Mas afinal o que uma resenha crtica Resenha

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. Mas, afinal, o que é uma resenha crítica? Resenha, ou recensão, é, segundo

. Mas, afinal, o que é uma resenha crítica? Resenha, ou recensão, é, segundo o dicionário, uma "apreciação breve de um livro ou de um escrito". A definição do dicionário pode ser dividida em três partes, que devem servir de orientação para que você possa entender o que é uma resenha. A primeira parte está representada pela palavra "apreciação"; a segunda parte é a que concerne ao adjetivo "breve"; e a terceira e última parte diz respeito ao sintagma "de um livro ou de um escrito".

 O primeiro elemento a ser destacado nas resenhas é o fato de que

O primeiro elemento a ser destacado nas resenhas é o fato de que tratam, todas elas, de uma apreciação. Ou seja, a resenha tem por finalidade: (1) fazer uma análise, um exame; e (2) emitir um julgamento, uma opinião. O objetivo da resenha é, pois, duplo. A resenha pretende decompor o objeto resenhado em suas unidades constituintes, proceder a um exame pormenorizado, investigá -lo a fundo; e, a partir dessa análise, a resenha deve se posicionar em relação ao objeto resenhado, deve julgá-lo, avaliálo. É importante que você perceba que esses dois objetivos estão combinados: para que você tenha elementos para julgar alguma coisa, é preciso que seja feita antes uma análise; e a finalidade da análise é exatamente fornecer elementos para o julgamento. Na resenha, esses dois objetivos são solidários: um não existe sem o outro. O segundo elemento presente na definição é o adjetivo "breve". A resenha é um texto rápido, pequeno. Você deve fazer a análise e emitir o julgamento em um tempo consideravelmente restrito. Isso não significa que sua análise deva ser rasa, superficial, ou que o seu julgamento possa ser precipitado. Não é isso. A principal implicação das limitações de tempo e espaço é que você deve ser seletivo. Você sabe, desde o início, que não vai conseguir esgotar a obra, investigar todos os seus pontos, examinar tudo pormenorizadamente. Logo, você deve eleger um ou outro aspecto mais saliente do texto para análise, deve investigar em detalhe apenas um dos pontos do objeto resenhado, em vez de tentar dar conta de tudo. Mas é importante que a sua escolha recaia sobre um ponto efetivamente relevante do texto, como a tese do autor ou um de seus principais argumentos. As resenhas têm um ponto de partida bastante definido: trata-se de um outro texto, ou de uma obra qualquer. Fazem-se resenhas de textos e obras, e não de temas. Quando um professor pede a você que faça uma resenha de um texto X sobre um tema Y, ele não quer que você faça uma análise e emita uma opinião sobre o tema Y; o que se pede é que você examine e julgue o texto X. Perceba a diferença: o professor não está querendo saber a sua opinião sobre o tema Y, mas sobre o texto X. Você não deve jamais se esquecer do texto que serve de ponto de partida para a resenha: esse texto é a própria razão de ser da sua resenha. Você deve retomá-lo sempre, você deve dialogar com o autor do texto. Nas resenhas há mesmo um resumo do texto, em que você recupera as idéias centrais do autor. Mas não confunda: resenha não é resumo; o resumo é apenas uma parte da resenha, que tem pelo menos duas outras partes: a parte da análise do texto e a parte do julgamento do texto.

