5970542 Fundamentos da Educao Musical 1Semestre 2016 Seminrio

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5970542 Fundamentos da Educação Musical 1ºSemestre 2016 – Seminário Docente: Marcos Câmara de Castro

5970542 Fundamentos da Educação Musical 1ºSemestre 2016 – Seminário Docente: Marcos Câmara de Castro Discente: Paula Elaine Sgobbi Nº USP 8527155 Ribeirão Preto 26 de fevereiro de 2016 Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ 1ºRegistro Em 1658 e 1661, pela “Lei das Aldeias Indígenas”, foi ordenado o

§ 1ºRegistro Em 1658 e 1661, pela “Lei das Aldeias Indígenas”, foi ordenado o ensino de canto. Este foi o primeiro registro do encontro da música com a educação no Brasil. Este não se restringia somente às músicas religiosas e incluía as canções populares como as “modinhas” portuguesas. De lá para cá, muitos são os registros de tentativas de inserção da música na educação, mas aparentemente nenhuma delas teve representação. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Existiu cerca de cinco Milhões de índios no Brasil § Hoje existem aproximadamente

§ Existiu cerca de cinco Milhões de índios no Brasil § Hoje existem aproximadamente 200 mil. § 1549 – Os Jesuítas, que chegaram com o I Governador Geral, Tomé de Souza. § 1552 – Primeiros professores com especialidade em música, Francisco Vargas e José Anchieta, em 1555 fazem a apresentação do Auto da Pregação Universal musical brasileira. § 1759 – Marques de Pombal expulsa os Jesuítas de Portugal e de suas colônias, e substitui seus colégios, inserindo o ensino de Grego, Filosofia e retórica, passando assim o controle da educação para o Estado, havendo uma secularização da Educação e padronização do currículo. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ 1808 – D. João VI veio ao Brasil dando relevância para artes. §

§ 1808 – D. João VI veio ao Brasil dando relevância para artes. § 1813 – Dois músicos proeminentes estrangeiros chegam ao Brasil para ensinar os filhos dos nobres, Sigismund Neukomm compositor e pianista e Marcos Portugal regente português. § 1813 – Mestre da capela real Padre José Maurício Nunes Garcia escreveu o método para piano forte e um compendio de música. § 1818 – Primeira lei Oficial criando um curso de música no Brasil. Era uma política educacional voltada à formação de pessoal de nível superior para suprir uma demanda do estado. Filhos da Nobreza e da Aristocracia, recebiam instrução a domicilio enquanto a grande massa de escravos e camponeses libertos permaneciam analfabetos. Em 1822 com a independência do Brasil, ainda não havia muitas mudanças nessa política. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ 1847 – Primeira Lei estabelecendo conteúdo musical para formação musical: a) Princípios básicos

§ 1847 – Primeira Lei estabelecendo conteúdo musical para formação musical: a) Princípios básicos de solfejos, b) voz, c) Instrumentos de corda, d) Instrumento de sopro, e) Harmonia § 1851 – D. Pedro II, aprova lei 630 que estabelece o conteúdo de ensino de música para escolas primárias e secundárias. § Nos meados do século XIX a presença da música nos currículos escolares do ensino público aconteceu pelo Decreto Federal nº 331ª, de 17 de novembro de 1854, o documento estipulava a presença de “noções de música” e “exercícios de canto” em escolas primárias de 1º e de 2º graus e Normais (Magistério). Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Em São Paulo, o canto coral se tornou uma atividade obrigatória nas escolas

§ Em São Paulo, o canto coral se tornou uma atividade obrigatória nas escolas públicas da então província de São Paulo, com a Reforma Rangel Pestana, pela lei nº 81, de 6 de abril de 1887. § O decreto nº 981, de 8 de novembro de 1890, durante a Reforma Benjamin Constant, regulamenta a instituição primária e secundária e institui o ensino de elementos de música, que deveriam ser ministrados por professores especiais de música admitidos em concursos. Tal medida deveria ser aplicada em âmbito nacional. § Em geral a música estagnou e permaneceu até a virada do século XX – de 1889 – 1930 na primeira república. § Em 1912 - João Gomes Junior cria o Método Analítico e também introduz o canto orfeônico na educação brasileira. § Em 1915 – No método de Gomes Junior ele faz um trabalho pioneiro baseado com movimento e improvisação. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Enquanto isso no Rio de Janeiro, a reforma Fernando de Azevedo, promulgada pela

