EMERGNCIAS NA CQT Adriana de Souza Crespo CORENRJ

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EMERGÊNCIAS NA CQT Adriana de Souza Crespo COREN-RJ 061789

EMERGÊNCIAS NA CQT Adriana de Souza Crespo COREN-RJ 061789

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS DEFINIÇÃO: “Condição aguda causa da pelo câncer ou seu tratamento que necessita

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS DEFINIÇÃO: “Condição aguda causa da pelo câncer ou seu tratamento que necessita de rápida intervenção para evitar morte ou lesão grave” 1 - Estruturais : Tumores que ocupam espaço levando a compressão de estruturas adjacentes: - Síndrome da Veia Cava Superior - Síndrome de Compressão Medular - Hipertensão intracraniana

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS Síndrome da Veia Cava Superior Assistência de Enfermagem -Manter cabeceira elevada para

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS Síndrome da Veia Cava Superior Assistência de Enfermagem -Manter cabeceira elevada para diminuir a dispneia -Manter cama com grades laterais elevadas -Observar e registrar evolução de edema e de distensão de rede venosa de face, pescoço e MMSS -Manter extremidades inferiores em posição inferior a outras partes do corpo -Observar e anotar diminuição ou ausência de pulso periférico -Observar e registrar palidez e cianose de pele em face extremidades e leito ungueal -Avaliar alterações de comportamento -Observar e avaliar queixas de cefaleia, vertigens e alteração de visão -Observar e registrar sinais de sangramentos

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS Complicações Neurológicas: Compressão Medular: Fisiopatologia: Comprometimento do espaço peridural por invasão tumoral

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS Complicações Neurológicas: Compressão Medular: Fisiopatologia: Comprometimento do espaço peridural por invasão tumoral Quadro Clínico: Dor e disfunções neurológicas Diagnóstico: Exames de Imagem Tratamento Suporte: Corticoterapia Imobilização Atenção ao débito Urinário Tratamento Definitivo: Radioterapia Cirurgia Quimioterapia

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS Complicações Neurológicas: Elevação da pressão intracraniana Quadro Clínico: cefaleia, náuseas e vômitos,

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS Complicações Neurológicas: Elevação da pressão intracraniana Quadro Clínico: cefaleia, náuseas e vômitos, depressão do nível de consciência, Disfunção neurológica, cognitiva, convulsões, Hemiparesia. Tratamento Clínico: Corticoide, Manitol, Cabeceira 30 graus Diagnóstico: EEG

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS 3 - Emergências secundárias ao tratamento oncológico Neutropenia febril: - FEBRE -

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS 3 - Emergências secundárias ao tratamento oncológico Neutropenia febril: - FEBRE - TAX maior que 38, 3 graus C - OU 38 graus por mais de uma hora - NEUTROPENIA GRAU IV – NEUTRÓFILOSMENOR QUE 500/ul Tratamento: Antibioticoterapia /G – Estabilização Hemodinâmica

EMERGÊNCIAS NA CQT Complicações Cardíacas: - Avaliação Cardiológica inicial - Cardiotoxicidade de medicamentos -

EMERGÊNCIAS NA CQT Complicações Cardíacas: - Avaliação Cardiológica inicial - Cardiotoxicidade de medicamentos - Irradiação Mediastinal Insuficiência Cardíaca Aguda: Manifestações clínicas: Taquicardia, extremidades frias, palidez, taquidispnéia, oligúria, dor abdominal e edema. Hipertensão Arterial: - Doenças Hematológicas - Avaliação Prévia - Inibidores da Angiogênese- Bevacizumabe, sorafenibe, surotinibe - Nefrotóxicos como a Cisplaina - Corticóides, antiinflamatórios não hormonais

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS Arritimias Fibrilação Atrial x Antraciclinas = ECG de controle Monitorar pacientes com

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS Arritimias Fibrilação Atrial x Antraciclinas = ECG de controle Monitorar pacientes com Histórias de alteração em ECG e arritmias documentadas Manifestações Clínicas: Bradicardia- Fadiga, limitação da atividade física, síncope Taquicardia- palpitações no peito, dor abdominal