 O primeiro elemento a ser destacado nas resenhas é o fato de que

O primeiro elemento a ser destacado nas resenhas é o fato de que tratam, todas elas, de uma apreciação. Ou seja, a resenha tem por finalidade: (1) fazer uma análise, um exame; e (2) emitir um julgamento, uma opinião. O objetivo da resenha é, pois, duplo. A resenha pretende decompor o objeto resenhado em suas unidades constituintes, proceder a um exame pormenorizado, investigá -lo a fundo; e, a partir dessa análise, a resenha deve se posicionar em relação ao objeto resenhado, deve julgá-lo, avaliálo. É importante que você perceba que esses dois objetivos estão combinados: para que você tenha elementos para julgar alguma coisa, é preciso que seja feita antes uma análise; e a finalidade da análise é exatamente fornecer elementos para o julgamento. Na resenha, esses dois objetivos são solidários: um não existe sem o outro. Anote: Apreciação - a resenha tem por finalidade: (1) fazer uma análise, um exame; e (2) emitir um julgamento, uma opinião. - pretende decompor o objeto resenhado em suas unidades constituintes, proceder a um exame pormenorizado, investigá-lo a fundo; e, a partir dessa análise, a resenha deve se posicionar em relação ao objeto resenhado, deve julgá-lo, avaliá-lo.

O segundo elemento presente na definição é o adjetivo "breve". A resenha é um

O segundo elemento presente na definição é o adjetivo "breve". A resenha é um texto rápido, pequeno. Você deve fazer a análise e emitir o julgamento em um tempo consideravelmente restrito. Isso não significa que sua análise deva ser rasa, superficial, ou que o seu julgamento possa ser precipitado. Não é isso. A principal implicação das limitações de tempo e espaço é que você deve ser seletivo. Você sabe, desde o início, que não vai conseguir esgotar a obra, investigar todos os seus pontos, examinar tudo pormenorizadamente. Logo, você deve eleger um ou outro aspecto mais saliente do texto para análise, deve investigar em detalhe apenas um dos pontos do objeto resenhado, em vez de tentar dar conta de tudo. Mas é importante que a sua escolha recaia sobre um ponto efetivamente relevante do texto, como a tese do autor ou um de seus principais argumentos. Anote: Breve: - A resenha é um texto rápido, pequeno. Você deve fazer a análise e emitir o julgamento em um tempo consideravelmente restrito.

Anote: De uma obra qualquer: - resenha-se textos e obras, e não temas. As

Anote: De uma obra qualquer: - resenha-se textos e obras, e não temas. As resenhas têm um ponto de partida bastante definido: trata-se de um outro texto, ou de uma obra qualquer. Fazem-se resenhas de textos e obras, e não de temas. Quando um professor pede a você que faça uma resenha de um texto X sobre um tema Y, ele não quer que você faça uma análise e emita uma opinião sobre o tema Y; o que se pede é que você examine e julgue o texto X. Perceba a diferença: o professor não está querendo saber a sua opinião sobre o tema Y, mas sobre o texto X. Você não deve jamais se esquecer do texto que serve de ponto de partida para a resenha: esse texto é a própria razão de ser da sua resenha. Você deve retomá-lo sempre, você deve dialogar com o autor do texto. Nas resenhas há mesmo um resumo do texto, em que você recupera as idéias centrais do autor. Mas não confunda: resenha não é resumo; o resumo é apenas uma parte da resenha, que tem pelo menos duas outras partes: a parte da análise do texto e a parte do julgamento do texto.

Podemos dizer, portanto, que resenha é um tipo de texto em que há, concomitantemente,

Podemos dizer, portanto, que resenha é um tipo de texto em que há, concomitantemente, exigências de forma e de conteúdo: Exigências de conteúdo a) Toda resenha deve conter uma síntese, um resumo do texto resenhado, com a apresentação das principais idéias do autor; b) Toda resenha deve conter uma análise aprofundada de pelo menos um ponto relevante do texto, escolhido pelo resenhista; c) Toda resenha deve conter um julgamento do texto, feito a partir da análise empreendida no item b). Exigências de forma d) A resenha deve ser pequena, ocupando geralmente até três laudas de papel A 4 com espaçamento duplo; e) A resenha é um texto corrido, isto é, não devem ser feitas separações físicas entre as partes da resenha (com a subdivisão do texto em resumo, análise e julgamento, por exemplo); f) A resenha deve sempre indicar a obra que está sendo resenhada.

