HISTRIA DA DANA OCIDENTAL Rousejanny Ferreira Dana como

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HISTÓRIA DA DANÇA OCIDENTAL Rousejanny Ferreira

HISTÓRIA DA DANÇA OCIDENTAL Rousejanny Ferreira

Dança como formalização artística Cultura do espetáculo Construção de escolas e técnicas formais Dançar

Dança como formalização artística Cultura do espetáculo Construção de escolas e técnicas formais Dançar para alguém, estar na cena

Sobre a história da dança: Questões sobre a escrita da história da dança Quem

Sobre a história da dança: Questões sobre a escrita da história da dança Quem escrevia/pesquisava sobre a história da dança Aprofundamentos sociais, antropológicos, históricos, artísticos, políticos e educacionais no campo histórico da dança da cena.

Primeiros ensaios para a dança como formalização artística • Século XVI: França e Itália

Primeiros ensaios para a dança como formalização artística • Século XVI: França e Itália como países norteadores dos padrões artísticos • Pernas e joelhos alongados como sinal de elegância. • Dança metrificada pelo maître: mestre de baile (balletos, pavanas, etc) • Teorização e pedagogia da dança – divisão estabelecida entre que seria popular e da corte. • Dança como convencionalismo e jogo de poder.

Criação e formatação do balé “O estado sou eu” Luís XIV (1638 -1715, França)

Criação e formatação do balé “O estado sou eu” Luís XIV (1638 -1715, França)

Balés de corte: narrativas a serviço da monarquia Balés de ação: dança, pantomima e

Balés de corte: narrativas a serviço da monarquia Balés de ação: dança, pantomima e homem burguês (Noverre, 1727 -1810) Balés de repertório (séc. XVIII e XIX) - Ascensão das mulheres - Valorização da técnica e do espetacular - Sapatilhas de ponta

Positivismo Performance Homogeneidade

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Rússia: a nova potência do balé Criação dos grandes conservatórios e companhias Marius Petipa: Coreógrafo dos grandes balés (Quebra Nozes, Bela Adormecida, Lago dos Cisnes) Ilusão, encantamento e conservadorismo.

Crise e novas propostas

Crise e novas propostas

 • Modernidade artística que busca outras identificações Crise da tradição clássica Políticas e

• Modernidade artística que busca outras identificações Crise da tradição clássica Políticas e filosofias modernas para criar danças. • Balé moderno (A morte do cisne (1905) e A sagração da primavera (1913)) • Cias: Ballets Russes, Ballets Suédois, Ballet de Monte Carlo • Danças modernas “Quero dançar a filosofia da minha vida. ” Isadora Duncan “A arte não possui esse valor celestial e geral que gostam de lhe atribuir. A vida é muito mais interessante. ” Duchamp

Le Sacre du Printemps (1913)

Le Sacre du Printemps (1913)

Danças modernas • Artistas independentes • Discurso de libertação das regras da escola clássica:

Danças modernas • Artistas independentes • Discurso de libertação das regras da escola clássica: roupa, sapato, cabelo, escola, técnica, sala de dança. • Religar os aspectos da dança à espiritualidade

Danças modernas norte americana Isadora Duncan, Ruth St. Denis, Ted Shawn, Martha Graham, Merce

Danças modernas norte americana Isadora Duncan, Ruth St. Denis, Ted Shawn, Martha Graham, Merce Cunningham Danças modernas alemãs Rudolf Laban, Mary Wigman, Kurt Jooss

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Legado de Rudolf Laban: • Estudo do movimento • Improvisação • A dança como educação • Dança-teatro

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Linhas paralelas Experimentos entre dança e vídeo - Loie Fuller, Maia Daren, Bubsy Berkeley Jazz - Musicais, filmes, entretenimento, mistura de estilos

A década de 60: ensaios pós modernos • Contracultura e performance art • Como

A década de 60: ensaios pós modernos • Contracultura e performance art • Como seria a dança por outros parâmetros? Técnica, corpo, espaço, conceito • Movimento questiona a ideologia da dança moderna e propor novas relações entre artista e público • Judson Church: Yvonne Rainer, Steve Paxton

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Yvonne Rainer: transformar um movimento cotidiano num movimento artístico. Surge a incessante pergunta: Isso é dança? Danças de tarefas: danças de ações comuns – qualidade e formas de movimento. Assistir a vida em si mesmo e não uma coreografia.

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Década de 60: processo criativo é o foco Década de 70: resultado volta a adquirir importância Reaproximação de um “modernismo” da dança: narrativas, linguagem técnica da dança, espetacularização.

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Dança nos espaços urbanos: Arquitetura e movimento da cidade como mote para a pesquisa artística Festival: Ciudades que danzan

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Política • No-dance: Década de 90 • Questiona o que é e onde está

Política • No-dance: Década de 90 • Questiona o que é e onde está a dança. • Grandes representantes: Jerome Bel e Xavier Le Roy, João Fiadero. • A dança esta no seu conceito e não no movimento propriamente executado. • Discussões filosóficas permeiam as obras.

 • Dança permanece como pergunta • Arrisca novas ocupações, misturas, teorias, culturas •

• Dança permanece como pergunta • Arrisca novas ocupações, misturas, teorias, culturas • Não é uma técnica. É um modo de pensar e relacionar-se com a dança