CEP Controle Estatstico de Processo CEDENIR GRANDI Engenharia
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CEP – Controle Estatístico de Processo CEDENIR GRANDI Engenharia da Qualidade © 2007 Eaton Corporation. All rights reserved.
Variação • Exemplo: • Processo: Enchimento automático de uma garrafa • Variável: Quantidade de Líquido dentro de cada garrafa • Alvo: 12 l. 2
Variação • Exemplo - continuação: • Contrução de um histograma: 3
Variação • Exemplo - continuação: • Contrução de um histograma: 4
Distribuição • Exemplo - continuação: • O conceito fundamental do Controle Estatístico de Processo é que quase todos os fenômenos mensuráveis são uma distribuição estatística. A saída do processo é uma variável e a sua variação pode ser representada por uma distribuição: 5
Distribuição • As distribuições podem ser diferentes em termos de: Localização 6 Espalhamento Forma
Distribuição Normal • As distribuições classificadas como normais possuem certas características que facilitam o seu estudo • A maioria dos processos realizados pelo homem possue uma distribuição normal 7
Distribuição Normal • Propriedade nº 1: • A distribuição normal pode ser representada sabendo apenas a média e o desvio padrão (variação) 8
Distribuição Normal • Propriedade nº 2: • A área sob o gráfico pode determinar a probabilidade de um evento ocorrer 9
Distribuição Normal • Detalhamento da distribuição normal: Causas comuns de variação Causas especiais de variação 10 Causas especiais de variação
Processo EM CONTROLE • Um processo em controle possui uma distribuição estável ao longo do tempo: 11
Cartas de Controle • As cartas de controle são cartas simples de medições com controles estatísticos determinados • São ferramentas que possibilitam afirmar se o processo está EM CONTROLE ou não 12
Cartas de Controle • Relação entre os pontos medidos e marcados na carta de controle e a distribuição normal 13
Cartas de Controle • Exemplo: 14
O que é o CEP? • Conjunto de ferramentas estatísticas e gráficas • Baseada em Dados • Possibilita previsão do futuro • Possibilita entendimento, documentação, monitoramento e controle de um processo • A maior ferramenta do CEP é a Carta de Controle, que permite uma medição, análise e interpretação de dados para monitorar o processo e controlar a variação 15
Por que usar CEP? • O CEP é uma metodologia para prevenção de defeitos • Durante muito tempo o Controle da Qualidade tinha ênfase no produto. O foco era baseado em tomar decisões após o fato, ou seja, após a produção havia a inspeção e a decisão de se a peça está dentro ou fora da especificação • Hoje o foco deve ser mais no processo em si, ou seja, prevenção. 16
Por que usar CEP? • Com o uso de estatísticas, usamos o conceito de amostra, que nos permite controlar o processo com o mínimo necessário de inspeções 17
Atingir Estabilidade dos Processos 18
Por que usar Cartas de Controle? • O objetivo é ter uma ferramenta estatística e visual que ajuda a estudar a variação da performance do processo • Nos ajuda a determinar se a variação do nosso processo é devido a Causas Comuns ou Causas Especiais • Nos ajuda a determinar se está na hora de AGIR • É um erro comum não sabermos a hora de alterar o processo – A carta de controle indica quando esta hora chegou. • Melhorar o processo 19
Por que usar Cartas de Controle? • Não reagir às variações comuns do processo – Isso resulta em mais variação total 20
Por que usar Cartas de Controle? • Devemos reagir quando encontramos causas especiais: 21
Por que usar Cartas de Controle? • Devemos reagir quando encontramos causas especiais: • É responsabilidade do Operador ou do Supervisor reagir rapidamente a uma causa especial. • Isso possibilita: • Detectar e corrigir os problemas rapidamente • Reduzir o scrap • Reduzir a necessidade de retrabalho • Reestabelecer o controle do processo • Aprender mais sobre o comportamento do processo 22
Carta de Controle I-MR • A amostra é de 1 peça (Exemplo: 1 a cada 10) • Nos permite verificar a diferença da variação de curto prazo com a variação de longo prazo • Os dados devem estar em ordem cronológica 23
Carta de Controle I-MR • O gráfico I é o gráfico dos INDIVÍDUOS. • O gráfico MR é a variação: • MR = Valor medido – Valor anterior medido Nota: Não existe MR para o primeiro ponto 24
Questão • O gráfico abaixo está EM CONTROLE. • Isto significa que estamos fazendo peças boas para o Cliente? 25
Processo FORA DE CONTROLE • Existem regras visuais aplicadas nos gráficos das Cartas de Controle que permitem identificar que o processo está fora de Controle • Estas regras permite que a detecção do problema seja rápida e que se tome as ações necessárias para corrigir 26
Processo FORA DE CONTROLE Regra nº 1: Um ponto fora da região A (LIMITE DE CONTROLE) 27 Regra nº 2: 2 dos últimos 3 pontos estão fora da região B
Processo FORA DE CONTROLE Regra nº 3: 4 dos últimos 5 pontos estão fora da região C 28 Regra nº 4: 9 pontos consecutivos do mesmo lado a partir da linha de centro
Processo FORA DE CONTROLE Regra nº 3: 4 dos últimos 5 pontos estão fora da região C 29 Regra nº 4: 9 pontos consecutivos do mesmo lado a partir da linha de centro
Questão • O gráfico abaixo está FORA DE CONTROLE. • Isto significa que estamos fazendo peças ruins para o Cliente? 30
VOZ DO PROCESSO • Limites de Controle NÃO SÃO limites de especificação (desenho) • São baseados nas medições do PROCESSO. • Representam a performance esperada do PROCESSO. 31
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