Há pelo menos dois tipos de resenha: a resenha descritiva, também chamada técnica, ou

Há pelo menos dois tipos de resenha: a resenha descritiva, também chamada técnica, ou científica; e a resenha crítica, também conhecida como opinativa. Nos dois casos, observam-se as mesmas exigências quanto à forma e quanto ao conteúdo listadas no item anterior; o que as diferencia é a natureza do julgamento proferido acerca do texto. Resumo Análise Julgamento Resenha descritiva, científica, técnica, é aquela cujo objetivo é julgar a verdade das proposições (idéias) do autor, investigar a consistência de seus argumentos e a pertinência de suas conclusões. Responde basicamente à pergunta: O que o autor diz faz sentido? Resenha crítica, opinativa, é aquela cujo objetivo é julgar o valor do texto, a sua beleza, a sua relevância. Responde basicamente à pergunta: O texto é bom?

Reescrever a resenha crítica produzida no primeiro dia de aula

Reescrever a resenha crítica produzida no primeiro dia de aula

. Mas, afinal, o que é um artigo de opinião? O artigo de opinião,

. Mas, afinal, o que é um artigo de opinião? O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema atual e de interesse de muitos. É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentálo através de informações coerentes e admissíveis. Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além de assinar o texto no final.

Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste

Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico, ironia e fontes de informações precisas. É muito comum artigos de Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e aparecem repletas de sinais de exclamação e interrogação, opinião em jornais e revistas. Portanto, se você os quais incitam à posição de reflexão favorável ao enfoque do autor. quiser aprofundar mais seus conhecimentos a Outros aspectos persuasivos são as orações no respeito desse tipo de imperativo (seja, compre, ajude, favoreça, exija, etc. ) e a produção textual, é só procurá-lo nestes tipos de utilização de conjunções que agem como elementos articuladores (e, mas, contudo, porém, entretanto, uma canais informativos. A vez que, de forma que, etc. ) e dão maior clareza às ideias. leitura é breve e simples, pois são textos pequenos e Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se a linguagem não é intelectualizada, uma vez de um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de subjetividade, porém, pode surgir em que a intenção é atingir terceira pessoa. todo tipo de leitor. Contudo, em vestibulares, a assinatura é desnecessária, uma vez que pode identificar a autoria e desclassificar o candidato.

Relembrando as aulas: -Resenha crítica -Artigo de opinião -Texto e discurso AULA DE HOJE

Relembrando as aulas: -Resenha crítica -Artigo de opinião -Texto e discurso AULA DE HOJE - Artigo científico

GABARITO DAS QUESTÕES PROPOSTAS NA AULA PASSADA Texto - Discurso 1. Considere a seguinte

GABARITO DAS QUESTÕES PROPOSTAS NA AULA PASSADA Texto - Discurso 1. Considere a seguinte situação: 2. “A filha adolescente chega da balada às 5 horas da madrugada. A mãe, depois de passar a noite na sala, sem dormir, pergunta à filha: - Trouxe o pão? ” a) Qual o sentido da pergunta feita pela mãe na situação? b) Equivale a dizer “Isso são horas de chegar? ” c) b) Mude o contexto discursivo de maneira que a fala da mãe tenha um sentido diferente. d) A mãe pede à filha que compre pão quando sair da escola. Quanto a filha chega da escola a mãe faz a pergunta.

GABARITO DAS QUESTÕES PROPOSTAS NA AULA PASSADA Texto - Discurso 2. Leia a anedota

GABARITO DAS QUESTÕES PROPOSTAS NA AULA PASSADA Texto - Discurso 2. Leia a anedota “O barbeiro diz: - Como é que o senhor quer as costeletas? O freguês, dono de restaurante, responde: - Bem passadas, como molho e pimenta. ” a) Que elementos da situação de produção do discurso não foram levados em conta pelo cliente da barbearia? b) O local em que estava (barbearia) o papel de seu interlocutor (barbeiro). c) Por conta disso ele não percebeu a intencionalidade da fala do barbeiro, o que gerou o humor no texto.

