Tipologia Argumentativa INTEGRANTES RICARDO JOS DA MOTA MOREIRA

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Tipologia Argumentativa INTEGRANTES: RICARDO JOSÉ DA MOTA MOREIRA FILHO TAIS LIMA CORREA VICTOR MATHEUS

Tipologia Argumentativa INTEGRANTES: RICARDO JOSÉ DA MOTA MOREIRA FILHO TAIS LIMA CORREA VICTOR MATHEUS DE SOUSA COSTA YASMIN BISPO NASCIMENTO

Função Convencer o interlocutor sobre determinado ponto de vista Emitir opiniões sobre o tema

Função Convencer o interlocutor sobre determinado ponto de vista Emitir opiniões sobre o tema proposto.

Argumentação no Nosso dia-a-dia Maneira Informal Mesmo sem perceber, nós argumentamos O TEMPO TODO.

Argumentação no Nosso dia-a-dia Maneira Informal Mesmo sem perceber, nós argumentamos O TEMPO TODO. Conversas entre amigos, colegas, familiares, etc. Maneira Formal Debates Políticos Cartas de reclamação Cartas de leitor Artigos de Opinião Comentários em jornais

Estrutura do texto Argumentativo Introdução Desenvolvimento Conclusão Se deixa claro o tema e a

Estrutura do texto Argumentativo Introdução Desenvolvimento Conclusão Se deixa claro o tema e a tese. Deve ser feito de forma afirmativa e objetiva. Coloca-se os argumentos para comprovar a tese. Eles devem responder ao “Por quê da tese. Eles são a prova da opinião e devem ser sustentados por citações, dados estatísticos, experiências pessoais. Retoma-se o que foi dito ratificando o ponto de vista então defendido.

Estratégias Textuais Conjunções ou Articuladores Argumentativos -Criar Relações entre os Argumentos -Articular as ideias

Estratégias Textuais Conjunções ou Articuladores Argumentativos -Criar Relações entre os Argumentos -Articular as ideias -Garantir Textualidade -Garantir a boa construção do discurso Metáfora Figuras de Linguagem ou Figuras de Retórica dominantes na Argumentação. Metonímia

Gêneros Tex tuais Argumentati vos

Gêneros Tex tuais Argumentati vos

 Delimitaremos mais diretamente de gêneros textuais escritos, uma vez que há muitos gêneros

Delimitaremos mais diretamente de gêneros textuais escritos, uma vez que há muitos gêneros argumentativos orais também (palestras, debates, comícios, discursos de defesa, discurso de acusação, diálogos argumentativos, assembleias, etc). Também não consideraremos aqui os gêneros argumentativos digitais, como blogues, fóruns virtuais e outros. Dentre os principais exemplos de argumentação escrita de que neste trabalho trataremos, destacamos a própria dissertação, o artigo de opinião, a crônica argumentativa, o editorial, a resenha crítica, a carta de solicitação/de reclamação, a carta de leitor.

I- DISSERTAÇÃO Leitor universal, qualquer um. Marcas Estruturais Texto impessoal, sem marcas de interlocução,

I- DISSERTAÇÃO Leitor universal, qualquer um. Marcas Estruturais Texto impessoal, sem marcas de interlocução, em linguagem objetiva e padrão culto, com rígida divisão das partes do texto argumentativo.

II- Artigo de Opinião Leitor Marcas Estruturais Um certo público leitor de dada publicação.

II- Artigo de Opinião Leitor Marcas Estruturais Um certo público leitor de dada publicação. O texto deve se adequar ao perfil do publico. Assim, suas marcas de formalidade ou informalidade dependerão disso. No geral, sua estrutura é menos rígida e costuma se admitir tom pessoal.

III- Carta de solicitação ou Reclamação Leitor Marcas estruturais O destinatário da carta Esse

III- Carta de solicitação ou Reclamação Leitor Marcas estruturais O destinatário da carta Esse texto é de um remetente específico a um destinatário também específico. Portanto, são obrigatórias tanto a primeira pessoa quanto marcas de interlocução, além do cabeçalho com local e data, do vocativo e da saudação introdutórias, bem como a despedida e assinatura.

IV-Carta de Leitor Marcas Estruturais O editor da revista ou autor de dada matéria.

IV-Carta de Leitor Marcas Estruturais O editor da revista ou autor de dada matéria. Esse texto se assemelha ao modelo geral das cartas argumentativas, no entanto, prescinde de cabeçalho com local e data.

V- Editorial Leitor Marcas Estruturais O público leitor de determinada publicação Expressa a opinião

V- Editorial Leitor Marcas Estruturais O público leitor de determinada publicação Expressa a opinião de certa publicação, falando, portanto em nome coletivo. Sua linguagem tende a ser formal, embora acompanhe a expectativa do público leitor.

