A fundao de Roma Pennsula Itlica Conta se

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A fundação de Roma

A fundação de Roma

Península Itálica

Península Itálica

“Conta se que o primeiro agouro apareceu a Remo: eram seis abutres. Acabava de

“Conta se que o primeiro agouro apareceu a Remo: eram seis abutres. Acabava de ser anunciado, quando Rômulo viu doze deles, e ambos foram proclamados reis por seus partidários. Um baseava suas pretensões na primogenitura, o outro no número de aves. Durante o debate que seguiu, sua cólera, aumentada pela resistência, ensangüentou a disputa. Em meio à desordem, Remo, ferido, cai morto. Uma tradição mais corrente relata que Remo, para insultar seu irmão, saltara as novas muralhas e que Rômulo, no arrebatamento da fúria, matou o, dizendo: “Assim há de morrer aquele que transpor minhas muralhas. ” Rômulo ficou sendo, pois, o único chefe, e a nova cidade tomou o nome de seu fundador. ” (Tito Lívio, História de Roma, séc. I a. C. )

A República romana

A República romana

Mar Mediterrâneo

Mar Mediterrâneo

Península Itálica

Península Itálica

Guerras Púnicas

Guerras Púnicas

A expansão territorial romana

A expansão territorial romana

 Tolere contudo a desonra das revoltas dos escravos; embora o Destino os faça

Tolere contudo a desonra das revoltas dos escravos; embora o Destino os faça de joguete, trata‑se afinal de uma espécie de homens de segunda categoria, dos quais podemos dispor causa de nossa liberdade. No entanto, como chamar a guerra que Espártaco iniciou e conduziu? Escravos soldados sob generais gladiadores, os mais vis comandados pelos piores, se constituiu no escárnio aliado à calamidade. Espártaco, Crixo, Enomau, destruíram as portas da escola de gladiadores mantida por Lêntulo, e com trinta (e não mais!) companheiros de destino fugiram da Cápua. Tendo chamado os escravos à liberdade, tiveram consigo imediata mentemais de dez mil homens; não lhes bastava mais terem fugido: eles queriam agora se vingar. (. . . )

Tolere contudo a desonra das revoltas dos escravos; embora o Destino os faça de

Tolere contudo a desonra das revoltas dos escravos; embora o Destino os faça de joguete, trata‑se afinal de uma espécie de homens de segunda categoria, dos quais podemos dispor causa de nossa liberdade. No entanto, como chamar a guerra que Espártaco iniciou e conduziu? Escravos soldados sob generais gladiadores, os mais vis comandados pelos piores, se constituiu no escárnio aliado à calamidade. Espártaco, Crixo, Enomau, destruíram as portas da escola de gladiadores mantida por Lêntulo, e com trinta (e não mais!) companheiros de destino fugiram da Cápua. Tendo chamado os escravos à liberdade, tiveram consigo imediata mente mais de dez mil homens; não lhes bastava mais terem fugido: eles queriam agora se vingar. (. . . )

Começou inclusive a atacar os cônsules nos Apeninos, despedaçou o exército de Lêntulo e

Começou inclusive a atacar os cônsules nos Apeninos, despedaçou o exército de Lêntulo e perto de Mutina destruiu o acampamento de C. Cássio. Orgulhoso de suas vitórias, pensou (e isto basta para nossa vergonha!) em atacar a cidade de Roma. Finalmente, todas as forças de nosso império são preparadas contra este gladiador e Licínio Crasso reivindicou a honra romana; vencidos e postos em fuga estes. . . ‑ tenho vergonha de chamá‑los de inimigos ‑ refugiam‑se no extremo da Itália. Lá, confinados num canto do Brúcio, sem possuir embarcações, procuram evadir‑se para a Sicília tentando em vão a violenta corrente do estreito sobre jangadas de feixes de madeira e de conjuntos de potes. Enfim, numa saída, correram eles em direção à uma morte digna de homens de valor; e, como convinha a um general gladiador, a luta foi sem perdão: o próprio Espártaco, combatendo com muita bravura na primeira fila, foi morto como um imperator. (FLORO, II, 8 – III, 20)

 Começou inclusive a atacar os cônsules nos Apeninos, despedaçou o exército de Lêntulo

