F UNDAO B UNGE Rua Diogo Moreira 184
F UNDAÇÃO B UNGE Rua Diogo Moreira, 184 - 5º andar - Pinheiros CENPEC - Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária CEP 05423 -010 São Paulo, SP - Tel. : (11) 3914 -0846 R. Dante Carraro, 68 - Pinheiros http: //www. fundacaobunge. org. br/ 05422 -060 São Paulo SP CONSELHO ADMINISTRATIVO Presidente http: //www. cenpec. org. br Jacques Marcovitch Vice-Presidente Carlo Lovatelli Diretora Executiva: Cláudia Calais Equipe Técnica Gerente de Projetos Sociais : Juliana Santana Coordenadora de Projetos: Cecília Carvalho Coordenador de Projetos : Pedro Barizon Coordenadora de Comunicação : Anna Barcelos Presidente do Conselho de Administração Maria Alice Setúbal Superintendência Geral Anna Helena Altenfelder Coordenação Técnica Maria Amábile Mansutti Gerência de Projetos Locais Claudia Micheluci Petri Coordenação de projeto Edna Aoki
Relatório do 1º encontro – 2014 Sumário 1. 2. Introdução P 4 1. 1 Foco e perspectiva 1. 2 Público-alvo 1. 3 Beneficiários indiretos 1. 4 Desenho do projeto - 2014 1. 5 Perspectivas do projeto – 2014 P 5 P 6 P 7/P 8 P 9 P 10 1º encontro de formação 2. 1 Ações realizadas 2. 2 Objetivos 3. P 11 P 12/P 13 2. 3 Frequência P 14 2. 4 Composição dos grupos P 15 2. 5 Avaliação do encontro P 16/P 19 2. 6 Considerações dos formadores P 20/P 38 Considerações finais P 39 /P 40 Anexos P 41/P 43
1. PROJETO COMUNIDADE INTEGRADA: FORMAÇÃO DE EDUCADORES O presente relatório apresenta o desenho do Projeto Comunidade Integrada: Formação de Educadores em 2014, as metas definidas e os resultados do 1º encontro de formação
1. 1 FOCO E PERSPECTIVA • A escola como espaço de formação pedagógica Foco Perspectiva • Contribuir para o desenvolvimento educacional dos municípios tendo em vista a aprendizagem de qualidade para todos os alunos.
1. 2 PÚBLICO-ALVO Gestores de escola (Diretor, CP /OE) Bibliotecários Municípios: Professores 1ª ao 5ª ano Pedro Afonso Bom Jesus do Tocantins Tupirama Professores educação infantil Dirigentes de SME
1. 3 BENEFICIÁRIOS INDIRETOS - ALUNOS Número de alunos da educação infantil por município e escola* Município Escola 2012 2013 2014 Bom Jesus do Tocantins C. M. Mundo da Criança EM Paraiso 176 230 208 - - 25 C. E. Infantil Maranatha 218 198 173 C. E. Infantil Mãe Helena 196 238 320 89 94 102 746 782 828 Pedro Afonso Tupirama C. M. Anaídes Brito Miranda Total *Dados fornecidos pelas SME/escolas Crescimento de 5% em 2013 e 6% em 2014
1. 3 BENEFICIÁRIOS INDIRETOS - ALUNOS Número de alunos do ensino fundamental por município e escola* Município Bom Jesus do Tocantins Pedro Afonso Tupirama Escola 2012 2013 2014 EM Paraíso 193 203 273 EM Santa Luzia (rural) 77 52 50 EM Jandevan 487 510 631 EM Sousa Aguiar 258 392 399 EM Boa Esperança (rural) 23 20 14 127 111 105 1288 1472 EMEF Maria José Miranda Total *Dados fornecidos pela SME/escola Houve um acréscimo de 7% no nº de matrícula em 2013 e 14% em 2014
1. 4 DESENHO DO PROJETO EM 2014 Estrutura Diagnóstico Estratégias • Formação presencial : Grupo dos dirigentes de SME; Grupo dos gestores de escola e bibliotecários; Grupo dos professores de E. Infantil (G 1 e G 2); Grupo dos professores do E. Fundamental: LP (G 1 e G 2) e Mat (G 1 e G 2) • Reunião de Gestão compartilhada • Formação à distância: Grupo dos dirigentes de SME • Comunicação à distância: Facebook do Projeto • Avaliação e monitoramento • Seminário Final: apresentação dos resultados • Perfil dos participantes • Identificação dos alunos não alfabéticos • Avaliação dos encontros pelos participantes • Questionário sobre a prática • Vivências por meio de oficinas • Gestão compartilhada • Doação de Kit de livros e jogos às escolas do projeto • Visitas técnicas à secretaria de educação dos municípios e às escolas (biblioteca, sala de aula. . . ) • Publicação de conteúdos encontros no Facebook do Projeto
1. 5 PERSPECTIVAS PARA 2014 Em relação à formação presencial: • Frequência mínima de 75% nas formações presenciais • Conteúdos da formação discutidos no coletivo da escola • Conteúdos da formação desenvolvidos na sala de aula por pelo menos 70% dos professores • Atendimento de alunos não alfabéticos • Organização de um fórum para a elaboração ou acompanhamento do Plano Municipal de Educação Em relação ao Kit de livros • Formação de um canto de leitura em cada escola • Definição do responsável por escola e participação na formação dos gestores • Elaboração de projetos relacionados ao espaço de leitura e ao kit de livros por parte dos professores e coordenadores pedagógicos. Em relação ao baú pedagógico e jogos: • Elaboração de projetos envolvendo o uso dos materiais do baú do Faz de Conta e Jogos por parte dos professores e coordenadores pedagógicos. • Controle pela escola do uso dos materiais e jogos do baú. • Prática de leitura e contação de história pelos professores • Prática do uso de jogos na sala de aula/biblioteca
2. 1º ENCONTRO DE FORMAÇÃO 2. 1 Ações realizadas Manhã Datas Tarde Gestão compartilhada com os dirigentes das SMEs e 28/01 Gestão compartilhada com os dirigentes das SMEs diretores das escolas da Educação Infantil e Ensino Fundamental envolvidas no Projeto 29/01 30/01 31/01 Encontro com diretores, CP/OE e bibliotecários das Encontro com CP/OE das escolas de Educação Infantil e escolas Ensino Fundamental Visitas de prospecção às SMEs Encontro EI/G 1 Encontro EI/G 2 Encontro EF/LP – G 1 Encontro EF/MAT – G 2 Encontro EI/G 1 Encontro EF/LP – G 2 Encontro EF/MAT – G 1 Encontro dos dirigentes de SME
2. 2 Objetivos Ø Gestão compartilhada Definição das perspectivas do projeto Comunidade Integrada: Formação de Educadores para 2014 ØEncontro de gestores Discutir as perspectivas do projeto Comunidade Integrada: Formação de Educadores em 2014 e o papel dos gestores na sua implementação ØEncontro dos dirigentes de SMEs §Apresentar o histórico e a função dos planos decenais da educação (Plano Nacional, Planos Estaduais e Municipais de Educação) na definição e orientação das políticas públicas na educação. §Debater com o grupo o papel do planejamento na organização da educação municipal e no cotidiano do trabalho escolar; §Propiciar ao grupo contato com experiências de construção de Planos Municipais de Educação; §Apresentar a proposta para o desenvolvimento do projeto.
