AVALIAO NO ENSINO FUNDAMENTAL 2014 INSTRUMENTOS AVALIATIVOS PARA

AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL 2014

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS PARA ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Márcia Marin outubro de 2014

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM OBJETIVOS? • acompanhar a aprendizagem daquilo que foi ensinado • verificar o que não foi aprendido • retomar o processo de ensino em relação à defasagem no aprendizado • planejar novas estratégias para o trabalho em sala de aula

INCLUSÃO E AVALIAÇÃO A avaliação como processo deve servir como acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem com o objetivo de construir estratégias de ensino considerando as singularidades dos alunos. (CHRISTOFARI & BAPTISTA, 2012, p. 383)

INCLUSÃO E AVALIAÇÃO O movimento de inclusão escolar problematiza questões amplas que se referem à educação de um modo geral como: organização curricular, espaços e tempos escolares, estratégias pedagógicas, modos de ensinar e aprender. (CHRISTOFARI & BAPTISTA, 2012, p. 386) E AVALIAÇÃO!!!!!

AVALIAR E INCLUIR Como pensar diferente do que pensamos? (CHRISTOFARI & BAPTISTA, 2012)

Considerar a possibilidade da avaliação da aprendizagem tornar-se estratégia de inclusão escolar é colocar em movimento outros modos de pensar a educação, é desafiar a reformulação dos objetivos da prática de avaliar com questionamentos que buscam encontrar estratégias de ensino adequadas às especificidades de cada aluno e de cada turma. (CHRISTOFARI & BAPTISTA, 2012, p. 387 -388)

Os instrumentos de avaliação, que são o foco dessa discussão, precisam estar sempre de acordo com a proposta da escola e em consonância com o que foi ensinado. Para alunos com necessidades educacionais especiais, os instrumentos precisam ser vistos com antecedência, para que haja tempo hábil para qualquer adequação. Para alunos com deficiência visual (DV), cegos ou com baixa visão, a antecedência é fundamental para a transcrição em Braile ou ampliação. Porém, as adequações mais significativas ocorrem, de fato, para alunos com deficiência intelectual (DI) e com Transtorno de Espectro do Autismo (TEA).

Um exemplo Há situações matemáticas apresentadas em forma de desafios que têm enunciados com muitas informações e uma linguagem pouco direta, o que pode dificultar a compreensão. O que fazer? • • verificar o que se pretende com a questão; transformar o enunciado, podendo dividir em partes. Desafio O trem é um meio de transporte muito utilizado na Europa, milhares de pessoas viajam diariamente assim. O trem bala saiu de um país da Europa e foi até outro, passando por vários lugares lindos. Havia 350 passageiros quando iniciou a viagem. Quando chegou ao seu destino tinham saído do trem 213 pessoas durante a viagem. Quantos passageiros chegaram ao destino final? Para uma linguagem mais direta Um trem tinha 350 passageiros quando iniciou sua viagem. 213 passageiros desceram durante a viagem. Quantos passageiros chegaram ao destino final? Se a intenção é saber se o aluno fará uma subtração, a linguagem mais direta no texto não vai comprometer este objetivo.

O que podem ser adequações nos instrumentos de avaliação? • Formatação: mais espaço, letra maior, uso de margens para delimitar as questões. • Colocação de conceitos/definições como “pistas”. • Banco de palavras para consulta em questões de lacunas. • Enunciados mais diretos, esquemáticos. • Organização de uma única questão, que tem várias ideias, em partes. • Troca de tema para uma produção de texto (por causa do significado e interesse). • Usar o mesmo tema da turma para uma atividade escrita em níveis diferentes (produção de texto, reescrita, lista de palavras, ditado). • Respostas orais, com uso de escriba ou não. • Flexibilização do tempo (adequação na estratégia).

com pree nsiv a v i at g i t s ve in Avaliação mediada diretamente pela linguagem oral, para compreender o processo de aprendizagem, para acompanhar o raciocínio do aluno e verificar o que sabe e o que não sabe ainda. a

Os registros sistemáticos dos professores, no cotidiano escolar, são fonte de análise para os processos de avaliação. Usar cadernos ou fichários para isso, dividindo uma parte para cada aluno. Fazer observações curtas e pontuais que podem ajudar a memória no resgate da análise, usando registros de situações vivenciadas ou de produções dos alunos.

Precisamos no contexto de inclusão escolar, pensar a avaliação como mapa que vai indicando rotas alternativas, caminhos outros, sem definições prévias, apenas possibilidades. (CHRISTOFARI & BAPTISTA, 2012, p. 388)

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