QUMICA GERAL QUMICA TECNOLGICA ESTRUTURA ATMICA Professora Cntia

  • Slides: 17
Download presentation
QUÍMICA GERAL / QUÍMICA TECNOLÓGICA ESTRUTURA ATÔMICA Professora: Cíntia Helena de Freitas Química Licenciada

QUÍMICA GERAL / QUÍMICA TECNOLÓGICA ESTRUTURA ATÔMICA Professora: Cíntia Helena de Freitas Química Licenciada - UIT Ms. Ciência e Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais - CDTN/UFMG

Estrutura Atômica Matéria / Corpo / Objeto • A Química é a ciência da

Estrutura Atômica Matéria / Corpo / Objeto • A Química é a ciência da matéria e das mudanças que ela sofre; • Há inter-relação entre a estrutura e as propriedades da matéria; • O comportamento físico e químico da matéria depende da maneira pela qual os átomos interagem e esta, por sua vez, depende de sua estrutura. 1) Nível macroscópico: trata das propriedades de objetos grandes e visíveis; Funcionamento Químico 2) Nível microscópico: trata de um submundo de mudanças que não se pode ver diretamente; 3) Nível simbólico: trata da descrição dos fenômeno químicos por meio de símbolos químicos e equações matemáticas;

Estrutura Atômica História do Modelo Atômico de Dalton: foi baseado na proposição de que

Estrutura Atômica História do Modelo Atômico de Dalton: foi baseado na proposição de que os átomos são indivisíveis, imutáveis, e aparentemente sem estrutura (neutralidade), e este foi sucesso na explicação de muitas das características de transformações químicas.

Estrutura Atômica História do Modelo Atômico de J. J. Thomson: é proposto, no século

Estrutura Atômica História do Modelo Atômico de J. J. Thomson: é proposto, no século XIX, que o átomo é constituído de uma esfera positiva grande e difusa, no qual os elétrons estão distribuídos homogeneamente. Esta conclusão foi originada de experimentos com tubos de Crookes que mostraram partes positivas e negativas dos átomos, sendo esta última denominada elétrons.

Estrutura Atômica História do Modelo Atômico de Rutherford: é proposto, entre 1890 e 1904,

Estrutura Atômica História do Modelo Atômico de Rutherford: é proposto, entre 1890 e 1904, que o átomo consiste em um minúsculo núcleo, que contém toda a carga positiva e quase toda a massa do átomo, rodeado pelos elétrons. Este modelo é ainda considerado essencialmente correto. O experimento que levou a esta conclusão foi realizado por três cientistas e, o resultado evidenciou o átomo nuclear.

Estrutura Atômica História do Modelo Atômico de Bohr: o modelo de Rutherford aumentou a

Estrutura Atômica História do Modelo Atômico de Bohr: o modelo de Rutherford aumentou a dúvida sobre a localização e movimento dos elétrons no átomo. De acordo com a física clássica, seria de esperar que os átomos entrassem em colapso e, assim deixassem de existir. No entanto este modelo aponta que a física clássica falha ao descrever o movimento e outras propriedades de partículas muito pequenas e, atribuindo conceitos da física quântica, Bohr postulou a existência de níveis de energia eletrônica quantizada. O conceito de quantização de energia eletrônica é ainda considerado essencialmente correto, embora suas ideias sobre órbitas não o sejam.

Estrutura Atômica História do Modelo Atômico Modelo de Chadwick: embora, no modelo de Rutherford,

Estrutura Atômica História do Modelo Atômico Modelo de Chadwick: embora, no modelo de Rutherford, os prótons contivessem toda a carga do núcleo, eles sozinhos não podem compor sua massa. O problema da massa extra foi resolvido quando, em 1932, o físico inglês J. Chadwick, descobriu uma partícula que tinha aproximadamente a mesma massa de um próton, mas não era carregada eletricamente. Por ser a partícula eletricamente neutra, denominou-se nêutron. A exceção é o núcleo de muitos isótopos comuns de hidrogênio que contém um próton e nenhum nêutron.

Estrutura Atômica O Átomo Moderno Para o modelo atual do átomo acredita-se que o

Estrutura Atômica O Átomo Moderno Para o modelo atual do átomo acredita-se que o átomo seja composto de duas regiões: (1) o núcleo minúsculo compreendendo toda a carga positiva e os nêutrons, contendo praticamente toda a massa do átomo, e (2) uma região extranuclear, a eletrosfera, que é principalmente um espaço vazio, onde estão distribuídos os elétrons. Com o surgimento da física quântica, e a incerteza de localizar o elétron em seu orbital, um novo modelo se baseia em dois princípios: 1) Princípio da Incerteza de Heisenberg: é impossível determinar com precisão a posição e a velocidade de um elétron num mesmo instante; 2) Princípio da Dualidade da Matéria de Louis de Broglie: o elétron apresenta característica DUAL, ou seja, comporta-se como matéria e energia sendo uma partícula-onda.

