Porqu casarse pela Igreja O Casamento como lugar

  • Slides: 39
Download presentation
Porquê casar-se pela Igreja? O Casamento como lugar de Esperança Pe. Emanuel Brandão

Porquê casar-se pela Igreja? O Casamento como lugar de Esperança Pe. Emanuel Brandão

Nota Introdutória n Foi-me pedido que reflectisse convosco sobre os desafios que o fenómeno

Nota Introdutória n Foi-me pedido que reflectisse convosco sobre os desafios que o fenómeno das uniões de facto coloca à Pastoral Familiar. n Devido aos limites de tempo, irei debruçar-me quase exclusivamente sobre as uniões de facto entre jovens cristãos, não abordando, por exemplo, as uniões de facto entre viúvos, ou entre divorciados de um primeiro matrimónio religioso, ou entre pessoas do mesmo sexo.

Nota Introdutória n Esta reflexão torna-se cada mais premente porque agora as uniões de

Nota Introdutória n Esta reflexão torna-se cada mais premente porque agora as uniões de facto não sucedem apenas entre os jovens não crentes ou entre os baptizados que se afastaram da Igreja, os denominados cristãos não praticantes, mas outrossim entre aqueles jovens cristãos que completaram a iniciação cristã, que receberam o sacramento do crisma, e alguns até com prática dominical e inserção em alguns serviços paroquiais.

Nota Introdutória n E quando interpelamos estes jovens confrontados com perguntas como estas: somos

Nota Introdutória n E quando interpelamos estes jovens confrontados com perguntas como estas: somos ¨ «porquê casar-se pela Igreja? ¨ O que é que ganho com isso? ¨ Se gostamos um do outro, se nos amamos de verdade, porquê casar? n E temos que reconhecer com humildade que às vezes temos alguma ou muita dificuldade em responder de maneira satisfatória e convincente a estas perguntas tão acutilantes.

Nota Introdutória n Deste modo, torna-se evidente que é urgente redescobrir a beleza e

Nota Introdutória n Deste modo, torna-se evidente que é urgente redescobrir a beleza e a riqueza do sacramento nupcial. Por isso, nesta minha breve reflexão irei num primeiro momento abordar as razões que conduzem a esta rejeição do sacramento do matrimónio e depois farei uma breve teologia do sacramento do matrimónio.

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n n n As uniões de facto não

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n n n As uniões de facto não são um fenómeno recente. A Exortação Apostólica «Familiaris consortio» , de João Paulo II, publicada em 1981, nos números 80 e 81, já se refere a este fenómeno. Mas de facto nos últimos anos o fenómeno tem aumentado significativamente. Da análise Censos de 1991 e 2001 regista-se um aumento significativo das uniões de facto, que passam de 97 081 homens e 97 234 mulheres em 1991 para 187 796 homens e 193 324 mulheres 2001. Nesta década as uniões de facto quase duplicaram, passando a representar cerca de 7% do total de casados em 2001.

Fátima, 11 Março 2012

Fátima, 11 Março 2012

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n Já no que concerne aos casamentos, em

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n Já no que concerne aos casamentos, em termos evolutivos, de 2004 a 2010 o número de casamentos baixou 19, 2%. n E desde 2007 que os casamentos civis superam os casamentos católicos. Destes números podemos concluir que não há só uma rejeição do sacramento do matrimónio, mas uma recusa da instituição casamento em si.

Fátima, 11 Março 2012

Fátima, 11 Março 2012

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n n Mas qual será a razão desta

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n n Mas qual será a razão desta rejeição da instituição casamento? O que leva as pessoas a optarem pelas uniões de facto, quando o casamento acautela melhor o seu futuro? Será só por causa dos impostos? De facto, as uniões de facto são um fenómeno muito complexo, e são muitas as razões que estão na sua génese. Para penetrarmos um pouco neste fenómeno comecemos por um olhar global sobre a nossa cultura.

