Gerenciamento Integrado de Resduos Slidos Professora M Sc

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Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Professora: M. Sc. Rosângela Mendanha da Veiga

Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Professora: M. Sc. Rosângela Mendanha da Veiga

Módulo II Resíduos Sólidos: panorama mundial e brasileiro

Módulo II Resíduos Sólidos: panorama mundial e brasileiro

RESÍDUOS SÓLIDOS: PANORAMA MUNDIAL

RESÍDUOS SÓLIDOS: PANORAMA MUNDIAL

Densidade demográfica: Alta Nível de renda: Alto Exemplos: Japão, Alemanha, Bélgica, costa leste dos

Densidade demográfica: Alta Nível de renda: Alto Exemplos: Japão, Alemanha, Bélgica, costa leste dos EUA Características do lixo: Alta geração per capita, alto teor de embalagens. Gestão do lixo: Coleta total do lixo, com foco em programas de coleta seletiva. Incineração usada para gerar energia. Aterro sanitário, com controles ambientais, como forma de destinação final.

Densidade demográfica: Alta Nível de renda: Baixo Exemplos: Cidades na Índia, China e Egito

Densidade demográfica: Alta Nível de renda: Baixo Exemplos: Cidades na Índia, China e Egito Características do lixo: Média geração per capita, médio teor de embalagens, alto teor de restos de alimentos. Gestão do lixo: Coleta inadequada do lixo. Crescente preocupação em fechar lixões e criar aterros sanitários com controles ambientais. Indústrias de reciclagem abastecidas por catadores trabalhando nas ruas e nos lixões.

Densidade demográfica: Baixa Nível de renda: Alto Exemplos: Canadá, Países Nórdicos e interior dos

Densidade demográfica: Baixa Nível de renda: Alto Exemplos: Canadá, Países Nórdicos e interior dos EUA Características do lixo: Alta geração per capita, alto teor de embalagens, grande parcela de resíduos de jardinagem. Gestão do lixo: Coleta total do lixo. Aterro sanitário como principal forma de destinação. Algumas iniciativas de reciclagem, dependendo da região. Compostagem de resíduos orgânicos.

Densidade demográfica: Baixa Nível de renda: Baixo Exemplos: Áreas rurais da África e de

Densidade demográfica: Baixa Nível de renda: Baixo Exemplos: Áreas rurais da África e de algumas regiões da América Latina. Características do lixo: Baixa geração per capita, alto teor de restos de alimentos. Gestão do lixo: Coleta inadequada do lixo. Lixão como principal forma de destinação.

RESÍDUOS SÓLIDOS: PANORAMA BRASILEIRO

RESÍDUOS SÓLIDOS: PANORAMA BRASILEIRO

CURIOSIDADE! No Brasil, o serviço sistemático de limpeza urbana foi iniciado oficialmente em 25

CURIOSIDADE! No Brasil, o serviço sistemático de limpeza urbana foi iniciado oficialmente em 25 de novembro de 1880, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, então capital do Império. Nesse dia, o imperador D. Pedro II assinou o Decreto nº. 3024, aprovando o contrato de "limpeza e irrigação" da cidade, que foi executado por Aleixo Gary e, mais tarde, por Luciano Francisco Gary, de cujo sobrenome origina-se a palavra gari, que denomina os trabalhadores da limpeza urbana nas cidades brasileiras.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB 2008) ü Os vazadouros a céu

Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB 2008) ü Os vazadouros a céu aberto (lixões) constituíram o destino final dos resíduos sólidos em 50, 8% dos municípios brasileiros; ü Este quadro vem se alterando nos últimos 20 anos, sobretudo nas Regiões Sudeste e Sul do País; ü Esse cenário de destinação reconhecidamente inadequado, exige solução urgente e estrutural para o setor. ü Contudo, independente das soluções e/ou combinações de soluções a serem pactuadas, isso certamente irá requerer mudanças social, econômica e cultural da sociedade.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008.

Os primeiros programas de coleta seletiva e reciclagem dos resíduos sólidos no Brasil começaram

Os primeiros programas de coleta seletiva e reciclagem dos resíduos sólidos no Brasil começaram a partir de meados da década de 1980; A PNSB 1989 identificou a existência de 58 programas de coleta seletiva no País. Esse número cresceu para 451, segundo a PNSB 2000, e para 994, de acordo com a PNSB 2008, demonstrando um grande avanço na implementação da coleta seletiva nos municípios brasileiros. Conforme a última pesquisa, tal avanço se deu, sobretudo, nas Regiões Sul e Sudeste, onde 46, 0% e 32, 4%, respectivamente, dos seus municípios informaram programas de coleta seletiva que cobriam todo o município. Na Região Sul, dos programas implementados, 42, 1% se concentravam em toda a área urbana da sede do município e 46, 0% cobriam todo o município. Na Região Sudeste, 41, 9% cobriam toda a área urbana da sede municipal. A PNSB 2008 revelou que os municípios com serviço de coleta seletiva separaram, prioritariamente, papel e/ou papelão, plástico, vidro e metal (materiais ferrosos e não ferrosos).

Em relação ao destino final dos resíduos sólidos de serviços de saúde sépticos, nos

Em relação ao destino final dos resíduos sólidos de serviços de saúde sépticos, nos municípios que coletavam e/ou recebiam tais resíduos, 61, 1% das entidades informaram dispor os resíduos em vazadouros ou aterros em conjunto com os demais resíduos, enquanto 24, 1% das entidades informaram dispor esses resíduos em aterros específicos para resíduos especiais. Nos municípios das Regiões Sul e Sudeste o destino final dos resíduos de serviços de saúde em vazadouros ou aterros em conjunto com os demais resíduos foi 39, 3% e 46, 4%, respectivamente, em contraste com o observado nos municípios das Regiões Nordeste (72, 6%) e Norte (65, 7%).

