Transtornos Mentais e Deficincia Psicossocial Luciene Redondo Coordenadora

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Transtornos Mentais e Deficiência Psicossocial Luciene Redondo Coordenadora do Programa Inserir (Proesq-Unifesp), Bacharel em

Transtornos Mentais e Deficiência Psicossocial Luciene Redondo Coordenadora do Programa Inserir (Proesq-Unifesp), Bacharel em Serviço Social, MBA em Gestão Pública, Especialista em CIF, Consultora Social, Docente na Residência Multiprofissional - Psiquiatria (Unifesp)

Objetivos Ø SAÚDE MENTAL Ø INCLUSÃO NO MERCADO FORMAL Ø GESTÃO DE EQUIPES RAS

Objetivos Ø SAÚDE MENTAL Ø INCLUSÃO NO MERCADO FORMAL Ø GESTÃO DE EQUIPES RAS

Transtornos Mentais Depressão, T. Ansiedade (Pânico, Ansiedade Generalizada, Fobias), T. Bipolar, Esquizofrenia, T. Obsessivo

Transtornos Mentais Depressão, T. Ansiedade (Pânico, Ansiedade Generalizada, Fobias), T. Bipolar, Esquizofrenia, T. Obsessivo Compulsivo, T. Déficit de Atenção e Hiperatividade, Dep. Química COMUM INCAPACITANTE 1 em 4 pessoas 1 em 20 pessoas (Centro Nacional de Pesquisa (Organização Mundial de Saúde, 2010) Social, Inglaterra, 2015)

Ambiente de Trabalho “Não há saúde sem saúde mental” (Lancet, 2010) • Não é

Ambiente de Trabalho “Não há saúde sem saúde mental” (Lancet, 2010) • Não é possível ter uma empresa produtiva sem saúde mental • Trastorno Mental • • • Experiência pessoal Contexto sócio-ambiental: Sick City Impactos na família Riscos de outras doenças Dependência química Doenças gerais: diabetes, neurológicas, hipertensão

Qual a principal Incapacitação provocada pelos TM? Perda ou redução significativa da autonomia •

Qual a principal Incapacitação provocada pelos TM? Perda ou redução significativa da autonomia • Por quê? R: Funções mentais – principal concentração de prejuízos, déficits, cronicidade, limitações

Ambiente de Trabalho Impacto na Empresa • Absenteísmo • Presenteísmo (não falta, mas não

Ambiente de Trabalho Impacto na Empresa • Absenteísmo • Presenteísmo (não falta, mas não funciona) • Produtividade • Despesas trabalhistas • Riscos ocupacionais em todo ambiente

NÍVEIS DE INCAPACITAÇÃO PARA O TRABALHO EM TM Grave Moderado Leve Dependência completa Tratamento

NÍVEIS DE INCAPACITAÇÃO PARA O TRABALHO EM TM Grave Moderado Leve Dependência completa Tratamento tardio Muitas internações Baixa adesão, Sem suportes Crítica parcial, deficiências psicossociais globais, necessidade de suporte continuado Intervenção precoce Bom suporte psicossocial e familiar Adesão e crítica completa

Como a RAPS olha para o trabalho? Resposta: Como estratégia de reabilitação (Port. 3088/11)

Como a RAPS olha para o trabalho? Resposta: Como estratégia de reabilitação (Port. 3088/11) Art. 4º São objetivos específicos da Rede de Atenção Psicossocial: IV - promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com transtorno mental e incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas na sociedade, por meio do acesso ao trabalho, renda e moradia solidária; VII. Estratégias de Reabilitação COOPERATIVAS SOCIAIS, EMPREENDIMENTOS Psicossocial SOLIDÁRIOS E INICIATIVAS DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA

DEFICIÊNCIA = LIMITAÇÕES FUNCIONAIS + BARREIRAS BIOPSICOSSOCIAL MODELO MÉDICO LINEAR Barreiras atitudinais: atitudes ou

