DIREITOS DOS USURIOS DO SUS Ledronete Silvestre Diviso

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DIREITOS DOS USUÁRIOS DO SUS Ledronete Silvestre Divisão Humanização DEPS - SES

DIREITOS DOS USUÁRIOS DO SUS Ledronete Silvestre Divisão Humanização DEPS - SES

Cidadania uma dimensão indissociável para uma saúde humanizada

Cidadania uma dimensão indissociável para uma saúde humanizada

Carta de Direitos dos Usuários no SUS Ø Foi escrita em 2006 revisada em

Carta de Direitos dos Usuários no SUS Ø Foi escrita em 2006 revisada em 2008 e serve para que cada pessoa conheça seus direitos, garantidos por lei, na hora de procurar atendimento de saúde (pública ou privada). Ø Princípios referentes a diferentes diretrizes da PNH (Humaniza. SUS).

Usuário cidadão: Carta de Direitos dos Usuários no SUS üGarantir os direitos dos usuários

Usuário cidadão: Carta de Direitos dos Usuários no SUS üGarantir os direitos dos usuários na direção da produção de Saúde e de corresponsabilização üPromover, fomentar e orientar a implantação de projetos e atividades de melhoria e inovação da gestão pública üAcompanhar e avaliar os sistemas de gestão pública dos órgãos e entidades do Governo Federal

Com isto não se quer afirmar direitos desconhecendo deveres. A produção de saúde se

Com isto não se quer afirmar direitos desconhecendo deveres. A produção de saúde se faz na justa medida da produção corresponsabilizada do cuidado: produção ativa de saúde Sujeitos- trabalhadores e equipes – usuários e sua rede sócio-familiar

Lutar para que os direitos sejam respeitados, e ao mesmo tempo, ter ciência dos

Lutar para que os direitos sejam respeitados, e ao mesmo tempo, ter ciência dos deveres e cumpri-los. Na constituição brasileira os artigos referentes a esse assunto podem ser encontrados no Capítulo I, Artigo 5º que trata dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos.

Aspectos legais dessas garantias SUS – Constituição 1988 Alterar a situação de desigualdade na

Aspectos legais dessas garantias SUS – Constituição 1988 Alterar a situação de desigualdade na assistência à Saúde: saúde direito do cidadão e dever do estado SUS – participação social Lei 8. 142 Gestão mais democráticas no cotidiano das práticas dos SS ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente PNH da Atenção e da Gestão do SUS – 2003 Necessidade de promover mudanças de atitudes nas práticas de atenção e gestão que fortaleçam a autonomia e os direitos do cidadão/trabalhador e usuário; Lei 11 108/2005 - - Direito a acompanhante de livre escolha no momento do pré-parto, parto e nascimento

Saúde: direito social Ø Uma sociedade é democrática quando “institui direitos e que esta

Saúde: direito social Ø Uma sociedade é democrática quando “institui direitos e que esta instituição é uma criação social, de tal maneira que a atividade democrática social realiza-se como um contra-poder que determina, dirige, controla e modifica a ação estatal e o poder dos governantes” Assim direito é entendido como o que não é particular ou específico, mas geral e universal, válido para todos os indivíduos, grupos e classes sociais. Ø Entendendo que os direitos sociais dos cidadãos vão muito além do âmbito da regulamentação jurídica formal, pode-se afirmar que os cidadãos são sujeitos de direitos e que onde tais direitos não existam nem estejam garantidos, tem-se o direito de lutar por eles e exigi-los. (CHAUI, 2003)

Carta dos direitos dos usuários: PRIMEIRO PRINCÍPIO: TODO CIDADÃO TEM DIREITO A SER ATENDIDO

Carta dos direitos dos usuários: PRIMEIRO PRINCÍPIO: TODO CIDADÃO TEM DIREITO A SER ATENDIDO COM ORDEM E ORGANIZAÇÃO. . . Quem estiver em estado grave e/ou maior sofrimento precisa ser atendido primeiro.

