NDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAIS Mostram as grandes
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ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAIS � Mostram as grandes linhas de decisões financeiras, em termos de obtenção e aplicação de recursos. � Buscam medir a composição e estrutura de financiamento da empresa. � Relacionam as fontes de fundos entre si. . � Indicam a relação de dependência da empresa com relação a capital de terceiros.
ÍNDICE DE ESTRUTURA DE CAPITAIS � GRAU DE ENDIVIDAMENTO � GRAU DE DEPENDÊNCIA � PERFIL � GRAU DA DÍVIDA DE IMOBILIZAÇÃO
ESTRUTURA – GRAU DE ENDIVIDAMENTO Ou Índice de Participação de Capitais de Terceiros Indica: quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada $100 de capital próprio. Interpretação: quanto menor, melhor
ESTRUTURA – GRAU DE ENDIVIDAMENTO Exemplo Cia BIG: Pode-se dizer que a situação da empresa BIG melhorou ou piorou?
ESTRUTURA – GRAU DE ENDIVIDAMENTO X 1 Ativo Circulante Ativo Não Circulante X 2 154 Capitais de Terceiros 100 PL Ativo Circulante Ativo Não Circulante 183 Capitais de Terceiros 100 PL
ESTRUTURA – GRAU DE ENDIVIDAMENTO � O índice de Participação de Capitais de Terceiros relaciona as duas fontes de recursos da empresa. � Ponto de Vista Financeiro: quanto a maior a relação, menor a liberdade de decisões financeiras ou maior a dependência a Terceiros. � Ponto de Vista do Lucro: pode ser vantajoso para a empresa trabalhar com capitais de terceiros, se a remuneração paga a esses for menor do que o lucro conseguido com a sua aplicação nos negócios – Alavancagem Financeira. � Índice de Participação de Capital de Terceiros: análise exclusivamente do ponto de vista financeiro, risco de insolvência.
ESTRUTURA – GRAU DE ENDIVIDAMENTO � Variáveis importantes na definição capacidade de endividamento: da �Geração de recursos: uma empresa capaz de gerar recursos para amortizar dívidas tem mais capacidade de endividar-se. �Liquidez: o efeito do endividamento será maior caso a empresa imobilize todos os recursos próprios e mais parte dos Capitais de Terceiros. �Renovação: se a empresa conseguir renovar as dívidas vencidas insolvência. não terá problemas de
ESTRUTURA – GRAU DE DEPENDÊNCIA Ou Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais Debt Ratio Indica: a porcentagem do Ativo Total financiada com recursos de terceiros. Para cada $100 investidos no Ativo, quantos foram financiados por Capital de Terceiros. Interpretação: quanto menor, melhor
ESTRUTURA – GRAU DE DEPENDÊNCIA Quanto maior esse índice maior a dependência financeira da empresa pela utilização de capitais de terceiros. Dado que uma grande parte do Exigível é oneroso, ou seja, produz despesas financeiras, uma tendência de crescimento desse quociente pode comprometer a solvência do negócio em um momento próximo.
ESTRUTURA – GRAU DE ENDIVIDAMENTO/DEPENDÊNCIA Endividamento Renovação de Empréstimos a custos mais altos Dependência Financeira Despesas Financeiras Se o Custo da Dívida for maior do que o lucro gerado pela utilização de recursos Aumento do Risco de Insolvência Deterioração da Rentabilidade
ESTRUTURA – LIMITE DO ENDIVIDAMENTO � Subdivisão das dívidas: � Créditos de Funcionamento: limite em que os pagamentos fiquem ligeiramente aquém das entradas de caixa decorrentes do recebimento das vendas. � Financiamentos: tomados para suportar a expansão da empresa. Limite seria a soma do lucro + a depreciação. Levando em consideração o prazo que os equipamentos são capazes de manter a lucratividade. � Empréstimos Bancários: destinam-se a completar o financiamento do Ativo Circulante. Devem sempre ser renovados, o limite é a capacidade de renovação.
ESTRUTURA – LIMITE DO ENDIVIDAMENTO Créditos de Funcionamento Ativo Circulante Empréstimos Bancários Exigível a LP Ativo Não Circulante PL
ESTRUTURA – PERFIL DA DÍVIDA Ou Índice de Composição do Endividamento Indica: qual o percentual de obrigações de curto prazo em relação às obrigações totais com terceiros. Interpretação: quanto menor, melhor
ESTRUTURA – PERFIL DA DÍVIDA Exemplo Cia BIG: Pode-se dizer que a situação da empresa BIG melhorou ou piorou?