Começou inclusive a atacar os cônsules nos Apeninos, despedaçou o exército de Lêntulo e perto de Mutina destruiu o acampamento de C. Cássio. Orgulhoso de suas vitórias, pensou (e isto basta para nossa vergonha!) em atacar a cidade de Roma. Finalmente, todas as forças de nosso império são preparadas contra este gladiador e Licínio Crasso reivindicou a honra romana; vencidos e postos em fuga estes. . . ‑ tenho vergonha de chamá‑los de inimigos ‑ refugiam‑se no extremo da Itália. Lá, confinados num canto do Brúcio, sem possuir embarcações, procuram evadir‑se para a Sicília tentando em vão a violenta corrente do estreito sobre jangadas de feixes de madeira e de conjuntos de potes. Enfim, numa saída, correram eles em direção à uma morte digna de homens de valor; e, como convinha a um general gladiador, a luta foi sem perdão: o próprio Espártaco, combatendo com muita bravura na primeira fila, foi morto como um imperator. (FLORO, II, 8 – III, 20)

O Império Romano

O Império Romano

“Quem é tão inválido e indolente que não deseje conhecer por que meios e

“Quem é tão inválido e indolente que não deseje conhecer por que meios e sob que sistema político os romanos, em menos de 53 anos, tiveram sucesso em subjugar quase todo o mundo habitado a seu governo, apenas – coisa única na história? (. . . ) Como é evidente e amplo o espetáculo apresentado pelo período que proponho apresentar, ficará claríssimo se colocarmos lado a lado e compararmos com o domínio romano os impérios mais famosos do passado, aqueles que vieram a ser os temas principais dos historiadores. Aqueles que são dignos de serem colocados ao lado e comparados com ele são os seguintes: os persas, por um curto período, possuíram poder e domínio, mas desde que se aventuraram a ultrapassar as fronteiras da Ásia, colocaram em perigo não só a segurança do império, mas sua própria existência.

“Quem é tão inválido e indolente que não deseje conhecer por que meios e

“Quem é tão inválido e indolente que não deseje conhecer por que meios e sob que sistema político os romanos, em menos de 53 anos, tiveram sucesso em subjugar quase todo o mundo habitado a seu governo, apenas – coisa única na história? (. . . ) Como é evidente e amplo o espetáculo apresentado pelo período que proponho apresentar, ficará claríssimo se colocarmos lado a lado e compararmos com o domínio romano os impérios mais famosos do passado, aqueles que vieram a ser os temas principais dos historiadores. Aqueles que são dignos de serem colocados ao lado e comparados com ele são os seguintes: os persas, por um curto período, possuíram poder e domínio, mas desde que se aventuraram a ultrapassar as fronteiras da Ásia, colocaram em perigo não só a segurança do império, mas sua própria existência. (. . . )

(. . . ) Isto confirma a afirmativa que ousei fazer no início, de

(. . . ) Isto confirma a afirmativa que ousei fazer no início, de que o progresso dos romanos não se devia ao acaso e não era involuntário, como alguns entre os gregos preferem pensar, mas que, experimentando se em tais vastas e perigosas empresas, era perfeitamente natural que eles não somente acumulassem a coragem para formular um objetivo de domínio universal, mas executassem seu propósito. ” (Histórias, Políbio, I, 1. 5 2. 8 e 63. 8 9. )

(. . . ) Isto confirma a afirmativa que ousei fazer no início, de

(. . . ) Isto confirma a afirmativa que ousei fazer no início, de que o progresso dos romanos não se devia ao acaso e não era involuntário, como alguns entre os gregos preferem pensar, mas que, experimentando se em tais vastas e perigosas empresas, era perfeitamente natural que eles não somente acumulassem a coragem para formular um objetivo de domínio universal, mas executassem seu propósito. ” (Histórias, Políbio, I, 1. 5 2. 8 e 63. 8 9. )

O Legado do Império Romano

O Legado do Império Romano

A Águia Romana

A Águia Romana

A Águia Napoleônica

A Águia Napoleônica

A Águia Nazista

A Águia Nazista

A Águia Norte Americana

A Águia Norte Americana

O Arco do Triunfo

O Arco do Triunfo

Arco de Constantino (Roma 312)