Carta dos direitos dos usuários Todo cidadão tem direito ao: ACESSO ORDENADO E ORGANIZADO

Carta dos direitos dos usuários Todo cidadão tem direito ao: ACESSO ORDENADO E ORGANIZADO DOS SUS; Diretriz do Humaniza. SUS: rede Todo cidadão deve dispor de uma rede de atenção à saúde, na qual os serviços de saúde da Atenção Básica, próximos à sua casa, serão o acesso prioritário. O ambulatório de especialidades, os serviços de diagnóstico, tratamento e até o hospital se necessário, se comprometem de forma articulada pelo cuidado, segundo as necessidades de saúde e levando-se em conta critérios de vulnerabilidade, risco e condição de sofrimento.

Carta dos direitos dos usuários: SEGUNDO PRINCÍPIO: Todo cidadão tem direito ao: TRATAMENTO ADEQUADO

Carta dos direitos dos usuários: SEGUNDO PRINCÍPIO: Todo cidadão tem direito ao: TRATAMENTO ADEQUADO E EFETIVO PARA O SEU PROBLEMA Diretriz do Humaniza. SUS: clínica ampliada Tratar é mais que eliminar sintomas. É debater qualidade de vida do usuário e ampliar a compreensão do que seja saúde em cada circunstância e para cada sujeito ou comunidade. A clínica se amplia quando é resolutiva Dimensões social, biológica e subjetiva e quando se faz compondo diferentes saberes profissionais, leigos e de tradição coletiva

Carta dos direitos dos usuários: Todo cidadão tem direito ao: ATENDIMENTO HUMANIZADO, ACOLHEDOR E

Carta dos direitos dos usuários: Todo cidadão tem direito ao: ATENDIMENTO HUMANIZADO, ACOLHEDOR E LIVRE DE QUALQUER DISCRIMINAÇÃO Diretriz do Humaniza. SUS: acolhimento O cuidado humanizado pressupõe acolhimento. Acolher é a atitude de inclusão do outro em sua singularidade, é um bom encontro que faz vínculo. O acolhimento como diretriz de qualquer serviço de saúde é um contrato ético: respeito às necessidades e demandas dos usuários, resolutividade e compromisso.

. . . o usuário tem direito de receber informações claras sobre o seu

. . . o usuário tem direito de receber informações claras sobre o seu estado de saúde.

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. . . os parentes também têm o direito de receber informações sobre o seu estado.

. . . Também tem o direito a anestesia e a remédios para aliviar

. . . Também tem o direito a anestesia e a remédios para aliviar a dor e o sofrimento quando for preciso.

. . . Toda receita médica deve ser escrita de modo claro e que

. . . Toda receita médica deve ser escrita de modo claro e que permita sua leitura.

Carta dos direitos dos usuários: Todo cidadão tem direito a TERCEIRO PRINCÍPIO: ATENDIMENTO QUE

Carta dos direitos dos usuários: Todo cidadão tem direito a TERCEIRO PRINCÍPIO: ATENDIMENTO QUE RESPEITE A SUA PESSOA, SEUS VALORES, E SEUS DIREITOS Diretriz do Humaniza. SUS: direitos dos usuários O SUS reconhece que os usuários são portadores de direitos na saúde. Reconhecer direitos é respeitar, dar crédito, escutar sujeitos e coletivos, incluindo-os como protagonistas na construção do projeto terapêutico para a recuperação e produção da saúde .

. . . O usuário tem direito a um tratamento sem nenhum preconceito de

. . . O usuário tem direito a um tratamento sem nenhum preconceito de raça, cor, idade, orientação sexual, estado de saúde ou nível social.

. . . Os profissionais de saúde devem ter os nomes bem visíveis no

. . . Os profissionais de saúde devem ter os nomes bem visíveis no crachá para que você possa saber identificá-los.

. . . Quem está cuidando deve respeitar o corpo, a intimidade, a cultura,

. . . Quem está cuidando deve respeitar o corpo, a intimidade, a cultura, religião, segredos, emoções e a segurança do usuário.

Carta dos direitos dos usuários: QUARTO PRINCÍPIO: Todo cidadão deve ter respeitados os seus

Carta dos direitos dos usuários: QUARTO PRINCÍPIO: Todo cidadão deve ter respeitados os seus direitos de paciente

Usuário cidadão: Carta de Direitos dos Usuários no SUS Usuários têm direitos à informação,

Usuário cidadão: Carta de Direitos dos Usuários no SUS Usuários têm direitos à informação, a inclusão nas práticas/ações de saúde (consultas, exames, internações. . . ), Se esta for sua opção, de pessoas de sua confiança; direitos de ter respeitadas suas opções sexuais, religiosas e políticas, que não podem ser discriminadas; direito a uma equipe/profissional de referência que lhe cuide, que agencie os processos de relação com demais trabalhadores e serviços de saúde.