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n A nossa cultura actual foi construída com

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n A nossa cultura actual foi construída com base essencialmente no conceito de «autonomia» de Kant e da «vontade de poder» de Nietzsche. Com o Iluminismo do século XVIII operou-se um processo de emancipação de cada um em relação à figura do «Outro» . n Surgiu assim a idade da «razão adulta» , dona de si e do destino em que cada um ordena a própria vida segundo os próprios cálculos e projectos. A «morte do Outro» pareceu condição necessária para a vida e glória do homem. Houve a tentativa de libertação de um Deus entendido como árbitro despótico ou contra-poder indiferente ou inerte.

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n Mas contrariamente ao pretendido a morte do

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n Mas contrariamente ao pretendido a morte do Outro conduziu à morte dos outros, pois o outro deixou de ser «próximo» para passar a ser o rival, alguém que não nos deixa ser livre, ou seja, «o inferno» para Sartre. n Desta forma, a sociedade ficou reduzida a uma multidão de solidões, sujeita «ao vazio existencial» , como refere Viktor Frankl.

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n Ligada à morte dos outros sucede a

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n Ligada à morte dos outros sucede a ameaça do próprio sujeito «pela sociedade de consumo que nos manipula, ou pela procura de um prazer que nos encerra na nossas paixões, como era no passado pela submissão à lei de Deus ou da sociedade» , nas palavras do sociólogo francês Alain Touraine. [1] n Surge assim o chamado «pensamento débil» , marcado pela indiferença, pelo relativismo e falta de paixão pela verdade que leva muitos a fechar-se no curto horizonte dos próprios interesses. [1] TOURAINE, Alain – Crítica da Modernidade. Lisboa: Instituto Piaget, 1994, p. 325.

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n Se na modernidade a figura de Deus

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n Se na modernidade a figura de Deus era um adversário a abater ou um déspota de quem é preciso livrar-se, na chamada «pósmodernidade» torna-se numa figura privada de qualquer interesse ou atracção.

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n Em última análise, Deus torna-se um ornamento,

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n Em última análise, Deus torna-se um ornamento, uma figura que se concilia com a fraqueza ética e com a condição de contínua queda no não sentido: é um Deus sem força, espelho de um homem decadente. Convivemos com Ele como um os tantos fetiches da existência, sem nos deixarmos assinalar ou transformar por Ele.

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n Em suma, podemos dizer, que a história

A Rejeição do Sacramento do Matrimónio n Em suma, podemos dizer, que a história da modernidade é a história da ruptura lenta, mas inevitável entre o indivíduo, a divindade, a sociedade e a natureza. É a partir desta tríplice ruptura que iremos enumerar as causas mais directas ou mais concretas do fenómeno da desagregação da família, mormente das uniões de facto: ¨ ¨ ¨ ¨ Privatização do divino e da fé: Deus como mero ornamento Falta de esperança Privatização da vida conjugal Dessublimação da sexualidade Questões económicas A experiência do divórcio dos pais Equiparação jurídica entre o casamento e a união de facto

Privatização do divino e da fé: Deus como mero ornamento n Se na modernidade

Privatização do divino e da fé: Deus como mero ornamento n Se na modernidade se negava Deus para afirmar o homem, se negava a graça para afirmar a liberdade, na pós-modernidade o conflito parece resolvido pois o divino torna-se num mero adorno sem implicações concretas para a vida do homem. Opera-se uma ruptura entre a fé e a vida, bem patente na recusa das propostas da moral católica. Confirma-se deste modo o diagnóstico de Bento XVI: «No nosso tempo, assim como em épocas passadas, o eclipse de Deus, a difusão de ideologias contrárias à família e a degradação da ética sexual parecem estar ligadas entre si» . [1] Bento XVI – Discurso à plenária do Pontifício Conselho para a família, 1 de Dezembro de 2011.