2. 2 Objetivos ØEncontro da Educação Infantil §Reflexão sobre a importância dos registros gráficos (G 1) §Construção de um ambiente alfabetizador (G 1/G 2) §Conhecer e discutir sobre as hipóteses de escrita das crianças (G 2) ØEncontro de LP/EF §Avaliar o seminário G 1/G 2 §Discutir e planejar a utilização de um instrumento para o diagnóstico do conhecimento das crianças sobre a escrita G 1/G 2 (para alunos não alfabéticos) §Planejar atividades que favoreçam o avanço dos alunos em relação às suas hipóteses sobre o sistema alfabético de escrita G 1/G 2 §Discutir os resultados da Provinha Brasil e como trabalhar com os alunos que apresentam dificuldades G 1/G 2 ØEncontro de MAT/EF §Valorização da expressão própria do aluno em Matemática G 1/G 2 §Acompanhamento e planejamento de intervenções a partir dos resultados da Provinha Brasil –G 1 §Discussão sobre direitos de aprendizagem de Matemática PNAIC (G 1) e PDE/2011 (G 2) §Vivência e planejamento de jogos e atividades diversificadas G 1/G 2
2. 3 Frequência dos participantes Grupos 2012* 2013* 2014 23 37 33 Educação Infantil 45 63 68 Ensino Fundamental - LP 51 73 70 Gestores (diretores e bibliotecários participam apenas no período da manhã) Ensino Fundamental - MAT Total * Média da presença nos 4 encontros 41 74 71 160 247 242 Em 2014 houve um decréscimo de 2% no nº de participantes em relação à 2013. Educaçao Infantil: em 2014, 21% são participantes novos
2. 4 Composição dos grupos Gestores Educação Infantil manhã tarde Nº de secretárias de Educação Nº de diretores 01 - 08 - Nº de CPs / OEs 17 16 Equipe Técnica da SME 03 04 Bibliotecários 04 - Total 33 20 Ensino Fundamental – LP manhã tarde Nº de professores 53 46 Nº de CPs / OEs 10 07 Equipe Técnica da SME 02 03 Total 65 46 Ensino Fundamental – MAT manhã tarde Nº de professores 57 55 Nº de CPs / OEs 10 10 Equipe Técnica da SME 03 03 Total 70 68 manhã tarde Nº de professores 58 52 Nº de CPs / OEs 10 09 Equipe Técnica da SME 03 03 Total 71 64 No período da tarde houve uma diminuição na frequência no grupo da Educação Infantil: 29% dos educadores, possivelmente devido ao nº grande de educadores no regime de 20 h de trabalho. No EF/LP e MAT o percentual de ausência foi 3% e 10% respectivamente
2. 5 Avaliação do encontro Expectativa Os participantes avaliaram o encontro por meio do preenchimento de formulário (anexo), sem se identificarem. Os encontros foram avaliados por 100% dos dirigentes de SME, 88% dos gestores, 100% dos educadores da educação infantil que estavam presentes no período da tarde, 76% de grupo de língua portuguesa e do grupo de matemática presentes no período da tarde Questão 1 - Assinale a alternativa que melhor corresponde o quanto o conteúdo discutido neste encontro atendeu às suas expectativas: Dirigentes SME Gestores Educadores EI Educadores EF LP Educadores EF MAT Não corresponderam - 3% 2% 2% - Corresponderam em parte - 14% 44% 29% 35% Corresponderam na totalidade 50% 62% 39% 56% 53% superaram 50% 21% 14% 11% 12% - - Não respondeu
2. 5 Avaliação do encontro Expectativa A maioria dos participantes em cada grupo considerou atendidas na totalidade/superaram as expectativas. O percentual médio acima de 30 % dos que consideram atendidas parcialmente as suas expectativas, em especial o grupo da EI, precisa ser objeto de análise e discussão em cada grupo, tendo em vista as justificativas: EI: Aceitar mais as nossa ideias e opiniões, não impor, mas compartilhar/ Eu gostaria de ter construído algo novo para uso cotidiano/ Porque faltou mais atividade concretas /Acho que estes encontros tinham que ser mais voltados para as atividades de educação infantil mesmo, tipo: o brincar, o egocentrismo, criança sem limites, com textos que norteiem o professor/ Gostaria que tivesse mais metodologias inovadoras para a alfabetização/As vezes fica tudo confuso/ Houve uma interação entre alguns participantes e outros não. Quem não queria acabou atrapalhando os queriam e isso atrapalha o andamento do curso. / Como é inicio assim de formação, nós ficamos assim meio quase em confuso sobre como trabalhar a letra bastão e cursiva/A nossa realidade de ambiente físico, é complicado usar alguns dos materiais apresentados na formação/Precisa atender a dificuldade do professor. Relação de conteúdos objetivos e dinâmica de cada um. /Gostaria que trouxesse mais o concreto para trabalharmos essa nova lei na educação infantil/ Gostaria de ver as práticas sendo correlacionadas com a teoria e referencial / Porque não está de acordo com a nossa realidade EF/ LP: Foi muito repetitiva. /O tempo foi pouco para explorar todos os assuntos propostos/ Não foi revisado o resultado da Provinha Brasil EF /MAT: Alguma coisa foi novidade; precisamos de ideias mais claras; O material utilizado foi fraco e repetitivo; A parte dos jogos foi bastante interessante, mas não achei muito legal a parte dos desenhos, pois acho que não chamaria tanta atenção das crianças de 4º e 5º ano.