. . . O usuário tem direito a pedir para ver seu prontuário sempre

. . . O usuário tem direito a pedir para ver seu prontuário sempre quiser.

. . . Tem também a liberdade de permitir ou recusar qualquer procedimento médico,

. . . Tem também a liberdade de permitir ou recusar qualquer procedimento médico, assumindo a responsabilidade por isso.

. . . E não pode ser submetido a nenhum exame sem Saber.

. . . E não pode ser submetido a nenhum exame sem Saber.

Carta dos direitos dos usuários: QUINTO PRINCÍPIO: Todo cidadão também tem responsabilidades para que

Carta dos direitos dos usuários: QUINTO PRINCÍPIO: Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu atendimento aconteça de forma adequada Diretriz do Humaniza. SUS: gestão participativa e cogestão A participação ativa do cidadão e/ou sua rede social na pesquisa de indicadores de saúde, no debate e produção de um projeto terapêutico/sanitário para a promoção, proteção, cura ou recuperação da saúde individual ou coletiva é de suma importância. Implica na criação de rodas coletivas para o compartilhamento de problemas, o planejamento, a execução e avaliação da gestão e do cuidado em saúde

. . . o usuário deve dar informações claras sobre seu estado de saúde.

. . . o usuário deve dar informações claras sobre seu estado de saúde.

. . . Deve também tratar com respeito os profissionais de saúde.

. . . Deve também tratar com respeito os profissionais de saúde.

. . . E ter disponíveis documentos e exames sempre que for pedido.

. . . E ter disponíveis documentos e exames sempre que for pedido.

Carta dos direitos dos usuários: SEXTO PRINCÍPIO: Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos

Carta dos direitos dos usuários: SEXTO PRINCÍPIO: Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores de saúde, para que os princípios anteriores sejam cumpridos Diretriz do Humaniza. SUS: gestão participativa e co-gestão O SUS coloca lado trabalhadores, gestores e usuários, como sujeitos de direitos e de responsabilidades. Gestão participativa e cogestão são expressões da democratização das instituições de saúde e das relações entre os sujeitos. A construção de uma gestão participativa dos processos de planejamento, execução e avaliação da gestão e do cuidado representa uma abertura à corresponsabilização de todos.

. . . Os representantes do governo federal, estadual e municipal devem se empenhar

. . . Os representantes do governo federal, estadual e municipal devem se empenhar para que os direitos do cidadão sejam respeitados.

 • Estatuto do Idoso • Art 16 “ Ao idoso internado ou em

• Estatuto do Idoso • Art 16 “ Ao idoso internado ou em observação é assegurado direito a acompanhante devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico. ”

 • Estatuto da Criança e do Adolescente • Art 12 “ Os estabelecimentos

• Estatuto da Criança e do Adolescente • Art 12 “ Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação da criança ou adolescente. ”

 • Lei do Acompanhante (11. 108/05) • Art 19 “ Os serviços de

• Lei do Acompanhante (11. 108/05) • Art 19 “ Os serviços de saúde do SUS, da rede própria e conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. . . § 1º. . . Indicado pela parturiente. ”

PNH: alguns dispositivos Carta de Direitos dos Usuários no SUS Promover, fomentar e orientar

PNH: alguns dispositivos Carta de Direitos dos Usuários no SUS Promover, fomentar e orientar a implantação de projetos e atividades de melhoria e inovação da gestão pública Acompanhar e avaliar os sistemas de gestão pública dos órgãos e entidades do Governo Federal Visita Aberta e direito a acompanhante

Visita Aberta e Direito a Acompanhante 1) Compreensão sobre Visita Aberta e Direito a

Visita Aberta e Direito a Acompanhante 1) Compreensão sobre Visita Aberta e Direito a Acompanhantes e produção de saúde, na ótica dos trabalhadores 2) Compreensão sobre Visita Aberta e Direito a Acompanhantes e produção de saúde, na ótica dos usuários Acompanhar e avaliar os sistemas de gestão pública dos órgãos e entidades do Governo Federal

Histórico da criação dos hospitais Local de assistência e de exclusão dos que eram

Histórico da criação dos hospitais Local de assistência e de exclusão dos que eram considerados ameaça à saúde Função curativa no século XVIII - passou a manter vivos os soldados, bem como controlar epidemias surgidas em seu interior.