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS 3 - Emergências secundárias ao tratamento Oncológico Edema agudo de pulmão Tratamento:

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS 3 - Emergências secundárias ao tratamento Oncológico Edema agudo de pulmão Tratamento: Melhorar oxigenação Diminuir ansiedade Diuréticos Foley alto Controle de débito urinário

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS Eventos Trombolíticos: : Venosa e Pulmonar Fatores de risco: Tabagismo Diabetes, Obesidade;

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS Eventos Trombolíticos: : Venosa e Pulmonar Fatores de risco: Tabagismo Diabetes, Obesidade; Doença cardíaca, imobilização, CVC Medicamentos : L-asparaginase; Corticoisteróides Manifestções Clínicas; Edema dor, descoloração de extremidades Tratamento: Uso de anticoagulantes Controle com Doppler venoso

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS IAM/Doenças Isquêmicas - Radioterapia Toráxica - Altas doses de cisplatina – tratamento

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS IAM/Doenças Isquêmicas - Radioterapia Toráxica - Altas doses de cisplatina – tratamento de tumor de Testículo - Fluoracil em bolus – Capecitabina Tratamento: - Limitação da dose/ aumento do tempo de infusão - Drogas modificadas menos cardiotóxicas- Doxo lipossomal) - Medicamentos cardioprotetores - Cardioxane

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS 2 - Metabólicas Hipercalcemia , Hiponatremia, Síndrome de lise tumoral

EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS 2 - Metabólicas Hipercalcemia , Hiponatremia, Síndrome de lise tumoral

EMERGÊNCIAS NA CQT PCR-Parada Cardiorespiratória Sinais e sintomas Perda da consciência, pulso e a

EMERGÊNCIAS NA CQT PCR-Parada Cardiorespiratória Sinais e sintomas Perda da consciência, pulso e a pressão arterial. Pode ocorrer o esforço respiratório ineficaz, pupilas dos olhos começam a se dilatar dentro de 45 segundos, convulsões podem ocorrer ou não. O sinal mais fidedigno da parada cardíaca é ausência de pulso. No adulto e na criança, o pulso carotídeo é avaliado.

Assistolia: Caracteriza-se pela ausência de pulso detectável na presença de algum tipo de atividade

Assistolia: Caracteriza-se pela ausência de pulso detectável na presença de algum tipo de atividade elétrica, excluindo-se a Taquicardia Ventricular (TV) Fibrilação Ventricular (FV): É a contração incordenada do miocárdio em consequência da atividade caótica de diferentes grupos de fibras miocárdicas, resultando na ineficiência total do coração em manter um rendimento de volume sanguíneo adequado. Taquicardia Ventricular sem pulso (TV): É a sucessão rápida de batimentos ectópicos ventriculares que podem levar a acentuada deterioração hemodinâmica, chegando mesmo à ausência de pulso arterial palpável, quando, então, é considerada uma modalidade de parada cardíaca, devendo ser tratada com o mesmo vigor da fibrilação ventricular (FV). Atividade elétrica sem pulso (AESP): É a ausência de pulso detectável na presença de algum tipo de atividade elétrica; com exclusão da TV ou FV.

Lidocaína: Aumenta o limiar de FV e de excitabilidade dos ventrículos. Está indicada nas

Lidocaína: Aumenta o limiar de FV e de excitabilidade dos ventrículos. Está indicada nas situações de FV/TV sem pulso, que não respondem ao choque elétrico ou ainda em outras taquicardias, como a taquicardia ventricular com pulso. A dose recomendada é de 1 a 1, 5 mg/kg IV em bolus, podendo ser repetida metade dessa dose a cada 5 ou 10 min, num total de até 3 mg/kg. Uma dose de manutenção (2 a 4 mg/min) é sempre necessária após a reversão de uma FV/TV. Os efeitos colaterais, sobretudo em idosos, são: vertigem, bradicardia, assistolia. Amiodarona: Está indicadas numa série de arritmias, tanto ventriculares como supraventriculares. Na PCR, é recomendada como droga de auxílio no controle e reversão da FV/TV sem pulso. Na PCR, a dose é de 300 mg IV em bolus seguida, se necessário, de outra dose de 150 mg após 3 a 5 min. A dose de conservação é de 360 mg em 6 horas, seguidas de 540 mg em 18 horas.