DEFICIÊNCIA = LIMITAÇÕES FUNCIONAIS + BARREIRAS BIOPSICOSSOCIAL MODELO MÉDICO LINEAR Barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

Revista Internacional de Saúde Humana, Abril/18 Luciene Redondo

Revista Internacional de Saúde Humana, Abril/18 Luciene Redondo

Qual principal barreira para uma pessoa com TM? ESTIGMA • Auto-estigma • Estigma pelos

Qual principal barreira para uma pessoa com TM? ESTIGMA • Auto-estigma • Estigma pelos profissionais de saúde • Estigma pelos familiares • Estigma pela sociedade

Como as equipes da RAS podem promover inclusão? Instrumento que permite à equipe profissional

Como as equipes da RAS podem promover inclusão? Instrumento que permite à equipe profissional executar e o t e j a cooperação dos diferentes saberes dos atores envolvidos para o o r c i P t que assim possa atingir as legítimas necessidades de saúde do u ê p a usuário enquanto formula e reformula as práticas profissionais r r a e T ngul Si planejar a clínica tanto entre si quanto com o usuário, explorando (BRASIL, 2008, Cartilha “Clínica Ampliada, Equipe de Referência e Projeto Terapêutico Singular”).

humanização Interdisciplinaridade intersetorialidade Proj e to Tera pêu t ico Sing ular atendimento integral

humanização Interdisciplinaridade intersetorialidade Proj e to Tera pêu t ico Sing ular atendimento integral autonomia Fortalecimento de vínculos

Lei Brasileira de Inclusão 13. 146/15 Art. 34. A pessoa com deficiência tem direito

Lei Brasileira de Inclusão 13. 146/15 Art. 34. A pessoa com deficiência tem direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. Art. 37. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho.

Lei Brasileira de Inclusão 13. 146/15 Diretrizes (art. 37º LBI) II - provisão de

Lei Brasileira de Inclusão 13. 146/15 Diretrizes (art. 37º LBI) II - provisão de suportes individualizados que atendam a necessidades específicas da pessoa com deficiência, inclusive a disponibilização de recursos de tecnologia assistiva, de agente facilitador e de apoio no ambiente de trabalho; III - respeito ao perfil vocacional e ao interesse da pessoa com deficiência apoiada; IV - oferta de aconselhamento e de apoio aos empregadores, com vistas à definição de estratégias de inclusão e de superação de barreiras, inclusive atitudinais;

CID-10 F 25

CID-10 F 25

Como as equipes da RAS podem promover a inclusão profissional de pessoas com TM?

Como as equipes da RAS podem promover a inclusão profissional de pessoas com TM? - Alinhamento multiprofissional de intervenções propostas no PTS; - Articulação intersetorial; - Apoio técnico a partir dos aspectos da funcionalidade (limitações e potenciais de desempenho) de cada indivíduo – CIF - Prática sustentável: empoderamento, autonomia, recuperação do papel social

Custa MUITO caro para a Saúde ter pessoas com TM fora do mercado de

Custa MUITO caro para a Saúde ter pessoas com TM fora do mercado de trabalho • Sugere-se que a prevenção à recaída seja a chave para reduzir estes custos; a perda de produtividade tanto do paciente quanto do cuidador é grande devido à natureza comprometedora da doença e seu início precoce; • Na Inglaterra, um estudo realizado mostrou que a não-adesão ao tratamento representa um aumento de quase três vezes no custo dos serviços oferecidos

Por quê o trabalho pode ser uma GRANDE estratégia de reabilitação? Aumenta adesão ao

Por quê o trabalho pode ser uma GRANDE estratégia de reabilitação? Aumenta adesão ao tratamento Vínculo comunitário Reduz os custos da Saúde Impacto sócio-econômico Fortalece o Papel Social Esperança, Dignidade, Autonomia

inserir. proesq@gmail. com

inserir. proesq@gmail. com

Obrigada! luredon@yahoo. com. br 11 - 97254 -4255

Obrigada! luredon@yahoo. com. br 11 - 97254 -4255