DENGUE Seminrio Rede DENGUE desafios para Polticas Integradas

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DENGUE Seminário Rede DENGUE: desafios para Políticas Integradas de Ambiente, Atenção e Promoção da

DENGUE Seminário Rede DENGUE: desafios para Políticas Integradas de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde Rita M R Nogueira , Ph. D Laboratório de Flavivirus, IOC/FIOCRUZ rita@ioc. fiocruz. br

VÍRUS DENGUE Família Flaviviridae Gênero Flavivirus n n n Possui 4 sorotipos distintos (DENV-1,

VÍRUS DENGUE Família Flaviviridae Gênero Flavivirus n n n Possui 4 sorotipos distintos (DENV-1, 2, 3, 4) Causa DC e FHD É um arbovirus, transmitidos por mosquitos

Organização da Partícula e Genoma Virais Nucleocapsídeo M Bicamada Lipídica E pr. M 30

Organização da Partícula e Genoma Virais Nucleocapsídeo M Bicamada Lipídica E pr. M 30 -50 nm RNA fita simples (+) 3 ptns estruturais 7 ptns não- estruturais

Introdução dos Vírus Dengue no Brasil Roraima 1982 - DENV-1 DENV-4 Agosto de 2010

Introdução dos Vírus Dengue no Brasil Roraima 1982 - DENV-1 DENV-4 Agosto de 2010 - DENV-4 Belém 1989 - DENV-2 Caso Importado Rio de Janeiro São Paulo 1998 - DENV-3 Caso Importado 1986 - DENV-1 1990 - DENV-2 2000 - DENV-3

Casos de Dengue, FDH, Óbitos e sorotipos circulantes no Brasil, 2010* RR Isolamento DENV-4

Casos de Dengue, FDH, Óbitos e sorotipos circulantes no Brasil, 2010* RR Isolamento DENV-4 DEN 1 DEN 2 DEN 3 DEN 1, DEN 2 Casos NOTIFICADOS : 942. 153 Casos CONFIRMADOS: 482. 284 FHD: 2. 271 Óbitos : 367 Predomínio DENV -1 Isolamento DENV-4 DEN 2, DEN 3 DEN 1, DEN 2, DEN 3 Sem positivvos sem circulação Até a 22º SE Fonte: SVS-MS

Rede Nacional de Diagnóstico de Dengue *5 Laboratórios de Referencia Regional AP RR (IAL/SP,

Rede Nacional de Diagnóstico de Dengue *5 Laboratórios de Referencia Regional AP RR (IAL/SP, FIOCRUZ/RJ, LACEN/DF, LACEN/PE e IEC/PA) ** Laboratorio de Referencia Nacional PA** AM (IEC/PA) CE RN MA PI AC TO RO SE BA MT Isolamento de Virus 18 estados GO DF-* (RR, AP, PA, TO, CE, RN, PE, AL, BA, MG, ES, RJ, SP, DF, GO, MS, PR e RS) MS SP* Sorologia: 118 labs em estados RT-PCR: 4 estados (CE, PE, AL, GO) e 3 instituto PE* MG ES RJ* PR SC (IEC/PA, IAL/SP e RS FIOCRUZ/RJ) Unidades Sentinelas que utilizam o NS 1 como Triagem: 59 SOURCE: SES/FUNASA

Sorotipos de Dengue circulantes no Rio de Janeiro, 2001 -2009 Re-emergência do Dengue tipo

Sorotipos de Dengue circulantes no Rio de Janeiro, 2001 -2009 Re-emergência do Dengue tipo 2 2001 2002 2004 2003 2005 DENV-2 Abril/2007 DENV-1 Dezembro/2009 2006 2007 2008 2009 2010

Diagnóstico Laboratorial do Dengue Isolamento Viral • Cultura de células de mosquito A. albopictus

Diagnóstico Laboratorial do Dengue Isolamento Viral • Cultura de células de mosquito A. albopictus clone C 6/36 Detecção de ácido nucléico viral • RT-PCR, PCR em tempo real Sorologia • Mac-ELISA, Ig. G-ELISA, Captura de antígeno NS 1, Kits comerciais, PRNT Histopatologia e Imunohistoquímica

Proteína NS 1 Proteína de 46 k. Da altamente conservada Essencial para a replicação

Proteína NS 1 Proteína de 46 k. Da altamente conservada Essencial para a replicação viral Produzida associada à membrana e sob a forma secretada no soro Encontrada abundantemente no soro de paciente de dengue na fase aguda da doença

RESPOSTA IMUNE NAS INFECÇÕES POR DENGUE Infecção Primária Níveis de anticorpos e antígeno (início

RESPOSTA IMUNE NAS INFECÇÕES POR DENGUE Infecção Primária Níveis de anticorpos e antígeno (início dos sintomas) Infecção Secundária (início dos sintomas) Ig. G Vírus Ig. M NS 1 Tempo Ig. M

Sensibilidade dos testes de captura de NS 1 de acordo com o número de

Sensibilidade dos testes de captura de NS 1 de acordo com o número de dias de sintomas (n=220)