2. 5 Avaliação do encontro Pertinência Questão 2 – Pertinência das atividades realizadas com o objetivo de aproximar à realidade da minha sala de aula/escola. Gestores Diretores, bibliotecários e CP/OEs consideraram muito/plenamente pertinentes cada Educadores - EI Acima de 56% consideraram muito/plenamente pertinentes cada uma das atividades realizadas. Educadores EF - LP Acima de 90% consideraram muito/plenamente pertinentes cada uma das atividades realizadas. Educadores EF - MAT Acima de 80% consideraram muito/plenamente pertinentes cada uma das atividades realizadas.
2. 5 Avaliação do encontro Comentários dos participantes Dirigentes de SME: “Vemos que o PME, embora demande tempo, é visto como algo que vai ajudar no desenvolvimento da educação do município”. “Discutimos além do PME, com PCCR, questões pedagógicas das escolas, etc. ” • Gestores “Os conteúdos mais importante foi o diagnósticos feito pelas escolas como: dificuldades, avanços e desafios. Isso fez com que cada participante refletisse sobre o seu trabalho. ” “O processo de alfabetização é um tanto complexo sendo necessário mais estudos para a melhora da prática em sala. ” Educadores da EI “Sinto necessidade de mais embasamento teórico”; Há mais necessidade de estudos sobre a importância da grafia própria do aluno, ele como protagonista de sua obra. Porém foi muito bom; “As formações estão boas porem, tem alguns momentos que gera alguns conflitos; ” • Educadores do EF – LP Esse encontro foi bastante proveitoso para o início das aulas, nos dando um direcionamento para trabalhar voltado para as necessidades dos alunos (diagnosticar o mais cedo possível). Esperava-se que trouxesse novas informações. • Educadores do EF – MAT “Esses novos jogos pedagógicos, estudado por você vale a pena a ser aplicado na sala de aula. ” “A parte dos jogos foi bastante interessante, mas não achei muito legal a parte dos desenhos, pois acho que não chamaria tanta atenção das crianças de 4º e 5º ano. ”
2. 6 Considerações dos formadores Gestão compartilhada 29/01 Manhã Presentes neste encontro a equipe técnica de Bom Jesus, Pedro Afonso e Tupirama, além dos formadores do Cenpec e da representante da Fundação Bunge. Para definir de forma coletiva as perspectivas do Projeto Comunidade Integrada: Formação de Educadores em 2014, foi proposto ao grupo, organizado por município, a identificação de avanços e dificuldades no desenvolvimento do projeto em 2013 e desafios a serem enfrentados em 2014. Todos se envolveram na tarefa proposta e destacamos abaixo as referências em comum: ØAvanços: aplicação da metodologia de projeto (leitura de livros da literatura infantil incorporada na rotina das escolas , CPs se aproximando de sua função de responsável pela formação na escola, uso de jogos, baú pedagógico e contação de historia, uso dos espaços externos e valorização da expressão própria da criança na EI); fortalecimento do vínculo entre os parceiros do projeto Cenpec/ Escolas/SME e articulação entre os projetos Comunidade Integrada/ Pacto/ Avaliação da Aprendizagem. ØDificuldades: espaço físico nas escolas; resistência dos professores (alguns) em relação às propostas da formação; rotatividade dos professores. ØDesafio para 2014: Promover e acompanhar o envolvimento de todos os professores e gestores com os objetivos do projeto. As questões apresentadas foram próximas à avaliação da equipe do Cenpec em relação ao resultados projetos em 2013. Nos surpreendeu e consideramos interessante a preocupação das equipes de SME com a resistência de alguns professores em desenvolver propostas vivenciadas na formação. Há um clima de confiança e respeito na relação entre as equipes envolvidas no projeto.