Sais de Cálcio: Empregados apenas quando ocorre hipocalcemia, hipercalemia ou hipermagnesemia ou na intoxicação

Sais de Cálcio: Empregados apenas quando ocorre hipocalcemia, hipercalemia ou hipermagnesemia ou na intoxicação por bloqueadores dos canais de cálcio. A dose de gluconato de cálcio a 10% é de 5 a 10 ml/EV lentamente ou cloreto de cálcio a 10%, 2, 5 a 5 ml/EV, repetindo-se a dose a cada 10 minutos, se necessário. Magnésio (sulfato de magnésio): A sua falha está associada a arritmias cardíacas, sintomas de ICC e morte súbita. Sua correção deve ser realizada em pacientes com FV ou TV refratária e recorrente associadas à hipomagnesemia. A dose utilizada é de 1 a 2 g diluídos em 100 ml de SG 5% e administrado em 5 a 60 minutos.

Bicarbonato de Sódio: Só com gasometria Não há recomendação formal para o seu uso

Bicarbonato de Sódio: Só com gasometria Não há recomendação formal para o seu uso em PCR. Pelo contrário, efeitos colaterais têm sido apontados com o uso dessa substância. Como durante a PCR a acidose é láctica e dependente da ausência de ventilação, o restabelecimento desta costuma ser suficiente para corrigir o equilíbrio ácido-básico. Em algumas situações causadoras da PCR ? acidose metabólica, hipercalemia, intoxicação exógena por tricíclicos e, ainda, quando não se obtêm sucesso na reanimação com desfibrilação e intervenções farmacológicas, na assistolia e atividade elétrica sem pulso, seu uso está indicado na dose de 1 m. Eq/kg a cada 10 min, sempre conduzido pela gasometria arterial. Medicamentos como noradrenalina, dopamina ou dobutamina são utilizadas logo após a reanimação com função de se manterem estáveis as condições hemodinâmicas do paciente.

EMERGÊNCIAS NA CQT PARADA CARDIORESPIRATÓRIA 1 – Verificar o pulso 2 - Compressão cardíaca

EMERGÊNCIAS NA CQT PARADA CARDIORESPIRATÓRIA 1 – Verificar o pulso 2 - Compressão cardíaca eficiente: 100 massagens em 2 minutos Compressão de 5 cm de aprofundamento Monitorar o paciente Aporte respiratório: Ventilação eficiente, observar expansão da caixa toráxica Após suporte ventilatório, manter 30 compressões em dois minutos. Verificar no monitor: Ritmos chocáveis: Assistolia ou Atividade elétrica sem pulso Adrenalina 1 ampola seguido de 20 ml de soro fisiológico Verificar monitor se apresentar taquicardia supra ventricular ou fibrilação ventricular sem pulso, aplicar choque conforme orientação médica. Manter um elo de comunicação efetivo. Ideal 5 pessoas para participar. Um coordenador Um para entubar e ventilar, revesar com quem está massageando Um para massagear, Um para preparar medicações e aplicar

EMERGÊNCIAS NA CQT - Providenciar que o paciente mantenha um cartão de emergência atualizado,

EMERGÊNCIAS NA CQT - Providenciar que o paciente mantenha um cartão de emergência atualizado, onde conste sua patologia, drogas em uso e contatos em caso de emergência - Providenciar Treinamento BLS e ATLS para todos médicos e enfermeiros e fisioterapeutas plantonistas - Manter o Carrinho de Emergência lacrado e revisado - Identificar com etiquetas diferenciadas as Medicações de Risco (Psicotrópicos e eletrólitos concentrados) - Garantir imediata substituição na falha de algum equipamento de emergência - Utilizar bomba de infusão para administração de dripings