§ Enquanto isso no Rio de Janeiro, a reforma Fernando de Azevedo, promulgada pela lei nº 3. 281, de 23 de janeiro de 1928, previa o ensino de música em todos os cursos de acordo com o 1º Programa de Música Vocal e Instrumental, elaborado por músicos como Eulina de Nazareth, Sylvio Salina Garção Ribeiro e Maestro Francisco Braga. § Mas foi durante a Segunda República nas décadas de 1910 e 1920, que puderam ser notadas, no Brasil, as primeiras manifestações de um ensino mais organizado, caracterizado como canto orfeônico. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Muitos acreditam que Heitor Villa-Lobos foi pioneiro nesta prática no Brasil. Mas foram

§ Muitos acreditam que Heitor Villa-Lobos foi pioneiro nesta prática no Brasil. Mas foram os educadores João Gomes Junior e Carlos Alberto Gomes Cardim, que atuaram Escola Caetano de Campos, na capital paulista, e os irmãos Lázaro e Fabiano Lozano, com atividades junto à Escola Complementar (posteriormente, Escola Normal) em Piracicaba, os primeiros a estabelecerem o canto orfeônico no ensino. § O objetivo do método trabalhado por eles era renovar a educação musical oferecida pelos conservatórios e, por meio da inserção da música no sistema público de ensino, popularizar o saber musical. Essas iniciativas, de certa forma, introduziram o canto orfeônico na sociedade e fortaleceram o projeto de Villa-Lobos que aconteceria nos anos seguintes. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ O termo “orfeão” (orpheón) foi utilizado pela primeira vez em 1833 por Bouquillon-

§ O termo “orfeão” (orpheón) foi utilizado pela primeira vez em 1833 por Bouquillon- Wilhem, orientador do ensino de canto nas escolas de Paris. O canto orfeônico tem características próprias que o distinguem do canto coral dos conjuntos eruditos. Trata -se de uma prática coletiva, onde não se exige um conhecimento musical ou treinamento vocal dos participantes. § Ao contrário do canto coral erudito que exige conhecimento musical, habilidade vocal, no canto coral livre as vozes não são distribuídas rigorosamente, nenhum rigor técnico interpretativo mais elevado é exigido, o ideal do canto orfeônico tem suas raízes na França no início do século XIX onde o canto coletivo propiciava grandes concentrações de pessoas que provocavam um entusiasmo geral, em todos querer se reunir para cantar. O canto orfeônico foi adotado pelas escolas de Paris oficialmente. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Neste período da década de 1920, o Brasil vivia o ideal nacionalista em

§ Neste período da década de 1920, o Brasil vivia o ideal nacionalista em sua plenitude. O modernismo, que teve a figura de Mário de Andrade também como crítico musical, era uma corrente estética consolidada e que predominou no País até meados da década de 1940. Esse movimento, entre outras ideias, pregou a busca por uma identidade musical nacional. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Nos meados de 1930 ao mesmo tempo do nacionalismo as iniciativas de canto

§ Nos meados de 1930 ao mesmo tempo do nacionalismo as iniciativas de canto orfeônico de Villa-Lobos começavam a ser conhecidas em São Paulo, cidade onde o compositor se instalou após a chegada de uma temporada na Europa. Juntamente com outros músicos com os quais compartilhava seus pensamentos como Guiomar Novaes, Souza Lima e Antonieta Rudge, Maurice Raskin, Nair Duarte e Lucília Villa. Lobos, pianista e sua esposa, Villa-Lobos realizou cerca de 50 apresentações em cidades do interior paulista, todos com o apoio do interventor João Alberto. Seus contatos políticos tiveram grande importância em sua trajetória profissional. § Nessas ocasiões, aconteciam palestras, concertos instrumentais e corais com a participação da população local. Tais sessões tinham a execução da música brasileira como eixo central e repertório de cunho cívico-patriótico, seguindo os princípios de Villa-Lobos em usar o canto orfeônico como instrumento de educação cívica. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Uma das apresentações mais conhecidas da época aconteceu em 1931, no campo da

§ Uma das apresentações mais conhecidas da época aconteceu em 1931, no campo da Associação Atlética São Bento, com a reunião de 12 mil vozes de estudantes, operários e militares, o que Villa-Lobos definiu como “exortação cívica”. § Em 1932 Heitor passou a ser conhecido pelo secretário de educação da cidade do Rio de Janeiro Anísio Teixeira, que teria papel importante na história do compositor e da educação musical. E neste ano assina o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, escrito por Fernando de Azevedo, que sugeria um novo modelo de educação nacional. § Tal modelo valorizava o ensino das artes em razão do benefício social. “A arte e a literatura tem efetivamente uma significação social, profunda e múltipla; a aproximação dos homens, a sua organização em uma coletividade unânime, a difusão de tais ou quais ideais sociais, de uma maneira ‘imaginada’, e, portanto, eficaz, a extensão do raio visual do homem e o valor moral e educativo conferem certamente à arte uma enorme importância social”, dizia parte do documento. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Foi nesse momento que ele entrou no cenário da educação. Anísio Teixeira propõem