Porém: “Debates recentes indicam que os hospitais estão perdendo suas fronteiras tradicionais e mudando

Porém: “Debates recentes indicam que os hospitais estão perdendo suas fronteiras tradicionais e mudando sua posição no sistema de saúde. Já não é possível concebê-lo senão como integrante de uma rede de serviços de saúde, um conceito que ganha protagonismo no Brasil com o avanço da atenção primária como porta de entrada e reorientadora de todo o modelo de saúde. Ao formar parte de uma rede de serviços de saúde, o hospital amplia o seu horizonte de atuação, enfrenta as relações mais adversas e persegue um objetivo mais preciso: a efetividade social” (WANDERLEY, 2011, p. 15).

Na Pediatria: A separação dos pais já era vista como um obstáculo à internação.

Na Pediatria: A separação dos pais já era vista como um obstáculo à internação. A partir de 1920, diversos autores passaram a descrever as consequências nefastas da separação mãe-filho, sendo clássica a descrição, desde 1945, por Spitz, do quadro de “hospitalismo” no lactente. Frente à privação afetiva parcial ou total, tem início uma série de alterações regressivas, com atraso no desenvolvimento, perda de peso, baixa resistência a infecções, perda de contato com o meio e deterioração progressiva, podendo resultar na morte.

Situação atual Visita como elemento que obstrui o trabalho do hospital, um “peso” a

Situação atual Visita como elemento que obstrui o trabalho do hospital, um “peso” a mais, uma demanda que deve ser contida, pois atrapalha as rotinas hospitalares que não foram planejadas considerando este elemento. Falta de estrutura física e elementos humanos destinados ao acolhimento dos visitantes/acompanhantes, sendo motivo de tensão entre trabalhadores e familiares. Dificuldade de compreensão da função visitante/acompanhante na reabilitação do paciente.

Situação atual Atmosfera, linguajar técnico, sentimento de culpa, medo. . . fazem com que

Situação atual Atmosfera, linguajar técnico, sentimento de culpa, medo. . . fazem com que os familiares percam a autoconfiança no cuidado da pessoa enferma. Por meio da negação do conhecimento e da competência dos familiares se dá o exercício do poder propiciado pelo saber técnico-acadêmico a que os profissionais de saúde tiveram acesso.

Por quê redimensionar o espaço da visita em um Hospital ? Captar melhor os

Por quê redimensionar o espaço da visita em um Hospital ? Captar melhor os dados do contexto de vida da pessoa internada e do momento existencial dela. Ajudar na identificação das necessidades da pessoa internada, por meio da fala dos familiares, compondo o quadro dos seus principais problemas.

Por quê redimensionar o espaço da visita em um Hospital ? ü Manter a

Por quê redimensionar o espaço da visita em um Hospital ? ü Manter a inserção social da pessoa internada durante toda a internação ü Permitir desde o início a integração das mudanças provocadas pelos motivos da internação. ü Ampliar as possibilidades de acesso para os visitantes/acompanhantes, de forma a garantir o elo entre o usuário, sua rede social e os demais serviços da rede de saúde, mantendo latente o projeto de vida do paciente. ü Ressignificar o papel do trabalhador , participação e educação em saúde; ü Reorganizar processos de trabalho ampliando a constituição de espaços coletivos de produção de sua saúde.

Hospital como espaço de construção da Autonomia e do auto-cuidado üÉ um espaço percebido

Hospital como espaço de construção da Autonomia e do auto-cuidado üÉ um espaço percebido pela pessoa como sendo um lugar onde a integridade da própria vida fica assegurada e promovida. üOs profissionais da saúde: promotores e guardiões deste espaço. üOs familiares, percebendo os cuidados profissionais da saúde para manter a qualidade deste espaço, poderão naturalmente prolongá-lo até a casa, fazendo também do espaço da casa um lugar reabilitativo, um verdadeiro ambiente de vida ajustado à situação atual.