2. 6 Considerações dos formadores Gestão compartilhada 29/01 Tarde Estiveram presentes no período da tarde, diretores das escolas de Ensino Fundamental e Educação Infantil e técnicos das SMEs dos municípios envolvidos no projeto, além da equipe do Cenpec e da representante da Fundação Bunge. Apenas uma diretora da Educação Infantil não pode participar desse encontro. De forma análoga, os diretores se debruçaram na tarefa de identificar avanços e dificuldades que enfrentaram no contexto do projeto em 2013 e explicitarem desafios para 2014. Elencamos abaixo as questões mais frequentes: Avanços Aula pratica, diferenciada com o uso do baú pedagógico; livros e jogos EF Diagnostico dos alunos em leitura e divisão Incentivo à leitura Acreditar na formação Participação na formação e no Seminário Dificuldades Resistência por parte de alguns professores Rotatividade dos professores Frequência dos professores Envolvimento dos gestores Espaço inadequado para o Cantinho de Leitura Ajuste do calendário da escola com o da formação Falta de visita à escola Desafios Lidar com a equipe nova Adequar o espaço para leitura Fazer o acompanhamento pedagógico dos professores Melhorar a aprendizagem dos alunos Acreditar na potência das crianças Seminário
2. 6 Considerações dos formadores Gestão compartilhada 29/01 Tarde Avanços EI Dificuldades Desafios Prática docente referente a Espaço físico inadequado Explorar mais os espaços externos metodologia do projeto Valorizar as produções das Mais espaço para o Cantinho de leitura crianças Resistência por parte de alguns Uso do baú e livros Uso dos ambientes externos Resistência às mudanças professores Uso de recursos diversificados Problema no relacionamento Ampliação do trabalho lúdico com a Mudança de pensamento interpessoal aquisição e construção de brinquedos sobre o novo Metodologia conteúdista Melhoria no relacionamento interpessoal Adequação da realidade escolar ao referencial curricular Adequação do espaço físico às necessidades da UE Houve um envolvimento efetivo na realização da proposta e foi explicitado por parte de alguns diretores preocupações com o trabalho pedagógico da escola e a aprendizagem dos alunos. Pensamos ser este um avanço efetivo no âmbito do projeto. As questões elencadas foram encaminhadas para serem apresentadas e discutidas na formação dos gestores das escolas no dia seguinte.
2. 6 Considerações dos formadores Encontro dos Gestores de escolas - manhã Presentes, diretores e CP/Oes das escolas participantes do projeto além dos responsáveis pelo Projeto junto à SME. Ausentes um diretor, uma CP e duas representantes de SMEs. A partir de uma mostra de fotos das visitas e do Seminário Final, em que se apontou avanços e dificuldades, foram apresentadas as propostas de trabalho para 2014 da EI e EF/LP e MAT. No caso da EI o foco será a construção de um ambiente alfabetizador e alfabetização lúdica através de projetos temáticos de centros de interesse. No EF/LP, a questão principal será o planejamento da escrita, articulação entre as ideias e revisão de texto e no EF/MAT, a valorização da expressão própria dos alunos nas produções em Matemática. Em seguida, o grupo de gestores das escolas se debruçaram em torno dos desafios para 2014 definida pelos diretores na gestão compartilhada para elencarem ações abaixo relacionadas que consideravam prioritárias tendo em vista os desafios. Ações a partir dos desafios Promover um horário de planejamento pedagógico entre a gestão, coordenação pedagógica e secretaria/ Promover a integração dos funcionários novos à equipe/ Apoiar e subsidiar à prática docente no sentido de melhorar o EMEF Jandervan processo de ensino e aprendizagem EMEF Sousa Aguiar Motivar a equipe escolar a se adaptarem à nova realidade/ Motivar o trabalho entre equipes (administrativo e docente)/ Organizar o tempo do CP prioritariamente ao planejamento do professor. Acompanhar as atividades realizadas pelos alunos que estejam de acordo com as propostas da formação/ Motivar os professores sobre a importância de buscar novos conhecimentos para a construção de uma carreira de sucesso/ EMEF Paraiso Elogiar o trabalho do professor Escola do Campo Santa Luzia EMTI Maria J. Miranda Adequação da formação ao calendário escolar/ Equipe gestora se organizar para acabar com a resistência dos professores. Adequar o espaço para leitura/ Acompanhar a prática dos conhecimentos adquiridos na formação/ Melhorar o índice de aprendizagem dos alunos.
2. 6 Considerações dos formadores Encontro dos Gestores de escolas - manhã Ações a partir dos desafios Creche Mãe • Realizar uma campanha com gincana para arrecadar livros e jogos com a parceria dos pais/ Mobilizar e realizar uma oficina de reciclagem para a construção de brinquedos resgatando pontos regionais com o envolvimento de pais e professores/ Helena Criação da Associação de pais e Mestres envolvendo toda a comunidade escolar Estudo, acompanhamento, orientação, supervisão e avaliação do Referencial Curricular da EI/ Articular junto ao Cenpec para que a formação tenha como foco o referencial da EI de Pedro Afonso Maranatha Implantar semanalmente na segunda feira, o momento pedagógico da equipe diretiva/ Normatizar a formação do Cenpec como parte da livre docência Creche Articular com a SEMECE/ Bunge/ sociedade local, a construção de espaços para o administrativo, leitura e lúdico na escola. Criar um espaço para troca de experiência com as professoras para elas estarem expondo as produções dos alunos/ Utilizar Mundo da o espaço externo não só para brincar, mas para contar história ou outra atividade dependendo do tema em que a Criança professora estiver trabalhando Creche Valorizar as produções dos alunos e os professores/ Interação dos alunos entre turmas Anaídes B Organizar-se durante o ano para o Seminário Miranda Planejamento administrativo uma vez por semana/ Dia pedagógico Em relação às ações elencadas, no Ensino Fundamental destacamos a definição de reuniões semanais para o planejamento da equipe gestora da escola e o acompanhamento pedagógico do trabalho do professor. Na Educação Infantil, o momento pedagógico semanal da equipe gestora e o estudo do Referencial Curricular nas unidades escolares ganhou destaque em Pedro Afonso. Houve referência ao uso dos espaços externos de forma diversificada integrada ao planejamento do professor e valorização das produções dos alunos e professores em Bom Jesus e Tupirama.
