INICIAO VIDA CRIST Itinerrio para formar discpulos missionrios

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INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ Itinerário para formar discípulos missionários

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ Itinerário para formar discípulos missionários

CAPÍTULO I (28 no. s e 36 slides) Um ícone bíblico: Jesus e a

CAPÍTULO I (28 no. s e 36 slides) Um ícone bíblico: Jesus e a Samaritana

Esperamos que o encontro de Jesus com a samaritana ilumine nossas reflexões sobre a

Esperamos que o encontro de Jesus com a samaritana ilumine nossas reflexões sobre a Iniciação à Vida Cristã, animando-nos a dar novos passos no caminho de nossa ação evangelizadora. (n. 11)

Jo 4, 5 -42: um texto iluminador. Todo homem e mulher, como a mulher

Jo 4, 5 -42: um texto iluminador. Todo homem e mulher, como a mulher da Samaria, procura um poço com sua ânfora vazia, na esperança de encontrar o desejo mais profundo do coração: um significado pleno à existência (n. 11)

Contemplemos o encontro transformador, diálogo profundo, fundado na verdade, carregado de esperanças e de

Contemplemos o encontro transformador, diálogo profundo, fundado na verdade, carregado de esperanças e de promessas, atento aos anseios das pessoas. São 6 passos (n. 13) • • • Primeiro passo: o encontro. Segundo passo: o diálogo. Terceiro passo: conhecer Jesus. Quarto passo: a revelação. Quinto passo: o anúncio. Sexto passo: o testemunho.

Primeiro passo: o encontro. “Dá-me de beber” (Jo 4, 7) Simples pedido de beber,

Primeiro passo: o encontro. “Dá-me de beber” (Jo 4, 7) Simples pedido de beber, dá início a um impressionante diálogo, em que a água, os maridos e o culto verdadeiro a Deus ganham um significado especial. (n. 15)

Primeiro passo: o encontro. “Dá-me de beber” (Jo 4, 7) Era incomum um homem

Primeiro passo: o encontro. “Dá-me de beber” (Jo 4, 7) Era incomum um homem pedir de beber a uma mulher, mais ainda se samaritana, filha de um povo mal visto. Tudo sugeria adversidade recíproca, pluralismo, diferença, contraste. . . (n. 16)

Jesus se apresentou com sede. Dar de beber era símbolo de acolhimento. A sede

Jesus se apresentou com sede. Dar de beber era símbolo de acolhimento. A sede de Jesus é o seu desejo de nos ver seguindo seu caminho. (n. 16) O que Jesus precisa, ainda hoje, é que todos nós conheçamos o dom de Deus em nossas vidas. (n. 17)

Segundo passo: o diálogo. “Se conhecesses o dom de Deus” (Jo 4, 10) São

Segundo passo: o diálogo. “Se conhecesses o dom de Deus” (Jo 4, 10) São muitas as barreiras: sociais, culturais, religiosas e políticas presentes naquele encontro. Tudo sugere mais desencontro que diálogo Mas a disposição de Jesus era de dialogar com a samaritana. Para tanto, é preciso superar as distâncias. (n. 18)

O que parecia ser uma cena de muitas suspeitas (um homem e uma mulher;

O que parecia ser uma cena de muitas suspeitas (um homem e uma mulher; um judeu e uma samaritana; dois desconhecidos próximos de um poço; ela sem nome. . . ), torna-se um encontro entre a necessidade humana e a gratuidade de Deus. (n. 18)

CONHECER: “se vc conhecesse Quem é que te pede água. . . ”. Conhecer

CONHECER: “se vc conhecesse Quem é que te pede água. . . ”. Conhecer não é simples saber É muito mais: é experienciar, é viver o encontro pessoal, é deixar-se marcar pela presença da pessoa encontrada. A samaritana não “conhece” o dom e nem quem é aquele que o pode dar. Tampouco sabe o que pedir, mas vai viver uma experiência transformadora: conhecerá a verdadeira “água viva”. (n. 19)

Ela questiona: de onde poderia vir aquela “água viva”, se ele não tem vasilha

Ela questiona: de onde poderia vir aquela “água viva”, se ele não tem vasilha e o poço é profundo? Por ora, só conhece a água daquele poço. . . Ela tem mais perguntas do que percepções. (n. 20)

