Gerenciamento Integrado de Resduos Slidos Professora M Sc

  • Slides: 44
Download presentation
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Professora: M. Sc. Rosângela Mendanha da Veiga

Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Professora: M. Sc. Rosângela Mendanha da Veiga

Módulo V Resíduos Sólidos: coleta seletiva e reciclagem

Módulo V Resíduos Sólidos: coleta seletiva e reciclagem

COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS

COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS

COLETA SELETIVA

COLETA SELETIVA

O QUE É COLETA SELETIVA? É um sistema de recolhimento de materiais recicláveis, previamente

O QUE É COLETA SELETIVA? É um sistema de recolhimento de materiais recicláveis, previamente separados na fonte geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados. A coleta seletiva funciona, também, como um processo de educação ambiental na medida em que sensibiliza a comunidade sobre os problemas do desperdício de recursos naturais e da poluição causada pelo lixo.

BREVE PANORAMA 7% dos municípios no Brasil operam programas, atendendo 14% da população Fonte:

BREVE PANORAMA 7% dos municípios no Brasil operam programas, atendendo 14% da população Fonte: http: //www. cempre. org. br/ciclosoft_2008. php

Fonte: http: //www. cempre. org. br/ciclosoft_2008. php

Fonte: http: //www. cempre. org. br/ciclosoft_2008. php

Fonte: http: //www. cempre. org. br/ciclosoft_2008. php

Fonte: http: //www. cempre. org. br/ciclosoft_2008. php

PRINCIPAIS FORMAS DE COLETA SELETIVA

PRINCIPAIS FORMAS DE COLETA SELETIVA

Veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com

Veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal de lixo. Os moradores colocam os recicláveis nas calçadas, acondicionados em contêineres distintos; 201 municípios adotam esse modelo. Fonte: http: //www. cempre. org. br/ciclosoft_2008. php

Utiliza-se contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos físicos no município, onde o cidadão,

Utiliza-se contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos físicos no município, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis; 105 municípios possuem PEVs. Fonte: http: //www. cempre. org. br/ciclosoft_2008. php

Ponto de apoio – São José do Rio Preto Fonte: Veiga (2008).

Ponto de apoio – São José do Rio Preto Fonte: Veiga (2008).

Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes (URPV) – Belo Horizonte Fonte: Veiga (2008).

Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes (URPV) – Belo Horizonte Fonte: Veiga (2008).

Local de Entrega Voluntária (LEV) – Belo Horizonte Fonte: Veiga (2008).

Local de Entrega Voluntária (LEV) – Belo Horizonte Fonte: Veiga (2008).

174 municípios têm relação com Cooperativas de Catadores de materiais recicláveis. Fonte: http: //www.

174 municípios têm relação com Cooperativas de Catadores de materiais recicláveis. Fonte: http: //www. cempre. org. br/ciclosoft_2008. php

Cooperativas de catadores - principais vantagens • Geração de emprego e renda; • Resgate

Cooperativas de catadores - principais vantagens • Geração de emprego e renda; • Resgate da cidadania dos catadores, em sua maioria moradores de rua; • Redução das despesas com os programas de reciclagem; • Organização do trabalho dos catadores nas ruas evitando problemas na coleta de lixo e o armazenamento de materiais em logradouros públicos; • Redução de despesas com a coleta, transferência e disposição final dos resíduos por parte do sistema de limpeza urbana da cidade.

Cooperativa de Reciclagem (COOPREC)

Cooperativa de Reciclagem (COOPREC)

IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA Ø Planejamento (PGRS); Ø Implantação; Ø Manutenção (melhoria contínua).

IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA Ø Planejamento (PGRS); Ø Implantação; Ø Manutenção (melhoria contínua).

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PGRS) Diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PGRS) Diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos 1) Devem ser avaliadas as quantidades, os tipos de resíduos gerados pela empresa, suas condições de segregação, acondicionamento, transporte interno e externo, estocagem e formas de tratamento ou destinação final adotados. 2) Identificação e quantificação dos pontos de geração de resíduos, Classificação de cada resíduo de acordo com a Norma NBR 10. 004 – Classificação de Resíduos Sólidos. 3) Descrição dos procedimentos adotados quanto à segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento, transporte/transbordo e destinação final dos resíduos gerados, identificando os pontos de desperdício, perdas, não segregação, formas não adequadas de acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos. 4) Ações preventivas direcionadas a não geração e minimização da geração de resíduos.

Prognóstico: proposta do PGRS 1) O planejamento das atividades de gerenciamento e manejo dos

Prognóstico: proposta do PGRS 1) O planejamento das atividades de gerenciamento e manejo dos resíduos deverá ser desenvolvido tendo por base o diagnóstico da situação atual do gerenciamento dos resíduos sólidos, como também as legislações vigentes e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), relativas às atividades de gerenciamento de resíduos. 2) Devem ser verificadas as possibilidades de melhoria, soluções disponíveis no mercado e tecnologias já adotadas para o gerenciamento de resíduos sólidos.