2. 6 Considerações Consierações dos 2. 6 dosformadores Encontro dos Gestores - tarde CPs/Oes - EF As CPs/OEs do Ensino Fundamental foram orientadas a acompanhar, junto aos professores, a aplicação de um instrumento diagnóstico em todos os alunos que ainda não se encontram alfabetizados (1º ao 5º ano). O objetivo desse instrumento é detectar em qual hipótese sobre a escrita tais alunos se encontram, de forma que possam ser acompanhados desde o início do ano. Como tarefa para os coordenadores, para o próximo encontro, ficou a organização de uma lista dos alunos que farão parte do grupo de reforço, bem como a previsão dos horários e locais em que acontecerão. Além disso, ficaram também encarregados de pensar quais seriam os professores mais habilitados para acompanhar os alunos em seu processo de alfabetização. Em seguida, o grupo vivenciou procedimentos para análise do desempenho dos alunos de uma das escolas do projeto na Provinha Brasil: cálculo da média da classe, identificação dos alunos que precisam de acompanhamento e conteúdos que precisam ser retomados. No caso analisado ficou patente a necessidade de investir na leitura do problema além da necessidade de investir na divisão e nas ideias relacionadas com a subtração.
2. 6 Considerações dos formadores Encontro dos Gestores - Tarde CPs/Oes EI O objetivo do trabalho com os coordenadores e orientadores de EI era ampliar a visão da ação alfabetizadora na Educação Infantil e trabalhar a ação gestora como promotora de formação de professores. Por meio da apresentação do Projeto “Olhando uns aos outros” , pode-se focar os dois assuntos a serem tratados este ano: a construção de um ambiente alfabetizador e a prática de uma alfabetização lúdica através de projetos de centros de interesses. Trata –se de um projeto temático desenvolvido por uma dupla de professores da EI em que a alfabetização não é fim em si mesma, mas está inserida , juntamente com outras linguagens. Esse contexto propiciou a retomada do papel das coordenadores na organização do espaço/ tempo na escola para favorecer a troca de experiência relacionadas aos conteúdos da proposta de Educação Infantil do Projeto. Finalmente foi proposto que as duplas gestoras trocassem entre si para escolher duas classes para encaminhar um trabalho de projeto temático em parceria com os professores dessas turmas. Este trabalho será acompanhado por mim nas visitas e encontros de formação de gestores deste ano. Infelizmente não foi possível acessar ao site da Plataforma do Letramento para conhecer o Infográfico interativo Aprendizado Inicial da Escrita por problemas de ordem técnica. Apesar das avaliações positivas da formação pelas CPs/OEs, percebemos uma fragilidade no desempenho de sua função junto aos professores do ponto de vista da formação inicial e das relações de poder no interior das escolas.
2. 6 Considerações dos formadores Educação Infantil Neste ano nosso trabalho abordará a construção de um ambiente alfabetizador e a alfabetização lúdica por meio de projetos temáticos de centros de interesse sempre no contexto do protagonismo infantil. O grupo G 1 vivenciou inicialmente atividades relacionadas à fase de adaptaçao da criança à escola no inicio do período escolar. A leitura do livro João e o Bicho Papão propiciou a explicitaçao dos desafios que o grupo espera enfrentar nesta fase inicial: a recepção das crianças pequenas, as reaçoes de medo e insegurança dela e dos pais e a adaptação à dupla de trabalho de sala. As trocas foram ricas e possibilitaram que as professoras pudessem reconhecer ansiedades comuns e os gestores a entender o quão importante é esta troca em equipe, para estabelecer diálogos e perspectivas , bem como encontrar focos de atuação e parcerias nas salas. Em seguida foi proposto que as participantes representassem por meio de colagens o ambiente em que as crianças seriam recebidas em cada classe.
2. 6 Considerações dos formadores Educação Infantil Os cartazes produzidos foram muito semelhantes revelando as salas de aula na pré escola: conjuntos de mesas e cadeiras, nas paredes cartazes sobre cores, calendários, formas geométricas, contagens envolvendo frequência e gênero, letras do alfabeto e sequência numérica. Dessa forma , ficou evidenciado os conteúdos mais valorizados pelo grupo independentemente de escola, professores, faixa etária das crianças. Problematizamos essa homogeneidade e propomos como tarefa a leitura do texto A criança e a linguagem , extraída dos Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil : Conhecimento do mundo. No grupo G 2 , houve um descompasso durante a atividade de acolhimento envolvendo a leitura do livro João e o Bicho Papão. Um grupo de 4 a 5 professoras (novos participantes no grupo) que chegaram atrasados, fizeram críticas à formação e se retiraram em seguida. Durante a manifestação a formadora considerou e respondeu às críticas de forma tranquila. Após o intervalo foi proposto que elaborassem como o personagem do livro, uma meta para o trabalho em 2014. Observou-se nas produções dos professores, de forma geral, o desejo de conhecer sobre como lidar melhor com a expressão das crianças, o descompasso entre o que é proposto na formação e como se trabalha na escola, a necessidade de mais espaço e o desafio de colocar em prática o referencial curricular da EI de Pedro Afonso.
2. 6 Considerações dos formadores Educação Infantil No período da tarde foi apresentado dois vídeos sobre as hipóteses do processo construtivo de apropriação da linguagem escrita e um PPT de exemplos de narrativa escrita de crianças em processo de alfabetização e suas hipóteses de escrita. Percebemos que os participantes tiveram dificuldades em utilizar esse conteúdo na análise de produções de alunos em processo de alfabetização assim como na análise das narrativas escritas das crianças , o grupo considerou a melhor aquela mais próxima da escrita formal. Problematizamos apontando no segundo texto, evidências de aspectos relacionados à compreensão geral das funções da escrita e de seu uso social e propomos como tarefa a leitura do texto Como se aprende a ler e escrever ou, prontidão, um problema mal colocado, da especialista Telma Weisz. Este trabalho deu início a um processo de reflexão sobre a idéia de que a criança deve aprender as letras e as famílias silábicas para conseguir decodificar a escrita e assim aprender a ler e escrever. Nosso intuito é que comecem a entender a escrita das crianças não como certo ou errado e sim como processo de busca de compreensão da escrita formal.