§ Foi nesse momento que ele entrou no cenário da educação. Anísio Teixeira propõem reformas no sistema educacional brasileiro, dizendo que só existiria democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. E que essa máquina é a da escola pública. Então com a chegada da era Vargas tem essa oportunidade de ser como no período colonial, através do Decreto 19. 890 de 18 de abril de 1931 o canto orfeônico é instituído como ensino obrigatório no município do Rio de Janeiro. Em 1932 o secretário Anísio convida H. Villa-Lobos para o cargo de Diretor do (SEMA) Superintendência de Educação Musical e artística. § Assim foi necessário criar um curso para formação dos professores de música. § O curso tinha por objetivo estudar a música nos seus aspectos técnicos, sociais e artísticos, e tinha um currículo extenso: Canto orfeônico, regência, orientação prática, análise harmônica, teoria aplicada, solfejo e ditado, ritmo, técnica vocal e fisiologia da voz, história da música, estética musical, etnografia e folclore. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Para disseminar uma metodologia de educação musical própria, mas principalmente a formar um

§ Para disseminar uma metodologia de educação musical própria, mas principalmente a formar um repertório adequado ao Brasil, baseado no folclore nacional e na preservação cultural do povo. H. Villa-Lobos criou o método “Guia Prático”, uma de suas principais obras, utilizada como material didático contendo 138 versões de cantigas infantis populares, editado pela primeira vez em 1938. É com ele que a ideia de disseminação da ideologia nacionalista de formação da consciência musical brasileira, formação moral e cívica das novas gerações, e conscientização do povo brasileiro de suas origens pelo folclore fica mais evidente. § Com a contribuição do maestro H. Villa-Lobos, se converte no maior movimento de Educação musical de massas ocorrido no Brasil. A imagem do movimento ficou profundamente ligada ao governo de Getúlio Vargas. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ O canto orfeônico esteve presente nas escolas brasileiras até o final da década

§ O canto orfeônico esteve presente nas escolas brasileiras até o final da década de 1960. E por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 4. 024, de 1961 foi substituída pela disciplina educação musical. § O período militar ocorreu 1964 – 1984, e o canto orfeônico acabou desaparecendo gradativamente do currículo escolar. § Em 1971 houve a promulgação da Lei 5. 692 > Polivalência na disciplina Educação Artística em um único profissional, ensinando artes visuais, teatro, música e dança. Desaparecendo gradualmente da educação musical nas escolas. Com a inclusão da Licenciatura curta, uma visão tecnicista da década de 1970. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Lei de Diretrizes e Bases nº 4. 024 regulamenta a educação de um

§ Lei de Diretrizes e Bases nº 4. 024 regulamenta a educação de um modo geral e tinha por objetivo proporcionar um ensino de música mais democrático e acessível. Isso se daria por meio da exploração de novos recursos e novas possibilidades de criação musical por parte dos alunos. § Esse movimento veio por reflexo de métodos já existentes na Europa pelo húngaro Zoltan Kodály, pelo alemão Karll Orff e pelo belga Edgard Willems. Neste mesmo sentido a música deveria ser sentida, tocada e dançada, além de somente cantada, como acontecia até então, na prática do canto orfeônico. § No Brasil as influências vinham de Antônio de Sá Pereira, Liddy Chiaffarelli Mignone, Gazzy de Sá e do alemão naturalizado brasileiro H. J. Koellreutter. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Para conseguir tais efeitos sensitivos, as aulas de música deviam utilizar jogos, instrumentos

§ Para conseguir tais efeitos sensitivos, as aulas de música deviam utilizar jogos, instrumentos de percussão e até brincadeiras que proporcionassem o desenvolvimento corporal, auditivo, rítmico e também a socialização dos alunos que precisavam ser estimulados a improvisar e experimentar. § O que se viu na prática, porém, foi uma realidade diferente em cada região, para não dizer em cada escola, que compunha seu currículo de acordo com as possibilidades e os recursos materiais e humanos que possuíam. § Por esta razão, mesmo quem era professor tinha que ser diplomado em Educação Musical por exigência da LDB, mas enquanto isso quem tinha seu certificado emitido pelo Instituto Villa-Lobos, utilizava o canto orfeônico nas escolas. § Além desses professores, os formandos em nível superior em Música também começaram a lecionar. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Atendendo a recomendação do Conselho Federal de Educação pela portaria nº 63 do