Visita/acompanhante: ü Continuidade entre o contexto de vida na família e na comunidade e

Visita/acompanhante: ü Continuidade entre o contexto de vida na família e na comunidade e o ambiente hospitalar. ü Elo do paciente com seu contexto pessoal de vida. ü Reforçam a continuidade da vida da pessoa internada. A visita como parte do tratamento do usuário, contribuindo para fazer deste espaço e momento de vida, um ambiente plenamente reabililtativo

Orientações para implementação: ü Adequação de locais para que os pacientes em condições possam

Orientações para implementação: ü Adequação de locais para que os pacientes em condições possam receber os visitantes fora do leito; ü Equipe de referência para considerar demandas específicas – visitas fora do horário determinado, número de visitantes fora do estabelecido, etc. ü Presença de um integrante da equipe de cuidados no momento da visita.

Indicadores potenciais • • • Informações visuais Identificação dos trabalhadores Identificação do usuário Cartilhas

Indicadores potenciais • • • Informações visuais Identificação dos trabalhadores Identificação do usuário Cartilhas para usuários Boletins informativos Visita aberta Acompanhante permitido % usuários sem acompanhantes (justificativas) Acompanhantes permitido (livre) para todas as mulheres na sala de parto • % de gestantes com pedido atendido de presença de acompanhante

Indicadores potenciais • • • Alojamento conjunto, banco de leite, Espaços para mães com

Indicadores potenciais • • • Alojamento conjunto, banco de leite, Espaços para mães com R/N UTI Atendimento escolar para crianças Refeitório para usuários Cardápios e horários de refeições flexibilizados Atividades lúdicas, culturais. . . usuários culturalmente diferenciados (indígenas, ciganos. . . ), manifestações religiosas especificas. . . • Aparelhos de TV instalados • Uso de roupas pessoais • Brinquedos pessoais. . .

Indicadores potenciais • Registros de R/N • % usuários e familiares com horários acordados

Indicadores potenciais • Registros de R/N • % usuários e familiares com horários acordados com a equipe de referência • N de reuniões com familiares • % acompanhante informados após término da cirurgia • Mecanismos implementados de justificativas de suspensão de procedimentos agendados • Serviço de escuta implantado • % reclamações e elogios • % soluções • Mudança na natureza das queixas

Indicadores potenciais • Processo sistemático implantado para satisfação usuários/familiares e trabalhadores • Pesquisas avaliativas

Indicadores potenciais • Processo sistemático implantado para satisfação usuários/familiares e trabalhadores • Pesquisas avaliativas de satisfação • Análise e encaminhamentos de pontos críticos • Controle social

Algumas experiências de Minas Gerais. Proposta que se fundamenta na relação entre as pessoas,

Algumas experiências de Minas Gerais. Proposta que se fundamenta na relação entre as pessoas, os apoios configurados enquanto elos de uma grande rede de relações são essenciais para o sucesso da implantação do dispositivo.

 Mudança no processo de trabalho • Decisão do colegiado gestor de implementar a

Mudança no processo de trabalho • Decisão do colegiado gestor de implementar a visita aberta no hospital tendo como máxima a construção coletiva da proposta a partir de rodas para sensibilização combinadas com as propostas de diretrizes e ações para a elaboração de um plano de ação; • Oficinas por Unidade de Produção para construção da proposta de Visita Aberta: • Pesquisa para sensibilização dos trabalhadores de todo hospital chamando para a relação de alteridade, ou seja, colocando a situação da visita restrita para o trabalhador e buscando sugestões para mudanças; .

Questões como: Você tem das 15 às 16 horas para visitar um parente que

Questões como: Você tem das 15 às 16 horas para visitar um parente que está internado em um hospital. Você trabalha neste horário. O que você faria? - faltaria do trabalho para visitar o parente; - mandaria um cartão explicando que não posso ir. - gostaria que o horário de visitas fosse maior, para que eu pudesse ir. - não iria nem mandaria cartão, afinal eu não gosto mesmo daquele parente. .

Questões como Alguém que você gosta muito está internado em um hospital cujo horário

Questões como Alguém que você gosta muito está internado em um hospital cujo horário de visitas é de 15 às 16 horas. você está preso no trânsito e não vai conseguir chegar dentro do horário. O que você faria? - brigaria na recepção do hospital para entrar depois do horário. - procuraria a direção do hospital para explicar os motivos do meu atraso e pedir para entrar. - gostaria que o horário de visitas fosse maior, para que eu pudesse chegar a tempo. - desistiria e voltaria, já que não tem jeito mesmo.