GABARITO DAS QUESTÕES PROPOSTAS NA AULA PASSADA Texto - Discurso 3. Considerando que a

GABARITO DAS QUESTÕES PROPOSTAS NA AULA PASSADA Texto - Discurso 3. Considerando que a situação participa da construção de sentido de um texto, explique o quer dizer o enunciado “Não vai trabalhar hoje? ” quando o locutor é: a) A mulher, falando ao marido pela manhã b) A mulher pode querer dizer que o marido está atrasado c) b) O patrão, falando com o empregado ao telefone d) O patrão quer saber se o empregado vai ou não para a empresa e) c) Uma pessoa olhando para o próprio relógio e batendo com os dedos nele f) A pessoa mostra surpresa com o fato de seu relógio estar parado

. O texto de divulgação científica Em algumas esferas sociais, como a escolar, a

. O texto de divulgação científica Em algumas esferas sociais, como a escolar, a acadêmica e a científica, circulam textos, orais e escritos, cuja finalidade é transmitir saberes que foram historicamente construídos pela humanidade. São textos que constituem gêneros como o seminário, a conferência, o verbete e enciclopédia e o texto de divulgação científica, entre outros.

. O texto de divulgação científica Leitura e interpretação do texto de Marcelo Gleiser:

. O texto de divulgação científica Leitura e interpretação do texto de Marcelo Gleiser: A borboleta e o caos

. O texto de divulgação científica Constitui-se de um discurso relacionado a conhecimentos de

. O texto de divulgação científica Constitui-se de um discurso relacionado a conhecimentos de ordem científica, adquiridos mediante a constatação de novos fatos e evidências, face ao dinamismo pelo qual perpassa a própria ciência da atualidade. E T O AN O N R EM U E S C E D A

. O texto de divulgação científica No que se refere à estrutura, o modelo

. O texto de divulgação científica No que se refere à estrutura, o modelo em questão não possui uma forma rígida, visto que depende muito do assunto e de outros fatores ligados à situação comunicativa, como por exemplo, de quem o produz, para que público se destina, com que finalidade é divulgado e em que veículo de comunicação é retratado, em que momento histórico é redigido, dentre outros. U E S EM NO E R T O DE N A CA

. O texto de divulgação científica Contudo, geralmente, nos dois primeiros parágrafos o emissor

. O texto de divulgação científica Contudo, geralmente, nos dois primeiros parágrafos o emissor expõe sua ideia principal, desenvolvendo-a nos parágrafos subsequentes por intermédio de exemplos, comparações, dados estatísticos, relações de causa e efeito, etc. Tais postulados inferem que se trata de uma linguagem adequada ao padrão formal da linguagem, prevalecendo, portanto, a impessoalidade por parte do emissor. EM E T O U O N E A S RN E D A

. O texto de divulgação científica Interpretando o texto e respondendo às perguntas. .

. O texto de divulgação científica Interpretando o texto e respondendo às perguntas. . .

1. O texto de Marcelo Gleiser pertence a um gênero conhecido como o texto

1. O texto de Marcelo Gleiser pertence a um gênero conhecido como o texto de divulgação científica. Com base no texto do cientista, indique o item que expressa a finalidade desse gênero textual. a a) Transmitir conhecimentos; expor um conteúdo de natureza científica. b) Descrever ações; ensinar como se faz alguma coisa. c) Narrar uma história ficcional. d) Relatar experiências pessoais.