O “dom” que ela conhecia era só o de Jacó (“que nos deu este

O “dom” que ela conhecia era só o de Jacó (“que nos deu este poço”). Desconhece o sentido da água viva, e muito menos os meios para dispor dessa água. Soa-lhe estranho que Jesus fale de água, e ainda mais sem vasilha em um poço profundo (4, 11). (n. 20)

ÁGUA Simbolismo muito rico da água: : restaurar, purificar, produzir frutos, faz lembrar também

ÁGUA Simbolismo muito rico da água: : restaurar, purificar, produzir frutos, faz lembrar também o Espírito de Deus (Is 44, 3 -4), a salvação (Is 12, 3; Ez 47, 112). O próprio Deus é apresentado como “fonte de água viva” (Jr 2, 13). (n. 21)

Donde? Outra pergunta: “. . . de onde tiras essa água viva? ” (Jo

Donde? Outra pergunta: “. . . de onde tiras essa água viva? ” (Jo 4, 11). Em João esse “de onde” onde aparece muito: em Caná, Caná os serventes sabiam “de onde” viera o vinho bom (Jo 2, 9). Nicodemos não sabia “de onde” vinha o vento, nem como poderia “nascer do Espírito” sem “conhecer Jesus” (Jo 3, 1 -21). Agora é a Samaritana que indaga: “de onde” pode vir a “água viva”(n. 22).

Terceiro passo: conhecer Jesus. “Quem beber da água que eu lhe darei, nunca mais

Terceiro passo: conhecer Jesus. “Quem beber da água que eu lhe darei, nunca mais terá sede” (Jo 4, 14) Ø A mulher conhecia só esse poço que “Jacó tinha dado”. Nunca ouvira falar de “outra água”. Ø Sabe que onde há água, há vida, e também o contrário. Ø Jesus fala de outra “água viva” que atenda à verdadeira sede de estar com Deus. Ø E isso só acontece no encontro pessoal com Ele, num novo caminho, caminho que Jesus vai revelar. (n. 23)

E é uma água gratuita: basta aceitá-lo. E mais: quem dela beber, se tornará

E é uma água gratuita: basta aceitá-lo. E mais: quem dela beber, se tornará fonte. . . “para a vida eterna” (Jo 4, 14). Não é uma água parada, sem dinamismo, como “outras águas” (n. 24).

v Tal promessa e oferta despertam o anseio da mulher: “Senhor, dá-me dessa água.

v Tal promessa e oferta despertam o anseio da mulher: “Senhor, dá-me dessa água. . . que eu não tenha mais sede, nem tenha de vir aqui para tirála!” (Jo 4, 15). v Agora tem desejo da nova fonte. Tudo lhe parece novidade! v E o leitor percebe para onde aquele encontro aponta, e qual é o sentido daquela “água viva”(n. 25).

§ Ela ouvirá seus conterrâneos reconhecerem Jesus como Salvador do mundo (v. 42). §

§ Ela ouvirá seus conterrâneos reconhecerem Jesus como Salvador do mundo (v. 42). § O dom de Deus aponta para uma salvação § Por enquanto a mulher, e depois os samaritanos, estão maravilhados. § O leitor, por sua vez, é convidado a continuar a busca (n. 25).

Como poderia a samaritana, bebendo da água que Jesus lhe daria, tornar-se fonte a

Como poderia a samaritana, bebendo da água que Jesus lhe daria, tornar-se fonte a jorrar para a vida eterna? ü A resposta começará a aparecer em 7, 37 -39, onde retorna o tema da sede humana. Para saciar-se será preciso crer. Os samaritanos creram. ü Mas ao leitor de João outras revelações virão: a água viva é o Espírito que receberiam os que acreditassem (n. 25).