§ Atendendo a recomendação do Conselho Federal de Educação pela portaria nº 63 do § § Ministério da Educação, seu nome foi alterado para Licenciatura em Música em 1969. Em 1971, o presidente Médici sancionou a Lei de Diretrizes de Base nº 5. 692. Nela, a Educação Musical foi banida definitivamente, dos currículos escolares, sendo introduzida a atividade de Educação Artística. O agrupamento dos conteúdos (artes cênicas, artes plásticas, música e desenho), não deveria privilegiar nenhuma das áreas do conhecimento artístico. Muito pelo contrário tinha por objetivo buscar a valorização de todas elas. Segundo Magali, a proposta da polivalência foi o grande precipício para o ensino de música, e que lutam até hoje contra essa prática. A música em sua esmagadora maioria, não fazia parte dos currículos escolares de Educação Artística ficando restrita às atividades do contra turno. Ela passou a ser utilizada com funções secundárias, nas festas, comemorações e formaturas. Com isso, deixou de ser explorada como linguagem artística e de proporcionar um contato com o verdadeiro conhecimento. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ A formação em educação artística surgiu em 1974, por meio da Resolução nº

§ A formação em educação artística surgiu em 1974, por meio da Resolução nº 23, em duas modalidades: Licenciatura Curta com habilitação geral, para atuação no ensino de 1º grau, e Licenciatura Plena, com habilitação especificas em Artes Plásticas, Artes Cênicas, Música e Desenho, para trabalhos com alunos do ensino de 1º e 2º graus. § As faculdades não estavam preparadas para a formação sólida dos professores, limitavam -se ao ensino técnico e sem base conceitual. § Nesse período as artes não possuíam mais o status de disciplina na Educação Básica, apenas uma atividade artística. § Em 1996 o presidente Fernando Henrique Cardoso aprova a Lei 9. 394 voltando as artes como componente curricular obrigatório nos diversos níveis da Educação Básica, de forma a promover o desenvolvimento da cultura dos alunos. § Foi lançado, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), na tentativa de servir como uma referência para a atuação do professor em sala de aula. Porém cada escola tinha autonomia para elaborar suas próprias propostas pedagógicas. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Por fim na transição democrática 1971 - 2011, foram 40 anos de abandono

§ Por fim na transição democrática 1971 - 2011, foram 40 anos de abandono da legislação que permitiu o desaparecimento da música artística nas escolas. A maioria dos brasileiros acabaram se tornando vítimas da manipulação musical, atuando como meros ouvintes passivos sem consciência musical crítica e se sentem incapazes de se expressarem com música. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ O debate sobre a presença da música nos currículos escolares nunca foi silenciado.

§ O debate sobre a presença da música nos currículos escolares nunca foi silenciado. § 2006 um grupo de pessoas da sociedade, que unindo-se formaram o grupo de articulação parlamentar pró-música, formado por 86 entidades do setor, entre elas Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM), Associação Brasileira da Música (ABM), Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação em Música (ANPPOM), Instituto Villa-Lobos, universidades, escolas de música, sindicatos, artistas e representantes da sociedade civil- se reuniram e se organizaram e elaboraram um manifesto que solicitou às autoridades a implantação gradual, porém legal, do ensino de música nas escolas. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ O conselho nacional de educação diz que acredita na música cumprindo o papel

§ O conselho nacional de educação diz que acredita na música cumprindo o papel de mediadora entre a educação e a cultura no ambiente escolar. Então o pedido do grupo de articulação parlamentar pró-música, foi visto pela senadora Roseana Sarney que elaborou e encaminhou o projeto de Lei n° 330, em que classifica ambíguo o texto da LDB nº 5. 692 que segundo ela tem acarretado a manutenção de práticas polivalentes de educação artísticas e ausência do ensino de música nas escolas. § O texto ressalta ainda que os próprios mecanismos de contratação de educadores são incoerentes ao persistirem na admissão de professores de educação artística, enquanto o ensino superior forma profissionais em áreas específicas como artes visuais, música, teatro e dança. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Em 2008 Frank Aguiar cria um novo projeto ressaltando a importância da música