2. O texto se inicia com uma citação a respeito de borboletas e de

2. O texto se inicia com uma citação a respeito de borboletas e de certo ponto em diante passa a tratar das borboletas americanas conhecidas como monarcas. Contudo, o assunto central do texto não são as borboletas. Qual é o verdadeiro tema do texto? O verdadeiro tema do texto é: o efeito estufa e as alterações do clima como resultados do desequilíbrio do meio ambiente. 3. É comum os textos de divulgação científica fazerem uso de conceitos e de terminologia científica básicos. Identifique no texto lido conceitos, palavras ou expressões próprios da ciência e as áreas científicas a que eles dizem respeito. “propriedade [. . . ] da [. . . ] não-linearidade”, da física, “gás carbônico”, da químida e da bioquímica, “ecológico”, “espécie migratória”, “nichos ecológicos”, “efeito estufa” e “clima”, da biologia.

4. O texto lido foi publicado num caderno de ciência de um jornal de

4. O texto lido foi publicado num caderno de ciência de um jornal de grande circulação. Considerando a linguagem e a forma como o assunto foi conduzido pelo autor, conclua: O texto foi escrito para leitores que também são cientistas ou para um público amplo e heterogêneo com conhecimentos mínimos de ciência? Por quê? Para um público amplo e heterogêneo, pois está escrito numa linguagem relativamente simples, que exige poucos conhecimentos de física, química e biologia. 5. Os textos de divulgação científica têm compromisso com a transmissão de saberes; portanto, trata-se de um gênero que reúne algumas das características dos gêneros que circulam na escola, como o texto didático e o verbete de enciclopédia. Identifique no 3º parágrafo do texto lido um trecho que tenha uma clara intenção didática. É o trecho em que aparece o exemplo da criança no balanço, dado para explicar a propriedade da não-linearidade.

6. A estrutura de um texto de divulgação científica não é rígida, pois depende

6. A estrutura de um texto de divulgação científica não é rígida, pois depende do assunto e de outros fatores da situação de produção, como: quem produz o texto, para quem, com que finalidade, em que veículo, em que momento histórico, etc. Apesar disso, o autor geralmente apresenta no primeiro ou no segundo parágrafo a ideia principal (uma afirmação, um conceito), e desenvolve nos parágrafos seguintes, por meio de exemplos e comparações, resultados objetivos de experiência, dados estatísticos, relações de causa e efeito, etc. a) Identifique no 2º parágrafo duas frases que sintetizam a ideia principal desenvolvida pelo texto. Quando o assunto é clima, o mundo é mesmo unido. A atmosfera não reconhece fronteiras. b) A citação inicial de que “o bater das asas de uma borboleta na África pode causar chuvas no Paraguai” ilustra a ideia principal do texto? Por quê? Sim, pois a citação não quer dizer que uma pequeníssima alteração no meio ambiente pode ter consequências extremamente significativas.

7. No 3º, no 4º e no 5º parágrafos, o autor procura explicar a

7. No 3º, no 4º e no 5º parágrafos, o autor procura explicar a complexa relação existente entre o efeito estufa e o clima. Segundo ele, o “clima é regido por equações nãolineares”. Com base nas informações veiculadas pelo texto, conclua: a) O que é efeito estufa? É o mesmo que aquecimento global, isto é, aumento da temperatura ocasiano pela concentração de gases na atmosfera da Terra. b) Por que a não-linearidade do clima dificulta os estudos sobre o efeito estufa? Porque, como há muitos fatores que determinam o clima, é difícil distinguir as consequências do efeito estufa das causadas pelos diversos fatores naturais.

8. A partir do 6º parágrafo, o autor usa o exemplo das borboletas monarcas

8. A partir do 6º parágrafo, o autor usa o exemplo das borboletas monarcas para ilustrar a ideia principal do texto. a) Que comportamento das borboletas ocorre todos os anos? Elas fogem do inverno americano, voando para o México e sul da Califórnia. b) Que consequências do efeito estuda, produzido em grande parte pela emissão do gás carbônico nos Estados Unidos, pode afetar o comportamento das borboletas monarcas? O efeito estufa esta ameaçando os nichos ecológicos mexicanos, pois, se nada for feito, haverá aumento de chuva e de neve nessas regiões. Se os nichos forem destruídos, não se sabe se as borboletas sobreviverão. c) Esse fato ilustra as frases “Quando o assunto é clima, o mundo é mesmo unido. A atmosfera não conhece fronteiras” e o “bater das asas de uma borboleta na África pode causar chuvas no Paraguai”? Justifique sua resposta. Sim, pois a emissão de gases nos Estados Unidos afeta não apenas o meio ambiente daquele país, mas também o México e, provavelmente, o de outros países.