3) Este planejamento deverá contemplar metas a serem atingidas, proposta de melhoria do sistema

3) Este planejamento deverá contemplar metas a serem atingidas, proposta de melhoria do sistema atual, contendo a descrição dos procedimentos que estão sendo previstos para a implementação do PGRS, abordando aspectos tais como: • Descrição das técnicas e procedimentos a serem adotados em cada fase do manejo dos resíduos, relacionados à: segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento, transporte / transbordo e destinação final, identificando as possibilidades de minimização dos resíduos, através da redução da quantidade e/ou redução de periculosidade e as possibilidades de reaproveitamento e/ou reciclagem dos Resíduos; • Caracterização, identificação e distribuição dos equipamentos de coleta interna dos resíduos sólidos;

 • Roteiros de coleta, indicando os horários, percursos e equipamentos; • Descrição das

• Roteiros de coleta, indicando os horários, percursos e equipamentos; • Descrição das unidades intermediárias, apresentando esquema, layout ou projeto dessas unidades; • Descrição dos recursos humanos e das equipes necessários para a implantação, operação, monitoramento e implementação do PGRS; • Descrição dos equipamentos de proteção individual; • Descrição das ações preventivas e corretivas a serem praticadas no caso de situações de manuseio incorreto e/ou acidentais (procedimentos emergenciais de controle); • Proposição de Programa de Treinamento e Capacitação; • Cronograma de implantação, execução e operação das medidas e das ações propostas pelo Plano, de sua revisão e de atualização.

RESOLUÇÃO CONAMA nº. 275, de 25 de abril de 2001 Estabelece o código de

RESOLUÇÃO CONAMA nº. 275, de 25 de abril de 2001 Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

COLETA SELETIVA, RECICLAGEM E OS 4 Rs EDUCAÇÃO AMBIENTAL Mais um R? Por que?

COLETA SELETIVA, RECICLAGEM E OS 4 Rs EDUCAÇÃO AMBIENTAL Mais um R? Por que?

1º R ? Repensar

1º R ? Repensar

2º R Reduzir

2º R Reduzir

3º R Reutilizar

3º R Reutilizar

4º R Reciclar

4º R Reciclar

BENEFÍCIOS DA COLETA SELETIVA

BENEFÍCIOS DA COLETA SELETIVA

BENEFÍCIOS AMBIENTAIS • Minimização da exploração de recursos naturais; • Redução do consumo de

BENEFÍCIOS AMBIENTAIS • Minimização da exploração de recursos naturais; • Redução do consumo de energia; • Redução da poluição do solo, da água e do ar e passivos ambientais (públicos e privados); • Prolongamento da vida útil dos aterros sanitários.

Alguns números. . . 1 tonelada de papel reciclado evita o corte de 15

Alguns números. . . 1 tonelada de papel reciclado evita o corte de 15 a 20 árvores, economiza 50% de energia elétrica e 10 mil m 3 de água. 1 tonelada de alumínio reciclado evita a extração de 5 toneladas de minério. 100 toneladas de aço reciclado poupam 27 k. Wh de energia elétrica e 5 árvores usadas como carvão no processamento de minério de ferro. 100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo. 1 tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1, 3 tonelada de areia.

BENEFÍCIOS SOCIAIS • O investimento na qualidade ambiental reflete-se na saúde da população; •

BENEFÍCIOS SOCIAIS • O investimento na qualidade ambiental reflete-se na saúde da população; • Cria-se oportunidade para o fortalecimento de organizações comunitárias; • Possibilita-se estabelecer parcerias entre segmentos da sociedade e o poder público os

BENEFÍCIOS ECONÔMICOS • Redução dos gastos com a limpeza urbana à medida que iniciativas

BENEFÍCIOS ECONÔMICOS • Redução dos gastos com a limpeza urbana à medida que iniciativas comunitárias ou empresariais podem reduzir a zero os custos da prefeitura e mesmo produzir benefícios para as entidades ou empresas; • A curto prazo, a reciclagem permite a aplicação dos recursos obtidos com a venda dos materiais em benefícios sociais e melhorias de infraestrutura na comunidade que participa do programa; • Geração de empregos integrando na economia formal trabalhadores antes marginalizados; • Geração de renda pela comercialização dos recicláveis e surgimento de cadeias produtivas relacionadas à reciclagem; • Redução dos custos e dos índices de desperdício pelo aproveitamento e incorporação de resíduos nos processos produtivos;

BENEFÍCIOS POLÍTICOS • Contribuição positiva para a melhoria para a imagem do governo e

BENEFÍCIOS POLÍTICOS • Contribuição positiva para a melhoria para a imagem do governo e da cidade; • Proposição de um exercício de cidadania, no qual os cidadãos assumem um papel ativo em relação à administração da cidade; • Aproximação entre o poder público e a população;

RECICLAGEM É o processo de transformação de um material, cuja primeira utilidade terminou, em

RECICLAGEM É o processo de transformação de um material, cuja primeira utilidade terminou, em outro produto.

Materiais inorgânicos (secos) X Materiais orgânicos (úmidos) não recicláveis sem contaminação: compostagem

Materiais inorgânicos (secos) X Materiais orgânicos (úmidos) não recicláveis sem contaminação: compostagem

Estação BR 040 – Belo horizonte Fonte: Veiga (2008).

Estação BR 040 – Belo horizonte Fonte: Veiga (2008).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS D’ALMEIDA, Maria Luiza Otero; VILHENA, André (Coords. ). Lixo Municipal: manual de

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS D’ALMEIDA, Maria Luiza Otero; VILHENA, André (Coords. ). Lixo Municipal: manual de gerenciamento integrado. 2ª ed. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo; Compromisso Empresarial Para Reciclagem, 2000. MONTEIRO, José Henrique Penido et al. Gestão integrada de resíduos sólidos: manual de gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001. VEIGA, Rosângela Mendanha da; Subsídios para elaboração de plano de gerenciamento de resíduos da construção e demolição. 2007. 212 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Planejamento Territorial) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2008.

AGRADEÇO A PRESENÇA E A ATENÇÃO! Professora: M. Sc. Rosângela Mendanha da Veiga

AGRADEÇO A PRESENÇA E A ATENÇÃO! Professora: M. Sc. Rosângela Mendanha da Veiga