2. 6 Considerações dos formadores Língua Portuguesa A análise das produções dos alunos expostas no Seminário Final de 2013, tanto no G 1 quanto no G 2, evidenciou avanços no prazer de ler, na compreensão da leitura, na evolução da expressão das crianças no desenho, nas artes plásticas e na escrita. Como desafio para este ano, teremos, nos dois grupos, a escrita, que embora esteja mais solta, carece de maior articulação. O principal foco será o planejamento da escrita, articulação entre as ideias e revisão de texto. A discussão sobre o seminário propiciou o levantamento de sugestões muito pertinentes, tais como: considerar um espaço maior para o próximo, como a praça ou o Colégio Agrícola de Pedro Afonso, Escola Sousa Aguiar (cada turma em uma sala) ou Espaço Cultural de Tupirama. Sugeriram também, marcar um espaço para cada escola por meio de um mapa ou croqui, que, inclusive, no caso da praça, já existe na secretaria de Pedro Afonso. Solicitaram, ainda, que o material para elaboração dos trabalhos chegue com um prazo maior pra que a produção seja mais tranquila. Além disso, discutimos, nos dois grupos, a aplicação de um instrumento para o diagnóstico do conhecimento das crianças sobre a escrita. No caso dos 3ºs, 4ºs e 5ºs anos, somente para aqueles alunos que ainda não estão alfabéticos. No caso dos 1ºs e 2ºs anos, para todos os alunos.
2. 6 Considerações dos formadores Língua Portuguesa Desta forma teremos, no próximo encontro, clareza de quais são os alunos que necessitarão de maior apoio do professor em seu processo de alfabetização. No grupo 1, planejamos algumas atividades que são importantes para o trabalho inicial de alfabetização, tais como: brincadeiras e cantigas envolvendo o conhecimento das letras do alfabeto, propostas de atividades e de brincadeiras a partir do nome próprio, elaboração do livro “Bichionário”, que consiste na escrita do nome de um animal para cada letra do alfabeto e de uma pequena poesia para cada um deles e, por fim, discutimos a aplicação de um bloquinho de atividades elaboradas por mim com vistas a ajudar os alunos a avançarem em suas hipóteses sobre a escrita. No grupo 2, planejamos uma sequência de atividades, na qual os alunos irão produzir indicações literárias a partir de livros lidos. Para tanto, foi apresentado um vídeo do “Projeto Entorno”, da Fundação Victor Civita, e a seguir, a sequência foi vivenciada pelos próprios professores que elaboraram as suas indicações literárias, conforme se pode ver nas fotos ao lado. Para finalizar o encontro, discutimos um bloquinho de atividades elaboradas por mim para ser desenvolvido pelos alunos. Trata-se de questões de compreensão de textos que contemplam as habilidades e competências de leitura avaliadas na Prova Brasil. O G 2 demonstrou bastante autonomia ao trabalhar e não teve dificuldades ao produzir as indicações literárias, alcançando um bom resultado. Já o G 1, ao trabalhar em pequenos grupos, mostrou-se pouco autônomo, sempre esperando a minha presença para iniciar as discussões. Porém, uma vez iniciada, foram capazes de lembrar e de compartilhar inúmeras brincadeiras com o alfabeto e com os nomes próprios, enriquecendo, desta forma, a minha proposta.
2. 6 Considerações dos formadores Matemática No Seminário Final de 2013 o conteúdo das poucas produções dos alunos em Matemática praticamente se restringiu à Geometria. É possível que seja reflexo das práticas usuais de ensino nessa área pautada em procedimentos repetitivos e mecânicos que não possibilitam a expressão própria dos alunos. Inspirada no trabalho de valorização da leitura em Língua Portuguesa e na proposta do PNAIC (Matemática) em que se atribui papel fundamental para a leitura em todas as áreas do conhecimento, decidimos investir nos encontros deste ano na valorização de formas subjetivas de expressão na produção matemática. Assim foram desenvolvidas atividades a partir da leitura de livros da literatura infantil e do texto dos problemas matemáticos além da continuidade do uso de jogos como estratégia do ensino. Neste 1º encontro, realizamos vivências em que os professores elaboraram representações por meio de desenhos relacionados a leitura compartilhada do livro Tocaram a Campainha e também do texto de problemas matemáticos. Produções dos professores: ilustração de um aspecto matemático da história após a leitura compartilhada
2. 6 Considerações dos formadores Tenho 25 reais em notas de um, Seguindo orientação do médico, Nélio comprou um Vidor de cinco, e dez reais. Quantas notas vitaminas para toda sua família: 3 adultos e 8 crianças. Na bula de cada tipo eu tenho, se tenho está escrito que as crianças devem tomar 2 comprimidos por dia e pelo menos uma de cada uma? os adultos apenas 1. O vidro tem ao todo 100 comprimidos. Essa quantidade será consumida em quantos dias completos? Quantos comprimidos irão sobrar no vidro? EM 4 CAIXAS DE FÓSFORO. CADA UMA COM 7 PALITOS. QUANTOS PALITOS VOCÊ VAI ENCONTRAR AO TODO? VALÉRIA FEZ 36 BOMBONS PARA VENDER. ELA QUER EMBALAR OS BOMBONS EM CAIXAS, COM QUANTIDADES IGUAIS. SE VALÉRIA USAR 2 CAIXAS, QUANTOS BOMBONS VÃO SER COLOCADOS EM CADA CAIXA? E SE USAR 3 CAIXAS? Produção dos professores: representação do conteúdo do texto do problema matemático por meio de desenhos. Jogo da Amarelinha/ A galinha do vizinho
2. 6 Considerações dos formadores Matemática 16% dos professores consideraram, na avaliação, pouca relevância dessa proposta sem contudo justificar. Pensamos que o que está em questão é o protagonismo dos alunos, numa concepção de ensino centrado na figura do professor. Assim, consideramos ser necessário continuar investir nesse foco. Demos continuidade ao uso de jogos na sala de aula, por meio de vivências envolvendo jogos com dados: percurso, soma 10, fecha casa, etc. Providenciamos cerca de 70 dados (brancos, vermelhos e verdes) para cada escola. O estudo dos direitos da aprendizagem em Matemática proposto pelo PNAIC e PNE/2001 propiciou esclarecimentos importantes sobre o que ensinar em cada ano tendo em vista a graduação possível em cada ano, por exemplo, em relação à ordem de grandeza dos números a ser ensinado em cada ano. Para o próximo encontro, os participantes a continuidade de jogos envolvendo malha quadriculada além do trabalho com divisão, fração e porcentagem.