Detecção de DENV-3 por RT-PCR em casos suspeitos de dengue (n=326), 2002 0 -1

Detecção de DENV-3 por RT-PCR em casos suspeitos de dengue (n=326), 2002 0 -1 2 3 4 5 6 7 8 Número de dias após o início dos sintomas 9 10 Desconhecido

Diagnóstico de Dengue, Rio de Janeiro LABFLA, IOC/FIOCRUZ 2010* * Preliminares até 13/09/2010 Diagnóstico

Diagnóstico de Dengue, Rio de Janeiro LABFLA, IOC/FIOCRUZ 2010* * Preliminares até 13/09/2010 Diagnóstico Positivo/ Testado(%) MAC-ELISA (Panbio) 29/106 (27, 4) Isolamento Viral RT-PCR 76/254 (30, 6) 170/381 (44, 6) Sorotipo - 23 DENV-1 52 DENV-2 1 DENV-3 33 DENV-1 134 DENV-2 3 DENV-3 NS 1 Platelia (Biorad) 26/85 (30, 6) - NS 1 AG STRIP (Biorad) 26/73 (35, 6) -

Genótipos dos Vírus Dengue Weaver & Vasilakis (2009) Sorotipo DENV-1 DENV-2 DENV-3 DENV-4 Genótipos

Genótipos dos Vírus Dengue Weaver & Vasilakis (2009) Sorotipo DENV-1 DENV-2 DENV-3 DENV-4 Genótipos I II IV V Asiático II Cosmopolita Americano Sudeste Asiático/Americano Selvagem Distribuição geográfica Sudeste Asiático, China, Leste da África Tailândia (1950 -1960) Malásia (cepas selvagens) Ilhas do Oeste do Pacífico e Austrália Américas, Oeste da África Africano, Ásia Malásia e Tailândia Vietnã, da China, Taiwan, Sri Lanka e Filipinas Austrália, Leste e Oeste Africano, Ilhas dos oceanos Pacífico e Índico, Subcontinente Indiano e Oriente Médio América Latina, Caribe (1950 -1960), Subcontinente Indiano e Ilhas do Pacífico Tailândia, Vietnã, Américas (últimos 20 anos) Oeste Africano e Sudeste Asiático (cepas isoladas em humanos, mosquitos silvestres ou macacos sentinelas) I II IV Indonésia, Malásia, Filipinas e Sul da Ilhas do Pacífico V I Filipinas (1956), Japão (1973), China (1980) América do Sul (2002 -2004) Tailândia, Vietnã e Bangladesh Sri Lanka, India, África, Samoa, Tailândia (1962) Porto Rico, Américas Latina e Central, Taiti (1965) Tailândia, Filipinas, Sri Lanka e Japão (provenientes do Sudeste Asiático) II Indonésia, Malásia, Taiti, Caribe e Américas IV Malásia (cepas selvagens) Tailândia (cepas recentes)

Análise filogenética de 25 amostras de DENV-2 baseada na seqüência dos genes C/pr. M/M/E

Análise filogenética de 25 amostras de DENV-2 baseada na seqüência dos genes C/pr. M/M/E , 1991 -2010 Método de neighbor-joining, modelo Tamura Nei e bootstrap de 1000 pseudoréplicas

Análise filogenética de 7 amostras de DENV-1 baseada na seqüência do gene E Método

Análise filogenética de 7 amostras de DENV-1 baseada na seqüência do gene E Método de neighbor-joining, modelo Tamura Nei e bootstrap de 1000 pseudoréplicas

Investigação de casos fatais (n=29) por dengue Rio de Janeiro, 2002

Investigação de casos fatais (n=29) por dengue Rio de Janeiro, 2002

RESPOSTA IMUNE EM MENORES DE 15 ANOS COM AMOSTRAS PAREADAS EM 2007, HMSF Nº

RESPOSTA IMUNE EM MENORES DE 15 ANOS COM AMOSTRAS PAREADAS EM 2007, HMSF Nº CASOS n= 49 Primária Secundária

CASOS FATAIS DE DENGUE CONFIRMADOS LABORATORIALMENTE NO RIO DE JANEIRO DE ACORDO COM A

CASOS FATAIS DE DENGUE CONFIRMADOS LABORATORIALMENTE NO RIO DE JANEIRO DE ACORDO COM A IDADE Nº CASOS 2007 2008 FAIXA ETÁRIA 2007 n = 22 2008 n = 15 Laboratório de Flavivírus, Departamento de Virologia, IOC - FIOCRUZ

Casos Fatais confirmados de Dengue em 2007 -2008 no Estado do Rio de Janeiro,

Casos Fatais confirmados de Dengue em 2007 -2008 no Estado do Rio de Janeiro, de acordo com sorotipo e resposta imune Primário Secundário Total: 94/195 (48, 2%)

Presença de sinais de gravidade de acordo com o sorotipo, Rio de Janeiro, 2007

Presença de sinais de gravidade de acordo com o sorotipo, Rio de Janeiro, 2007 -2008 (plaquetopenia < 50. 000/mm 3; choque; sangramento digestivo; derrame cavitário; insuficiência renal, respiratória ou hepática) DENV-3 (n = 364) DENV-2 (n = 189) Risco relativo = 3, 85 (IC 95% = 2, 67 – 5, 55) p < 0. 001

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