Falta de esperança n Perdeu-se na nossa cultura a dimensão do futuro, que é

Falta de esperança n Perdeu-se na nossa cultura a dimensão do futuro, que é condição absolutamente necessária para que a nossa vida tenha sentido. É precisamente esta falta de abertura ao futuro que leva a que o homem se entregue aos prazeres do presente. Só a esperança nos dá a capacidade do definitivo. Por isso, numa sociedade sem esperança, sem um «porquê» nem um «para quê» , torna-se difícil comprometer-se com o outro de maneira definitiva.

Falta de esperança n Os desvios sexuais e o grande relevo que a nossa

Falta de esperança n Os desvios sexuais e o grande relevo que a nossa sociedade dá ao prazer têm a sua génese na falta de esperança ou no medo. Por detrás de cada impureza e de cada desvio de comportamento estão a carência da íntima liberdade e o desespero que se agarra à aparência e ao instante do prazer. E como realça Bento XVI as pequenas esperanças, sem a grande esperança não bastam. «Esta grande esperança só pode ser Deus» . [1] BENTO XVI – Carta Encíclica «Spe Salvi» . Lisboa: Paulinas, p. 43.

Privatização da vida conjugal n n Como protesto contra a socialização extrema do ser

Privatização da vida conjugal n n Como protesto contra a socialização extrema do ser humano proposta pela modernidade, em que o sujeito é reduzido a um mero agente social ou uma pequena peça de uma grande engrenagem, surgiu na «pósmodernidade» a recusa do institucional e o refúgio no privado na busca da individualidade. Com esta privatização pretendia-se alcançar a singularidade ou a personalização das relações íntimas, contrariamente ao pretendido, a experiência parece demonstrar que a privatização do matrimónio pode levar à sua coisificação e despersonalização.

Dessublimação da sexualidade n A cultura moderna é «dessublimatória, levando a uma sexualidade completamente

Dessublimação da sexualidade n A cultura moderna é «dessublimatória, levando a uma sexualidade completamente imersa no sexo e na procura da satisfação imediata e directa das necessidades» [1], rompendo-se deste modo a unidade entre espírito e corpo. O corpo do homem não é simplesmente corpo, mas expressão e cumprimento da nossa humanidade. De igual modo, a sexualidade humana não está ao lado do nosso ser pessoa, mas pertence-lhe. Só quando a sexualidade se integra na pessoa, consegue dar um sentido a si mesma e se assumir com linguagem do amor. Como diz Viktor Frankl «o sexo humano é sempre mais que puro sexo. É mais que puro sexo até ao ponto de que serve precisamente de expressão física de algo metasexual: é a expressão física do amor. Só no momento em que o sexo cumpre esta função de corporizar o amor, só nesse momento encontrará o seu cume numa experiência verdadeiramente gratificante» [2]. [1] TOURAINE, Alain – Crítica da Modernidade. Lisboa: Instituto Piaget, 1994, p. 195. [2] FRANKL, Viktor – El hombre en busca del sentido último. Barcelona: Paidós, 1999. Paidós; 41, p. 114.

Dessublimação da sexualidade n Para além da divisão interior sucede uma desarmonia com a

Dessublimação da sexualidade n Para além da divisão interior sucede uma desarmonia com a criação. Aquele que reconhece o Criador não se arvora em senhor de si, mas aceita as leis que criador institui. É nesta perspectiva que se compreende a difusão da ideologia do «género» , em que ser homem ou mulher não seria determinado fundamentalmente pelo sexo, mas sim pela cultura.

Questões económicas n Não sendo a causa principal, não é de desprezar a influência

Questões económicas n Não sendo a causa principal, não é de desprezar a influência das questões económicas na hora da opção pela união de facto. Por um lado, do ponto de vista fiscal há vantagens em manter-se em união de facto. E, por outro lado, toda a tradição que se instalou à volta das celebrações das bodas, quintas, grande número de convidados, coros, vestidos, acarreta um grande custo para os noivos e suas famílias.

