O saber congênito A absorção do conhecimento externo A tentativa de caminho do meio
INATISMO “O SABER CONGÊNITO” Precursor: Platão (427 – 347 a. C. )
INATISMO Surgiu na Antiguidade Grega. . . Nascimento do pensamento racional, Busca por explicações baseadas em conceitos (não mais em mitos). Os pesquisadores queriam saber se as pessoa possuem saberes inatos ou se é possível ensinar alguma coisa a alguém. Platão era a favor das idéias congênitas. . . Defende a idéia de que alma precede o corpo. Temos acesso ao conhecimento antes de encarnar.
INATISMO O Inatismo defende que. . . As pessoas nascem com saberes adormecidos que precisam ser organizados para se tornarem verdadeiros. O professor só auxilia o aluno a acessar as inofrmações. As pessoas nascem com certas característica físicas e que elas justificam a posição social de cada um. Ser apto a governar ou trabalhar como auxiliar é resultado de uma vontade divina. Não se considera nenhuma possibilidade de mudança.
EMPIRISMO “A ABSORÇÃO DO CONHECIMENTO EXTERNO” Precursor: Aristóteles (348 – 322 a. C. )
EMPIRISMO Aristóteles apresentou essas perspectiva, contrária as idéia de Platão. Segundo ele. . . Embora as pessoas nasçam com capacidade de aprender, elas precisam de experiências ao longo da vida para que se desenvolvam. A fonte de conhecimento são as informações captadas do meio exterior pelos sentidos. É favorável ao ensino por imitação – na escola. As atividades propostas são as que facilitam a memorização, como repetição e cópia.
EMPIRISMO Os empiristas acreditavam que. . . As informações se transformam em conhecimento quando passam a ser um hábito. Absorvemos o conhecimento como uma esponja retém liquido. Os dados aprendidos são acumulados e fixados, podendo ser reajustados quando aparecem outros conteúdos mais complexos. A mente humana é uma tábua rasa a ser preenchida.
EMPIRISMO Mesmo sendo muito antiga, o fato é que ainda podemos ver algumas práticas empiristas presentes nas escolas. O conhecimento é visto como um produto que pertence ao professor “A CRIANÇA É COMPARADA A ÁGUA QUE PODE SER CANALIZADA EM QUALQUER DIREÇÃO”
INATISMO X EMPIRISMO Inatismo e Empirismo apontavam para lados opostos. . . “O saber está no indivíduo” X “O saber está na realidade exterior” No século 20 nasceu uma tentativa de caminho do meio para explicar o aprendizado. . . O CONSTRUTIVISMO!
CONSTRUTIVISMO “A TENTATIVA DE CAMINHO DO MEIO” Precursor: Jean Piaget (1896 – 1980)
CONSTRUTIVISMO De acordo com o Construtivismo. . . O sujeito tem potencialidades e características próprias. Mas se o meio não favorece esse desenvolvimento elas não se concretizam. A presença ativa do sujeito diante do conteúdo é essencial. Não basta somente ter contato com o conhecimento para adquiri-lo. É preciso “agir sobre o objeto e transformá-lo”.
CONSTRUTIVISMO O termo “Construtivismo” veio da comparação do sistema de aprendizagem com a construção de uma casa. . . Que deve ter materiais próprios e a ação de pessoas para que seja erguida. Seus estudos não foram feitos para aplicação em sala de aula. . . Por isso, não devemos falar em “método construtivista de ensino”.
CONSTRUTIVISMO Suas teorias inspiraram as obras sobre Educação Popular de estudiosos como Paulo Freire (1921 – 1997) e muito outros. Suas idéias influenciam investigações nas chamadas didáticas específicas de cada disciplina. Em suas concepções o professor deve criar contextos, conceber ações e desafiar os alunos para que a aprendizagem ocorra.
CONSTRUTIVISMO “O conhecimento não é incorporado diretamente pelo sujeito: pressupõe uma atividade, por parte de quem aprende, que organize e integre os novos conhecimentos aos que já existem. ”
CONSTRUTIVISMO Com relação ao professor construtivista. . . Professor que não ensina não é construtivista. O docente precisa tomar muitas decisões : considerar as demandas da turma, propor questões e desafios e pensar formas de promover ações que gerem aprendizado. O educador deve dominar a área e conhecer os processos pelos quais o aluno aprende os mais diferentes conteúdos.
Professor José Roberto Medina medina@anhanguera. com
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