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Vigilância em Saúde

Vigilância em Saúde

Vigilância em Saúde: A vigilância em saúde tem por objetivo a observação e análise

Vigilância em Saúde: A vigilância em saúde tem por objetivo a observação e análise permanentes da situação de saúde da população, articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo-se a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde.

Componentes da vigilância em saúde: São as ações de vigilância, promoção, prevenção e controle

Componentes da vigilância em saúde: São as ações de vigilância, promoção, prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, devendo-se constituir em espaço de articulação de conhecimentos e técnicas.

Componentes da vigilância em saúde: a vigilância e o controle das doenças transmissíveis; a

Componentes da vigilância em saúde: a vigilância e o controle das doenças transmissíveis; a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; Vigilância Epidemiológica vigilância ambiental vigilância da saúde do trabalhador e a vigilância sanitária.

Vigilância Epidemiológica: “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de

Vigilância Epidemiológica: “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de se recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.

Vigilância Epidemiológica: Tem como funções, dentre outras: coleta e processamento de dados; análise e

Vigilância Epidemiológica: Tem como funções, dentre outras: coleta e processamento de dados; análise e interpretação dos dados processados; divulgação das informações; investigação epidemiológica de casos e surtos; análise dos resultados obtidos; e recomendações e promoção das medidas de controle indicadas.

Vigilância em Saúde Ambiental: visa ao conhecimento e à detecção ou prevenção de qualquer

Vigilância em Saúde Ambiental: visa ao conhecimento e à detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do ambiente que interferiram na saúde humana; recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos fatores de risco, relacionados às doenças e outros agravos à saúde, prioritariamente a vigilância da qualidade da água para consumo humano, ar e solo; desastres de origem natural, substâncias químicas, acidentes com produtos perigosos, fatores físicos, e ambiente de trabalho.

Vigilância em Saúde do Trabalhador: caracteriza-se por ser um conjunto de atividades destinadas à

Vigilância em Saúde do Trabalhador: caracteriza-se por ser um conjunto de atividades destinadas à promoção e proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.

Vigilância Sanitária: é entendida como um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou

Vigilância Sanitária: é entendida como um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, na produção e circulação de bens e na prestação de serviços de interesse da saúde. Abrange o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e o controle da prestação de serviços que, direta ou indiretamente, se relacionam com a saúde.

Vigilância em saúde: Outro aspecto fundamental da vigilância em saúde é o cuidado integral

Vigilância em saúde: Outro aspecto fundamental da vigilância em saúde é o cuidado integral com a saúde das pessoas por meio da promoção da saúde. Essa política objetiva a promover a qualidade de vida, empoderando a população para reduzir a vulnerabilidade e os riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes – modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura e acesso a bens e serviços essenciais.

Vigilância em saúde: As ações específicas são voltadas para: alimentação saudável, prática corporal/atividade física,

Vigilância em saúde: As ações específicas são voltadas para: alimentação saudável, prática corporal/atividade física, prevenção e controle do tabagismo, redução da morbimortalidade em decorrência do uso de álcool e outras drogas, redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito, prevenção da violência e estímulo à cultura da paz, além da promoção do desenvolvimento sustentável.

Vigilância em Saúde e Planejamento: A análise da situação de saúde permite a identificação,

Vigilância em Saúde e Planejamento: A análise da situação de saúde permite a identificação, descrição, priorização e explicação dos problemas de saúde da população, por intermédio da: 1. caracterização da população: variáveis demográficas (número de habitantes com distribuição por sexo, idade, local de residência, fluxos de migração, etc. ); variáveis socioeconômicas (renda, inserção no mercado de trabalho, ocupação, condições de vida, etc. ); variáveis culturais (grau de instrução, hábitos, comportamentos, etc) 2. caracterização das condições de vida: ambientais (abastecimento de água, coleta de lixo e dejetos, esgotamento sanitário, condições de habitação, acesso a transporte, segurança e lazer); características dos sujeitos (nível educacional, inserção no mercado de trabalho, tipo de ocupação, nível de renda, formas de organização social, religiosa e política); 3. caracterização do perfil epidemiológico: indicadores de morbidade; indicadores de mortalidade; 4. descrição dos problemas: O quê? (problema); Quando? (atual ou potencial); Onde? (territorialização); Quem? (que indivíduos ou grupos sociais).

Programação das ações de Vigilância em Saúde A Programação das Ações de Vigilância em

Programação das ações de Vigilância em Saúde A Programação das Ações de Vigilância em Saúde (PAVS) é um conjunto de ações que devem subsidiar a programação das SES e SMS para o alcance das metas do Pacto pela Saúde

Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005) O Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005) é um instrumento

Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005) O Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005) é um instrumento jurídico internacional, elaborado para ajudar a proteger os países contra a propagação internacional de doenças, incluindo-se os riscos para saúde pública e as emergências de saúde pública.

Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005) O RSI (2005) introduz o conceito de “Emergência de

Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005) O RSI (2005) introduz o conceito de “Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional”, que é definido como um risco de saúde pública com potencial de propagação de doenças para outro país, requerendo uma resposta internacional coordenada

Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005) Por sua vez, a SVS/MS passou a adotar a

Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005) Por sua vez, a SVS/MS passou a adotar a seguinte definição para caracterizar situações de emergência nacional: Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional: Evento que apresente RISCO de propagação ou disseminação de doenças para mais de uma unidade federada (estado ou Distrito Federal) ou outros eventos de saúde pública (independentemente da natureza ou origem) que possa necessitar de resposta nacional coordenada.

Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005) Prevenir, proteger, controlar e dar uma resposta de saúde

Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005) Prevenir, proteger, controlar e dar uma resposta de saúde pública contra a propagação internacional de doenças, direcionada especificamente aos riscos para a saúde pública.

Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes Nacionais da Vigilância em Saúde, Brasília : Ministério

Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes Nacionais da Vigilância em Saúde, Brasília : Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: http: //bvsms. saude. gov. br/bvs/publicacoes/pacto_saude_vol ume 13. pdf.

INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS, SURTOS E EPIDEMIAS A investigação epidemiológica de campo de casos,

INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS, SURTOS E EPIDEMIAS A investigação epidemiológica de campo de casos, surtos, epidemias ou outras formas de emergência em saúde é uma atividade obrigatória de todo sistema local de vigilância em saúde

Epidemia: Elevação do número de casos de uma doença ou agravo, em um determinado

Epidemia: Elevação do número de casos de uma doença ou agravo, em um determinado lugar e período de tempo, caracterizando, de forma clara, um excesso em relação à frequência esperada.

Surto: Tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfica

Surto: Tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfica geralmente pequena e bem delimitada ou a uma população institucionalizada (creches, quartéis, escolas, entre outros).

Roteiro de investigação de epidemias e surtos Etapa 1 – Confirmação do diagnóstico da

Roteiro de investigação de epidemias e surtos Etapa 1 – Confirmação do diagnóstico da doença: Quando da ocorrência de uma epidemia, torna-se necessário verificar se a suspeita diagnóstica inicial enquadra-se na definição de caso suspeito ou confirmado da doença

Roteiro de investigação de epidemias e surtos Etapa 2 – Confirmação da existência de

Roteiro de investigação de epidemias e surtos Etapa 2 – Confirmação da existência de epidemia ou surto: O processo da confirmação de uma epidemia ou surto envolve o estabelecimento do diagnóstico da doença. Etapa 3 – Caracterização da epidemia: As informações disponíveis devem ser organizadas de forma a permitir a análise de algumas características e responder a algumas questões relativas à sua distribuição no tempo, lugar e pessoa.

Roteiro de investigação de epidemias e surtos Busca ativa de casos: Tem como objetivo

Roteiro de investigação de epidemias e surtos Busca ativa de casos: Tem como objetivo reconhecer e investigar casos similares no espaço geográfico onde houver suspeita da existência de contatos e/ou fonte de contágio ativa, cuja abrangência, conforme descrito no item Investigação de caso de uma doença, é mais ou menos ampla em função dos dados coletados nas etapas anteriores. Se necessário, as equipes de outras áreas devem ser acionadas para troca de informações e complementação de dados, a serem utilizados nas análises (parciais e final), no sentido de se caracterizar o evento e orientar os passos seguintes da investigação

Roteiro de investigação de epidemias e surtos Medidas de controle: Logo após a identificação

Roteiro de investigação de epidemias e surtos Medidas de controle: Logo após a identificação das fontes de infecção, do modo de transmissão e da população exposta a elevado risco de infecção, deverão ser recomendadas as medidas adequadas de controle e elaborado um relatório circunstanciado, a ser amplamente divulgado a todos os profissionais de saúde.

Roteiro de investigação de epidemias e surtos Relatório final: Os dados da investigação deverão

Roteiro de investigação de epidemias e surtos Relatório final: Os dados da investigação deverão ser sumarizados em um relatório que contenha a descrição do evento (todas as etapas da investigação), incluindo tabelas e gráficos e as principais conclusões e recomendações, das quais se destacam: • situação epidemiológica atual do agravo; • causa da ocorrência, indicando inclusive se houve falha da vigilância epidemiológica e/ou dos serviços de saúde e que providências foram ou serão adotadas para corrigir; • se as medidas de prevenção implementadas em curto prazo estão sendo executadas; • descrição das orientações e recomendações, a médio e longo prazos, a serem instituídas, tanto pela área de saúde quanto por outros setores; • alerta às autoridades de saúde dos níveis hierárquicos superiores, naquelas situações que coloquem sob risco outros espaços geopolíticos.

Roteiro de investigação de epidemias e surtos Divulgação: SINAN

Roteiro de investigação de epidemias e surtos Divulgação: SINAN

Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde, Brasília : Ministério da

Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde, Brasília : Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: http: //portalsaude. gov. br/images/pdf/2015/fevereiro/06/gu ia-vigilancia-saude-atualizado-05 -02 -15. pdf