EBD Igreja Batista Nacional da Palavra A Igreja
EBD Igreja Batista Nacional da Palavra A Igreja e os Bárbaros
INTRODUÇÃO TERMO BÁRBARO • • A palavra “bárbaro” significa “não grego”; • Os romanos usavam a palavra "bárbaros" para todos aqueles que habitavam fora das fronteiras do império e que não falavam a língua oficial dos romanos: o latim. A palavra "bárbaro" provém do grego antigo, βάρβαρος, e significa "não grego". Era como os gregos designavam os estrangeiros, as pessoas que não eram gregas e aqueles povos cuja língua materna não era a língua grega. Principiou por ser uma alusão aos persas, cujo idioma cultural os gregos entendiam como "bar-bar“;
PRINCIPAIS POVOS BÁRBAROS • Alanos: entraram no Império Romano entre os séculos IV e V. Ocuparam a região da Hispânia e o norte da África; • Anglos e Saxões: penetraram e instalaram-se no território da atual Inglaterra; • Francos: estabeleceram-se na região da atual França e fundaram o Reino Franco; • • Lombardos: invadiram a região norte da Península Itálica; Burgúndios: estabeleceram-se no sudoeste da França;
PRINCIPAIS POVOS BÁRBAROS • • • Suevos: invadiram e habitaram a Península Ibérica; Vândalos: estabeleceram-se no norte da África e na Península Ibérica; Ostrogodos: invadiram a região da atual Itália; Visigodos: instalaram-se na região da Gália, Itália e Península Ibérica; Hunos: foram os mais violentos e ávidos por guerras e pilhagens. Eram nômades e excelentes criadores de cavalos. A principal fonte de renda dos hunos era a pratica do saque aos povos dominados. O principal líder deste povo foi Átila, o líder huno responsável por diversas conquistas em guerras e batalhas.
CARACTERÍSTICAS DOS POVOS BÁRBAROS • • Politeísmo; Economia de subsistência; Vida Agropastoril; Direito consuetudinário; Nomadismo; Não tinham propriedade privada; Sociedade baseada em Clãs.
OS BÁRBAROS E O IMPÉRIO ROMANO O contato entre Roma e os bárbaros, a princípio, ocorreu de forma pacífica até meados do século IV, porém com a pressão dos Hunos, deu-se início a invasão ao Império Romano de forma violenta. Também contribuíram para a invasão: crescimento demográfico entre os germanos, a busca por terras férteis, a atração exercida pelas riquezas de Roma e a fraqueza militar do Império Romano.
AS INVASÕES BÁRBARAS E A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO – 476 d. C. • Em 410, a cidade de Roma foi saqueada pelos visigodos e, a partir daí, uma sucessão de povos invadiu as terras romanas. Ao perceberem o enfraquecimento da parte ocidental do Império Romano, instalaram-se nas terras e criaram novos reinos. Muitos deles foram absorvidos por outros a partir da guerra. • O Império Romano do Ocidente agonizou até 476, quando a cidade de Roma foi invadida pelos hérulos (Odoacro) e o último imperador romano foi destituído. O estabelecimento dos povos germânicos nas antigas terras romanas levou ao surgimento de novos reinos, que originaram as nações modernas da Europa.
REINOS BÁRBAROS – IDADE MÉDIA
A EVANGELIZAÇÃO DOS BÁRBAROS • Com o aparecimento destes povos, surgiu um novo problema: Como levar o evangelho para eles e levá-los a conhecer a Cristo. • Ao longo dos séculos seguintes, muitos homens se colocaram à disposição para a obra, levando o evangelho a cada um destes novos povos. Em alguns casos, novas igrejas foram formadas, com liturgias próprias da região. Em outros casos, povos inteiros se converteram ao cristianismo assim que seu líder tomou a decisão de seguir o Caminho. Contudo, muitas destas conversões em massa eram políticas e não demonstraram grandes transformações de vida.
A EVANGELIZAÇÃO DOS BÁRBAROS • Os godos – Os ostrogodos fixaram domínio na região da Itália e os visigodos na Espanha. Úlfilas foi o principal missionário entres estes povos, promovendo um cristianismo herético de linha ariana. • Os vândalos – tomaram o norte da África e perseguiram os cristãos ortodoxos. Agostinho de Hipona estava no final de sua vida quando o norte da África foi invadido pelos vândalos. • Os Lombardos , Borgonheses e Francos – Se estabeleceram na Gália, região que hoje é a França. Martinho de Tours trabalhou com os Borgonheses. Os Francos se converteram ao cristianismo quando seu rei, Clovis, influenciado por sua esposa que era cristã, se converteu em 496.
A EVANGELIZAÇÃO DOS BÁRBAROS • Os anglo-saxões – fixaram-se na Britânia, atual Inglaterra. Nas ilhas britânicas, destaque para os trabalhos evangelísticos de Patrício entre os Irlandeses e Columba entre os Escoceses. Foi da Escócia que Aidano levou no sec. VII o evangelho aos anglosaxões no norte da Inglaterra. • Ilhas Britânicas – Evangelho possivelmente levado por soldados e mercadores romanos, possíveis três bispos celtas representaram a Igreja britânica no Concílio de Arles, em 314. Pelágio, adversário de Agostinho, era da Igreja Celta e começou a ensinar sua heresia por volta de 410 naquela região.
A IGREJA E OS BÁRBAROS • Ao lidar com esta questão das invasões bárbaras e consequentemente ao cristianismo que estava associado ao império, a igreja que já fora prejudicada e enfraquecida espiritualmente pela união igreja-estado, passou a ficar mais enfraquecida e paganizada com as invasões de povos bárbaros; • Massas de pagãos que tinham sido convertidos à religião cristã entraram logo para a Igreja sem serem doutrinados e sem passarem por um período de prova. Muitos deles trouxeram para a Igreja os seus velhos padrões de vida e de costumes.
A IGREJA E OS BÁRBAROS Monges e missionários trabalharam ativamente na cristianização e evangelização destes povos, no entanto, muitos bárbaros convertidos ao cristianismo continuavam serem doutrinados. Muitas práticas ritualísticas retiradas do paganismo encontraram uma porta aberta na Igreja Cristã, conversões em massa influenciadas pelos líderes dos povos bárbaros produziam um cristianismo nominal e não genuíno, o que ocasionou o enfraquecimento espiritual. A Igreja, ao tentar resolver o problema da presença bárbara, acabou parcialmente paganizada.
A IGREJA E OS BÁRBAROS • • Forte presença da igreja; • Grande maioria dos cristãos deste período, eram cristãos nominais, enraizados no seu paganismo, ritualismo e misticismo; • O fundamento dos apóstolos e profetas, as escrituras sagradas, fora deixado de lado para que a igreja buscasse seus interesses neste mundo; • Comprometimento da ortodoxia e a fidelidade a Cristo e Sua Palavra. Cristianismo fortalecido geograficamente e materialmente pela união ao estado, mas enfraquecido espiritualmente;
A IGREJA E OS BÁRBAROS “Porque ninguém pode por outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” 1 Coríntios 3: 11
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