Estrutura Atômica O Átomo Moderno Hoje é sabido que o átomo é constituído por

Estrutura Atômica O Átomo Moderno Hoje é sabido que o átomo é constituído por um núcleo rodeado por elétrons que se movem em uma alta velocidade de formas circulares que correspondem ao seu valor energético (orbitais). A nuvem atômica é uma estrutura tridimensional que resulta da fusão das formas próprias das orbitais ocupadas e das suas interações. Corresponde a uma porção do espaço, à volta do núcleo, onde os elétrons se movem. Direção de movimento dos elétrons

Estrutura Atômica Material Complementar Sobre o modelo atual ainda há várias lacunas que ainda

Estrutura Atômica Material Complementar Sobre o modelo atual ainda há várias lacunas que ainda devem ser explicadas como o surgimento dos Bósons, Leptons, Quarks, etc. . . , recomendo para as pessoas que estão interessada em aprofundar o conhecimento sobre este universo complexo a leitura sobre Química e Física Quântica.

Estrutura Atômica Representação Eletrônica A quantização de energias eletrônicas pode ser descrita em termos

Estrutura Atômica Representação Eletrônica A quantização de energias eletrônicas pode ser descrita em termos de orbitais, discretos e que são níveis de energia (as camadas do átomo). Nível Camada Nº máximo de elétrons Subníveis conhecidos 1º K 2 1 s 2 2º L 8 2 s 2 2 p 6 3º M 18 3 s 2 3 p 6 3 d 10 4º N 32 4 s 2 4 p 6 4 d 10 4 f 14 5º O 32 5 s 2 5 p 6 5 d 10 5 f 14 6º P 18 6 s 2 6 p 6 6 d 10 7º Q 8 7 s 2 7 p 6

Estrutura Atômica Representação Eletrônica

Estrutura Atômica Representação Eletrônica

Estrutura Atômica Representação Eletrônica Os orbitais são agrupados em subcamadas (s, p, d, f,

Estrutura Atômica Representação Eletrônica Os orbitais são agrupados em subcamadas (s, p, d, f, . . ) que são por sua vez agrupados em camadas (K, L, M, N, O, P, Q).

Estrutura Atômica Representação Eletrônica Cada orbital pode conter no máximo dois elétrons, com spins

Estrutura Atômica Representação Eletrônica Cada orbital pode conter no máximo dois elétrons, com spins antiparalelos e, a atribuição detalhada dos elétrons num átomo para estes orbitais, subcamadas e camadas é chamada configuração eletrônica do átomo. As configurações no estado fundamental são aquelas em que cada elétron tem a mais baixa energia possível, e podem ser previstas com considerável exatidão para muitos elementos seguindo modelo de distribuição.

Estrutura Atômica Representação Eletrônica Diagrama de Energia ou Diagrama de Linus Pauling

Estrutura Atômica Representação Eletrônica Diagrama de Energia ou Diagrama de Linus Pauling

Estrutura Atômica Números Quânticos A cada elétron num átomo podem ser atribuídos os valores

Estrutura Atômica Números Quânticos A cada elétron num átomo podem ser atribuídos os valores dos quatro números quânticos: n, l, m e s. Ao especificar estes valores para um elétron, determinamos a camada, a subcamada, o orbital e o spin do elétron. De acordo com o princípio da exclusão de Pauli, não podem existir num átomo dois elétrons que tenham o mesmo conjunto de números quânticos. Exemplo: consideremos o átomo de escândio que possui 21 elétrons, vejamos qual será o conjunto de números quânticos que irá representar o seu elétron mais energético.

Estrutura Atômica Referências Bibliográficas • RUSSEL, J. B. Química Geral. São Paulo: Makron Books,

Estrutura Atômica Referências Bibliográficas • RUSSEL, J. B. Química Geral. São Paulo: Makron Books, 1994. V. 1 e 2 (540 R 964 q – 25 ex) • ATKINS, P. ; JONES, L. Princípios da Química. São Paulo: Bookman, 2001. (540 A 874 p- 10 ex) • MAHAN, B. M. Química: um curso universitário. São Paulo: Edgard Blucher, 4 ed. , 2002. (540 M 214 q – 15 ex)