A experiência do divórcio dos pais n A experiência negativa e traumatizante do divórcio

A experiência do divórcio dos pais n A experiência negativa e traumatizante do divórcio dos próprios pais faz brotar em muitos jovens o sentimento de desconfiança frente à instituição matrimonial. O medo de passar pela mesma situação dissuade muitos de arriscar por um compromisso definitivo.

Equiparação jurídica entre o casamento e a união de facto n A desvalorização constante

Equiparação jurídica entre o casamento e a união de facto n A desvalorização constante da estabilidade do casamento, com a facilitação do divórcio, e o reconhecimento jurídico das uniões de facto conduziram a uma quase equiparação jurídica entre o matrimónio e as uniões livres. Do ponto de vista da lei civil só quase as questões da herança separam essas duas realidades.

n Olhámos para a realidade e as dificuldades de assumir o compromisso matrimonial. n

n Olhámos para a realidade e as dificuldades de assumir o compromisso matrimonial. n A partir de agora vamos propor as razões que, desde a fé em Cristo, motivam a celebração do sacramento do matrimónio ou o casamento pela Igreja, ou seja, apresentaremos a sacramentalidade da união nupcial. Para entendermos a sacramentalidade do matrimónio urge começar por reflectir sobre a essência do ser cristão.

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Tornámo-nos e somos cristãos, não por mérito e

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Tornámo-nos e somos cristãos, não por mérito e esforço próprios, mas graças ao dom absolutamente gratuito de Deus. Em Cristo, Deus conforma-nos com Ele, tornando-nos «filhos no Filho» (GS 22, 6), capacitando-nos para viver, sentir, pensar e actuar «como Ele» (Ef 5, 2). Tornámo-nos assim um homem novo, com um coração novo, remodelado e recriado à imagem de Jesus Cristo pela infusão da Sua vida divina, que nos permite dizer como o São Paulo: «já não sou eu que vivo é Cristo que vive em mim» (Gal 2, 20).

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Nesse sentido, como nos dá entender São João,

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Nesse sentido, como nos dá entender São João, cada um dos discípulos, antes de ser aquele que ama, é «o amado» : «Nisto consiste o seu amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele que nos amou» (1 Jo 4, 10).

Teologia do Sacramento do Matrimónio n O amor de Deus por nós não se

Teologia do Sacramento do Matrimónio n O amor de Deus por nós não se reduz ao acto da criação, já que para nos cumular de amor, Deus assumiu a nossa natureza humana na pessoa de Jesus Cristo. E quandou fisicamente nesta terra, Jesus Cristo mostrou o seu grande amor pela humanidade através de vários sinais, tais como: ¨ ressuscitou os mortos ou seja, deu uma vida nova; ¨ transmitiu o Seu Espírito aos discípulos; ¨ multiplicou o pão e celebrou a última ceia; ¨ perdoou os pecados; ¨ curou os doentes; ¨ escolheu doze apóstolos e enviou-os em missão; ¨ abençoou o amor humano entre o homem e uma mulher.

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Mas estes gestos não terminaram com a morte

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Mas estes gestos não terminaram com a morte de Cristo, pois Jesus continua hoje a renovar estas acções, sinais do Seu amor, na Igreja, por intermédio dos sacramentos.

Teologia do Sacramento do Matrimónio n No sacramento do Baptismo recebemos uma vida nova,

Teologia do Sacramento do Matrimónio n No sacramento do Baptismo recebemos uma vida nova, somos configurados com Cristo e renovados interiormente. Por isso, a partir desse dia todos os nossos gestos e actos são vividos à luz desta nova condição. Nada na vida do cristão pode escapar à sua condição de filho de Deus. É à luz da nossa condição de filhos de Deus, renovados em Jesus Cristo, que temos que entender a relação matrimonial. Os cristãos vivem o Matrimónio como parte intrínseca da sua condição de discípulos de Cristo.