§ Em 2008 Frank Aguiar cria um novo projeto ressaltando a importância da música como instrumento de relevância no desenvolvimento global de crianças, jovens e adultos. § Em agosto de 2008, o projeto de lei foi sancionado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dando origem a Lei nº 11. 769 b – alterando a LDB nº 9. 394 – e que tornou a música componente curricular obrigatório, mas não exclusivo, na educação básica. “A lei na verdade veio garantir o que já devia acontecer; a presença da música nos currículos escolares”. Lembra Teca Alencar. § Na aprovação da lei, o presidente vetou o artigo que defendia a exigência de um professor com formação específica. Para ele, a música é uma prática social, com vários profissionais, sem formação acadêmica, reconhecidos e atuantes na área. Estes ficariam impossibilitados de dar aulas com a aprovação do artigo. § Mas o código de profissões do ministério do trabalho não prevê regulamentação oficial para a atividade. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ A conselheira da Câmara Básica no Conselho Nacional de Educação, Célia Craveiro, acredita

§ A conselheira da Câmara Básica no Conselho Nacional de Educação, Célia Craveiro, acredita que a música está cumprindo seu papel de mediadora entre educação e cultura no ambiente escolar. § Que as escolas podem aplicar a música de múltiplas formas no seu cotidiano, e que tem pelos princípios constitucionais o dever de elaborar suas propostas político pedagógicas estruturando seus currículos de artes pensando em facilitar o acesso dos alunos à música, incluindo de forma explícita o papel da música. § Para a conselheira a música é um importante instrumento transformador, que alia seu conteúdo exclusivo e a possibilidade de estabelecer novas relações como disciplina e sensibilidade. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ O ensino de música nas escolas foi deixando de ser disciplina obrigatória, passando

§ O ensino de música nas escolas foi deixando de ser disciplina obrigatória, passando para educação artística, até deixar de existir. Hoje ela é obrigatória e cada escola elabora seu projeto pedagógico para ensiná-la. Porque o principal e importante é que o aluno consiga se expressar através da música. § Por isso quando o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei nº 11. 769 b – alterando a LDB nº 9. 394 – e que tornou a música componente curricular obrigatório, mas não exclusivo, na educação básica. A lei na verdade vem para garantir o que já devia acontecer: a presença da música nos currículos escolares, lembra Teca Alencar. § Na aprovação da lei, o presidente vetou o artigo que defendia a exigência de um professor com formação acadêmica, reconhecidos e atuantes na área. Estes ficaram impossibilitados de dar aulas com a aprovação do artigo. O código de Profissões do Ministério do Trabalho não prevê regulamentação oficial para a atividade. O músico é visto como aquele que canta, toca, compõe, faz arranjos ou atua em orquestras, bandas e corais. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Porém já existe uma matriz epistemológica de conhecimento produzido dentro da cultura brasileira

§ Porém já existe uma matriz epistemológica de conhecimento produzido dentro da cultura brasileira em relação aos processos de ensino e aprendizagem de música. Agora o desafio é pensar em uma maneira de organizar este conhecimento. § Sejam as aulas ministradas por um profissional magistrado ou por um músico capacitado, o que não está em discussão é a importância da qualificação deste profissional responsável pela educação musical. Experiências anteriores de inserção da música na escola mostram que a falta de qualificação do professor foi o fator que mais contribuiu para o fracasso dessas iniciativas. Afirma Magali. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Para o professor Jobert Gaigher, que expondo, segundo a teoria da aprendizagem e

§ Para o professor Jobert Gaigher, que expondo, segundo a teoria da aprendizagem e desenvolvimento musical de Keith Swanwick – Apreciar, Executar e Compor - e a teoria de Piaget – Ser, fazer e Conviver, hoje já existe ferramentas metodológicas ao alcance de todos, como os computadores e seus softwares de música. Como o programa e-som – educar, socializar, orientar e musicalizar. Podemos usar o computador como instrumento musical virtual, novo meio para pensar a música. Como uma ferramenta também para criar música, gravar, editar, manipular e postar na internet. § Assim, unindo e equilibrando o aprendizado de educação musical e tecnologias digitais, favorecendo aproximação dos recursos tecnológicos com a música apreciada, executada ou composta pelo aluno. Se relacionando enfim com a música e não somente com o conhecimento. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021

§ Livro § “A música na escola” § Com explanação do texto “Panorama do

§ Livro § “A música na escola” § Com explanação do texto “Panorama do ensino Musical”. § JORDÃO, Gisele § ALUCCI, Renata R. § MOLINA, Sérgio § TERAHATA, Adriana Miritello § WEB § “Breve História da Educação Musical” § https: //www. youtube. com/watch? v=Oj. Nn. Pjuas. Lc Acessado em 03 de março de 2016. Autor: Discente Paula Elaine Sgobbi - Fund. Educ. Musical - FFCLR/USP-RP 11/12/2021