Modo de fazer § Pacto entre as “unidades fechadas” (CTI) para unificação das propostas

Modo de fazer § Pacto entre as “unidades fechadas” (CTI) para unificação das propostas com a implantação da Visita Aberta em todas as unidades de produção, incluindo CTI; § Validação e aprovação ocorreu em instâncias de decisão do hospital possibilitou o momento de início desse novo modo de inclusão de familiares e rede social no espaço hospitalar; § Acompanhamento do processo com as rodas de avaliação relâmpago para ajustes da logística, o apoio na organização de ações específicas; § Folhetos e comunicação no serviço de som do Hospital com orientações aos visitantes;

Funcionamento da Visita Aberta Ø Implementação desde setembro de 2005: visita de 11 às

Funcionamento da Visita Aberta Ø Implementação desde setembro de 2005: visita de 11 às 20 horas em todas as unidades, incluindo as UTI; Ø Fixado número de visitantes/dia, ficando a estabelecido 06 visitantes por usuário, afora o acompanhantes para casos previstos; Ø Nos CTI, foram fixados 04 visitantes/dia; Ø Os acompanhantes não têm horário fixo de trocas exceto no Pronto socorro (3 x ao dia); Ø Reuniões na unidades com acompanhantes, a cargo da equipe multidisciplinar e coordenada pelo gerente da unidade; Ø Estabelecido horário fixo de informações aos familiares.

Modo de fazer Ø Realização de oficinas (cinco ao todo) com as Unidades de

Modo de fazer Ø Realização de oficinas (cinco ao todo) com as Unidades de produção e de infra-estrutura para apresentação de material teórico sobre o tema e construção de proposta; Ø Ampla divulgação das propostas à comunidade hospitalar (cartazes em locais estratégicos, reportagem no Boletim do HC, e -mails e intranet) com a convocação para a participação no processo de construção das propostas. ØApresentação e votação no colegiado gestor das propostas apontadas nas oficinas, com a definição e aprovação da proposta final, sobre funcionamento e aprovação das ações necessárias à implantação: ampliação do horário (de 15 a 16: 30 para 10 as 20), permitindo a entrada de até 04 visitantes por dia, um de cada vez.

Modo de fazer Ø Constituição da comissão de implantação da “visita ampliada” que se

Modo de fazer Ø Constituição da comissão de implantação da “visita ampliada” que se responsabilizaria pela execução e acompanhamento destas ações. Ø Incorporação dos membros da comissão de implantação da visita ao GTH para acompanhar a implantação. ØOportunidade preciosa de reunir em torno de um objetivo institucional vários profissionais estratégicos.

Modo de fazer: Ø Iniciadas ações de adequação do HC para o acolhimento dos

Modo de fazer: Ø Iniciadas ações de adequação do HC para o acolhimento dos acompanhantes. ØRealização de reuniões para levantamento dos problemas e elaboração de um plano de ação; Ø Elaboração de Plano de ação para implementação das ações necessárias ao acolhimento dos acompanhantes; Ø Implantação da visita aberta.

Resultados O contato realizado, até então, com os usuários, reafirma que estes, como a

Resultados O contato realizado, até então, com os usuários, reafirma que estes, como a própria instituição, vivem um processo de aprendizado. Exercer os direitos adquiridos exige o respeito ao direito do outro e isto demanda além de acesso à informação clara e objetiva, o entendimento de seus deveres no coletivo. Este é o maior desafio. Prestar assistência e exercer a cidadania.

FONTE MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Humanização (PNH). Cartilha da PNH: Co-gestão, 2004

FONTE MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Humanização (PNH). Cartilha da PNH: Co-gestão, 2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Humanização (PNH). Cartilha da PNH: Equipe de referência e apoio matricial, 2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Humanização (PNH). Cartilha da PNH: Grupo de Trabalho de Humanização, 2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Humanização (PNH). Cartilha da PNH: Visita aberta e direito à acompanhante, 2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Humanização (PNH). Cartilha da PNH: Prontuário transdisciplinar e projeto terapêutico, 2004