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Na situação antropológica tão intensa, como é o

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Na situação antropológica tão intensa, como é o acto de casar-se, Deus vem ao encontro dos noivos para os abençoar e para fazer do amor do casal sinal e sacramento da Sua presença no mundo. Por isso, os noivos cristãos vivem o Matrimónio à luz da vida nova recebida no Baptismo, à luz da fé e à luz da sua pertença à comunidade cristã.

Teologia do Sacramento do Matrimónio n É verdade que o Matrimónio não foi inventado

Teologia do Sacramento do Matrimónio n É verdade que o Matrimónio não foi inventado pelos cristãos, pertence à ordem da criação. Existe, portanto, uma verdade natural do Matrimónio com os seus elementos constitutivos. n Mas, o sacramento do Matrimónio assume, promove e aperfeiçoa os elementos antropológicos constitutivos do matrimónio, ou seja, a sua verdade natural: amor, mútua e incondicional aceitação, fidelidade, fecundidade e instituição.

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Os que casam pela Igreja recebem uma ajuda

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Os que casam pela Igreja recebem uma ajuda ou uma força de Deus que os auxilia a viver o amor até ao fim. E a experiência de muitos casais mostra que para o amor não definhar, mas antes crescer até à perfeição da caridade, precisa da força de Deus: «Sem Mim nada podeis fazer» (Jo 15, 5), diz Jesus. n Deste modo, pode dizer-se que casar pela Igreja é um acto de profunda humildade. É reconhecer que sem a graça de Deus, os seres humanos, porque feridos pelo pecado, não são capazes de cumprir até ao fim os compromissos matrimoniais.

Teologia do Sacramento do Matrimónio n De facto, os corações dos esposos são, com

Teologia do Sacramento do Matrimónio n De facto, os corações dos esposos são, com muita frequência, corações de pedra, cheios de avidez; e, então, a capacidade de amar autenticamente e, portanto, de dar, de estar em comunhão, tende a desaparecer, deixando predominar o egoísmo. A outra pessoa – marido ou mulher, filho ou filha – já não é objecto de um amor doação, antes objecto de um egoísmo quer conquistar, até usar o outro como se fosse uma coisa. Daí que nas famílias seja preciso uma atitude de conversão e reconciliação permanentes. Ora o cristão sabe que não pode fazer o caminho da conversão sozinho, precisa da força divina, que lhe vem principalmente através do sacramento da reconciliação.

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Podemos deste modo dizer que por detrás da

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Podemos deste modo dizer que por detrás da recusa do sacramento do matrimónio encontra-se um certo pelagianismo, quer dizer, na presunção de se salvar a si próprio, na auto-suficiência. n Aqueles que pensam assim esquecem que entre a criação e a nossa condição actual se interpôs um elemento perturbador: a queda original.

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Assim, quando vos perguntarem porque vos casastes pela

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Assim, quando vos perguntarem porque vos casastes pela Igreja dizei com todo o ardor e com toda a convicção: casámo-nos pela Igreja porque sabemos que antes do amor que nos une há um Amor primeiro e original que nos precedeu, que nos chamou e nos tornou capazes de manifestarmos o amor um ao outro e de o vivermos; casámo-nos pela Igreja porque Deus Pai desde sempre pensou em nós, nos amou e nos chamou no Seu Filho Jesus;

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Casámo-nos pela Igreja, porque Jesus foi o primeiro

Teologia do Sacramento do Matrimónio n Casámo-nos pela Igreja, porque Jesus foi o primeiro a dar o «sim» ao Pai e nos deu a força para dizermos o nosso «sim» ; casámo-nos porque o Espírito Santo, que recebemos no Baptismo, foi, pouco a pouco conformando-nos a Jesus, segundo o carisma do amor conjugal; casámo-nos pela Igreja porque o Deus da vida nos deu a graça de sermos seus colaboradores na transmissão da vida e do amor aos nossos filhos; casámo-nos pela Igreja porque só Deus é a fonte da alegria, da esperança e do amor.

Casamento Lugar de Esperança - Muito obrigado pela vossa atenção -

Casamento Lugar de Esperança - Muito obrigado pela vossa atenção -