Desigualdades Filosofia Prof Maria Fernanda Degan Filosofia Desigualdades

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Desigualdades Filosofia Prof. ª Maria Fernanda Degan

Desigualdades Filosofia Prof. ª Maria Fernanda Degan

Filosofia – Desigualdades Objetivo: Reconhecer o caráter insatisfatório, ingênuo e mesmo ideológico de certas

Filosofia – Desigualdades Objetivo: Reconhecer o caráter insatisfatório, ingênuo e mesmo ideológico de certas explicações normalmente aceitas pelo senso comum para o problema da desigualdade. Objeto do conhecimento: A desigualdade entre os homens como desafio da política.

Filosofia – Desigualdades Você se lembra do que é DIFERENÇA e do que é

Filosofia – Desigualdades Você se lembra do que é DIFERENÇA e do que é DESIGUALDADE?

Filosofia – Desigualdades Anteriormente, vimos que. . . DIFERENÇA: “Física” ou “natural”, é estabelecida

Filosofia – Desigualdades Anteriormente, vimos que. . . DIFERENÇA: “Física” ou “natural”, é estabelecida pela natureza: força física, idade, saúde. . . DESIGUALDADE: Depende de uma espécie de convenção que é autorizada e consentida pela maioria dos homens.

Filosofia – Desigualdades Platão (428/427 a. C. - 348/347 a. C. ) • “A

Filosofia – Desigualdades Platão (428/427 a. C. - 348/347 a. C. ) • “A República”(aproximadamente 380 a. C. ). • O mito fundador da Calípolis: almas de ouro, bronze e ferro. Marie-Lan Nguyen. Wikimedia Commons. Licença CC BY 2. 5. Disponível em: https: //ig. m. wikipedia. org/wiki/Us%C 3%B 2 r%C 3%B 2: Plato_Silanion_Musei_Capitolini_MC 1377. jpg

Filosofia – Desigualdades Como pudemos perceber, há tempos diversos pensadores concebiam possíveis relações entre

Filosofia – Desigualdades Como pudemos perceber, há tempos diversos pensadores concebiam possíveis relações entre características inatas e os papéis sociais desempenhados pelos indivíduos. Por exemplo, em Platão: Alma de Ouro - Magistrados: Sabedoria. Alma de Bronze - Guerreiros: Coragem. Alma de Ferro - Trabalhadores: Temperança. Porém, a partir do fim do século XVIII, começam a despontar teorias que defendem a possibilidade do “melhoramento genético”, da “pureza das raças” ou da previsão/previsibilidade de comportamentos criminosos a partir de características inatas. CUIDADO com anacronismos!

Filosofia – Desigualdades Afirma que a forma e as protuberâncias do crânio são indicativas

Filosofia – Desigualdades Afirma que a forma e as protuberâncias do crânio são indicativas das faculdades e das aptidões mentais de um indivíduo. Baseia-se na ideia de que o cérebro se divide em regiões com funções específicas denominadas módulos. O principal pressuposto da frenologia é o de que as medidas do crânio são indicativas dos traços de personalidade. Foi criada em 1796 pelo alemão Franz Joseph Gall, e exerceu alguma influência na psiquiatriae na psicologia do começo do século XIX. O rigor metodológico da frenologia já era questionável inclusive para os padrões da época. Era considerada pseudocientífica por muitos autores do século XIX. © Pixabay FRENOLOGIA

Filosofia – Desigualdades O mapa da frenologia Wikimedia Commons. Domínio Público. Disponível: https: //commons.

Filosofia – Desigualdades O mapa da frenologia Wikimedia Commons. Domínio Público. Disponível: https: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Phrenology 1. jpg

Filosofia – Desigualdades Cesare Lombroso (1835 -1909) • • “Antropologia criminal”. “O homem delinquente”:

Filosofia – Desigualdades Cesare Lombroso (1835 -1909) • • “Antropologia criminal”. “O homem delinquente”: “delinquente nato”. Wikimedia Commons. Domínio Público. Disponível em: https: //commons. wikimedia. org/ wiki/File: Lombroso. JPG

Filosofia – Desigualdades Joseph Arthur de Gobineau (1816 -1882) • Um dos mais conhecidos

Filosofia – Desigualdades Joseph Arthur de Gobineau (1816 -1882) • Um dos mais conhecidos teóricos do racialismo (racismo científico) no século XIX. • “Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas” (1855). Wikimedia Commons. Domínio Público. Disponível em: https: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Arthur_de_Gobineau. jpg

Filosofia – Desigualdades EUGENIA Termo criado em 1883 por Francis Galton (1822 -1911), que

Filosofia – Desigualdades EUGENIA Termo criado em 1883 por Francis Galton (1822 -1911), que o definiu como: • estudo dos agentes sob controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações, tanto física como mentalmente. • “Hereditary Genius” (1869). Wikimedia Commons. Domínio Público. Disponível em: https: //commons. wikimedia. org/wiki/File : Francis_Galton_1850 s. jpg

Filosofia – Desigualdades Logo da “Segunda Conferência Internacional de Eugenia”, 1921. Wikimedia Commons. Domínio

Filosofia – Desigualdades Logo da “Segunda Conferência Internacional de Eugenia”, 1921. Wikimedia Commons. Domínio Público. Disponível em: https: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Eugenics_congress_logo. png

Filosofia – Desigualdades Eugenia no Brasil • • • Renato Kehl (1889 -1974) •

Filosofia – Desigualdades Eugenia no Brasil • • • Renato Kehl (1889 -1974) • “Sociedade Eugênica de São Paulo” Silvio Romero (1851 -1914) Raimundo Nina Rodrigues (1862 -1906) . . . E o movimento sanitarista? Autor desconhecido. Wikimedia Commons. Disponível em: https: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Renato_Kehl. jpg

Filosofia – Desigualdades Manoel Bonfim (Aracaju, 1868 – Rio de Janeiro, 1932) • “América

Filosofia – Desigualdades Manoel Bonfim (Aracaju, 1868 – Rio de Janeiro, 1932) • “América Latina: males de origem” (1905) desmonta teorias de inferioridade racial disseminadas por algumas correntes de pensamento.

Filosofia – Desigualdades Cruz e Souza (1861 -1898), poeta simbolista brasileiro, o “Cisne Negro”.

Filosofia – Desigualdades Cruz e Souza (1861 -1898), poeta simbolista brasileiro, o “Cisne Negro”. Mauricio Jobim. Wikimedia Commons. Domínio Público. Disponível em: https: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Cruz_e_Sousa. jpg

Filosofia – Desigualdades “Caveira” (em. Faróis, 1895) I Olhos que foram olhos, dois buracos

Filosofia – Desigualdades “Caveira” (em. Faróis, 1895) I Olhos que foram olhos, dois buracos Agora, fundos, no ondular da poeira. . . Nem negros, nem azuis e nem opacos. Caveira! II Nariz de linhas, correções audazes, De expressão aquilina e feiticeira, Onde os olfatos virginais, falazes? ! Caveira!! III Boca de dentes límpidos e finos, De curve leve, original, ligeira, Que é feito dos teus risos cristalinos? ! Caveira!!! Fonte: http: //www. dominiopublico. gov. br/download/texto/ua 00079 a. pdf