9. Apesar de a finalidade principal dos textos de divulgação ser a transmissão de

9. Apesar de a finalidade principal dos textos de divulgação ser a transmissão de um conhecimento científico, às vezes o autor pode defender um ponto de vista. O último e o penúltimo parágrafos do texto lido, por exemplo, embora ainda tratem das borboletas monarcas, retomam o tema central e apresentam um posicionamento claro do autor sobre o problema do meio ambiente. a) Que frases do último parágrafo resumem esse posicionamento? “Infelizmente nós somos uma espécie que só sabe reagir quando não tem outra saída. Só espero que não sejam as pobres borboletas a pagar pela nossa estupidez”.

10. Nos textos de divulgação científica geralmente predomina a impessoalidade, isto é, o autor

10. Nos textos de divulgação científica geralmente predomina a impessoalidade, isto é, o autor aborda o tema sem fazer referências diretas a si mesmo, o que o leva a evitar o uso de formas linguísticas e gramaticais como eu acho, na minha opinião, etc. Na prática, porém, nem sempre isso acontece. a) Identifique, no texto lido, uma marca linguística que evidencia gramaticalmente a pessoa do autor. “Conheço poucos exemplos”, “Só espero”, “nossa estupidez”. b) Identifique situações que evidenciam um posicionamento pessoal do autor diante do tema abordado. Entre outras possibilidades: “a política de ambiente norte-americana é lamentável”, “maravilhosas borboletas”, “espetáculo inesquecível”, “a situação piora ainda mais”, “infelizmente nós somos uma espécie”, “nossa estupidez”. c) O posicionamento do autor revela uma intenção da parte dele. Qual é essa intenção? A intenção de conscientizar as pessoas sobre a importância do equilíbrio no meio ambiente.

Nem todos os gêneros literários são puros. Neste texto, ao mesmo tempo que explica

Nem todos os gêneros literários são puros. Neste texto, ao mesmo tempo que explica alguns princípios de ecologia, Marcelo Gleiser também procura persuadir os leitores a dar importância à preservação ambiental.

11. Observe a linguagem empregada no texto. a) Que tempo e modo predominam entre

11. Observe a linguagem empregada no texto. a) Que tempo e modo predominam entre as formas verbais empregadas? O tempo presente, do modo indicativo. b) Qual a variedade linguística foi empregada: a variedade padrão formal, a variedade padrão informal ou uma variedade não padrão? Foi empregada a variedade padrão formal, porém sem excessos de formalidade. c) Considerando-se o assunto e o veículo em que o texto foi publicado, pode-se afirmar que esse tipo de linguagem é adequado à situação? Por quê? Sim, pois é compatível com o nível de cultura dos leitores do jornal e com a natureza do assunto tratado.

. Características do texto de divulgação científica -texto expositivo; -finalidade: transmitir conhecimentos de natureza

. Características do texto de divulgação científica -texto expositivo; -finalidade: transmitir conhecimentos de natureza científica a um público o mais amplo possível; - estrutura: ideia principal (afirmação, conceito) / desenvolvido por meio de provas (exemplos, comparações, relações de efeito e causa, resultados de experiências, dados estatísticos) / conclusão; - linguagem clara, objetiva e geralmente impessoal; - emprega a variedade padrão da língua com a presença de termos e conceitos científicos de uma ou mais áreas do conhecimento, verbos predominantemente no presente do indicativo;