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O Jogo no Escutismo

O Jogo no Escutismo

Índice 1. O jogo 2. Objectivos do jogo 3. O jogo social espontâneo 4.

Índice 1. O jogo 2. Objectivos do jogo 3. O jogo social espontâneo 4. O jogo escutista 5. Tipos de jogos 6. Elaborar um jogo 7. Bibliografia Identidade Escutista

1. O jogo Para o rapaz, o jogo é a coisa mais importante da

1. O jogo Para o rapaz, o jogo é a coisa mais importante da vida Baden-Powell, The Wolf Cub’s Handbook, 1977 (pág 164) Um cidadão prestável assemelha-se muito a um bom jogador de futebol; em primeiro lugar torna-se individualmente capaz, de modo que pode jogar bem no seu lugar na equipa Baden-Powell, O Caminho do Triunfo Identidade Escutista

O jogo possibilita n viver o “faz de conta”, dando livre curso à imaginação

O jogo possibilita n viver o “faz de conta”, dando livre curso à imaginação n aprender a conhecer o ambiente envolvente n descobrir capacidades e gostos pessoais n aceitar e vivenciar regras n viver experiências em grupo, onde cada um tem o seu lugar respeita os outros Identidade Escutista

2. Objectivos do jogo 1. Desenvolver capacidades individuais 2. Desenvolver comportamentos sociais 3. Desenvolver

2. Objectivos do jogo 1. Desenvolver capacidades individuais 2. Desenvolver comportamentos sociais 3. Desenvolver capacidades criativas Identidade Escutista

Capacidades individuais n Capacidades perceptivas O apuramento dos sentidos. O ouvir e olhar para

Capacidades individuais n Capacidades perceptivas O apuramento dos sentidos. O ouvir e olhar para ver o outro. A atenção e concentração n Capacidades motoras No exercício da coordenação visual/motora. Na consciencilização do próprio corpo. Capacidade de expressão, reacções, maleabilidade ou flexibilidade n Integração no ambiente Na necessidade de orientação dentro do espaço do jogo, na sua dimensão, forma como utilizar e relação com o meio n Auto-confiança No confronto com novas situações. No desafio do risco. Identidade Escutista

Comportamentos sociais n Experiência da vivência em grupo Quando o jogo está orientado para

Comportamentos sociais n Experiência da vivência em grupo Quando o jogo está orientado para o trabalho em grupo, promove a intercomunicação e a receptividade ao outro n Confiança nos outros Não só o sentir-se bem dentro do grupo, mas o confiar noutros e assumir a responsabilidade que os outros depositam em si n Capacidade de expressão Fazendo parte de uma estrutura colectiva que transmite segurança, fica mais fácil a afirmação e o dar a conhecer-se n Aceitar e respeitar a diferença Na oportunidade de reconhecer a riqueza contida nas diferenças e saber complementá-las; na experiência do sucesso e do fracasso Identidade Escutista

Capacidades criativas n Desenvolvimento da imaginação, originalidade e capacidade de improvisação Através da fantasia.

Capacidades criativas n Desenvolvimento da imaginação, originalidade e capacidade de improvisação Através da fantasia. O pensamento criativo relaciona-se intimamente com a acção criativa n Utilização do movimento como meio de expressão Através da utilização do corpo, o jogo potencia a expressão corporal, no contacto consigo e com os outros Identidade Escutista

3. O jogo social espontâneo n Todo o jogo é uma ACÇÃO, quer se

3. O jogo social espontâneo n Todo o jogo é uma ACÇÃO, quer se trate de um jogo de futebol, de um jogo de pista, do jogo das escondidas, ou outro: tem movimento n Quando as crianças brincam em grupo, geralmente, escolhem um IMAGINÁRIO: “Vamos ser índios, vocês são cow-boys. ”, “Vamos brincar aos policias e ladrões” n Para jogar é necessário fazer ASSOCIAÇÕES, equipas, campos (a equipa e o campo dos índios e a equipa e o campo dos cowboys) n Se há vários jogadores em cada campo tira-se maior partido das qualidades de cada um se cada um tiver um PAPEL (o chefe da tribo e o guardião da cabana ou o perseguidor e o perseguido) n Para que o jogo seja executável, é necessário estabelecer REGRAS, quanto às maneiras dos jogadores de comportarem em grupo e quanto à organização do jogo Identidade Escutista