Arco de Constantino (Roma 312)

Arco do Triunfo França (1806 1836)

Arco do Triunfo França (1806 1836)

A Figura do Imperador

A Figura do Imperador

Estátua de Otávio Augustos

Estátua de Otávio Augustos

Estátua de Napoleão Bonaparte

Estátua de Napoleão Bonaparte

O Cristianismo (O Novo Pacto) Jesus de Nazaré

O Cristianismo (O Novo Pacto) Jesus de Nazaré

09. E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na recebedoria um homem, chamado Mateus,

09. E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na recebedoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. 10. E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. 11. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? 12 Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. 13. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento. (Mateus 9: 09 – 13)

23. E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando,

23. E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando, começaram a colher espigas. 24. E os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem no sábado o que não é lícito? 25. Mas ele disse lhes: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam? 26. Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam? 27. E disse lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. 28. Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor. (Marcos 2: 23 – 28)

1. E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando se, aproximaram

1. E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando se, aproximaram se dele os seus discípulos; 2. E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo: 3. Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; 4. Bem aventurados os que choram, porque eles serão consolados; 5. Bem aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; 6. Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; 7. Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia 8. Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; 9. Bem aventurados os pacificadores, 10. Bem aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; 11. Bem aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; (Mateus 5: 1 – 11)

A Paixão de Cristo

A Paixão de Cristo

As fontes sobre a doutrina de Jesus • Tradição oral repassada pelos seus seguidores

As fontes sobre a doutrina de Jesus • Tradição oral repassada pelos seus seguidores (apóstolos) • Codificação posterior dessas tradições (século I ao II d. C. ) Os evangelhos

A Expansão do Cristianismo

A Expansão do Cristianismo

As Viagens do Apostolo Paulo Difusão do Cristianismo para os chamados “gentios” (povos não

As Viagens do Apostolo Paulo Difusão do Cristianismo para os chamados “gentios” (povos não judeus)

“Porque Cristo enviou me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de

“Porque Cristo enviou me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. ” (Conritio I, 1: 17)

A Construção da Igreja

A Construção da Igreja

Eu, Constantino Augusto, e eu também, Licíno Augusto, reuni dosfelizmente em Milão para tratar

Eu, Constantino Augusto, e eu também, Licíno Augusto, reuni dosfelizmente em Milão para tratar de todos os problemas que se relacionam com a segurança e o bem público, cremos ser o nosso dever tratar junto com outros assuntos, que merecem a nossa aten çãopara o bem da maioria, tratar também daqueles assuntos nos quais se funda o respeito à divindade, a fim de conceder tanto aos cristãos quanto a todos os demais a faculdade de seguirem livre mente a religião que cada um desejar, de maneira que toda a classe de divindade que habita a morada celeste seja propícia a nós e a todos os que estão sob a nossa autoridade. Assim temos tomado esta saudável e retíssima determinação de que a ninguém seja ne gada a faculdade de seguir livremente a religião que tenha escolhi dopara o seu espírito, seja a cristã ou qualquer outra que achar mais conveniente; a fim de que a suprema divindade a cuja reli gião prestamos esta livre homenagem possa nos conceder o seu favor e benevolência. Por isso é conveniente que vossa excelência saiba que temos resolvido anular completamente as disposições que lhe foram enviadas anteriormente com relação ao nome dos cristãos, por encontrá‑las hostis e pouco apropriadas à nossa Clemência, e temos resolvido permitir a todos os queiram observar a religião cristã, de agora em diante, que o façam livremente sem ter que sofrer nenhuma inquietação ou moléstia. (Edito de Milão, Constantino, 313)

Imperador Constantino (313 337)

Imperador Constantino (313 337)

A difusão dos movimentos heréticos

A difusão dos movimentos heréticos

Os Pilares da Igreja: Pedro e Paulo

Os Pilares da Igreja: Pedro e Paulo

A Queda do Império Romano do Ocidente

A Queda do Império Romano do Ocidente

Deslocamento do eixo econômico . Ocidente Oriente

Deslocamento do eixo econômico . Ocidente Oriente

Reestruturação Política Parte Ocidental Parte Oriental Augusto César

Reestruturação Política Parte Ocidental Parte Oriental Augusto César

Os povos Germânicos

Os povos Germânicos

A Instalação dos Visigodos no Império (séc. IV) Os visigodos, ou seja, aqueles outros