2. 6 Considerações dos formadores Visita de prospecção e entrevista com secretários OBJETIVO: Entrevistar as respectivas secretárias de educação e levantar informações relativas à gestão da educação em cada um dos municípios, levantando dados para um diagnóstico inicial sobre as condições para que cada município desenvolva o projeto. Caracterização dos municípios Bom Jesus Em Bom Jesus conversamos com a secretária de educação Janaine e com a técnica Jane. Destaques: 1) O município não constitui um sistema educacional, apesar de ter lei criando o Conselho Municipal de Educação ele não está ativo 2) A secretaria municipal também responde pela pasta da Cultura 3) O município não tem um PME 4) Existe um Plano de Carreira para o funcionalismo da educação 5) Os professores possuem formação superior (Pedagogia ou Normal Superior) 6) O município participa de diversos programas do Governo Federal (PROUCA, Brasil Carinhoso, Brasil Alfabetizado, PLND, PDDE, PNAE, PNAT, Mais Educação, PRADIME, PROGESTÃO, . . ) 7) O município não conta com escolas privadas 8) Todas as escolas possuem Projeto Político Pedagógico (PPP), mas não possuem Conselhos de Escola. Há apenas as APMs 9) A secretária não é gestora dos recursos da educação no município.
2. 6 Considerações dos formadores Caracterização dos municípios Pedro Afonso Realizamos a entrevista com a secretária municipal, Flávia. Destaques sobre o município: 1) Constitui sistema de ensino, possuindo Conselho Municipal de Educação e Conselho do Fundeb 2) Já possui Plano Municipal de Educação, aprovado em 2011 3) Possui plano de Carreira 4) A SME é gestora dos recursos da educação 5) Crianças com deficiência são atendidas principalmente pela APAE 6) Todas as escolas possuem PPP 7) Participa de diversos programas do governo federal ( Brasil Carinhoso, PLND, PDDE, PNAT, QSE, PROINFANCIA, . . ) 8) Professores possuem formação superior (pedagogia e normal superior) 9) Cumpre o Piso Nacional Tupirama Em Tupirama a entrevista teve a participação da Secretária Municipal, Núbia, e da técnica Alcilene. Destaques: 1) A Secretaria também abrange Cultura 2) O Município não tem Conselho Municipal de Educação, apenas Conselho do Fundeb 3)Possui um plano de carreira do funcionalismo da prefeitura e que está defasado 4) SME não é gestora dos recursos 5) Todas as escolas possuem PPP, revisado em 2013 6) Participam de programas do governo federal (PROUCA< PNLD, PNAE, PNAT, Mais Educação, Brasil Carinhoso e Plataforma Freire) 7) Professores são formados em Pedagogia ou Normal Superior
2. 6 Considerações dos formadores Dirigentes de SME - 1º encontro de formação Participaram da formação as secretarias de educação de Pedro Afonso (Flávia) e Bom Jesus (Janaine) e das técnicas de Bom Jesus (Jane) e Tupirama (Alcilene). A secretária de Tupirama justificou a ausência, devido a problemas com ônibus escolar que comprometeria o inicio das aulas na segunda-feira seguinte. Inicialmente foi feita uma exposição sobre o histórico dos planos decenais (Plano Nacional, Estadual e Municipal de educação) e outros planos de médio e longo prazo. Nessa exposição destacamos o papel da sociedade na conquista do Plano Nacional de Educação em 2001 e a necessidade de transformas os planos em instrumentos que comprometam os governos com a concretização das metas. Ainda nessa exposição apresentamos a importância e o papel de um Plano Municipal de Educação, com as principais dificuldades e desafios a serem enfrentados neste processo. No debate sobre os princípios que devem nortear a construção dos PME o grupo acabou apresentando preocupações com outros temas relativos a gestão da educação no município: financiamento, Planos de Cargos e Carreiras, sistemas de avaliação. Além disso, os gestores mostraram clara preocupação com um domínio maior das questões relacionadas ao financiamento da educação. Fizemos uma discussão muito intensa, com posições diferenciadas e dúvidas importantes sobre esses temas, que devemos explorar de forma mais aprofundada nos próximos encontros. Em seguida apresentamos a proposta do Projeto detalhando as etapas a serem cumpridas na construção do Plano Municipal de Educação. Nesse ponto destacamos muito a necessidade de estabelecer um processo participativo, que envolva diversos setores e permita a construção de um plano representativo da diversidade local. Os participantes mostraram-se empolgados com a possibilidade de construir um processo de planejamento com ampla participação. Assumiram como tarefas para o próximo encontro: organizar uma pequena comissão que coordenará o processo, iniciar a divulgação para a população (propagandeando que haverá um processo público de elaboração do PME) e listar um conjunto de lideranças e entidades locais que podem participar das discussões e contribuir com a mobilização.