AVALIAÇÃO GERAL DO SEGMENTO RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

AVALIAÇÃO GERAL DO SEGMENTO RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

ü A maioria das Prefeituras Municipais ainda não dispõe de recursos técnicos e financeiros

ü A maioria das Prefeituras Municipais ainda não dispõe de recursos técnicos e financeiros para solucionar os problemas ligados à gestão de resíduos sólidos. ü Ignoram-se, muitas vezes, possibilidades de estabelecer parcerias com segmentos que deveriam ser envolvidos na gestão e na busca de alternativas para a implementação de soluções. ü Raramente utiliza-se das possibilidades e vantagens da cooperação com outros entes federados por meio do estabelecimento de consórcios públicos nos moldes previstos pela Lei de Saneamento Básico (Lei nº 11. 445/2007) e Lei de Consórcios Públicos (Lei nº 11. 107/2005) e de seus respectivos decretos de regulamentação (Decreto nº 7217/2010 e Decreto nº 6. 017/2007); ü Ainda é frequente observar-se a execução de ações em resíduos sólidos sem prévio e adequado planejamento técnico-econômico, sendo esse quadro agravado pela falta de regulação e controle social no setor.

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PNRS)

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PNRS)

üA Lei 12. 305 de 02 de agosto de 2010, instituiu a Política Nacional

üA Lei 12. 305 de 02 de agosto de 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. üO decreto nº 7. 404, de 23 de dezembro de 2010, regulamenta a lei que institui a PNRS, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências.

PONTOS IMPORTANTES PNRS Acordo Setorial Ato de natureza contratual firmado entre o poder público

PONTOS IMPORTANTES PNRS Acordo Setorial Ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto; Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos Conjunto de atribuições dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos pela minimização do volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como pela redução dos impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei;

Logística Reversa Instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um conjunto de ações,

Logística Reversa Instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; Coleta seletiva Coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição; Ciclo de Vida do Produto Série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final;

Sistema de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR) Tem como objetivo armazenar,

Sistema de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR) Tem como objetivo armazenar, tratar e fornecer informações que apoiem as funções ou processos de uma organização. Essencialmente é composto de um sub-sistema formado por pessoas, processos, informações e documentos, e um outro composto por equipamentos e seu meios de comunicação; Catadores de materiais recicláveis Diversos artigos abordam o tema, com o incentivo a mecanismos que fortaleçam a atuação de associações ou cooperativas, o que é fundamental na gestão dos resíduos sólidos;

Planos de Resíduos Sólidos O Plano Nacional de Resíduos Sólidos a ser elaborado com

Planos de Resíduos Sólidos O Plano Nacional de Resíduos Sólidos a ser elaborado com ampla participação social, contendo metas e estratégias nacionais sobre o tema. Também estão previstos planos estaduais, microrregionais, de regiões metropolitanas, planos intermunicipais, municipais de gestão integrada de resíduos sólidos e os planos de gerenciamento de resíduos sólidos. Consulte: Lei nº 12. 305 de 02 de agosto de 2010; Folder do Ministério do Meio Ambiente a respeito da PNRS disponível em: http: //www. mma. gov. br/estruturas/srhu_urbano/_arquivos/folder_pnrs_125. pdf

RESÍDUOS SÓLIDOS NO ESTADO DE GOIÁS

RESÍDUOS SÓLIDOS NO ESTADO DE GOIÁS

Número de municípios com serviço de coleta de lixo por existência de área no

Número de municípios com serviço de coleta de lixo por existência de área no município para a disposição final dos resíduos Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000.

De Até 1 1 Cor Número de municípios com serviço de coleta de lixo

De Até 1 1 Cor Número de municípios com serviço de coleta de lixo seletiva por tipo de material recuperado Nota: 1 - Um mesmo município pode apresentar mais de um tipo de material recuperado Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000. 1

Número de catadores de lixo nas unidades de destino final do lixo Nota: 1

Número de catadores de lixo nas unidades de destino final do lixo Nota: 1 - A categoria Total inclui os catadores cuja entidade não declarou o número de catadores por grupos de idade. Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000. De Até Cor 1 3 1 4 6 2 8 15 3 16 30 4 36 139 5

De Até Número de pessoas que residem nos lixões Nota: 1 - A categoria

De Até Número de pessoas que residem nos lixões Nota: 1 - A categoria Total inclui os catadores cuja entidade não declarou o número de catadores por grupos de idade. Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000. Cor 1 1 1 2 2 2 4 4 3 10 10 4 16 16 5

BIBLIOGRAFIA D’ALMEIDA, Maria Luiza Otero; VILHENA, André (Coords. ). Lixo Municipal: manual de gerenciamento

BIBLIOGRAFIA D’ALMEIDA, Maria Luiza Otero; VILHENA, André (Coords. ). Lixo Municipal: manual de gerenciamento integrado. 2ª ed. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo; Compromisso Empresarial Para Reciclagem, 2000. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. Rio de Janeiro: 2010. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. DEPARTAMENTO DE AMBIENTE URBANO. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível em: <http: //www. mma. gov. br/sitio/index. php? ido=conteudo. monta&id. Estrutura=125 &id. Conteudo=9511> Acesso em 06 de fevereiro de 2011. MONTEIRO, José Henrique Penido et al. Gestão integrada de resíduos sólidos: manual de gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

AGRADEÇO A PRESENÇA E A ATENÇÃO! Professora: M. Sc. Rosângela Mendanha da Veiga

AGRADEÇO A PRESENÇA E A ATENÇÃO! Professora: M. Sc. Rosângela Mendanha da Veiga