Vladimir Mikhailovich Komarov em russo foi um cosmonauta

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Vladimir Mikhailovich Komarov (em russo: Владимир Михайлович Комаров), foi um cosmonauta soviético. Foi o

Vladimir Mikhailovich Komarov (em russo: Владимир Михайлович Комаров), foi um cosmonauta soviético. Foi o primeiro soviético a ir ao espaço duas vezes e o primeiro homem a morrer numa missão espacial, a bordo da nave Soyuz 1, em abril de 1967. Missões espaciais: Soyuz 1, Voskhod 1

Nascimento: 16 de março de 1927 em Moscou, Rússia Falecimento: 24 de abril de

Nascimento: 16 de março de 1927 em Moscou, Rússia Falecimento: 24 de abril de 1967 em Adamovsky District, Rússia Sepultamento: 26 de abril de 1967, na Necrópole da Muralha do Kremlin, Moscou

A trágica história de Vladimir Komarov Há muitos anos atrás dois cosmonautas russos se

A trágica história de Vladimir Komarov Há muitos anos atrás dois cosmonautas russos se conheceram e se tornaram bons amigos. Eles eram Yuri Gagarin e Vladimir Komarov.

Tudo corria bem até que um dia o líder da URSS, Leonid Brejnev, decidiu

Tudo corria bem até que um dia o líder da URSS, Leonid Brejnev, decidiu que seria boa ideia encenar um encontro, no espaço, entre duas naves espaciais soviéticas. A intenção era mostrar aos americanos como eram feitos os voos espaciais.

Assim a Soyuz I levaria um cosmonauta para órbita perto da Terra e uma

Assim a Soyuz I levaria um cosmonauta para órbita perto da Terra e uma segunda nave espacial seria lançada com outro cosmonauta a bordo. Os dois homens trocariam de lugar e o primeiro cosmonauta voltaria à Terra na nave do segundo cosmonauta.

O que poderia correr mal? Tudo. Vários técnicos inspecionaram a Soyuz I antes do

O que poderia correr mal? Tudo. Vários técnicos inspecionaram a Soyuz I antes do lançamento e encontraram nada mais que 203 problemas estruturais. Claramente a missão deveria ser adiada porque a probabilidade de o cosmonauta regressar vivo era mínima.

O escolhido para a malfadada missão foi Vladimir, e o seu amigo Yuri foi

O escolhido para a malfadada missão foi Vladimir, e o seu amigo Yuri foi escolhido para suplente. Não querendo ver o seu amigo morrer, Yuri escreveu um memorando de 10 páginas para Brejnev e o deu a um amigo no KGB.

Yuri era um tesouro nacional, uma celebridade, e certamente os poderosos ouviriam as suas

Yuri era um tesouro nacional, uma celebridade, e certamente os poderosos ouviriam as suas preocupações. Mas o memorando nunca chegou a Brejnev. Ninguém queria ser o mensageiro das más notícias.

Como Krulwich observa: "Todo mundo viu esse memorando! Inclusive o agente da KGB (Russayev),

Como Krulwich observa: "Todo mundo viu esse memorando! Inclusive o agente da KGB (Russayev), que tentou transmitir o memorando de Yuri. "

Russayev perguntou a Vladimir porque não se recusava a realizar a missão e ele

Russayev perguntou a Vladimir porque não se recusava a realizar a missão e ele explicou que, se ele se afastasse, o seu substituto seria lançado para uma morte quase certa e que esse suplente era o seu grande amigo Yuri. "Ele vai morrer em vez de mim", disse Vladimir. "Nós temos que cuidar dele. " E, dito isto, explodiu em lágrimas sabendo que, assim, estava a sacrificar-se a si mesmo.

Aparentemente Yuri apareceu naquele dia fatídico, 23 de abril de 1967, e exigiu que

Aparentemente Yuri apareceu naquele dia fatídico, 23 de abril de 1967, e exigiu que fosse ele a realizar o voo, o que foi recusado. O lançamento ocorreu de acordo com o planejado, com Vladimir a bordo e, de fato, as várias avarias mostraram-se fatais.

Krulwich escreveu: "Assim, há um astronauta no espaço girando à volta da Terra convencido

Krulwich escreveu: "Assim, há um astronauta no espaço girando à volta da Terra convencido de que nunca vai conseguir voltar. Vladimir está ao telefone com Alexsei Kosygin – um alto funcionário da União Soviética – que também está a chorar porque, também ele, acha que o cosmonauta Vladimir vai morrer.

O veículo espacial pobremente construído está ficando perigosamente sem combustível e o páraquedas não

O veículo espacial pobremente construído está ficando perigosamente sem combustível e o páraquedas não funciona. O cosmonauta está prestes a, literalmente, despenhar-se a toda velocidade contra a Terra, enquanto o seu corpo derrete com o impacto.

Enquanto ele se dirige para o sacrifício os postos de escuta dos EUA na

Enquanto ele se dirige para o sacrifício os postos de escuta dos EUA na Turquia ouvem-no chorar de raiva, amaldiçoando aqueles que o colocaram dentro daquela terrível nave espacial. "

NOTA DA FORMATADORA: Tudo o que sobrou de Vladimir Komarov foi um osso do

NOTA DA FORMATADORA: Tudo o que sobrou de Vladimir Komarov foi um osso do calcanhar e uma massa de restos calcinados. Mesmo assim o funeral foi de caixão aberto, como se pode ver pela foto que mostro no final deste pps, após os créditos finais. A publiquei porque ela faz parte da biografia original colhida na Internet e porque todos os que foram em seu velório viram a mesma coisa. A publiquei para mostrar que realmente ninguém é melhor que ninguém, e que somos todos iguais perante Deus. Que somos frágeis e que a nossa matéria se deteriora facilmente e nos "nivela". No caixão todas as diferenças desaparecem, e o pernóstico bam-bam fica igualzinho ao sofrido e humilhado mendigo. Só muda o rosto. Se quiser ver a foto, depois do próximo slide clique no mouse para prosseguir. Se não quiser, aperte a tecla Esc e conclua a apresentação. . .

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Formatado por : Angelica Lepper www. angelicaslides. com. br (no rodapé do site você pode ir acompanhando os 4 pps mais recentes) (agora também com localizador de slides) airlepper@gmail. com Imagens e texto : Internet Música : Ask the Mountains - Enya & Vangelis