A Instalação dos Visigodos no Império (séc. IV) Os visigodos, ou seja, aqueles outros aliados e cultivadores do solo ocupado, estavam aterrados como o haviam estado seus parentes não sabiam que fazer, por causa do povo dos Hunos. Porém, depois de longas deliberações, de comum acordo, enviaram embaixadores á România, ao imperador Valente*, irmão de Valeriano I**, o imperador mais velho, para dizer que se lhes desse parte da Trácia ou da Mésia a fim de a cultivarem, eles se submeteriam ás suas leis e decisões. E para que pudessem ter maior confiança neles, prometeram tonar se cristãos, se lhes dessem professores que falassem sua língua Quando Valente ouviu isto, concedeu alegremente e prontamente o que ele próprio havia tencionado pedir. Recebeu os Getas*** na região de Mésia e colocou os aí como uma muralaha de defesa para seu reino contra outras tribos (. . . ) (Jordanes. Romana et Getica. In: M. G. H. Auctores Atiquissimi, t. V, 1. Berlim, 1877. P. 44) *Imperador do Oriente de 364 a 378 ** Imperador do Ocidente de 364 a 375 ***Jordanes confunde os Getas, povo da Trácia, com os Godos

Escolha de governantes entre os germanos Os reis são escolhidos segunda sua nobreza, os

Escolha de governantes entre os germanos Os reis são escolhidos segunda sua nobreza, os chefes segundo sua coragem. Mas o poder dos reis não é ilimitado, nem arbitrário e os chefes, mais pelo exemplo do que pela autoridade, tomam as decisões, atraem os olhares, combatem na primeira linha, impõem se pela admiração. Além disso, ninguém tem o direito de tirar a vida, de acorrentar, mesmo de fustigar, a não ser os sacerdotes, não a título de castigo, nem sob a injunção de um chefe, mas como se a ordem viesse do deus que eles acreditam estar presentes ao lado dos combatentes. Os germanos levam á batalha imagens e emblemas que tiram dos bosques sagrados, mas o que estimula singularmente a bravura, não é nem o acaso, nem a disposição fortuita que constitui o esquadrão, nem os cantos, mas sim as famílias e os parentes: bem perto estão os entes queridos, de onde lhes chagam aos ouvidos as lamentações das mulheres, os vagidos recém nascidos. . . (TÁCITO, A Germânia 7, 1 3)

Os Hunos e a queda do Império Romano

Os Hunos e a queda do Império Romano

As Invasões “Bárbaras”

As Invasões “Bárbaras”

A Queda do Império Romano do Ocidente Orestes*, tendo tomado o comando do exército,

A Queda do Império Romano do Ocidente Orestes*, tendo tomado o comando do exército, partiu de Roma ao encontro dos inimigos e chegou a Ravena, onde parou para fazer imperador seu filho Augústulos**. (. . . ) Porém, pouco depois de Augútulos ter sido estabelecido imperador em Ravena, por seu pai Orestes, Odoacro, rei dos Turcilingos ***, tendo consigo ciros, herúlos e auxiliados por diversas tribos, ocupou a Itália. Orestes foi morto e seu filho Augústulos, expulso do reino e condenado à pena de exílio no Castelo Luculano, na Campânia. Assim o Império Romano do Ocidente do povo romano, que o primeiro dos Augustos, Otaviano Augustuo, tinha começado a dirigir no ano de 709 da fundação de Roma, pereceu com este Augústulo no ano de quinhentos e vinte e dois (476 d. C. ) do reinado dos seus antecessores imperadores. Desde aí Roma e Itália são governados pelos reis Godos. (Jordanes. Romana et Getica. In: M. G. H. Auctores Atiquissimi, t. V, 1. Berlim, 1877. P. 44) *Romano nascido na Panônia. Foi secretário do rei huno Átila. ** Rômulo Augústulo, imperador de 475 a 476, último romano, destronado em 476 por Odoacro *** Odoacro, possivelmente um Rúgio, tornou se chefe dos exércitos mercenários no norte da Itália.