Plano Estratgico 2017 2026 do PNEFA Diego Viali

Plano Estratégico 2017 -2026 do PNEFA Diego Viali dos Santos Brasília, 06 de novembro de 2020

• Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa • Situação da Febre Aftosa no mundo e na América do Sul • Plano de ação PHEFA 2011‐ 2020 • Plano Estratégico PNEFA 2017‐ 2026 • Benefícios, custos e riscos • Considerações Finais

PNEFA Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa https: //www. gov. br/agricultura/pt‐br/febre‐aftosa

Introdução - Evolução das zonas livres de FA no Brasil

Situação da Febre Aftosa no mundo e na América do Sul

Situação da febre aftosa no mundo

Situação da febre aftosa na América do Sul

Situação da febre aftosa no mundo

Plano de ação PHEFA 2011 -2020

• Panaftosa Plano de Ação PHEFA • Objetivos • Territórios não‐livres obtenham o status de livres da febre aftosa • Territórios livres com vacinação passem a condição de livres sem vacinação • Territórios livres sejam preservados

Plano Estratégico PNEFA 2017 -2026

Plano Estratégico do PNEFA 2017 -2026 • Objetivo o Garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios atores envolvidos e à sociedade brasileira o Substituição gradual da vacinação por ações de vigilância com o envolvimento do Serviço Veterinário Oficial (SVO), setor privado, produtores rurais e agentes políticos

Plano Estratégico do PNEFA 2017 -2026 • Componentes: o Interação com as partes interessadas o Ampliação das capacidades dos Serviços Veterinários o Fortalecimento do sistema de vigilância em saúde animal o Realização da transição de zona livre de febre aftosa com vacinação para sem vacinação no país

• Fortalecimento do sistema de vigilância em saúde animal o Aprimorar o cadastro agropecuário no SVO Plano Estratégico do PNEFA 20172026 o Fortalecer os mecanismos de controle nacional da movimentação de animais susceptíveis à febre aftosa, seus produtos e subprodutos o Fortalecer o sistema de vigilância nacional para febre aftosa o Fortalecer o sistema nacional de informações zoossanitárias o Fortalecer o diagnóstico laboratorial para doenças vesiculares

Sistema de vigilância para febre aftosa

Benefícios, custos e risco

Relatório ABIEC

Benefícios direto ao produtor

1. CUSTO DA VACINA Custo direto do produtor • 2 etapas – Aproximadamente 30 milhões de doses • 30 milhões de doses / ano x R$ 1, 5 = ~R$ 45 milhões / ano Fonte: MAPA (2020)

Custo direto do produtor 2. PERDAS - LESÕES NO FRIGORÍFICO DEVIDO A APLICAÇÃO DA VACINA CONTRA A FEBRE AFTOSA “Candeira et al; Occurrence of vaccine abscesses in bovines after the administration of bivalent foot‐ and‐mouth disease vaccine. Revista brasileira de Saúde e Produção Animal (2020)” • 3 milhões abatidos / ano x 60% com lesão x 0, 545 kg de perda x R$ 10, 50 = ~R$ 10, 5 milhões / ano Fonte: SVE (2019)

3. PERDAS – PRODUÇÃO DE LEITE APÓS A APLICAÇÃO DA VACINA CONTRA A FEBRE AFTOSA Custo direto do produtor “Robattini et al; ; Adverse effects of foot‐and‐mouth disease vaccine in dairy cattle. Pesquisa veterinária brasileira (2020)” • 500 mil vacas ordenhadas/ano x 80% em lactação x 0, 3 kg/dia de perda x 20 dias x R$ 1, 6 = ~R$ 4 milhões / ano Fonte: IBGE (2017)

Custo direto do produtor TOTAL: R$ 60 MILHÕES/ANO Não incluído outros custos / perdas: Manejo / Custo da mão de obra / Custo com material / Outros Não incluído possíveis ganhos: Melhor valor pago pelos produtos / novos mercados

Risco • Vacina protege contra sorotipo O e A “prevalente” na América do Sul; • Não protege contra sorotipos não‐prevalentes; • Último foco no Brasil – Zona livre com vacinação; • Vacinação eficiente para mitigar o impacto não a introdução • Fundo de Defesa robusto (seguro do Produtor); • Banco de vacina • Países/regiões que não vacinam: América do Norte, maioria da UE, Austrália, Japão, Coréia do Sul, Chile, Peru, Guianas, Suriname, Santa Catarina e mais recentemente AC, RO, PR, RS e partes do AM e MT. • Espécies não vacinadas: Ovino, caprino, suíno.

Quando que o Pará vai começar a deixar no bolso dos seus produtores R$ 60 milhões a cada ano? EGE – Qual previsão de finalização das ações na sua UF? 1) Quais ações estão atrasadas? 2) Quais ações não possuem um cenário favorável? CCGE – Qual previsão de finalização das ações no bloco? 1) Quais UFs estão mais avançadas? 2) Quais UFs estão mais atrasadas? 3) Qual o plano A? Existe um plano B? Não haverá suspensão da vacinação sem as garantias necessárias e descritas no PE, principalmente o fundo privado consistente e sustentável, as ações de educação e comunicação em saúde animal e um avaliação adequada do SVE (Quali‐SV) = Proteção ao produtor Plano Estratégico 2017 – 2026 do PNEFA: https: //www. gov. br/agricultura/pt‐ br/assuntos/sanidade‐animal‐e‐vegetal/saude‐animal/programas‐de‐saude‐ animal/febre‐aftosa/plano‐estrategico‐pnefa‐ 2017‐ 2026

Considerações finais • Desde 1992, quando o país decidiu erradicar a doença, sabia‐se que chegaria o momento da substituição da vacinação. • Não deve‐se ter medo de uma possível reintrodução, mas sim avaliar se está preparado para uma adequada reação, com proteção do produtor. • EGE do PA deve fazer a GESTÃO do PE na sua UF, tendo um calendário/cronograma factível de quando todas as suas ações estarão concluídas / em andamento adequado; • Os representantes do PA na CCGE devem monitorar, periodicamente, os indicadores das outras UFs do bloco, a fim de saber se todas estão sincronizadas; • Cada UF tem a liberdade de avaliar se irá permanecer no bloco, aguardando que todos os demais concluam suas ações ou se deve propor um plano B;

Plano Estratégico 2017 -2026 do PNEFA Diego Viali dos Santos Divisão de Febre Aftosa pnefa@agricultura. gov. br www. gov. br/agricultura/pt-br/febre-aftosa https: //www. facebook. com/groups/953248234820610 +55 61 3218 -2724