ESTRUTURA – PERFIL DA DÍVIDA X 1 Ativo Não Circulante 19 Longo Prazo PL Ativo Circulante Ativo Não Circulante 54 Curto Prazo 46 Longo Prazo PL Capitais de Terceiros 81 Curto Prazo Capitais de Terceiros Ativo Circulante X 2
ESTRUTURA – IMOBILIZAÇÃO DO PL Indica: quanto a empresa aplicou no Ativo Não Circulante para cada $100 de Patrimônio Líquido. Interpretação: quanto menor, melhor
ESTRUTURA – IMOBILIZAÇÃO DO PL Exemplo Cia BIG: Pode-se dizer que a situação da empresa BIG melhorou ou piorou?
ESTRUTURA – IMOBILIZAÇÃO DO PL X 1 Ativo Circulante CCP = PL - ANC 29 CCP 71 Ativo Não Circulante Passivo Circulante Exigível a LP 100 PL
ESTRUTURA – IMOBILIZAÇÃO DO PL X 2 CCP Negativo Ativo Circulante Passivo Circulante Financiamento do An. C por Capitais de Terceiros Exigível a LP 121 Ativo Não Circulante 100 PL
ESTRUTURA – IMOBILIZAÇÃO DO PL � Conclusões: � Quanto mais a empresa investir no AñC, menos recursos próprios sobrarão para o AC, e em consequência maior será a dependência de capitais de terceiros. � O ideal em termos financeiros é a empresa dispor de PL para cobrir o AñC e sobrar uma parcela, chamada de Capital Circulante Próprio, para financiar parte do AC. � A menor parcela de PL é destinada ao AC, já que este conta com fontes alternativas de financiamento. � Se o AñC é financiado por Capitais de Terceiros, CCP negativo, a empresa está totalmente nas mãos deste para o financiamento do seu giro comercial e para parte do seu parque industrial.
ESTRUTURA – IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO CORRENTES Ou Grau de Imobilização dos Capitais Permanentes Indica: que percentual de Recursos não Correntes a empresa aplicou no Ativo Não Circulante Interpretação: quanto menor, melhor
ESTRUTURA – IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO CORRENTES Exemplo Cia BIG: Pode-se dizer que a situação da empresa BIG melhorou ou piorou?
ESTRUTURA – IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO CORRENTES X 1 Folga Financeira Ativo Circulante Passivo Circulante CCL = AC - PC CCL = (PL + ELP) - AÑC CCL = CCP + ELP OU CCL = CCP + CCT CCL CCP + Exigível a LP 55 Ativo Não Circulante PL 100 Recursos Não Correntes
ESTRUTURA – IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO CORRENTES X 2 Folga Financeira Ativo Circulante CCL = (PL + ELP) - AÑC CCL = CCP + ELP CCL = AC - PC CCL Passivo Circulante Exigível a LP Financiamento do An. C por Capitais de Terceiros CCP 66 Ativo Não Circulante PL 100 Recursos Não Correntes
ESTRUTURA – IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO CORRENTES � Conclusões: � Não é necessário financiar todo o Imobilizado com recursos próprios, é possível utilizar recursos de longo prazo, desde que o prazo seja compatível com o de duração do Imobilizado. � O índice de Imobilização de Recursos Não Correntes, não deve ser superior a 100%, o que implicaria em recursos de Curto Prazo financiando o AñC e consequentemente CCL negativo, ou seja, não existira folga financeira de CP. Situação de desequilíbrio financeiro. � O CCL é afetado por dois aspectos: ○ A sua existência: parte dos Recursos Não Correntes deve ser destinado ao AC. ○ A sua composição: a LP, quanto maior a parcela de CCP melhor, pois este não tem ônus.
ESTRUTURA – IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO CORRENTES � Conclusões: �Quem tem CCP: Saúde financeira a Curto e Longo prazo. �Quem não tem CCP: no CP precisa obter financiamentos, no LP a manutenção da saúde financeira é incerta. O CCP negativo, pode ser corrigido com financiamento de LP. Isso geralmente ocorre em projetos de expansão, porém a empresa deve gerar recursos capazes de pagar o financiamento.