3. O jogo social espontâneo n n n ACÇÃO: a aprendizagem autêntica passa pela

3. O jogo social espontâneo n n n ACÇÃO: a aprendizagem autêntica passa pela experiência individual e pesquisa espontânea da criança IMAGINÁRIO: recria um ambiente fazendo referência a modelos ASSOCIAÇÕES: facilita a aprendizagem das relações sociais e de cooperação PAPEL: ao se identificar com determinado papel ou personagem, a criança procura implicitamente as suas competências e qualidades REGRAS: assumindo as regras, a criança reconhece os outros, as suas ideias e desejos, conduzindo um potencial egoísmo natural para a reciprocidade Identidade Escutista

4. O jogo escutista Jogo Espontâneo Jogo Escutista O jogo é uma ACÇÃO Uma

4. O jogo escutista Jogo Espontâneo Jogo Escutista O jogo é uma ACÇÃO Uma ACTIVIDADE (projecto) Que se realiza num ESPAÇO Vivida na NATUREZA (em raid, em acampamento) e na SEDE Que se vive num IMAGINÁRIO Respondendo a aspirações e sonhos que se constroem em AVENTURAS Com a associação dos jovens em GRUPO Sistema de PATRULHAS Jovens que desempenham PAPEIS Desempenho de CARGOS (Guia, cozinheiro, secretário) Só possível se existirem REGRAS LEI interiorizada, aprofundada e enriquecida com novas regras de actividade em actividade Identidade Escutista

Escutismo como jogo educativo n Educação Cívica Incutindo atitudes e comportamentos; na vivência de

Escutismo como jogo educativo n Educação Cívica Incutindo atitudes e comportamentos; na vivência de valores e práticas fundamentais para a vida colectiva n Educação para a Cidadania Inserção numa sociedade com vivência de direitos e deveres. n Educação Espiritual Procurando contribuir para a formação cristã, pelo testemunho de vida em comunhão eclesial n Educação Ambiental Contribuindo para formar pessoas conscientes e responsáveis pelo ambiente, com conhecimentos, competências, motivações e sentido de compromisso Identidade Escutista

5. Tipos de Jogos n n n Jogos Jogos de de de apresentação adivinhas

5. Tipos de Jogos n n n Jogos Jogos de de de apresentação adivinhas e enigmas concentração cooperação confiança utilizados no escutismo individualmente ou inseridos nas diferentes actividades Identidade Escutista

Jogos de apresentação n n n Utilizados como quebra-gelo Criar um ambiente agradável e

Jogos de apresentação n n n Utilizados como quebra-gelo Criar um ambiente agradável e descontraído Incentivar a expontaniedade e entusiasmo Ultrapassar determinados conflitos sociais Descobrir particularidades sobre os elementos do grupo Particularmente no Escutismo n n n Na integração de novos elementos Entre elementos dos pequenos grupos com os mesmos cargos Em actividades entre agrupamentos, núcleos ou regiões Identidade Escutista

Jogos de adivinhas n n Desenvolver a capacidade de observação e análise Perante novas

Jogos de adivinhas n n Desenvolver a capacidade de observação e análise Perante novas perspectivas procurar soluções originais Despertar o poder de concentração Confiar na intuição e arriscar soluções diferentes Particularmente no Escutismo n n Nos raids, jogos de pista, jogos de vila, jogos bíblicos Nas oficinas Identidade Escutista

Jogos de concentração n n n Exigem atenção, conhecimento e disciplina Apelam a reacções

Jogos de concentração n n n Exigem atenção, conhecimento e disciplina Apelam a reacções do grupo que exigem concentração Usam do movimento do corpo, dos outros e do espaço Particularmente no Escutismo n n n Nos jogos de pista No jogo do Kim Nos jogos nocturnos Identidade Escutista

Jogos de cooperação n n n Utilizados para potenciar o trabalho de grupo Apelam

Jogos de cooperação n n n Utilizados para potenciar o trabalho de grupo Apelam à confiança mútua Permitem a interacção dos jogadores: como reagem entre si e como podem encontrar soluções conjuntas Particularmente no Escutismo n n Nos raids, jogos de pista, jogos de vila, jogos bíblicos Nas oficinas Identidade Escutista

Jogos de confiança n n Fortalecem o sentimento de confiança Contribuem para desenvolver autoconfiança,

