Mar Mediterrneo um cemitrio de migrantes Professor Reginaldo

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Mar Mediterrâneo, um cemitério de migrantes! Professor Reginaldo – Geopolítica e atualidades

Mar Mediterrâneo, um cemitério de migrantes! Professor Reginaldo – Geopolítica e atualidades

Causas atuais do aumento de migrações para Europa • Conflitos no Oriente Médio e

Causas atuais do aumento de migrações para Europa • Conflitos no Oriente Médio e norte da África(em especial o caos na Síria, Iraque e Líbia); • Emigração econômica procedente dos países que não fazem parte da U. E. ; • Permanência da pressão demográfica e pobreza na África.

Por que estão morrendo tantos imigrantes no Mar Mediterrâneo?

Por que estão morrendo tantos imigrantes no Mar Mediterrâneo?

1º) O número recorde de refugiados “Estamos testemunhando uma mudança de paradigma, entrando em

1º) O número recorde de refugiados “Estamos testemunhando uma mudança de paradigma, entrando em uma nova era na qual a escala do deslocamento global e a resposta necessária a este fenômeno é claramente superior a tudo que já aconteceu até agora” ( António Gutierres –ACNUR)

Em 2014, apenas 126, 8 mil refugiados conseguiram retornar para seus países de origem

Em 2014, apenas 126, 8 mil refugiados conseguiram retornar para seus países de origem – o menor número em 31 anos.

2º) A atuação dos traficantes de seres humanos, muitos agora, amadores. • Estima-se que

2º) A atuação dos traficantes de seres humanos, muitos agora, amadores. • Estima-se que o tráfico no Mediterrâneo gere entre 300 milhões e 600 milhões de euros/ano, e isso estimula amadores a se aventurarem neste negócio; • Com o aumento da demanda, novos traficantes surgem, com “queda de qualidade dos serviços prestados”; • Resultado: NAUFRÁGIOS; Principal ponto de partida: LÍBIA.

http: //g 1. globo. com/mundo/noticia/2016/05/video-mostra-naufragio-de-barcocom-mais-de-500 -migrantes-na-costa-libia. html

http: //g 1. globo. com/mundo/noticia/2016/05/video-mostra-naufragio-de-barcocom-mais-de-500 -migrantes-na-costa-libia. html

A imagem que mudou, em partes, o curso da história.

A imagem que mudou, em partes, o curso da história.

E por que os refugiados se sujeitam a estas embarcações precárias? Um relato: uma

E por que os refugiados se sujeitam a estas embarcações precárias? Um relato: uma vez no país (Líbia), os imigrantes são muitas vezes obrigados a entregar dinheiro e passaportes, deixando-os à mercê dos traficantes. Ali Walujam, de Gâmbia, pagou o equivalente a R$ 2, 2 mil para a viagem, e diz ter sido forçado a entrar num barco perigoso. "Pagamos por um grande barco. Mas quando chegamos aqui, encontramos este barco (menor). E eles nos forçam a entrar com uma arma. Se você não entrar, eles atiram“. Autoridades líbias raramente param traficantes. A guarda costeira de Tripoli admitiu à BBC não poder lidar com o volume de barcos que deixam a costa e que só interfere no caso de embarcações enfrentarem problemas. Grande parte da Líbia está fora do controle do governo e acredita-se que milícias locais sejam, muitas vezes, parceiras ativas de traficantes.

3º) A diminuição das operações de busca e salvamento pelos europeus. • No final

3º) A diminuição das operações de busca e salvamento pelos europeus. • No final de 2014, a Itália e a UE decidiram pôr fim à Mare Nostrum, a operação humanitária da marinha italiana que resgatou mais de 166. 000 pessoas em apenas um ano, substituindo esta operação por outra muito menor denominada Triton, que patrulha principalmente as fronteiras perto da terra firme, em vez de salvar vidas em mar aberto. Além disso, conta com barcos menores e menos aviões, helicópteros e pessoal. http: //pt. euronews. com/2015/04/23/triton -europeia-incapaz-de-igualar-missaomare-nostrum/

A UE deveria trocar sua limitada política de controle de fronteiras “Operação Triton” por

A UE deveria trocar sua limitada política de controle de fronteiras “Operação Triton” por uma ação robusta de busca e salvamento. Parar o resgate de imigrantes em perigo não levou a uma diminuição do fluxo migratório, nem a menos contrabando, mas apenas a mais mortes no mar, como mostram as tragédias recentes. Zeid Ra’ad Al Hussein (chefe da ONU para os Direitos Humanos).