O PAPEL DO CCL NA ESTRUTURA DE CAPITAIS CCP > 0 CCL > 0 Equilíbrio Financeiro a CP e LP CCL = AC – PC = 27. 200 – 15. 200 =12. 000 Folga Financeira CCP = PL – AñC = 15. 000 – 13. 000 = 2. 000 CCL = (PL + ELP) – AÑC = (15. 000+10. 000) – 13. 000 = 12. 000 CCL = CCP + ELP Ou CCL = CCP + CCT = 2. 000 + 10. 000 = 12. 000 Ativo Circulante 27. 200 Passivo Circulante 15. 200 CCT = CCL = 10. 000 12. 000 CCP = 2. 000 Exigível a LP 10. 000 Ativo Não Circulante 13. 000 PL 15. 000 Recursos Não Correntes 25. 000
O PAPEL DO CCL NA ESTRUTURA DE CAPITAIS CCP = 0 CCL > 0 Equilíbrio Financeiro a CP CCL = AC – PC = 27. 200 – 15. 200 =12. 000 Folga Financeira CCL = (PL + ELP) – AÑC = (15. 000+10. 000) – 13. 000 = 12. 000 CCL = CCP + ELP Ou CCL = CCP + CCT = 0 + 12. 000 = 12. 000 Ativo Circulante 27. 200 Passivo Circulante 15. 200 CCL CCT = 12. 000 Exigível a LP 12. 000 Ativo Não Circulante 13. 000 PL 13. 000 Recursos Não Correntes 25. 000
O PAPEL DO CCL NA ESTRUTURA DE CAPITAIS CCP < 0 CCL > 0 Equilíbrio Financeiro a CP CCL = AC – PC = 27. 200 – 15. 200 =12. 000 Folga Financeira CCP = PL – AñC = 10. 000 – 13. 000 = (3. 000) CCL= (PL + ELP) – AÑC = (10. 000+15. 000) – 13. 000 = 12. 000 CCL= CCP + ELP Ou CCL = CCP + CCT = (3. 000) + 15. 000 = 12. 000 Ativo Circulante 27. 200 Passivo Circulante 15. 200 CCL = 12. 000 Exigível a LP 15. 000 Ativo Não Circulante 13. 000 PL 10. 000 Recursos Não Correntes 25. 000
O PAPEL DO CCL NA ESTRUTURA DE CAPITAIS CCL = AC – PC = 15. 200 – 15. 200 =0 Ativo Circulante 15. 200 CCP = PL – AñC = 13. 000 – 25. 000 = (12. 000) CCL = (PL + ELP) – AÑC = (15. 000+10. 000) – 25. 000 =0 CCL = CCP + ELP Ou CCL = CCP + CCT = (12. 000) + 12. 000 =0 Ativo Não Circulante 25. 000 CCP < 0 CCL = 0 Não Existe Folga Financeira Passivo Circulante 15. 200 Exigível a LP 12. 000 PL 13. 000 Recursos Não Correntes 25. 000
O PAPEL DO CCL NA ESTRUTURA DE CAPITAIS CCP < 0 CCL < 0 Desequilíbrio Financeiro CCL = AC – PC = 15. 200 – 17. 200 = (2. 000) Ativo Circulante 15. 200 CCP = PL – AñC = 13. 000 – 25. 000 = (12. 000) CCL = (PL + ELP) – AÑC = (13. 000+10. 000) – 25. 000 = (2. 000) CCL = CCP + ELP Ou CCL = CCP + CCT = (12. 000) + 10. 000 = (2. 000) Ativo Não Circulante 25. 000 Passivo Circulante 17. 200 Exigível a LP 10. 000 PL 13. 000 Recursos Não Correntes 23. 000
ATIVIDADE Calcular para a sua empresa os indicadores de Estrutura de Capitais e Analisar a evolução do Capital Circulante Próprio e Líquido ao longo dos anos.
RESUMO DOS ÍNDICES DE ESTRUTURA
RESUMO FÓRMULAS CCL CCP = PL - An. C CCL = AC - PC CCL = (PL + ELP) - AÑC CCL = CCP + ELP OU CCL = CCP + CCT
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