Economia dos Servios Ecossistmicos Joshua Farley Ph D

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Economia dos Serviços Ecossistêmicos Joshua Farley, Ph. D University of Vermont Community Development and

Economia dos Serviços Ecossistêmicos Joshua Farley, Ph. D University of Vermont Community Development and Applied Economics & Gund Institute for Ecological Economics Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Agrárias Zootecnia e Desenvolvimento Rural

Que e um Serviço Ecossistêmico? Ø Um fluxo de benefícios produzido por um ecossistema

Que e um Serviço Ecossistêmico? Ø Um fluxo de benefícios produzido por um ecossistema Ø Inclui funções essenciais para a sobrevivência dos humanos e outros espécies (serviços de suporte) Ø Inclui a capacidade do ecossistema se reproduzir (serviços de produção) Ø Serviços de regulação Ø Serviços culturais

Que e a Economia? Ø A economia e um sistema para a alocação de

Que e a Economia? Ø A economia e um sistema para a alocação de recursos escassos entre fins desejáveis alternativas Ø A economista tem que responder a 3 perguntas: l l l Quais são os fins desejáveis, em ordem de importância? Quais são os recursos escassos, e as características físicas e institucionais deles? Qual é a melhor maneira de alocar?

A Visão Pre-analítica da Economia Ecológica Nos últimos 200 anos, a natureza da escassez

A Visão Pre-analítica da Economia Ecológica Nos últimos 200 anos, a natureza da escassez mudou Ø A economia tem que ser adaptado a nova escassez Ø

As leis da física Impossível fazer algo de nada Ø Impossível fazer nada de

As leis da física Impossível fazer algo de nada Ø Impossível fazer nada de algo Ø Impossível fazer trabalho sem energia Ø Impossível reciclar energia Ø

As leis da ecologia • As matérias primarias convertidos em produtos econômicos alternativamente servem

As leis da ecologia • As matérias primarias convertidos em produtos econômicos alternativamente servem como a estrutura dos ecossistemas • Serviços ecossistêmicos são criados por uma configuração específica da estrutura ecossistêmico.

As leis de economia • Utilidade marginal diminuindo • • Os benefícios marginais do

As leis de economia • Utilidade marginal diminuindo • • Os benefícios marginais do crescimento econômico estão diminuindo. Cada aumento na produção econômica vale menos que o prévio • Custos marginais aumentando • • Os custos ecológicos estão aumentando Limiares ecológicos • Crescimento econômico deve parar antes de que os custos ultrapassam os benefícios • Se não, vira crescimento não econômico

Bens e Serviços Ecossistêmicos BENS/PRODUTOS SERVICOS • Estoque de matérias Primas • Podemos usar

Bens e Serviços Ecossistêmicos BENS/PRODUTOS SERVICOS • Estoque de matérias Primas • Podemos usar tão rápido quanto quisermos • Fisicamente transformado em produtos • Tipicamente bens de mercado • Fluxos de benefícios • Não podemos controlar a taxa de uso • Ecossistemas geram serviços sem ser transformado • Maioria não são bens de mercado • Falta incentivos para prover ou manter

Valor dos serviços ecossistêmicos Ø Mudança climática e agricultura Ø Mudança da regime hídrica

Valor dos serviços ecossistêmicos Ø Mudança climática e agricultura Ø Mudança da regime hídrica e agricultura Ø Regulação e purificação de água Ø Regulação de gases atmosféricas (ozônio, oxigênio, carbono) Ø Biodiversidade Ø Benefícios essenciais sem substitutos

O Valor do Essencial

O Valor do Essencial

“overshoot”

“overshoot”

Dia de “overshoot” Ø 25 de Setembro

Dia de “overshoot” Ø 25 de Setembro

Credores e Devedores Ecológicos

Credores e Devedores Ecológicos

Características Importantes dos recursos: Exclusividade Ø Direitos de propriedade (exclusividade) l l l Ø

Características Importantes dos recursos: Exclusividade Ø Direitos de propriedade (exclusividade) l l l Ø Necessário para o mercado funcionar Resultado de leis e regras Variável política Falta de direitos de propriedade (nãoexclusividade) l Impossível criar direitos de propriedade por muitos serviços ecossistêmicos, e. g. estabilidade climática, proteção contra enchentes, reciclagem de chuva, etc.

Rivalidade Ø Uso por uma pessoa deixa menos por outros (rival) l l l

Rivalidade Ø Uso por uma pessoa deixa menos por outros (rival) l l l Ø Uso por uma pessoa não deixa menos por outros (não rival) l l l Ø As pessoas concorrem para os recursos quando no há suficiente Madeira, terra, água para beber ou irrigar Energia fóssil Ex. estabilidade climática, informação genética, proteção contra enchentes e deslizamentos, etc. Energia solar Importante pagar por produção, ineficiente cobrar por uso, ex. curas para AIDS, gripe aviaria, energia solar Característica física, não uma variável política

Qual e a instituição apropriada? Direitos de propriedade Rival Concorrência Não Rival Cooperação Sem

Qual e a instituição apropriada? Direitos de propriedade Rival Concorrência Não Rival Cooperação Sem direitos de propriedade Bem de mercado : Regime de livre acesso: Muitos bens ecossistêmicos, capacidade de absorção de resíduo regulado (ex. CO 2 na Europa) Mercado possível, mais não necessariamente desejável Bens ecossistêmicos sem proprietário, capacidade de absorção de resíduo não regulado (CO 2 nos EUA) Oferta: Precisa de governo ou outra instituição que pode regular acesso Consumo: racionamento Mercado ineficiente (tragédia Bem puramente publico: dos não comuns): a maioria dos serviços informação patenteada, biodiversidade (informação genética) Deve ter provisão cooperativa. Governo não deve proteger monopólio ecossistêmicos, informação não patenteada Oferta: Provisão cooperativa (Governo ou outras instituições) Consumo: Livre acesso

Ineficiência não-sustentável: desmatamento Países em proporção a desmatamento

Ineficiência não-sustentável: desmatamento Países em proporção a desmatamento

Ineficiência imoral: Fluxo de ‘royalties’ Países em proporção as ‘royalties’ que recebem

Ineficiência imoral: Fluxo de ‘royalties’ Países em proporção as ‘royalties’ que recebem

Resolvendo o Crise: Mudando sistemas complexos Ø 1. Muda o paradigma: o que é

Resolvendo o Crise: Mudando sistemas complexos Ø 1. Muda o paradigma: o que é biofisicamente possível Ø 2. Muda as metas: o que é socialmente, psicologicamente e eticamente desejável? Ø 3. Muda as instituições: de concorrência para cooperação

Somos capazes de cooperação? Ø Natureza humana l l Egoísta e competitiva? Altruísta e

Somos capazes de cooperação? Ø Natureza humana l l Egoísta e competitiva? Altruísta e cooperativa? Ø Evolução dentro e entre grupos Ø Novos instituições econômicos para resolver ‘overshoot’: Elinor Ostrom e o Premio Nobel