Programa de recuperao organizao pesquisa de arquivos escolares

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Programa de recuperação, organização, pesquisa de arquivos escolares - PROHAE MEMÓRIA E HISTÓRIA LOCAL

Programa de recuperação, organização, pesquisa de arquivos escolares - PROHAE MEMÓRIA E HISTÓRIA LOCAL

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

“ Memória: um bloco de cera, onde nossas lembranças são impressas” O estudo da

“ Memória: um bloco de cera, onde nossas lembranças são impressas” O estudo da memória está nos próprios alicerces da história, relacionando-se com o documento, com o monumento e com a oralidade. • A memória complementa a história ao agir sobre o que foi vivido. A memória, tanto individual quanto coletiva, é um documento histórico passivo de pesquisa. • Memória ↔ Identidades •

PATRIMÔNIO O conceito de patrimônio foi se redefinindo ao longo do tempo, mas sempre

PATRIMÔNIO O conceito de patrimônio foi se redefinindo ao longo do tempo, mas sempre esteve relacionado aos valores culturais de uma sociedade. • O termo utilizado como herança social aparece pela primeira vez na França pós revolucionária. •

 • A consolidação dos Estados Nacionais no séc. XIX impôs a necessidade de

• A consolidação dos Estados Nacionais no séc. XIX impôs a necessidade de fortalecer a história de cada povo, como consequência, a escolha de bens que deviam servir como referencial para toda a nação estariam a serviço do Estado.

Na década de 1980 começa a se consolidar um novo olhar a respeito de

Na década de 1980 começa a se consolidar um novo olhar a respeito de patrimônio cultural. • Art. 216: “Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. ” •

� � De acordo com as autoras Carla Pinsky e Tânia Luca no texto

� � De acordo com as autoras Carla Pinsky e Tânia Luca no texto intitulado: Fontes para o patrimônio cultural: uma construção permanente. O estudo do patrimônio se serve de tudo que for capaz de representar a dinâmica da história. O pesquisador, o historiador do patrimônio cultural requer uma diversidade de fontes. Segundo o texto patrimônio é entendido como: testemunho do passado; acervo a ser identificado; material e imaterial; histórico e artístico. A iconografia, fotografias, imprensa periódica, produção literária, produção epistolares e audiovisuais, são fontes para o patrimônio cultural. A reapropriação social e a recuperação física são de fundamental importância para o patrimônio. Ao abranger a cultura imaterial e material o patrimônio estabelece uma via de comunicação com a história local.

� Patrimônio Cultural Patrimônio ambiental ou natural; • Patrimônio arqueológico; • Patrimônio artístico; •

� Patrimônio Cultural Patrimônio ambiental ou natural; • Patrimônio arqueológico; • Patrimônio artístico; • Patrimônio religioso ou sacro; •

� Educação patrimonial; � Preservação: tombamento e inventário; � Construção de identidades.

� Educação patrimonial; � Preservação: tombamento e inventário; � Construção de identidades.

HISTÓRIA LOCAL E A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES (Selva Fonseca) -O estudo da história local

HISTÓRIA LOCAL E A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES (Selva Fonseca) -O estudo da história local deve estabelecer relações com o nacional/mundial; -A história local possibilita a compreensão dos diversos e variados ritmos da história, também evita homogeneização do nacional; -Trabalho com história local possibilita aproximar o trabalho do historiador (a construção da história) dos alunos, que assim não a tomam como uma dado, pronta, finalizada; -A história local permite a reconstrução da história a partir de uma nova perspectiva – do micro e sua relação com o macro.

Le Goff (1992, p. 535): (. . . )o que sobrevive não é o

Le Goff (1992, p. 535): (. . . )o que sobrevive não é o conjunto daquilo que existiu no passado, mas uma escolha efetuada quer pelas forças que operam no desenvolvimento temporal do mundo e da humanidade, quer pelos que se dedicam á ciência do passado e do tempo que passa, os historiadores(. . . ). •

A documentação e suas possibilidades

A documentação e suas possibilidades

O CNSD � Criado pelas irmãs vicentinas em 1898 – ligado à Santa Casa

O CNSD � Criado pelas irmãs vicentinas em 1898 – ligado à Santa Casa de Misericórdia � Fundação do colégio se dá num contexto de crescimento da cidade

� As entradas e saídas podem evidenciar a importância do colégio para a cidade

� As entradas e saídas podem evidenciar a importância do colégio para a cidade – jogos de escala - Livros de matrícula

� Ainda na relação entre escola e cidade, é possível tentar captar a importância

� Ainda na relação entre escola e cidade, é possível tentar captar a importância da escola a partir dos relatos produzidos pelos visitantes - Livro de visitas

� Como a escola conta sua história através do tempo - Históricos

� Como a escola conta sua história através do tempo - Históricos

� Saber como as imagens eram apropriadas e exploradas - Livros de Educação Física

� Saber como as imagens eram apropriadas e exploradas - Livros de Educação Física

�O cruzamento de fontes permite saber mais sobre a história das disciplinas - Livros

�O cruzamento de fontes permite saber mais sobre a história das disciplinas - Livros de disciplinas, atas de reuniões

�A variedade de fontes nos permite captar as diversas dimensões das relações entre os

�A variedade de fontes nos permite captar as diversas dimensões das relações entre os agentes e sua evolução no tempo: professores, diretores, visitantes, alunos

Referências Bibliográficas: • • ABUD, Kátia, SILVA, André & ALVES, Ronaldo. Ensino de história.

Referências Bibliográficas: • • ABUD, Kátia, SILVA, André & ALVES, Ronaldo. Ensino de história. São Paulo: Cengage Learnig, 2010. FONSECA, S. Didática e prática de ensino de história. São Paulo: Papirus, 2003. LEGOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Ed. Unicamp, 1990. PELEGRINE, S. Patrimônio cultural, consciência e presenvação. São Paulo: Brasiliense, 2009. PEREIRA, Junia Sales. Escola e Museus: diálogos e práticas. Belo Horizonte: Secretaria do Estado da Cultura/Superintendência de Museus; Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2007. PINSKY, Carla & LUCA, Tânia (org). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009. SILVA, Kalina & SILVA, Henrique. Dicionário de conceitos históricos. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2006.