2. 6 Considerações dos formadores Os gestores mostram grande preocupação com o desafio de mobilizara população para discutir educação. Relatam grande dificuldade em mobilizar a população para participar de qualquer espaço de debate ou decisão. Tentamos mostrar que a participação depende de um processo de convencimento e a consolidação de uma cultura de participação que não está presente nesse momento. Como já foi descrito acima, tomamos conhecimento nesse primeiro encontro de que o município de Pedro Afonso participa, desde setembro de 2013, de um projeto do governo federal que promove a elaboração e revisão dos PME. Pedro Afonso é uma das doze cidades polos que desenvolve o projeto no estado, com assessoria fornecida pelo governo estadual. Esse projeto apresenta algumas similaridades com nossa proposta, e tem a mesma estrutura básica para o PME, no entanto apresenta uma metodologia bem diferente. O processo proposto por eles é muito mais acelerado e concentra a elaboração do plano nas mãos da gestão, sem uma efetiva participação popular. Pelas informações dadas por Ana Célia, a equipe nomeada pela Prefeitura para desenvolver o projeto já coletou informações e está finalizando o diagnóstico que embasará a revisão do Plano Municipal e todo o processo estará concluído em junho. Dessa forma o desenvolvimento desse processo não tem sincronia com nossa proposta original. Diante do compromisso assumido por Pedro Afonso com o MEC e da necessidade de Bom Jesus e Tupirama em desenvolverem todas as etapas de construção do PME, construímos com as gestoras uma nova proposta para enfrentar a situação de Pedro Afonso. A sugestão tirada coletivamente é que passemos a acompanhar as etapas do processo que está em curso, assessorando a equipe na revisão do PME, e a partir do PME revisado passaremos a atuar no apoio a SME de Pedro Afonso na implementação e acompanhamento do PME.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização do 1º encontro na semana que antecedeu o início das aulas nos municípios do Projeto alterou a rotina da formação uma vez que não foi feita as visitas às escolas além de envolver gestores e equipe escolar preocupados com a definição do corpo docente às vésperas do inicio da período letivo. A antecipação do encontro foi feita a pedido dos responsáveis pelo projeto de Pedro Afonso para diminuir os dias letivos a serem repostos. Toda logística, materiais e coffee-break para a realização do encontro foi providenciada e os espaços previstos , salas na prefeitura de PA e EMEF Souza Aguiar foram adequados às finalidades previstas. Houve mudanças significativa apenas no grupo da Educação Infantil, cerca de 21% são participantes novos. Os outros grupos dos gestores e do Ensino Fundamental mantiveram-se relativamente estáveis. Apenas na EMEF Souza Aguiar houve mudança na gestão da escola com a saída da orientadora educacional Ednalva Dias Santos e a previsão de saída da diretora Isabel P de Sousa. O trabalho em cada grupo foi desenvolvido conforme planejado. Destacamos na gestão compartilhada e no grupo dos gestores de escola o levantamento dos desafios para 2014 e a definição de ações a partir da avaliação da implementação do Projeto em 2013. Neste sentido, consideramos que o reconhecimento da necessidade de reuniões semanais da equipe gestora e do acompanhamento do trabalho dos professores pelas coordenadoras pedagógicas representa um avanço na direção do fortalecimento da escola como local de formação na perspectiva do Projeto. Além disso, a preocupação manifestada em relação às resistências de parte dos professores em utilizar procedimentos e práticas vivenciadas na formação desvela uma avaliação positiva sobre a contribuição do Projeto para a melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem nos municípios envolvidos.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS No Ensino Fundamental, em Língua Portuguesa a avaliação do Seminário em que se destacou como resultado a leitura de livros da literatura infantil incorporada na rotina das escolas possibilitou apontar para a necessidade de investir na escrita, desde o diagnóstico ao planejamento de intervenções que favoreçam o avanço dos alunos em relação às suas hipóteses sobre o sistema alfabético de escrita. No caso da Matemática, trazer a leitura de livros de literatura infantil para incentivar a expressão própria dos alunos causou impacto e resistência por parte de alguns professores desenvolverem na sala de aula evidenciada nas avaliações sem contudo justificarem. Temos intenção de continuar investindo nessa estratégia nos próximos encontros e propomos como tarefa que tragam produções dos alunos para serem divulgadas inclusive no Facebook do Projeto. Na Educação Infantil, a análise dos desenhos e produções próprias das crianças expostas nas escolas e no Seminário Final de 2013 evidenciou a incorporação por parte dos professores da prática de contação de história e da leitura de livros de literatura infantil bem como do manuseio do acervo pelas crianças. Entretanto, enfrentamos um momento delicado de mudança de paradigma quanto ao significado de alfabetização das crianças nessa faixa etária. A cultura construída em torno de práticas de alfabetização precoce na EI precisa ser tratada com cuidado. Assim o tema construção de um ambiente alfabetizador e alfabetização lúdica será articulado aos conteúdos do Referencial Curricular de Pedro Afonso que trabalham essa questão e certamente atenderá as necessidades das escolas dos outros municípios. Finalmente, a proposta de trabalho aos dirigentes das SMEs foi muito bem aceita e pode-se perceber a disposição das dirigentes em colocar em prática a fase inicial de organização , divulgação e mobilização dos possíveis participantes em torno da proposta de elaboração/ acompanhamento do PME.
Anexos
Anexos
Anexos
- Slides: 44