VI- Crônica Argumentativa Leitor O público leitor da publicação que conterá a crônica. Essa

VI- Crônica Argumentativa Leitor O público leitor da publicação que conterá a crônica. Essa semana testemunhei uma cena inusitada. Uma velhinha esbravejava cobras e lagartos e outros répteis mais de difícil identificação, após ser fechada no trânsito cada vez mais alarmante do Rio de Janeiro. Ora, essa é apenas a ponta do iceberg desse inferno que tem se tornado se locomover dentro de um veículo na cidade. Marcas Estruturais Esse texto partilha da liberdade geral da crônica narrativa e tem em comum com esse uma motivação do cotidiano.

VII- Resenha Crítica Leitor O público de certa publicação artística ou crítica Na obra

VII- Resenha Crítica Leitor O público de certa publicação artística ou crítica Na obra Carros e cidades, de Alexandre Silveira Pontes, a questão principal em discussão é o modelo de desenvolvimento rodoviário e seu impacto à vida das cidades brasileiras. Esse ponto de vista assume especificidades e exemplificações várias ao longo dos sete capítulos da obra, os quais apresentaremos aqui. Marcas Estruturais O texto consiste em um resumo comentado e opinativo sobre dada obra ou trecho de obra.

Principais tipos De Argumentação

Principais tipos De Argumentação

I- Argumentação por Citação Sempre queremos defender uma ideia, procuramos pessoas ‘consagradas’, que pensam

I- Argumentação por Citação Sempre queremos defender uma ideia, procuramos pessoas ‘consagradas’, que pensam como nós acerca do tema em evidência. Apresentamos no corpo de nosso texto a menção de uma informação extraída de outra fonte. A citação pode ser apresentada assim: Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras” (Piaget, 1994, p. 11). A essência da moral é o respeito às regras. A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa uma racionalidade em si mesma equilibrada.

II- Argumentação por Comprovação A sustentação da argumentação se dará a partir das informações

II- Argumentação por Comprovação A sustentação da argumentação se dará a partir das informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) que a acompanham. Esse recurso é explorado quando o objetivo é contestar um ponto de vista equivocado. O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada estado. Segundo o mapa, no Brasil, 1, 4 milhão de crianças, ou 5, 5 % da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula. O pior índice é do Amazonas: 16, 8% das crianças do estado, ou 92, 8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com apenas 2, 3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2, 7% (39 mil) e São Paulo, com 3, 2% (168, 7 mil).

III-Argumentação por Raciocínio Logico. A criação de relações de causa e efeito é um

III-Argumentação por Raciocínio Logico. A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal que pode ser contestada. “O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim como não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou heroína façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Para os desobedientes, cadeia. ”

Tipos de discursos

Tipos de discursos

O que é Discurso? é a prática humana de construir textos, sejam eles escritos

O que é Discurso? é a prática humana de construir textos, sejam eles escritos ou orais. Sendo assim, todo discurso é uma prática social. Em um texto narrativo, o autor pode optar por três tipos de discurso: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto livre. Não necessariamente estes três discursos estão separados, eles podem aparecer juntos em um texto. Dependerá de quem o produziu.

I- Discurso Direto Neste tipo de discurso as personagens ganham voz. É o que

I- Discurso Direto Neste tipo de discurso as personagens ganham voz. É o que ocorre normalmente em diálogos. Isso permite que traços da fala e da personalidade das personagens sejam destacados e expostos no texto. exemplo “O Guaxinim está inquieto, mexe dum lado pra outro. Eis que suspira lá na língua dele - Chente! que vida dura esta de guaxinim do banhado!. . . ”

II-Discurso Indireto exemplo O narrador conta a história e reproduz fala, e reações das

II-Discurso Indireto exemplo O narrador conta a história e reproduz fala, e reações das personagens. É escrito normalmente em terceira pessoa. Nesse caso, o narrador se utiliza de palavras suas para reproduzir aquilo que foi dito pela personagem. “Elisiário confessou que estava com sono. ” - Machado de Assis

III- Discurso Indireto Livre exemplo O texto é escrito em terceira pessoa e o

III- Discurso Indireto Livre exemplo O texto é escrito em terceira pessoa e o narrador conta a história, mas as personagens têm voz própria, de acordo com a necessidade do autor de fazê-lo. Sendo assim é uma mistura dos outros dois tipos de discurso e as duas vozes se fundem. “Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respiração presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve um momento em que esteve quase. . . quase!”