A mulher descobre que para receber da nova água/vida é preciso tomar consciência dos

A mulher descobre que para receber da nova água/vida é preciso tomar consciência dos próprios descaminhos, das infidelidades e pecados. . . É preciso mudança de vida. É preciso conversão. . . deixar idolatrias. . . (maridos). . . Tudo em vista de uma nova vida. (n. 26)

q A Samaritana sente-se acolhida e levanta o tema do culto verdadeiro: Jerusalém ou

q A Samaritana sente-se acolhida e levanta o tema do culto verdadeiro: Jerusalém ou Samaria? Onde Deus poderia ser encontrado? q Para Jesus é fundamental ir além do culto e templo. Ele ensina que Deus recebe um nome novo: Pai (Jo 4, 21). q Por isso, encontrá-Lo não depende de lugar e/ou de formato do culto. q O que conta é que sejam adores do Pai, Pai em espírito e verdade (Jo 4, 23 -24) (n. 27).

Quarto passo: a revelação. “Sou eu, que falo contigo” (Jo 4, 26) o Para

Quarto passo: a revelação. “Sou eu, que falo contigo” (Jo 4, 26) o Para aa samaritana chegara o o a “hora”. Até então era excluída e Jesus lhe diz que pode ser incluída entre os “adores que o Pai procura” (Jo 4, 23), e que, encontrá-la é anseio do Pai. Sua reação: confessa-se disposta a aceitar o Messias, quando ele chegar (Jo 4, 25). (n. 28)

Ø Embora ainda não tivesse reconhecido quem era Jesus, compreendera que as suas palavras

Ø Embora ainda não tivesse reconhecido quem era Jesus, compreendera que as suas palavras anunciavam dias de graça. . . eram os tempos messiânicos! Ø Estavam, pois, preparados o ambiente, o clima, as condições para que Jesus Se revelasse. (n. 28)

“Sou eu, que estou falando contigo” ((4, 26) • Ápice desse encontro: até então,

“Sou eu, que estou falando contigo” ((4, 26) • Ápice desse encontro: até então, ela falara do Messias. Agora fala diretamente com Ele. • O que era só esperança mal definida, agora é presença, é pessoa encontrada. • Até o cântaro, cântaro antes um instrumento indispensável para saciar a sede, agora perde relevância. . . Abandona-o! • Sua fonte de vida não vem do poço, mas de Jesus, Jesus que se aproximara e se deixara encontrar (n. 29)

“Sou eu” – “Eu sou” Ø Ao ouvir a expressão “Sou eu” afloraram à

“Sou eu” – “Eu sou” Ø Ao ouvir a expressão “Sou eu” afloraram à mente da Samaritana as antigas experiências de libertação de seu povo, pois Deus se apresentara como libertador (Ex 3, 14: “Eu sou. . . ”). Ø Essa expressão, seguindo Jesus, irá lhe ressoar ainda muitas vezes. Ouvirá: Ø “Eu sou o pão vivo” (6, 35); “Eu sou o bom pastor” (10, 11); “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11, 25); “Eu sou o caminho, a verdade, a vida” (14, 6); “Eu sou a videira” (15, 1). Ao leitor, as possibilidades são muito maiores que à samaritana (n. 30).

Quinto passo: o anúncio. “Vinde ver. . . Não será ele o Cristo? ”

Quinto passo: o anúncio. “Vinde ver. . . Não será ele o Cristo? ” (Jo 4, 29) ü O que ela comunica aos seus, resulta de uma experiência viva e pessoal ü Não há outro caminho, a não ser o encontro pessoal, para tê-lo como Senhor ü Isso valeu para aqueles samaritanos e continua valendo para nós hoje na IVC (n. 31).

A ADMIRAÇÃO JÁ LEVA AO ANÚNCIO ∆ Compararemos a Samaritana e os discípulos. Ela

A ADMIRAÇÃO JÁ LEVA AO ANÚNCIO ∆ Compararemos a Samaritana e os discípulos. Ela “diz” aos conterrâneos: “vinde ver um homem que me disse tudo o que eu fiz” (Jo 4, 29). ∆ Algo semelhante disseram André ao irmão Simão, Felipe a Natanael (Jo 1, 41. 45). Todos se maravilharam com o Senhor e foram comunicar isso a outros. ∆ Tal maravilha suscita a esperança: “não será ele o Cristo? ” (Jo 4, 30). ∆ Seu conhecimento acerca daquele “homem” estava apenas no início, mas ela já sentia o desejo de manifestar a outros a mesma experiência (n. 32).