Jogos de confiança n n Fortalecem o sentimento de confiança Contribuem para desenvolver autoconfiança, confiança mútua e confiança no grupo Particularmente no Escutismo n n n Nos raids, jogos de pista, jogos de vila, jogos bíblicos Nas oficinas Através do facto de se depositar confiança para se desenrascarem sozinhos Identidade Escutista

6. Elaborar um jogo Destinatários a quem se destina e numero de equipas. Local

6. Elaborar um jogo Destinatários a quem se destina e numero de equipas. Local qual o ambiente de realização do jogo. Duração jogos de curta duração, jogos dia inteiro, x horas. Objectivos o que se pretende alcançar com o jogo. Imaginário tema do jogo Material material necessário para a concretização do jogo Dinâmica do jogo como se desenrola o jogo. Regras de acções proibitivas ou obrigatórias Observações outros elementos relevantes para o jogo. (idade, nº de elementos) Identidade Escutista

Para o sucesso do jogo n n Explicar claramente as regras Definir objectivos Definir

Para o sucesso do jogo n n Explicar claramente as regras Definir objectivos Definir papeis Testar o jogo previamente A Criação de uma FICHA DE JOGO facilita a organização e facilita utilizações futuras Identidade Escutista

Ficha de Jogo Maugli ensina os amigos a separar o lixo para deixar de

Ficha de Jogo Maugli ensina os amigos a separar o lixo para deixar de ser lixo ELEMENTOS: 4 Bandos de 6 elementos IDADES: 6 aos 10 Anos LOCAL: Na sede ou no campo OBJECTIVO: • Ensinar como se faz a selecção do resíduos • Familiarizar as crianças com os termos ambientais • Sensibilizar as crianças quanto à necessidade de reutilizar, reduzir e reciclar; IMAGINÁRIO: Maugli decide dar uma festa aos amigos. Vai ao seu encontro e entrega um convite a cada um. Prepara um grande banquete e começa a festa. Vêm a Aquelá, a Baguirá, o Balú, a Cá, o Haiti, a Racxa, o Tchill, o Rama, o Xercane, o Tabaqui e os Banderloques. Não falta ninguém. Ah! Veio também o Bá, o novo amigo de todos. Durante todo o dia dançam, cantam e comem. Que maravilha! Chega o por do sol e a festa está a terminar, todos ficam mais calmos. Maugli observa que o local da festa está cheio de lixo. Então tem de por mãos ao trabalho. Convida os amigos para ajudar. Mas, atenção há que fazer selecção. Por fim… tudo limpo. Não falta nada. Mas à próxima vamos fazer menos lixo. REGRAS: • Todos os elementos devem ouvir com atenção a história • Não podem abrir os cartões antes de lhes ser pedido. DURAÇÃO: 30 min. Material: 5 cartões convite c/ desenhos de um vidrão, papelão, embalagens de plástico, pilhómetro e latão. 5 cartões convite c/ desenhos de um objecto de vidro. 5 cartões convite c/ desenhos de um objecto de papel. 5 cartões convite c/ desenhos de um objecto de plastico. 5 cartões convite c/ desenhos de uma pilha. 5 cartões convite c/ desenhos de uma lata. DIN MICA DE JOGO : • Começa-se por contar a história • Na parte dos convites entrega-se os 30 cartões ao acaso pelos elementos • Continua-se a contar a história • No final pede-se que procurem os elementos que tenham o cartão igual ou o que lhe corresponde. OBSERVAÇÕES: Com este jogo pode-se obter 5 grupos de trabalho.

7. Bibliografia BADEN-POWELL, Robert – “Auxiliar do Chefe-Escuta” – Corpo Nacional de Escutas. BADEN-POWELL,

7. Bibliografia BADEN-POWELL, Robert – “Auxiliar do Chefe-Escuta” – Corpo Nacional de Escutas. BADEN-POWELL, Robert (1954) – “Escutismo para Rapazes” – Corpo Nacional de Escutas. SCOUTES DE FRANCE, Equipa nacional dos (1993) - “Baden-Powell hoje” – Pistas para um educador no Escutismo. Corpo Nacional de Escutas. WIERTSEMA, Huberta (2003) – “ 100 Jogos de Movimento” – Colecção práticas pedagógicas. Edições ASA Identidade Escutista

O Jogo no Escutismo Susana Serrazina www. caleidoscopio. online. pt

O Jogo no Escutismo Susana Serrazina www. caleidoscopio. online. pt