NECESSIDADE DE IR A JESUS, FONTE VIVA ▲ Como ela, os samaritanos também têm

NECESSIDADE DE IR A JESUS, FONTE VIVA ▲ Como ela, os samaritanos também têm sede. Percebem, por sua conversa, que algo de essencial lhes faltava. ▲ Daí a resposta imediata que dão: “saíram da cidade ao encontro de Jesus” (Jo 4, 30). Para melhor compreender o sentido e alcance desse movimento, recordemos que Natanael veio ao encontro de Jesus e, em seguida, tornou-se discípulo (Jo 1, 45 -51). ▲ Este é o mesmo movimento realizado agora pelos samaritanos: “foram ao encontro de Jesus”, a fonte de água viva que ela quis partilhar com eles (n. 33).

Sexto passo: o testemunho. “Nós mesmos ouvimos e sabemos. . . é o Salvador

Sexto passo: o testemunho. “Nós mesmos ouvimos e sabemos. . . é o Salvador do mundo” (Jo 4, 42) v Os samaritanos “creram em Jesus por causa da palavra da mulher que testemunhava” (Jo 4, 39). v A fé em Jesus nasce de um encontro com Ele. Mas tudo começou com um testemunho. . . testemunho v Também com os discípulos foi assim: “foram, viram onde morava e permaneceram com ele” (Jo 1, 39). v Foi um novo passo, uma resposta de fé, fé uma nova progressão no caminho do discipulado (n. 34).

TESTEMUNHO E ENCONTRO PESSOAL § O texto diz: “muitos creram. . . por causa

TESTEMUNHO E ENCONTRO PESSOAL § O texto diz: “muitos creram. . . por causa da palavra da mulher” (Jo 4, 39). § É a valorização do testemunho e do anúncio. § A seguir, a mesma experiência revela motivos mais profundos: “muitos outros ainda creram por causa da palavra dele” dele (Jo 4, 41). É o encontro pessoal. § Viveram uma experiência pessoal, que é a base da fé e que vai gerar um processo de contínuo crescimento (n. 35).

҂ ҂ FÉ PARTILHADA… EM COMUNIDADE O primeiro anúncio abriu caminhos para uma adesão

҂ ҂ FÉ PARTILHADA… EM COMUNIDADE O primeiro anúncio abriu caminhos para uma adesão que gerou vida nova de discípulos. O que se iniciara por uma experiência pessoal e individual, individual desdobrou-se em vivência de comunidade de fé. fé São eles, os samaritanos, a dizerem à mulher: “. . . este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (Jo 4, 42). Ela lhes havia apresentado Jesus. A comunidade ajudou-a a reconhecer o Salvador do mundo. Aconteceu uma bela experiência de fé partilhada (n. 36).

ü O encontro de Jesus com a Samaritana é exemplo perfeito da maneira como

ü O encontro de Jesus com a Samaritana é exemplo perfeito da maneira como Ele se faz conhecer àqueles que o procuram ü Ele se faz conhecer progressivamente, progressivamente como deve acontecer na IVC ü Lentamente a mulher descobre quem é Jesus. (n. 37)

Ø No início Ele era simplesmente um judeu, Ø depois descobre que é “um

Ø No início Ele era simplesmente um judeu, Ø depois descobre que é “um profeta; Ø quando lhe diz que precisamos adorar Deus em espírito e verdade, o próprio Jesus revela-Se Messias; Ø no final do encontro, os samaritanos o reconhecem como Salvador (Jo 4, 42), Ø ponto de chegada da revelação (n. 37).

“Como Jesus no poço de Sicar, também a Igreja sente que deve sentarse ao

“Como Jesus no poço de Sicar, também a Igreja sente que deve sentarse ao lado dos homens e mulheres deste tempo, para tornar presente o Senhor na sua vida, para que o possam encontrar, porque só o seu espírito é água que dá a vida verdadeira”. (n. 38, citando XIII Sínodo 2012) Nesse sentido, entendemos que um processo consistente de IVC é indispensável à missão que os novos interlocutores de hoje estão nos pedindo.

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ Itinerário para formar discípulos missionários Fim do cap. I –

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ Itinerário para formar discípulos missionários Fim do cap. I – Ícone da Samaritana